A terra tem que ser mesmo plana para justificar a profundidade dessa gente rasa e banal






Por Kakay

“A vida é luta renhida: viver é lutar. A vida é combate que os fracos abate, que os fortes, os bravos, só faz exaltar.”    - Gonçalves Dias -

Quando nos últimos dias resolvi falar sobre o resgaste das nossas cores e até dos nossos símbolos, eu me senti, num 1º momento, meio piegas. Como um norte-americano do interior do Texas. Mas, aos poucos, eu vi que esses gestos simples definem hoje, em parte, um ato de resistência. Ao sair de verde e amarelo na manifestação de 29 de maio, nada mais fiz do que dizer um basta, uma demonstração de cansaço e de indignação a esta mediocridade que nos domina.

É difícil manter a sanidade com 500 mil mortos nos fazendo companhia. Com as gravíssimas restrições ao dia a dia, com uma tristeza que se instalou nas pessoas e, ainda, com uma profunda ignorância ao nosso redor. Constato que quase tão grave quanto a morte física é o domínio absoluto das trevas e do obscurantismo.

Não é mais possível conviver com um país que não parece real. Estes bárbaros, repito, criaram um mundo imaginário e a partir dele comandam a narrativa do caos. Nós viramos o irreal, somos o ponto fora da curva. Pensar virou um gesto perigoso e revolucionário. Recorro-me a Miguel Torga, em “Auto-Retrato”:
“É por trás do espelho que me vejo.
Numa espécie de quadro em negativo.
Sinais fundos e certos de que vivo.
Mas sem a nitidez que todos me atribuem.”
Para que uma discussão se realize, é necessário que os envolvidos estejam à disposição para trocar ideias, para mudar de posicionamento e para refletir. Este bando que se apoderou do Brasil não funciona com racionalidade. No mundo imaginário e livre das amarras da consciência, a mentira é o motor que impulsiona as principais ações. Mas não são mentiras desconectadas, elas são estruturadas como uma estratégia de dominação.

O próprio presidente da República se sujeita a criar factoides para alimentar a sua rede insana de fake news sem nenhum resquício de constrangimento, e domina a arte de desviar as atenções dos problemas reais que interessam à nação.

Como enfrentar uma CPI no Senado Federal que, com alguns poderes inerentes ao Poder Judiciário, poderia chegar a desnudar e revelar os inúmeros crimes cometidos durante a crise sanitária? Com o uso desavergonhando, não só das mentiras, mas da afirmação e reafirmação deste mundo irreal, no qual habitam estes seres estranhos.

Como parte do país acredita na narrativa criada por eles, os depoimentos, muitas vezes, não têm nenhum compromisso com a verdade. E a força da fantasia se impõe. Lembro-me do velho Leão de Formosa:
"Foi um professor de silêncio
que um dia me disse:
a palavra é uma tolice.
Fica mudo e ficarás imenso.”
O presidente da República tem o desplante e a ousadia de citar um documento que sabe não existir, sabe ser falso, no intuito de alimentar a sua rede de robôs e de fanáticos. E faz isso em plena 3ª onda do vírus e de um número crescente de mortes. Para criar uma enorme nuvem de fumaça e desviar as atenções, ele simplesmente afirma que há uma informação do TCU de que metade das mortes contabilizadas como sendo pela covid, na verdade, foram forjadas. Não é uma mentira qualquer. É uma falsidade que envolve o Tribunal de Contas da União.

E os objetivos foram alcançados: o gado infame repercute como verdade, a imprensa dá grande destaque e as mortes reais parecem estar em segundo plano. O TCU desmente, mas a presidente da principal comissão da Câmara dos Deputados avisa no Twitter que a crise acabou, pois as mortes são falsas. É a mentira virando verdade no mundo virtual. Enfim, o mundo imaginário é alçado a algo real e palpável. Nós somos a irrealidade, os fantasmas. As nossas preocupações são a prova de que o universo verdadeiro é tão cruel que não existe. O que existe é a fantasia desses senhores da mentira, que dominaram e manipularam a história. A terra tem que ser mesmo plana para justificar a profundidade dessa gente rasa e banal.

E o show de horror é cuidadosamente dirigido como um espetáculo, no qual um ato se destaca a cada momento. Como um teatro mambembe, só que com atores profissionais. O texto é que é pobre. Tiram da cartola uma Copa América no meio da pandemia. Às favas as preocupações com a aglomeração e com o crescimento da contaminação. Para quem já mandou às favas os escrúpulos da consciência ao implantar a ditadura, torna-se insignificante bancar o circo que alimenta o mundo criado para a fantasia. E todos nós somos alimentados nesse embate. Até o Supremo Tribunal é chamado a se manifestar sobre a possibilidade de ter ou não os jogos da Copa. Nós perdemos o foco. Eles dirigem o espetáculo e nós somos meros espectadores.

E, nesse teatro de marionetes, os fios vão comandando o show, cuidadosamente manipulado. As Forças Armadas são subjugadas e os poderes constituídos olham apenas de soslaio. Os militares ocupam a cena política sem maiores constrangimentos. Enquanto nós ficamos a discutir se é correto ou não ocupar as ruas para demonstrar nossa revolta e perplexidade. A nossa consciência parece ser parte da estratégia do jogo jogado por aqueles que sabem tratá-la como um entrave. Difícil enfrentar a barbárie só com argumentos, mas é o que nos resta.

É necessário aprofundar nossas frentes de resistência. O debate tem que ser sobre a necessidade imperiosa do impeachment, os crimes de responsabilidade se acumulam e até ficam vulgares. Importante também enfrentar a hipótese de uma ação criminal subsidiária, na inércia do PGR, para responsabilizar o presidente e seu grupo. Se ficarmos apostando no desgaste do governo, à espera das eleições, estaremos exatamente participando do jogo que só interessa a eles. Fazendo o jogo da banca. Talvez seja essa a única hipótese de sermos parte do mundo ilusório criado por esse grupo. Eles dão as cartas, e a nós resta o papel de figurantes. Eles continuam blefando e nós não teremos mais como enfrentá-los, pois eles dirigem o espetáculo.

Resta-nos Pessoa:

“É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”


Postado em DCM em 11/06/2021


 
Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido pela alcunha de Kakay, é advogado criminalista brasileiro.



A terra tem que ser mesmo plana para justificar a profundidade dessa gente rasa e banal






Por Kakay

“A vida é luta renhida: viver é lutar. A vida é combate que os fracos abate, que os fortes, os bravos, só faz exaltar.”    - Gonçalves Dias -

Quando nos últimos dias resolvi falar sobre o resgaste das nossas cores e até dos nossos símbolos, eu me senti, num 1º momento, meio piegas. Como um norte-americano do interior do Texas. Mas, aos poucos, eu vi que esses gestos simples definem hoje, em parte, um ato de resistência. Ao sair de verde e amarelo na manifestação de 29 de maio, nada mais fiz do que dizer um basta, uma demonstração de cansaço e de indignação a esta mediocridade que nos domina.

É difícil manter a sanidade com 500 mil mortos nos fazendo companhia. Com as gravíssimas restrições ao dia a dia, com uma tristeza que se instalou nas pessoas e, ainda, com uma profunda ignorância ao nosso redor. Constato que quase tão grave quanto a morte física é o domínio absoluto das trevas e do obscurantismo.

Não é mais possível conviver com um país que não parece real. Estes bárbaros, repito, criaram um mundo imaginário e a partir dele comandam a narrativa do caos. Nós viramos o irreal, somos o ponto fora da curva. Pensar virou um gesto perigoso e revolucionário. Recorro-me a Miguel Torga, em “Auto-Retrato”:
“É por trás do espelho que me vejo.
Numa espécie de quadro em negativo.
Sinais fundos e certos de que vivo.
Mas sem a nitidez que todos me atribuem.”
Para que uma discussão se realize, é necessário que os envolvidos estejam à disposição para trocar ideias, para mudar de posicionamento e para refletir. Este bando que se apoderou do Brasil não funciona com racionalidade. No mundo imaginário e livre das amarras da consciência, a mentira é o motor que impulsiona as principais ações. Mas não são mentiras desconectadas, elas são estruturadas como uma estratégia de dominação.

Chico Buarque e Hildegard Angel lembram Zuzu Angel e a ditadura militar



 


Postado em TV 247 em 10/06/2021



Chico Buarque e Hildegard Angel lembram Zuzu Angel e a ditadura militar



 


Postado em TV 247 em 10/06/2021



Aprenda a fazer maquiagem tendência para o Outono / Inverno 2021




Não tem clima melhor para usar maquiagem tendência do que no friozinho do outono e do inverno, né? O tempo está fresco, a make não derrete e podemos soltar a criatividade. Para este ano a moda é uma make iluminada, com bastante cor e estilo!

“Estamos vivendo o período de pandemia onde as makes são bem influenciadas. Se já vínhamos em um movimento de valorização do olhar, isso ganha ainda mais força, afinal, estamos usando máscara para nos protegermos”, relata a maquiadora da agência de modelos Max Fama, Isabelle Freitas. “Para realçar ainda mais o olhar, o abuso de cores é fundamental. Não tenha medo de usar lilás e azul, por exemplo. Eles chegam com força e dão força à make. Arrisque”, finaliza.

Para te ajudar a fazer sucesso no outono e no inverno, a agência de modelos Max Fama preparou esse passo a passo para você arrasar com uma maquiagem tendência das estações. Confira!

Tutorial :

Passo 1 : Primeiramente, com a pele limpa e hidratada inicie o processo de camuflagem utilizando uma base da sua tonalidade. Com uma base um tom mais escuro faça todo o contorno do rosto;

  
Primeiro passo do tutorial de maquiagem tendência do outono (Fotógrafo: Rodolfo Souza)

Passo 2 : Em seguida, utilize o blush marcando levemente. Nas têmporas use o iluminador, que continua em alta;

  Segundo passo do tutorial de maquiagem tendência do outono (Fotógrafo: Rodolfo Souza)

Passo 3 : Já que o lilás é uma cor que está em alta, aplique em toda a pálpebra um pigmento de cor semelhante, com o auxílio de um pincel. Logo depois, não esqueça de corrigir a sobrancelha de uma forma que fique natural;

   
Terceiro passo do tutorial de maquiagem tendência do outono (Fotógrafo: Rodolfo Souza)

Passo 4 : Então, na linha d’água do olho aplique uma sombra azul claro, se estendendo para a parte inferior do olho rente aos cílios;

  
Quarto passo do tutorial de maquiagem tendência do outono
 (Fotógrafo: Rodolfo Souza)

Passo 5 : Em seguida, utilize um delineador preto e faça um traço iniciando do canto interno no olho, finalizando em um gatinho na altura da sobrancelha. Posteriormente, aplique a máscara de cílios;

 
Quinto passo do tutorial de maquiagem tendência do outono
 (Fotógrafo: Rodolfo Souza)

Passo 6 : O batom nude está em alta neste outono, então, por fim, em todo o lábio, utilize o batom nude e finalize com um gloss incolor.

 
Sexto passo do tutorial de maquiagem tendência do outono
 (Fotógrafo: Rodolfo Souza)











Aprenda a fazer maquiagem tendência para o Outono / Inverno 2021




Não tem clima melhor para usar maquiagem tendência do que no friozinho do outono e do inverno, né? O tempo está fresco, a make não derrete e podemos soltar a criatividade. Para este ano a moda é uma make iluminada, com bastante cor e estilo!

“Estamos vivendo o período de pandemia onde as makes são bem influenciadas. Se já vínhamos em um movimento de valorização do olhar, isso ganha ainda mais força, afinal, estamos usando máscara para nos protegermos”, relata a maquiadora da agência de modelos Max Fama, Isabelle Freitas. “Para realçar ainda mais o olhar, o abuso de cores é fundamental. Não tenha medo de usar lilás e azul, por exemplo. Eles chegam com força e dão força à make. Arrisque”, finaliza.

Para te ajudar a fazer sucesso no outono e no inverno, a agência de modelos Max Fama preparou esse passo a passo para você arrasar com uma maquiagem tendência das estações. Confira!

Tutorial :

Passo 1 : Primeiramente, com a pele limpa e hidratada inicie o processo de camuflagem utilizando uma base da sua tonalidade. Com uma base um tom mais escuro faça todo o contorno do rosto;

  
Primeiro passo do tutorial de maquiagem tendência do outono (Fotógrafo: Rodolfo Souza)

Por que se preocupar ? Tudo vai ficar bem !




Adriana Helena

Talvez nenhum outro problema perturbe mais pessoas do que a preocupação ou ansiedade. Ela pode surgir repentinamente e nos aborrecer diariamente.

Ela suga o nosso sono, esgota nossa alegria, exaure nossa energia, nubla nosso raciocínio, arruína nossos relacionamentos e piora as indisposições do nosso corpo.

Embora a preocupação seja crônica e incapacitante para alguns de nós, é uma importunação cotidiana para todos nós.

Existe alguma esperança para esse problema comum? Venha saber como aliviar esses sintomas e não se preocupar mais!

Talvez você já tenha ouvido várias vezes que não devemos nos “preocupar" com as coisas, mas sim “lidar" com delas. Você já parou para pensar sobre isso? Você já pensou que a diferença entre estas duas palavras é a chave para sua libertação, se você souber como distingui-las? Na verdade, isso é tão importante que pode mudar a sua vida. Afinal, se preocupar com o que você tem que fazer amanhã é muito diferente de simplesmente lidar com essa atividade.

Na primeira opção, você fica imobilizado, dando voltas na mesma ideia, pensando em um futuro extremamente negativo. Na segunda, você lida com ela, ou seja, faz algo de concreto para atingir o seu objetivo. Claro, a grande vantagem disso é a sua própria saúde mental. Tenho 5 opções que podem ajudá-lo a deixar de lado a preocupação que leva ao estresse e se livrar das consequências que ela causa na sua qualidade de vida.

1 – Não sofra pelo que você não tem


Aproveite o que você tem e valorize todos os benefícios e vantagens que isso lhe traz. A sua mente agradece os seus pensamentos positivos. Se lhe falta algo, você pode ter o cuidado de fazer todo o possível para obtê-lo. Mas se isso não for possível no momento, é inútil ocupar todo o seu tempo e energia se lamentando. Sempre que você começar a pensar sobre o que não tem, tente focar em tudo de bom que você tem em sua vida.

Própolis verde, seus benefícios e como tomar ?

 






Própolis verde, seus benefícios e como tomar ?