" She ", a história da canção de Charles Aznavour dedicada às mulheres





Adriana Helena

A singeleza de uma flor ou de uma canção pode arrebatar o seu coração... E as canções antigas tem essa magia de trazer à tona as mais doces lembranças do passado... Creio que seja difícil ter alguém que não conheça "She" de Charles Aznavour e o quanto essa música encantou gerações. Agora você saberá um pouco mais dessa canção tão emotiva e do seu autor... Venha comigo!

Um dos maiores cantores franceses, de todos os tempos, de origem armênia, também compositor e ator, Charles Aznavour partiu recentemente, em 01 de outubro de 2018, aos 94 anos, na sua residência no sul de França. E desde então, seu legado que já era gigante ficou ainda maior. A despeito da idade avançada, o cantor continuava a se apresentar regularmente nos palcos sempre encantando a todos.




História de Vida

Além de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele foi também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão). Charles Aznavour vendeu quase 200 milhões de discos em todo o mundo. O cantor começou sua turnê global de despedida no fim de 2006. 

Aznavour nasceu Shahnour Vaghinagh Aznavourian (em armênio: Շահնուր Վաղինակ Ազնավուրյան), filho dos imigrantes armênios Michael e Knar Aznavourian. Seus pais, que eram artistas, o introduziram ao mundo do teatro em tenra idade.

Ele começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e pelos Estados Unidos. Ahh Édith Piaf sempre generosa!! Aproveite e ouça a minha edição de Edith, uma das mais lindas canções francesas existentes...

Frequentemente descrito como o Frank Sinatra da França, Aznavour canta principalmente o amor. Ele escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo Atirem no Pianista e O Tambor. Aznavour canta em muitas línguas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e português), o que o ajudou a se apresentar no Carnegie Hall e noutras casas de espetáculos mundo afora. 

Ele gravou pelo menos uma canção do poeta Sayat Nova, do século XVIII, em armênio. "Que c'est triste Venise", cantada em francês, em italiano ("Com'è triste Venezia"), espanhol ("Venecia sin tí"), inglês ("How sad Venice can be") e alemão ("Venedig im Grau") e "The Old-Fashioned Way" estão entre as mais famosas canções poliglotas de Aznavour.


Charles Aznavour 


Nos anos 1970, Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde sua canção "She" saltou para o número um nas paradas de sucessos.

Em 1988, Charles Aznavour foi eleito "artista do século" pela CNN e pelos usuários da Time Online espalhados pelo mundo. Aznavour foi reconhecido como notável performer do século com cerca de 18% da votação total, desbancando Elvis Presley e Bob Dylan. 

A lista de artistas que já cantaram Aznavour abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli. 

Elvis Costello gravou "She" para o filme Notting Hill. 


Elvis Costello 


O tenor Plácido Domingo era um grande amigo de Aznavour e frequentemente canta seus hits, principalmente a versão de Aznavour de Ave Maria, de 1994.

No início do outono de 2006, iniciou sua turnê de despedida, apresentando-se nos Estados Unidos e no Canadá, deixando ótimas lembranças. Em 2007, fez concertos no Japão e no resto da Ásia. Com mais de oitenta anos de idade, Aznavour demonstrava excelente saúde. Ele ainda cantava em várias línguas e sem teleprompters.

Carreira cinematográficaTeve uma longa e variada carreira paralela como ator, aparecendo em mais de 60 filmes. Em 1960, estrelou Atirem no Pianista, de François Truffaut, no papel do personagem Édouard Saroyan. Também teve uma performance aclamada em 1974, no filme O Caso dos Dez Negrinhos, e teve um importante papel de coadjuvante no filme O Tambor, de 1979, vencedor do Academy Award de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Em 2002 estrelou o filme Ararat, interpretando Edward Saroyan, um cineasta.

Charles Aznavour no Brasil

O cantor veio ao Brasil em abril de 2008 com a sua turnê de despedida, e mostrou, apesar da idade, que estava em grande forma. Suas apresentações foram marcadas pela presença de pessoas ilustres, como a atriz Bibi Ferreira. Os críticos dos principais jornais, bem como os famosos presentes, fizeram efusivos elogios ao cantor cujas apresentações foram intensamente aplaudidas.

Em maio de 2013 o cantor volta ao Brasil, onde faz apresentações no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Recife. Em março de 2017, Aznavour fez shows em São Paulo e Rio de Janeiro para casas completamente cheias, mostrando a vitalidade de sempre apesar da longevidade, que não parece ser-lhe grande incômodo. Quem assistiu jamais esquecerá!

Sua canção mais conhecida: SHE que enaltece a beleza e a força da mulher




⭐️ She (Ela) é a versão mais conhecida em todo o mundo da canção francesa Tous Les Visages de L'amour (Todas as Faces do Amor) lançada em 1974 por Charles Aznavour. 

⭐️ Ciente do potencial de sua mais nova canção, o grande compositor francês Charles Aznavour decidiu gravar She (escrita por ele, Aznavour e Herbert Kretzmer) não somente em francês, mas também em inglês, alemão, espanhol e italiano. E ele tinha razão: lançada em 1974, a canção alcançou enorme sucesso em toda parte, chegando ao topo das paradas inglesas .

⭐️ Em 1999, 25 anos depois, She foi regravada pelo britânico Elvis Costello para a trilha sonora do filme Notting Hill (Um Lugar Chamado Notting Hill), música tema do casal William Thacker (Hugh Grant) e Anna Scott (Julia Roberts), alcançando rapidamente sucesso mundial. 

⭐️ Mas bom, se pensava que “She” falava de uma mulher volúvel, fique a saber que o contexto não é bem assim. A faixa foi escrita para uma série britânica exibida entre 1974 e 1977, chamada “The Seven Faces of Women”, e se é verdade que aponta para as contradições e imprevisibilidades que dão forma ao universo feminino, a verdade é que retratava não uma…mas sete mulheres distintas, abordando a complexidade da vida e as suas zonas cinzentas.

⭐️ Nesta edição, há a junção das vozes e versões de Elvis Costello & Charles Aznavour , com imagens da super estrela Charlize Theron, gerando um dos duetos mais lindos do mundo... Tomara que aprecie, foi feita com o coração. Linda semana!





Imagens do Tumblr e

She musica do filme Um lugar chamado Notting Hill 


Ozymandias : um poema sobre o poder e o tempo



Ozymandias



Ozymandias era o apelido utilizado pelos gregos para referirem-se ao faraó Ramsés II (1279 – 1213 a.C.), considerado o mais poderoso de todos os faraós do Egito. É também o nome do famoso soneto do poeta Percy Bysshe Shelley (1792 – 1822), publicado em 1818, que utiliza a imagem deste faraó para transmitir uma visão da passagem do tempo em comparação com nossa história de guerras e impérios. Shelley aborda, de forma irônica, a megalomania dos grandes conquistadores, ao mesmo tempo que transmite uma melancolia que nos convida a refletir sobre a efemeridade e a função da arte.

Este poema nos lembra que todos os projetos de poder — de todas as épocas, inclusive hoje — trazem consigo uma pretensão de eternidade, expansão e divinização. Porém, para o tempo, tudo isso é nada: está destinado a afundar nas areias do esquecimento. Todos os conflitos e sofrimentos (bem como as alegrias e paixões) serão lembranças contadas por algum viajante que atravessou suas ruínas esquecidas. Os desejos dos poderosos não passam de uma ingenuidade de quem se acredita eterno. Justamente por isso, a grande maioria dos impérios se vincula a Deus ou aos deuses, arrogando para si o desejo divino.

Porém, todas essas pretensões serão sempre como a ameaça de Ozymandias, escrita numa pedra esquecida no deserto: “Meu nome é Ozymandias , e sou Rei dos Reis: Desesperai, ó Grandes, vendo as minhas obras!”. É justamente aqui o ponto de maior ironia do soneto, pois o viajante que descreve as ruínas ressalta tanto o abandono das estátuas que encontrou quanto o olhar arrogante de Ozymandias que afunda na areia. O viajante parece não saber quem seria este “Rei dos Reis”, e o poema termina enfatizando as inacabáveis areias solitárias e o abandono do deserto.

Apenas a arte persiste um pouco mais, tentando nos apresentar o eterno surgimento e decadência dos reis, impérios e ditadores. A arte torna-se, por fim, não apenas o registro das paixões e ambições, mas também transforma-se com o tempo em objeto de reflexão. Esta reflexão, contudo, tenta nos transmitir inutilmente uma lição que aparentemente estamos destinados a nunca aprender.

Abaixo coloquei uma tradução do soneto de Shelley, bem como a versão original em inglês.

Ozimandias (tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos, 1989)


Ao vir de antiga terra, disse-me um viajante:
Duas pernas de pedra, enormes e sem corpo,
Acham-se no deserto. E jaz, pouco distante,
Afundando na areia, um rosto já quebrado,
De lábio desdenhoso, olhar frio e arrogante:
Mostra esse aspecto que o escultor bem conhecia
Quantas paixões lá sobrevivem, nos fragmentos,
À mão que as imitava e ao peito que as nutria
No pedestal estas palavras notareis:
“Meu nome é Ozymandias, e sou Rei dos Reis:
Desesperai, ó Grandes, vendo as minhas obras!”
Nada subsiste ali. Em torno à derrocada
Da ruína colossal, a areia ilimitada
Se estende ao longe, rasa, nua, abandonada.

 Ozimandias (Original de Shelley, 1818)


I met a traveller from an antique land
Who said: ― Two vast and trunkless legs of stone
Stand in the desert. Near them on the sand,
Half sunk, a shatter’d visage lies, whose frown
And wrinkled lip and sneer of cold command
Tell that its sculptor well those passions read
Which yet survive, stamp’d on these lifeless things,
The hand that mock’d them and the heart that fed.
And on the pedestal these words appear:
“My name is Ozymandias, king of kings:
Look on my works, ye mighty, and despair!”
Nothing beside remains: round the decay
Of that colossal wreck, boundless and bare,
The lone and level sands stretch far away.








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Voyage, Voyage : Viaje eternamente e nunca mais volte é a música !







Adriana Helena

á é tempo das férias de julho e muitos se preparam para viajar e recarregar as baterias. E se tem uma canção que é a cara das férias é Voyage, Voyage (Viaje -Viaje). Você conhece? É um ícone dos anos 80. Seja pela melodia, ou pela letra cheia de referências — do Saara ao Fuji, passando por sikhs, “tapetes de ventos” e capitais —, Voyage, voyage, lançada pela cantora francesa que se autointitulou Desireless (“Sem Desejo”), nos faz, há quase 33 anos, viajar por espaços e tempos físicos e mentais. Venha comigo conhecer tudo sobre essa canção!

Contexto Histórico: A Androgenia surge nos anos 80 

Nos anos oitenta surgiu um novo movimento em reação à overdose de feminilidade em que a mulher era obrigada pela sociedade vigente a demostrar. Para protestar surgiram os andróginos.

Androginia refere-se a dois conceitos: a mistura de características femininas e masculinas em um único ser, ou uma forma de descrever algo que não é nem masculino e nem feminino.

A pessoa que se sente com alguma combinação de características culturais, tanto masculinas quanto femininas e se identifica e se define como tendo níveis variáveis de sentimentos e traços comportamentais que são tanto masculinos quanto femininos.

Esse movimento teve muitos adeptos que fizeram parte dos anos setenta como Queen, Modern Talking e o icônico David Bowie.




Mas o movimento chegou a seu auge com a cantora francesa Desireless com Voyage Voyage, que teve a música mais tocada em todo o mundo!

Biografia de Desireless - A cantora de um dos maiores hits dos anos 80

O nome Claudie Fritsch-Mentrop não diz nada ao comum dos mortais que se interessam minimamente pelo fenômeno musical dos anos 80. Mas se dissermos que se trata da cantora de Voyage, Voyage, lembramo-nos imediatamente de Desireless, a francesa com penteado esquisito. Sim, ela tinha um penteado super cult!



Ainda em inícios da década de 70, estudou design de moda e envolveu-se no mundo da moda, chegando a criar uma linha de vestuário para a mulher moderna, com o título "Pimenta e Sal ". Após uma viagem à India, em 1980, decide começar a cantar e, algum tempo mais tarde, o encontro com o compositor e produtor Jean Michel Rivat foi determinante para o início da sua carreira musical. Rivat era o produtor mais conceituado da altura, tendo trabalhado com grandes nomes franceses como Claude François ou Joe Dassin.

Em 1984, grava o primeiro single com o grupo Air 89, intitulado Cherchez L'Amour Fou, seguido de Qui Peut Savoir, em 1986, agora sob a designação de Air. Nesse mesmo ano, surge a canção que tornou Desireless conhecida à escala mundial: Voyage Voyage, um tema que foi número 1 em vários países europeus e chegou ao número 5 no Reino Unido, o que, tendo em conta que se trata de uma canção cantada em francês, é excelente. Em 1988, ainda atingiu relativo sucesso com John, mas a partir daí nunca mais conseguiu atingir o sucesso de Voyage, Voyage!

A Filosofia da Música Voyage, Voyage!




A música fala sobre viagem mas com um significado filosófico de quem diz "não importa a aparência apenas viaje em seus pensamentos." 

A música é mais uma sugestão à juventude para que descubra o mundo e não se prenda às convenções pré-estabelecidas.

Viaje Viaje, Acima dos velhos vulcões, Deslizando tuas asas sob o tapete voador, Viaje, viaje, Eternamente. Das nuvens até os pântanos, Do vento da Espanha à chuva do Equador, Viaje, viaje, Voe até as alturas. Acima das capitais, das idéias fatais, Olhe o oceano...

Vamos traduzir agora esse super clássico, do ano de 1986 – Desireless - Voyage Voyage e ao final o meu clipe inédito que acabei de publicar no YouTube.


Au-dessus des vieux volcans,
Acima dos velhos vulcões,
Glisse tes ailes sous le tapis du vent,
Desliza tuas asas sob o tapete do vento,
Voyage, voyage, éternellement.
Viaje, viaje eternamente.


Acima dos velhos vulcões


Des nuages en marécages,
Das nuvens refletidas nos pântanos,
De vent d’Espagne en pluie d’Équateur,
Do vento da Espanha na chuva do Equador
Voyage, voyage, vole dans les hauteurs.
Viaje, viaje, voe nas alturas
Au-dessus des capitales, des idées fatales
Acima das capitais, idéias fatais
Regarde l’océan…
Olhe para o oceano


Viaje, viaje, voe nas alturas - Acima das capitais, Paris


Voyage, voyage plus loin que la nuit et le jour,
Viaje, viaje mais longe que a noite e o dia,
Voyage dans l’espace inouï de l’amour
Viaje no espaço desconhecido do amor,
Voyage, voyage sur l’eau sacrée d’un fleuve indien,
Viaje, viaje pela água sagrada de um rio indiano,
Voyage et jamais ne revient.
Viaje e nunca mais volte.


Viaje, viaje pela água sagrada de um rio indiano- Rio Ganges


Sur le Gange ou l’Amazone,
Seja no Ganges ou no Amazonas,
Chez les blacks, chez les sikhs, chez les jaunes,
Entre negros, sikhs e amarelos,
Voyage, voyage, dans tous les royaumes.
Viaje, viaje para todos os reinos.
Sur les dunes du Sahara,
Nas dunas do Saara,


Nas dunas do Saara


Des îles Fidji au Fujiyama,
Das ilhas Fiji ao monte Fuji,
Voyage, voyage, ne t’arrêtes pas.
Viaje, viaje, não pare.
Au-dessus des barbelés, des coeurs bombardés,
Acima dos arames farpados, corações bombardeados,
Regarde l’océan…
Olhe para o oceano


Ihas Fiji 


E então? Vamos agora cair na estrada vendo e ouvindo o vídeo?  Boas férias para quem vai sair de férias!! Curta muito!!





voyage-voyage-viaje-eternamente - Imagens do Tumblr , Wikipedia e Google Imagens




Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente . . .












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Um desabafo . . .



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Importante análise de Bemvindo Siqueira





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