Brasil e o combate à corrupção . . . sabemos bem o que eles e a tv X querem !
















































Lindbergh: Dilma perdeu porque quis






A corrupção e a justiça





barbosa_moro.jpg


Joaquim Barbosa e Sergio Moro representam setor do Judiciário que parece enxergar só um lado da Justiça


Quando a Justiça falha, corrupção encontra 'lado certo' para se abrigar


Seletivismo de setores do Judiciário determina quem ficará impune das denúncias de corrupção. 

Mas essa prática apenas muda a correlação de forças políticas e econômicas que vivem da corrupção



Helena Sthephanowitz para a RBA em 28/02/2016 




A função das penas judiciais nas sociedades civilizadas não é apenas punir quem comete crimes. A função mais importante é passar a mensagem para toda a sociedade de que "o crime não compensa", dissuadindo todos de cometerem delitos. 

Mas essa mensagem não funciona quando o próprio poder Judiciário deixa impune quem fica ao abrigo de alguns intocáveis grupos de poder. A mensagem passa a ser outra: "O crime pode compensar se não ficar do lado errado". 

Por aqui, o "lado certo" para corruptos ficarem impunes tem sido o da oposição comandada por tucanos, democratas e afins, juntamente com os milionários grupos de mídia.

Exemplo claro foi a opção do ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, de priorizar o julgamento do mensalão petista e deixar o mensalão tucano, anterior ao primeiro, para segundo plano – e apesar de acumular inúmeras denúncias, evidências e provas.

Com arbitrariedades como essa, em vez de diminuir a corrupção na política, Barbosa criou o caldo de cultura que levou à eleição de um Parlamento, em 2014, que colocou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara, com apoio velado das mesmas grandes empresas de mídia que amplificaram o "mensalão" petista. 

Até hoje essas forças políticas se sentem confortáveis em manter Cunha lá, pois os representam e representam seus interesses econômicos e de poder – apesar de, igualmente, acumular contra si denúncias, evidências e provas de envolvimento em corrupção e recebimento de propinas.

Cunha na presidência da Câmara, e sentindo-se do lado escolhido para permanecer impune, impôs votações de leis que agravariam a corrupção, como a tentativa de constitucionalizar a doação empresarial de campanha, vetada pelo STF.

A sanha de Joaquim Barbosa fez ainda mais: enfraqueceu as bancadas progressistas nas eleições de 2014, elegeu menos negros, menos lideranças de movimentos sociais, menos pensadores, menos representantes da classe trabalhadora e mais milionários. Pelo menos nas últimas legislaturas, nunca o topo da pirâmide social brasileira foi tão bem representada na Câmara, tendo o povão tão pouco representado.

Se quando teve a oportunidade, Barbosa tivesse priorizado também o julgamento do mensalão tucano, o PSDB sairia da zona de conforto da impunidade e, pelo menos parte de seus membros, apoiariam uma reforma política de verdade, que reduzisse a influência do poder econômico corruptor e que aumentasse a participação popular.

Constatado o erro histórico das escolhas políticas de Barbosa na hora de priorizar processos, vemos o mesmo erro em curso na Operação Lava Jato, com conseqüências muito mais ruinosas à nação. É o caso da inusitada votação no Senado para colocar em urgência a entrega do petróleo descoberto no pré-sal para petroleiras estrangeiras, de autoria do Senador José Serra (PSDB-SP).

Muitos senadores citados ou investigados na Lava Jato como supostos beneficiários de contratos na Petrobras, agora que a empresa é vigiada, votaram contra a estatal brasileira e a favor de petroleiras estrangeiras, que estão fora do alcance dos órgãos de controle nacionais.

Empresas estrangeiras, que já patrocinaram guerras e golpes de estado mundo afora, mantêm seus lobistas e operadores também atuando no Brasil, pressionando (e talvez corrompendo) por seus interesses econômicos bancadas no Legislativo e grupos de mídia que, por sua vez, exercem forte influência na pauta do Judiciário.

Nem estamos acusando de ilegalidades, mas apenas falamos de pressão por todos os meios que, até onde são visíveis, podem até estar dentro da lei. Porém, é claro que há suspeitas de que interesses escusos também podem estar sendo saciados clandestinamente.

Na Lava Jato, investigações sobre petistas são priorizadas a jato. Sobre tucanos, ou não vem ao caso, ou são engavetadas a jato ou jogadas para segundo plano. Investigações que lincham a imagem da Petrobras, inclusive alimentando processos movidos no exterior contra a empresa, andam a jato. Sobre empresas estrangeiras que pagaram propinas a diretores corruptos da estatal, se é que está havendo alguma investigação profunda de fato, são cercadas de sigilo e há todo um cuidado especial de não expor à execração pública.

A mesma diferença de tratamento ocorre com empreiteiras brasileiras, que devem, sim, ser investigadas e punidas pelo que ficar comprovado, mas os mesmos pesos e medidas devem ser aplicados às concorrentes estrangeiras envolvidas em malfeitos.

Essa seleção de quem deve ser ou não ser investigado, que são escolhas sobretudo políticas, é que determinam quem ficará impune ou não. Mas essa prática não ataca o sistema e não reduz a corrupção. Apenas muda a correlação de forças políticas e econômicas que vivem da corrupção.

Os corruptos mudam para o lado do dinheiro sujo impune, e os corruptores, que agem nas sombras, mudam o modo de operar para dar ar de legalidade na obtenção de vantagens.

Não será surpresa se, daqui a pouco tempo, um ex-diretor corrupto da Petrobras, premiado com acordo de delação, se mudar para Miami ou Houston, assim que a Justiça permitir, e ser contratado como executivo de alguma petroleira estrangeira, recebendo polpudos bônus pelo sucesso dos resultados obtidos na exploração do pré-sal no Brasil. Tudo "dentro da lei". Outros abrirão suas consultorias lá, onde o lobby é legalizado e conta com um arcabouço jurídico para sua proteção.

Não será surpresa se algum ex-doleiro vier a ser contratado com "head hunter" em Miami de alguma petroleira estrangeira, para caçar "talentos", coincidentemente encontrados entre filhos ou netos de deputados ou senadores que votaram pela entrega do pré-sal. Tudo "dentro da lei".

Para dar um exemplo real deste tipo de meritocracia tucana, um dos filhos do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) é executivo do Banco Santander no México. O fato de o pai ter privatizado o Banespa para o Santander é apenas coincidência perante a lei.

O Santander também comprou por um valor astronômico a empresa argentina Patagon após Verônica Serra, filha do senador José Serra, virar sócia. Meritocracia tucana.

Na Itália, a operação Mãos Limpas levou ao poder Berlusconi. 

No Brasil, o seletivismo do "mensalão" levou Eduardo Cunha à presidência da Câmara. 

Nesse ritmo de seletivismo judiciário na Lava Jato, a entrega do pré-sal a estrangeiros fará o "petrolão" parecer "petrolinho" diante do "petrolón" transnacional que já está dando sinais de vida.

Será que é pedir demais que se combata a corrupção no Brasil como um todo, para haver mudanças de fato, e sem lesar a pátria?







O menino pobre de Heliópolis que voltou ao interior do Piauí como médico








Luis Alberto nasceu em Teresina (PI) e foi para São Paulo morar com a mãe em Heliópolis, comunidade pobre. O menino pobre, com seu esforço e de D. Antônia, sua mãe, cresceu e conquistou um bolsa de estudos de medicina em Cuba. Voltou formado e veio trabalhar no seu estado natal no programa Mais Médicos.

O Dr. Luis atende a população rural de Cocal, a 300 km de Teresina, e o povo adora ele pela dedicação e carinho com que trata os pacientes.

“Antes, o pessoal achava que médico era uma coisa do outro mundo, de tão difícil. Hoje, o médico é uma espécie de amigo, que conhece todo mundo pelo nome". 

O vídeo dá um resumo, mas o texto da história inteira é imperdível aqui.

É por essas histórias e por esses programas que temos que ser teimosos em apoiar o governo Dilma, por mais que a política em Brasília esteja uma tranqueira, com a composição atual do Congresso. 

Dilma pode cometer erros, comunica mal até com seus aliados mais fiéis, as vezes ela tem que ceder anéis para não perder os dedos, mas ela trabalha e luta como poucos para os brasileiros mais pobres melhorarem de vida e para esta nação ser uma potência popular.


Postado no Amigos do Presidente Lula em 25/02/2016



Um dos maiores ...




Captura de Tela 2016-02-27 às 17.00.40


O DCM apresenta seu novo documentário : a Lista de Furnas



Kiko Nogueira

O DCM apresenta o documentário sobre a Lista de Furnas que prometemos entregar em mais um projeto de crowdfunding.

Com direção do talentoso documentarista e produtor Max Alvim, ele é baseado nas matérias de Joaquim de Carvalho, um dos melhores repórteres do Brasil, colaborador dileto do Diário.

Está ali toda a gênese e as imbricações de um dos grandes escândalos do país — e um dos que mais sofreram tentativas de ser abafado.

O momento do lançamento é oportuno. No sábado, 27 de fevereiro, ficou-se sabendo que o ex-deputado federal Roberto Jefferson e mais seis pessoas foram indiciados pela Delegacia Fazendária (Delfaz) por crime de corrupção ativa e lavagem de dinheiro na estatal mineira.

O Ministério Público Estadual (MPE) levou dez anos para se mexer. Entre os envolvidos estão empresários, lobistas e políticos. Ficou faltando muita gente. Entre as ausências, a de Dimas Toledo, ex-presidente da empresa indicado por Aécio. Dimas não foi indiciado por ter mais de 70 anos e, portanto, contar com o benefício da prescrição.

O que o documentário do DCM traz:

- O que é, para que servia e quem produziu a relação de 156 políticos e os respectivos valores recebidos na campanha eleitoral de 2002 do caixa 2 de empresas que prestaram serviços para Furnas.

- Os principais nomes do esquema: gente como José Serra, então candidato a presidente, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, Aécio Neves, candidato a governador de Minas Gerais, e Sérgio Cabral, candidato a senador pelo Rio de Janeiro, além de candidatos a deputado, como, Alberto Goldman, Walter Feldman e Gilberto Kassab por São Paulo; Eduardo Paes, Francisco Dornelles e Eduardo Cunha pelo Rio de Janeiro; Dimas Fabiano, Danilo de Castro e Anderson Adauto por Minas Gerais.

- O protagonismo de Aécio: além de receber diretamente para sua campanha R$ 5,5 milhões (13,1 milhões em valores corrigidos pelo IGP-M), há outros dados que confirmam seu papel central no caso.

São antigas as relações de sua família com as empresas públicas na área de energia. O pai, Aécio Cunha, depois de integrar durante seis anos a Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, se tornou conselheiro de Furnas, ao mesmo tempo em que era conselheiro da Cemig, a estatal de energia de Minas Gerais.

“Furnas sempre foi território de Minas no governo federal”, afirma José Pedro Rodrigues de Oliveira, ex-coordenador do Programa Luz para Todos.

O doleiro Alberto Youssef, em delação premiada, falou de Aécio. O lobista Fernando Moura detalhou que era “um terço (PT) São Paulo, um terço nacional, um terço Aécio”.

A batalha para desacreditar a Lista de Furnas: quem divulgou que ela poderia ser falsa foi o PSDB de Minas Gerais, com base em pareces de peritos contratos e num laudo da Polícia Federal feitos em cima de uma das cópias divulgadas por Nilton Monteiro, o homem que confessou atuar como operador do caixa 2.

Uma matéria na Veja, plantada por Aécio, deu força para a ideia da falsidade. Quando essa tese prosperava, o lobista Nílton Monteiro entregou à Polícia Federal o documento original, que foi periciado. A conclusão foi a de que se tratava de um documento autêntico, assinado por Dimas Toledo e sem indício de montagem.

Esperamos, com esse documentário, ter conseguido jogar luzes sobre uma história que caminhava para o esquecimento. Agradecemos a todos os leitores que contribuíram para que ele pudesse ser realizado.






Postado no DCM em 27/02/2016



Serras e Moros querem o fim da soberania brasileira



:


Chico Vigilante

A aprovação a toque de caixa esta semana pelo Senado do projeto de lei que revoga a participação obrigatória da Petrobras na exploração da camada do pré-sal representa um perigo para o Brasil.

Os brasileiros devem se mobilizar para impedir sua aprovação na Câmara dos Deputados, pra onde será encaminhado.

Devemos dizer não porque o projeto, de autoria do senador Serra, faz parte da estratégia daqueles que querem entregar o petróleo brasileiro para as multinacionais, a Chevron, a Shell e tantas outras. Assim como o petróleo venezuelano, o argentino e outros de países sul-americanos.

No Senado brasileiro, felizmente ainda restam vozes em defesa do país. Em discurso no dia da votação o senador Roberto Requião dirigindo-se a Serra diz:

"Dá uma olhada lá para traz e veja quantos lobistas do petróleo estão frequentando o plenário. Está cheio de lobistas aqui, mas onde estão os trabalhadores, os petroleiros que eu conversei lá fora? Eles não puderam entrar né? Os trabalhadores brasileiros, nossos petroleiros não puderam entrar no plenário hoje. Por que será?"

Ninguém explicou em nenhum momento por que tamanho interesse na urgência da votação de um assunto tão importante para a Nação. Obviamente porque não querem que o povo discuta e debata as questões a respeito. Muito viria à tona. O que há por trás disso?

O brasileiro deve entender antes de mais nada que a questão do petróleo se insere no contexto de uma guerra geopolítica pela dominação do mercado mundial de energia.

Nos últimos anos os Estados Unidos aumentou as perigosas operações de exploração de shale gas e do gás de xisto, se unindo à Arábia Saudita nesta produção e fazendo cair o preço de sua energia de produção interna de uma maneira geral. Está produzindo mais e mais barato.

Tudo isso faz parte da estratégia imperialista de dominação de países emergentes e neutralização de concorrentes que podem ofuscar o domínio americano.

O plano é enfraquecer países produtores de petróleo como Venezuela, Rússia, Brasil, entre outros que vivem das exportações da matéria prima.

Os defensores da estratégia americana, como Serra e seus aliados, defendem também um Brasil com as leis trabalhistas, o Estado, e o Parlamento fragilizados. Um Parlamento dominado pela influência do capital financeiro, com interesses acima dos partidos.

E não estamos muito distante disso: o sentimento de nacionalidade do Brasil está falido. A elite deste país passou a se manifestar abertamente com o apoio da mídia familiar comercial pela caça às bruxas como solução para a crise brasileira. E o culpado de tudo é sempre Dilma, Lula e o PT.

Por meio das ações de Moro na Operação Lava Jato e seus vazamentos direcionados monta-se uma história em que os bandidos estão sempre do mesmo lado, do lado do PT.

Moro está estancando a economia brasileira, desempregando milhares de brasileiros enquanto as maiores empreiteiras no país estão sendo devassadas com alvos direcionados.

Até mesmo o Programa Nuclear Brasileiro e a construção de submarinos nucleares que tinham exatamente o objetivo de cuidar da segurança de nossos mares onde se encontra o Pré-Sal foi atacado por Moro e sua sanha exibicionista.

Imaginem vocês se o Pentágono iria acabar com seu projeto de construção de submarinos nucleares porque descobriu indícios, nenhum ainda comprovado, de que alguma empreiteira envolvida havia recebido ou pago propina?

Mas no Brasil sim, isso acontece, onde a Justiça está cheia de entreguistas, onde um juiz, cheio de processos por má conduta, posa de salvador da pátria sob os holofotes e encanta os telespectadores da Globo e sua diária lavagem cerebral.

Dinheiro proveniente de uma mesma fonte é ilegal quando é direcionado ao PT mas é ignorado quando vai para tucanos, peemedebistas, democratas e sua turma.

Serra mesmo, autor do projeto entreguista da Petrobras, tem 20 páginas de certidão de crimes eleitorais e 3 processos ativos por improbidade administrativa a respeito do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional, Proer.

O Proer foi implementado no primeiro governo de FHC para sanear instituições financeiras quando Serra era Ministro do Planejamento. Os processos contra ele correm na Justiça Federal do Distrito Federal e sabe-se Deus porque não andam.

As ações questionam a assistência prestada pelo Banco Central, no valor de R$ 2,975 bilhões, ao Banco Econômico S.A., em dezembro de 1994, assim como outras decisões – relacionadas com o Proer – adotadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Resumo da ópera : o Congresso tem aprovado projetos que representam um retrocesso econômico e social. Ele dificulta a viabilidade de um projeto nacional. A médio prazo seu objetivo é minar nossa soberania e transformar o Brasil num Estado-cliente dos Estados Unidos, num México, numa Colômbia, numa Argentina, agora sob o comando de Macri, lacaio confesso do FMI na última reunião do Foro de Davos.

E a nossa Justiça, via PF e Moro com o processo que ele conduz, tem permitido incongruências, lacunas, vazamentos claramente direcionados e ações que induzem à culpa e à execração pública pessoas que ainda nem foram julgadas. 

Isso é um escárnio ao Estado Democrático de Direito e as liberdades individuais conquistados por nós sob árdua luta.


Postado no Brasil 247 em 27/02/2016



Quem são os responsáveis pelo ódio que avança : um 1964 em câmera lenta




Rodrigo Vianna

Não é exagero afirmar que estamos em meio à maior ofensiva conservadora no Brasil, desde 1964.

A violência verbal de blogueiros como Reinaldo Azevedo transbordou para as ruas. Isso desde 2013, quando brucutus de academia e falanges de direita tentaram impedir militantes de movimentos sociais de marchar na avenida Paulista.

Em 2015, o tom subiu: pregou-se abertamente o golpe e a volta da ditadura, atacou-se gente ligada ao PT em restaurantes, hospitais e até na rua. Panelas batem nas varandas da classe média – que está à beira de um ataque de nervos.

O adversário não deve ser ouvido, nem levado em conta. Deve ser esmagado, preso, proscrito. É nesse pé em que estamos.

O músico Tico Santa Cruz recebe ameaças pelo telefone. Alinhado com as políticas sociais de Lula, ele virou alvo de gente que (em chamadas covardes, pelo telefone) fala em atacar os filhos adolescentes de Tico. 

Ouvi o aúdio de uma das ligações: o homem que ameaça sabe os nomes dos filhos do músico, e diz falar em nome de Eduardo Cunha. Tico pede que o aúdio não seja divulgado, por enquanto, já que está buscando apoio da polícia contra as ameaças – clique aqui para ver o que Tico Santa Cruz conta sobre as ameaças.

Miriam Dutra, que denunciou os esquemas da Globo com FHC, também recebe uma ameaça nada velada: a ex-amante de FHC, que a família Marinho escondeu na Europa para não gerar um escândalo, está internada num hospital espanhol – com grave crise emocional. Enquanto isso,invadem a conta dela no Facebook “anunciando” que Miriam está morta. Sim, são esses os métodos.

A Globo também ameaça blogueiros. Vai citar extra-judicialmente todos aqueles que fizeram referência à emissora. É o poder da Casa Grande que, diante da tibieza do governo, percebe a avenida aberta para uma restauração completa.

Os que se resistem contra o avanço conservador recebem uma dupla mensagem: da direita, vem o aviso de que não estamos mais no terreno dos debates, mas da guerra total; do governo eleito com os votos da esquerda e da centro-esquerda, por outro lado, chegam sinais de rendição e derrota.

A tabelinha mídia/Judiciário avança e aperta o torniquete. Estamos diante de um 1964 em câmera lenta. E não há outro caminho, a não ser enfrentar as ameaças.

Passei os últimos anos estudando a Colômbia, numa pesquisa de Mestrado. Desde o século XIX, o país tem eleições regulares, mas a característica básica do regime colombiano é ser uma democracia restrita: a esquerda e os movimentos sociais foram sempre excluídos do jogo político.Conservadores e Liberais se revezam no poder, enquanto setores populares sofrem com assassinatos, exclusão, perseguição.

Enquanto Brasil e Argentina incorporaram as massas ao jogo político, com o peronismo e o varguismo, a Colômbia viu ser assassinado o líder popular que se apresentava para liderar os trabalhadores: no dia 9 de abril de 1948, Jorge Gaitán foi morto no centro de Bogotá; era favorito para virar presidente nas eleições seguintes.

A morte de Gaitán mostrou a amplos setores que o caminho institucional estava fechado. Por todo o país, pipocaram guerrilhas que nem eram de esquerda, mas “liberais”. De uma dessas guerrilhas, surgiria alguns anos depois, no início da década de 1960, as FARC.

Não adianta dizer que as FARC são apenas uma “narco-guerrilha”. Claro, na Colômbia quase todos os entes têm relação com os interesses do tráfico. Mas as FARC não são filhas da droga. São filhas da exclusão social e do ambiente político excludente.

A democracia restrita jogou parte da população para fora do jogo político. Nunca houve na Colômbia um partido trabalhista. Nunca. O caminho foi o das armas. 

Hora dessas falo um pouco mais sobre a Colômbia. Mas o que me assusta é ver que o Brasil pode, muito tempo depois, seguir caminho parecido.

Tudo leva a crer que setores do Judiciário e da elite política e midiática tomaram a decisão de expurgar a esquerda (e mesmo a centro-esquerda) do jogo político.

Se isso ocorrer, estará aberto o caminho para que a política seja feita por outras vias.

Por enquanto, é a direita que toma a iniciativa de usar a violência. Mas, ao fechar as portas do sistema político para um partido com quase 2 milhões de filiados, e com pelo menos 30 ou 40 milhões de simpatizantes, a direita abre as portas para a guerra política.

Desde já é possível apontar 3 personagens e 2 famílias com responsabilidade pelo clima de ódio que avança:

Reinaldo Azevedo, que cunhou o termo “petralha”, e há anos é pioneiro em espalhar o ódio pelas redes sociais, sempre com patrocínio do tucanato;

José Serra, que na eleição de 2010 trouxe esse ódio das redes para as ruas, com uma campanha feita na base do preconceito e da pregação conservadora;

Ali Kamel, que colocou a máquina da Globo, de forma discreta mas persistente, numa campanha de criminalização da esquerda;

e as famílias Marinho e Civita, pela permanente semeadura do ódio.

Quando o caldo entornar de vez, cada um pagará sua cota por levar o país para um clima de confrontação e ódio. Por enquanto, eles comemoram, porque só um lado bate.

Em breve, talvez, essa gente vai perceber que quem apanha sem parar não esquece jamais os nomes de seus algozes.

A história vai dar o troco. Não tenham dúvidas.



   

Rodrigo Vianna é jornalista.Trabalhou na Rede Globo de 1995 a 2006 e atualmente está na Rede Record.


Postado no Escrevinhador em 26/02/2016


Somos os co-criadores do nosso próprio carma






Maiana Lena

Somos os co-criadores de todo o nosso carma na medida em que lançamos sobre o outro a nossa falta de perdão o nosso julgamento e, em consequência, a culpa.

Perdoe. Tudo o que enviamos a nível de frequência a qualquer ser vivo em nosso universo estamos contribuindo para que nós também sejamos afetados pelas mesmas vibrações enviadas. 

Somos pura energia expandindo e influenciando a tudo o que nos rodeia a nível físico, astral, mental emocional e espiritual. Em nossa fração de vida encarnada, o veículo principal ativador de nossa frequência energética e vibracional está ligada em especial ao nosso corpo mental sendo ele que direciona o que desejamos para nós e para os outros. 

A falta de perdão cria doenças, infelicidade e envelhecimento precoce de nossas células. Porque nascemos para vibrar em frequência de luz. E somente na luz nos reconhecemos como nossa real natureza.

Não julgueis. No momento em que julga está a lançar mão de sua compaixão para todo ser que ainda não "acordou" na consciência de quem ele realmente é. 

Não há ninguém julgando você agora e nunca houve. Você é o seu próprio juiz e dono do seu destino e co-responsável pelo mundo em que habita. Não envie ao outro o que não deseja para si. 

Se deseja complacência divina, aceite o seu aprendizado e deseje que o outro seja forte também para o fazê-lo. Todo dia é dia de renovação. É dia de começar e de aprender que você pode ser melhor para você e para o mundo em que participas com suas criações. Crie amor. Crie compaixão. Porque amor e compaixão também se aprende.

Não culpe ninguém e também não se culpe. A culpa está ligada à espiritualidade inferior que nos leva a acreditar que não somos merecedores de todo bem. 

Abandone estas falsas crenças de que não é um ser divino. Somos merecedores de todo bem porque somos essência de luz em expansão. Somos crianças na luz. Somos energia pura em contínua expansão. Somos os co-criadores do que desejamos criar em nossas vidas e para o nosso mundo. Tenha compaixão por todos aqueles que ainda não alcançaram esta percepção. 

A Era de Aquário veio para nos ensinar a nos doar e servir aos outros e juntos partilharmos da mesma frequência vibracional que permeia todo o planeta todo o Universo. A era do amor universal.

Faça jus à oportunidade que recebeu de estar aqui. Seja grato! E a vida será grata a você!

Que a paz do Grande Espírito faça morada em nós !


Postado no Somos Todos Um





Música e cena do filme Hair ( 1979 )