Os astros revelam que algo pior está sendo tramado contra nós

  

Francisco Wanderley Luiz, que lançou bombas no prédio da Corte e se matou. O autor do atentado a bomba à sede do Supremo, segundo investigações, tinha como alvo Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.




Steve Ralph, norte-americano, diz porque Trump foi eleito

 


@johnnycsax

♬ Last Hope - Steve Ralph

Tudo que você faz volta para você / Princípios redentores


 





Ainda estamos aqui. Por Moisés Mendes




Em novembro de 2012, o jornalista José Luís Costa, de Zero Hora, passou um dia sentado na 14ª Delegacia da Polícia Civil de Porto Alegre. Sua tarefa: copiar textos de mais de 200 folhas de papel do acervo macabro do coronel reformado do Exército Júlio Miguel Molinas Dias.

Molinas, ex-diretor do DOI-Codi, havia sido assassinado a tiros em 1º de novembro, na frente de casa, em Porto Alegre, e a polícia encontrara em seu escritório uma pasta com registros da ditadura.

Zé Luís copiou tudo à mão, sem pressa, da manhã à noite, porque o delegado Luis Fernando Martins Oliveira fizera um pedido: nada podia ser fotografado. Eram provas de crimes cometidos pelos militares.

A principal prova encontrada era o registro da entrada do ex-deputado Rubens Paiva no DOI-Codi, na Tijuca, no Rio, no dia 21 de janeiro de 1971. O papel estava lá. Um registro da ‘Turma de Recebimento’, com timbre do Exército.

Ficava provado que Paiva havia sido preso, um dia antes, sendo depois transferido de um quartel da Aeronáutica e ‘recebido’ em um dos mais famosos centros de repressão e tortura da ditadura. E nunca mais seria visto.

Zé Luís ganhou naquele ano o Prêmio Esso nacional de jornalismo, com uma série de reportagens publicada a partir dessa manchete de Zero Hora, de 22 de novembro de 2012: “Deputado Rubens Paiva ficou preso no DOI-Codi”.

Logo depois, no dia 27, o governador Tarso Genro entregou à psicóloga Maria Beatriz Paiva Keller, filha do ex-deputado, uma cópia do documento. A ditadura deixara o rastro de que havia assassinado o pai dela.

A morte do coronel Molinas, por dois policiais militares que tentaram furtar as armas que ele tinha em casa, levou à prova do que a ditadura nunca admitia. Na farsa dos militares, Paiva teria sido sequestrado e morto por companheiros da luta antiditadura, quando se dirigia para um depoimento no quartel da 3ª Zona Aérea, perto do Aeroporto Santos Dumont.

Mas o registro da Turma de Recebimento tinha detalhes dos objetos pessoais e das roupas de Paiva. Ele havia estado ali, onde torturavam e matavam presos políticos.

Molinas guardara, como souvenir do terror, o documento que registrava a prisão e outros papéis com anotações dos desmandos que cometiam em nome do combate à subversão.

O coronel não era o diretor do DOI-Codi em 1971. Assumiu a comando do centro de torturas algum tempo depois e se sentiu no direito de ser o guardião da papelada. Mas já era o chefão do DOI-Codi quando do atentado do Riocentro em 30 de abril de 1981.

Entre os papéis, o jornalista de Zero Hora encontrou uma espécie de diário manuscrito, no qual o coronel anotava articulações e conversas sobre a estratégia para livrar os militares da acusação de que haviam planejado o atentado. Havia até uma cartilha com lições sobre serviços de espionagem.

Quando deixou o Exército e foi morar em Porto Alegre, Molinas decidiu que tudo aquilo era dele. Guardou os papéis na pasta que o delegado achou na casa e um dia, já sabendo que ali estava o registro da entrada de Paiva, confiou ao jornalista.

Por que recontar tudo isso agora? Para que todos os que forem ver o filme ‘Ainda estou aqui’, de Walter Salles Júnior, sobre o drama da advogada Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, saibam que o jornalismo ainda resiste.

José Luís Costa lembra-se da pasta verde, de plástico. Lembra-se do que estava escrito na capa: DOI 1. E do endereço: Rua Barão de Mesquita nº 425. O Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) funcionava no Quartel do 1º Batalhão da Polícia do Exército.

Zé Luís lembra-se do choro de Maria Beatriz quando viu o documento no Palácio Piratini, em Porto Alegre. E do que ela disse aos jornalistas: “Tenho um pouco de medo de saber a verdade. Pode ter acontecido alguma coisa horrível com ele”.

Há coisas horríveis que nunca ficaremos sabendo sobre Rubens Paiva e todos os assassinados e desaparecidos da ditadura. Por que, quando e como mataram Rubens Paiva? Onde se desfizeram do seu corpo?

Vejam o filme e pensem na luta de Eunice e dos filhos e pensem também no jornalismo que ainda sobrevive porque tem perguntas a fazer, como Eunice fazia, e não desiste de encontrar respostas.

Pensem que aos criminosos impunes da ditadura, dos grandes chefes aos torturadores, não poderão se juntar os ainda impunes civis e militares da tentativa de golpe liderada por Bolsonaro. Não podem, não devem, não irão se juntar.

Pela luta e pela memória de Rubens Paiva, de Eunice e de todos os que foram e são perseguidos pelo fascismo, ainda estamos aqui.











A profundidade sentimental nas canções do Bee Gees

 


A cada amanhecer a vida se refaz e as oportunidades se apresentam. Setembro vou e Outubro chegou com a primavera... Essa vem embalando os dias, enquanto a esperança se reaviva. E para acompanhar essa " dança" nada mais oportuno do que relembrar a canção “How Deep Is Your Love”, a favorita do Bee Gees.

Mesmo que os cenários sejam oscilantes, a única alternativa é continuar apostando na vida. Entre o otimismo e o pessimismo está o equilíbrio, próprio de quem não se ilude e nem perde a oportunidade de visualizar a luz que está lá adiante.

E para acompanhar essa ascenção, a trilha sonora é importante. Canções que transmitem calma e emoções genuínas fazem bem para a alma. Então nada melhor do que conhecer um pouco da trajetória desse trio.

A Carreira de sucesso do Bee Gees

Bee Gees, um dos trios mais famosos do mundo, formado pelos irmãos Maurice, Barry e Robin Gibb, nasceu ainda na década de 1950, na Austrália – embora sejam naturais da Ilha de Man.

Bee Gees

Depois de descobrir o talento e harmonia entre os filhos, o pai Hugh Gibb incentivou os irmãos a fazerem apresentações em shows de calouros. O reconhecimento veio pouco tempo depois, na década de 1960, quando assinaram contrato com a Festival Records.

Eles gravaram a faixa “Wine And Women” – que os destacou – e conseguiram lançar, em 1965, o primeiro álbum, intitulado The Bee Gees Sing and Play 14 Barry Gibb Songs. O segundo disco, chamado Spicks And Specks, foi divulgado em 1966 e chamou atenção na Austrália pela canção-título.

Já na Europa, como uma banda oficial, os artistas contrataram mais dois integrantes para assumirem a bateria e a guitarra: Colin Petersen e Vince Melouney, respectivamente. Em 1967, os Bee Gees estrearam o terceiro álbum de estúdio deles, nomeado Bee Gees’ 1st, e estouraram com o single “To Love Somebody”. Depois veio “Massachusetts”, presente no disco do ano seguinte, Horizontal.

Ainda em 1968, chegou às lojas o quinto álbum da banda, com o título Idea. O material foi um dos mais bem-sucedidos da carreira deles e revelou os hits “I’ve Gotta Get A Message To You” e “I Started A Joke”.

A passagem do tempo na carreira do Bee Gees

Já em 1969, com a chegada do álbum Odessa, promovido pelos singles “First Of May” e “Lamplight”, também veio a demissão do guitarrista Vince e a grande polêmica entre os irmãos Robin e Barry, que disputavam liderança de voz. Robin decidiu deixar o grupo. Pouco depois, o baterista Colin também se despediu.

Barry e Maurice seguiram fazendo algumas músicas, que resultaram no disco Cucumber Castle. O single deste trabalho foi “Don’t Forget To Remember”. Em meados de 1970, os irmãos se reconciliaram, Robin retornou a banda e os Bee Gees passaram a ser, oficialmente, um trio. A volta foi marcada pelo álbum 2 Years On, que contou com a faixa “Lonely Days”.

Um ano depois, os músicos lançaram Trafalgar, responsável pelo single “How Can You Mend A Broken Heart?”. A canção assumiu o primeiro lugar nas paradas de vários países. Em 1972, foi a vez de “Run To Me”, parte do disco To Whom It May Concern, conquistar a Europa e a América Latina. Run To Me eu já editei aqui no meu canal no YouTube. É uma canção maravilhosa! Ouça um pouquinho:


Depois destes sucessos, os artistas enfrentaram uma fase bastante difícil na carreira, sem alcançar notoriedade nos novos lançamentos. Os irmãos Gibb se mudaram para os Estados Unidos em 1973 e divulgaram o álbum Mr. Natural – que também não triunfou, mas marcou a mudança no estilo musical do grupo, voltado mais para o soul.

Eles não desistiram. Em 1975, desenvolveram um material extremamente bem trabalhado e tiveram de volta o topo dos rankings internacionais. Chegou às lojas Main Course, dono dos hits “Fanny”, “Nights On Broadway” e “Jive Talkin”.

No ano de 1976, começou a “Era Disco” da banda, com o álbum Children Of The World, integrado por “You Should Be Dancing” – que apresentou ao mundo o famoso falsete de Barry. Sim, essa também editei com muito orgulho. Que era maravilhosa!


O verdadeiro estouro ainda estava por vir. Os cantores foram convidados para participar da trilha sonora do filme “Os Embalos de Sábado à Noite”, de 1977. Foi quando “More Than A Woman”, “How Deep Is Your Love” e, é claro, “Stayin’ Alive” viraram febre.

Sobre o lançamento de “How Deep Is Your Love”

" How Deep Is Your Love " é uma balada pop escrita e gravada pelos Bee Gees em 1977 e lançada como single em setembro daquele ano. Foi finalmente usada como parte da trilha sonora do filme Saturday Night Fever.

Foi um hit número três no Reino Unido e na Austrália. Nos Estados Unidos, chegou ao topo da Billboard Hot 100 em 25 de dezembro de 1977 e permaneceu no Top 10 por 17 semanas.

"How Deep Is Your Love" ficou em 375º lugar na lista da Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos . Em um especial da TV britânica exibido em dezembro de 2011, foi eleita a canção favorita dos Bee Gees pela ITV. Durante a entrevista dos Bee Gees para a revista Billboard em 2001, Barry disse que esta era sua canção favorita dos Bee Gees.

O significado da canção favorita dos Bee Gees

A canção 'How Deep Is Your Love', é uma expressão poética do amor profundo e resistente. Lançada em 1977, a música se tornou um clássico da era disco, mas sua mensagem transcende os limites de uma única época, tocando corações por gerações.

A letra fala de um amor que é sentido intensamente, tanto na luz do sol da manhã quanto na chuva torrencial, simbolizando a presença constante e reconfortante do ser amado em todas as circunstâncias.

A música também aborda a necessidade de demonstração e reafirmação desse amor. O refrão 'How deep is your love?' não é apenas uma pergunta retórica, mas um apelo para que o parceiro mostre a profundidade de seus sentimentos, em um mundo que muitas vezes tenta desvalorizar e desfazer os laços afetivos.

A profundidade dos sentimentos em How Deep Is Your Love

A referência a 'um mundo de tolos' que tenta 'nos derrubar' pode ser interpretada como uma crítica àqueles que não compreendem ou valorizam o amor verdadeiro, sugerindo que o relacionamento pertence apenas aos dois envolvidos, isolado das influências externas.

Musicalmente, os Bee Gees são conhecidos por suas harmonias vocais distintas e a capacidade de capturar emoções complexas em melodias cativantes. 'How Deep Is Your Love' é um exemplo perfeito dessa habilidade, com sua melodia suave e letras que falam diretamente ao coração.

A música não apenas questiona a profundidade do amor, mas também celebra sua existência e a importância de preservá-lo contra as adversidades. É uma ode à conexão humana mais profunda e um lembrete de que, no final, o amor é o que realmente nos pertence. Tomara que aprecie a primeira edição de outubro. Até mais!


Referências e pesquisa:












Leonel Radde fala sobre a eleição de Trump nos Estados Unidos

 


@leonelradde UM PSEUDO FASCISTA NA CASA BRANCA. Trump voltou à Casa Branca, provando o quanto o fascismo é preocupante. O crescimento do fascismo é significativo pelo mundo todo. No Brasil, muitos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro estão empolgados.  Assista minha fala na tribuna nesta quarta-feira. #leonelradde #eleicoesamericanas #bolsonaropreso #antifascistasiempre ♬ som original - Leonel Radde