Entre Vistas - Adolfo Pèrez Esquivel









Postado em Rede TVT em 13/03/2018





Mercedes Sosa e León Gieco ( autor da música ) - Sólo le pido a Dios






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As coisas boas vêm com o tempo, as melhores vêm de repente



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Marcel Camargo


Ainda que tenhamos muitas decepções nesta vida, justamente de quem esperávamos o melhor, sempre seremos surpreendidos com atitudes bondosas de gente do bem e com presentes especiais que esse universo não se cansa de nos trazer. Costumamos dar demasiada atenção ao que é ruim, mas um olhar mais atento nos clarifica quanto à quantidade de bênçãos que nos rodeiam diariamente.

É com a passagem do tempo que iremos conseguir entender muito do que nos acontece e não aceitamos, tampouco conseguimos digerir, uma vez que não há clareza suficiente enquanto se está no meio dos redemoinhos que escurecem nossa jornada. Mesmo assim, lá na frente, seremos capazes, inclusive, de sermos gratos por tantos livramentos com que fomos presenteados, embora achássemos que tivéssemos perdido o que era essencial.

“(…) FAZER COM QUE AS LEMBRANÇAS DO QUE FOI BOM NOS TRAGAM ALENTO E SABEDORIA.”

A maturidade tem essa característica de acalmar os nossos corações diante dos tombos, de nos conscientizar quanto à real importância de cada acontecimento, de cada pessoa que passa pelas nossas vidas, tornando-nos mais serenos enquanto assistimos a tudo o que vai embora da gente, dia após dia. Ficamos mais acostumados com as perdas, porque aprendemos a guardar o melhor do que vivenciamos, de forma a fazer com que as lembranças do que foi bom nos tragam alento e sabedoria.

E, ainda assim, por mais experiências que tenhamos acumulado, felizmente seremos surpreendidos com momentos mágicos, com acontecimentos luminosos, com estradas coloridas, com gente que abraça a nossa alma, enquanto vivermos, sempre que caminharmos de olhos abertos. Assim, de repente, sem motivo aparente, acabamos vivenciando algo novo, surpreendente, acolhedor, iluminado e que, muitas vezes, cura e nos salva do medo, da solidão e da desesperança.

“(…) ENTRAM SEM PEDIR LICENÇA E NOS TORNAM SERES HUMANOS MELHORES E MAIS FELIZES.”

O que nos fortalecerá, mais e mais, será a nossa capacidade de aprender com tudo o que nos acontece, enfrentando o que vier, sem perder a esperança de um amanhã melhor. Mantendo o coração limpo e a mente em ordem, estaremos sempre prontos a abraçar os presentes mágicos que nos chegam, na forma de momentos preciosos e de pessoas especiais, que entram sem pedir licença e nos tornam seres humanos melhores e mais felizes. Assim de repente.



Postado em Sábias Palavras 







A construção do caos e a vida de Lula







Por Wellington Calasans, para o Duplo Expresso

O STF ficou do tamanho que sempre foi antes de ser o foco dos holofotes. Não há nada de novo nesta casa que historicamente tem servido apenas para legitimar o arbítrio dos ricos contra os pobres. Negar o seu próprio papel através da omissão, ao dar poderes de prisão a partir da condenação em segunda instância, é apenas uma reafirmação disso. Mais ainda quando o processo é nulo, cheio de arbitrariedades. É o mesmo que atestar a inutilidade desta instituição, visivelmente rendida à Rede Globo e ao capital financeiro.

Observar Honduras e Paraguai, com a mesma Embaixadora dos EUA – Liliana Ayalde, não foi suficiente para que no Brasil houvesse uma vacina contra esse mesmo modelo de golpe, forjado sob argumentos pífios. Leis foram criadas para fortalecer instituições já cooptadas pelos donos do dinheiro. A outorga de poderes que desafiavam a própria democracia viraram leis, e agora legitimam os abusos.

O acatamento da “lista tríplice” de nomes para a PGR e o STF foi outro erro. Gilmar Mendes, herança nada republicana deixada por FHC, já era um exemplo de que o republicanismo deveria ser visto como algo a ser aplicado em uma república séria, não no caso do Brasil. Cinco dos atuais juízes do STF resultaram deste critério infeliz. Na PGR, Rodrigo Janot ratificara esta infelicidade. O excesso de poder ao Judiciário arruinou o sonhado respeito à República.

O cenário previsto pela CIA em um vídeo amplamente divulgado na internet em 2016, deixava claro que o caos nos países é a nova estratégia de atuação dos EUA nos alvos escolhidos para o ataque. Manipular processos democráticos e impedir candidaturas populares são etapas seguintes desta invasão silenciosa.

Para os EUA sempre haverá tolerância aos crimes de guerra, como aqueles vistos no Iraque e na Líbia, por exemplo, com flagrantes violações dos direitos humanos. Mas quando os ataques e saques são contra “nações amigas”, a exemplo do Brasil, ocorre uma sofisticada estratégia de invasão que tem sido chamada de guerra híbrida. No caso brasileiro a principal ação de sombra é o uso da chantagem a autoridades – e.g., políticos, juízes, procuradors – cujas vidas são esquadrinhadas. Suspeitas de corrupção, a permanecer – ou não – como dossiês não publicados, são utilizadas como forma de força-los a entregar o próprio país.

No lugar de bombas, drones e tiros, representantes de diferentes instituições foram sequestrados ou cooptados pelo capital financeiro transnacional, que instrumentaliza o aparato dos serviços de inteligência do Império Anglo. Em resposta, entregam as nossas riquezas, destroem a soberania nacional e o Estado social.

A Lava Jato, liderada pelo juiz Sérgio Moro, foi projetada para destruir o Brasil. Contou com a subserviência antinacional da imprensa. A destruição (nada) “criativa” do capitalismo brasileiro era, inclusive, apresentada pela mídia como algo “positivo”. O tempo, suficiente para o cumprimento da missão, revelou que não passava de mais uma farsa do Império. Uma ferramenta de destruição econômica que, na política local (e também em outros países da América Latina), serviu ainda como meio de perseguição aos desafetos da elite local, aliada aos invasores. Sempre no intento de acabar com qualquer possibilidade de reconstrução de um país ou sociedade civil organizada.

É uma guerra imposta ao povo e que só é percebida quando todos os mecanismos de defesa já estão destruídos. Lula é a última barreira para a consumação da terra arrasada. Impedi-lo de ser candidato, solto, já não mais satisfaz, dada a influência que conservaria. Mais que isso, a própria prisão não é, de acordo com a Lei (a ressalva se faz necessária), certeza do seu impedimento.

Querem, portanto, a morte desse líder popular!

Lula precisa do apoio de todos, não apenas de militantes do PT, como erroneamente tem sido divulgado nas redes sociais. Lula é um patrimônio do povo brasileiro. O mundo precisa saber o que verdadeiramente acontece no Brasil. Lula precisa romper seu “cordão de conselheiros”. E gritar para todos a partir das dependências de uma embaixada capaz de resistir à pressão imperial – que virá.

Ao optar por este caminho, terá a oportunidade de fazer a sua campanha através de telões espalhados em todo o país, simultaneamente. Conversará com o povo, denunciando ao mundo os absurdos vividos no Brasil. Assange e Snowden fizeram isso e estão vivos. Conservam o respeito que adquiriram. Já passou da hora de parar de fingir que o inimigo é apenas interno!

O Brasil não pode ser menos importante do que as biografias de Dilma e Lula. A primeira não evitou o golpe; o segundo precisa entender que não será um novo Mandela. A tão negligenciada politização da sociedade ocorrerá de forma intensiva, quase à fórceps. Qualquer governo eleito sem o direito do povo escolher Lula, irá sucumbir em poucos meses. Vivo, Lula é uma ameaça ao êxito do golpe.

Todos por Lula.

E Lula por todos.


Postado em Duplo Expresso em 12/03/2018









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Lançamento de A verdade Vencerá : o povo sabe por que me condenam, do 

ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 


No dia 16 de março de 2018, Lula participa de ato de lançamento de seu livro A verdade vencerá : o povo sabe por que me condenam (Boitempo) em São Paulo.

Aberto e gratuito ao público em geral, o evento contará também com a presença (a confirmar) de Luis Fernando Verissimo, Juca Kfouri, Maria Inês Nassif, Eric Nepomuceno, Luiz Felipe de Alencastro, Gilberto Maringoni, Luis Felipe Miguel, Camilo Vannuchi, Mauro Lopes, Ivana Jinkings e Rafael Valim, todos colaboradores do livro.

" Não fui eleito para virar o que eles são, eu fui eleito para ser quem eu sou. Tenho orgulho de ter sabido viver do outro lado sem esquecer quem eu era."
– Luiz Inácio Lula da Silva -


18h
Sindicato dos Químicos de São Paulo
Rua Tamandaré, 348, Liberdade | São Paulo, SP
Entrada gratuita e aberta ao público em geral.


Às vésperas do desfecho de uma guerra jurídica sem precedentes chega às livrarias o livro A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O lançamento se situa em um momento crucial da vida de um dos maiores políticos da história brasileira, na virada de fevereiro para março de 2018, enquanto o país aguarda a decisão do Poder Judiciário sobre sua prisão em decorrência da perseguição movida pela operação Lava Jato.

O coração da obra são as 124 páginas, de um total de 216, que apresentam um retrato fiel do ex-presidente no presente contexto em formato de uma longa entrevista concedida aos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, ao professor de relações internacionais Gilberto Maringoni e à editora Ivana Jinkings, fundadora e diretora da editora Boitempo. Foram horas de conversa aberta e sem temas proibidos, divididas em três rodadas, que aconteceram no Instituto Lula, em São Paulo, nos dias 7, 15 e 28 de fevereiro.

Entre os principais temas discutidos, ganha destaque a análise inédita do ex-presidente sobre os bastidores políticos dos últimos anos e o que levou o Partido dos Trabalhadores a perder o poder após a reeleição de Dilma Rousseff. Lula também fala sobre as eleições de 2018 e suas perspectivas e esperanças para o País.

Organizada por Ivana Jinkings, com a colaboração de Gilberto Maringoni, Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, a obra traz ainda textos de Eric Nepomuceno, Luis Fernando Verissimo, Luis Felipe Miguel e Rafael Valim. Além disso, a edição é acrescida de uma cronologia da vida de Lula, organizada pelo jornalista Camilo Vannuchi, texto de capa do historiador Luiz Felipe de Alencastro e dois cadernos com fotos históricas, dos tempos no sindicato à presidência, passando pelas recentes caravanas e manifestações de rua.

A verdade Vencerá: o povo sabe por que me condenam estará disponível em livrarias de todo o Brasil a partir do 16 de março de 2018. O evento de lançamento acontecerá na mesma data, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.




Sorrir faz bem !




















Dia Internacional da Mulher 8 de Março de 2018



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Recomendo os 2 filmes abaixo :

1. Norma Rae mostra a luta das mulheres por melhorias e mais direitos no Trabalho.





2. As Sufragistas  mostra a luta das mulheres pelo Direito ao Voto.

















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A bela mensagem de Stephen Hawking contra a depressão



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Conheça neste artigo a inspiradora mensagem de Stephen Hawking contra a depressão, ensinamentos de uma das mentes mais privilegiadas do nosso tempo. Além de suas importantes contribuições para o mundo da física e a origem do universo, a história da vida dele parece um conto de ficção.

Em 7 de janeiro de 2016, Stephen Hawking deu uma palestra na Royal Society.Seu conteúdo foi transmitido pela Internet. Ao contrário do que muitos poderiam pensar, o tema central do seu discurso não foi o mistério do Big Bang, nem da luz ou do espaço. Hawking decidiu falar sobre a depressão e outros problemas emocionais.

“ Não importa o quão difícil a vida possa parecer. Porque perde-se a esperança se não se pode rir de si mesmo e da vida como ela é.”

-Stephen Hawking-

Sua mensagem tem um enorme valor. Não só porque vem de um dos cérebros mais lúcidos do nosso tempo, mas principalmente porque ele próprio é um exemplo. Hawking viveu uma vida muito mais dura do que a média. No entanto, permaneceu firme na luta por seus objetivos e sonhos. É por isso que Stephen Hawking tem grande autoridade para falar de tristeza.

Biografia de Stephen Hawking

Stephen Hawking nasceu em uma família que apreciou profundamente o valor do conhecimento. Seu pai era um biólogo de prestígio. Stephen era o filho mais velho e ele também tinha duas irmãs e um irmão adotado. Quando criança, era um bom aluno, mas nunca foi um dos mais brilhantes. Terminou de estudar ciências naturais em Oxford e fez especialização em física.




Aos 21 anos, Stephen Hawking foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica ou ELA. Uma doença degenerativa do tipo neuromuscular. Ele estava prestes a se casar e os médicos não lhe deram mais de 2 ou 3 anos de vida. No entanto, contra todas as probabilidades, hoje ainda está vivo, aos 76 anos, apesar de estar perdendo cada vez mais habilidades motoras.

Mesmo assim, Hawking levou uma vida feliz e produtiva. Ele recebeu 24 prêmios por seu trabalho. Entre eles, a Medalha Albert Einstein e o Prêmio Príncipe das Astúrias. Suas principais contribuições para a física estão relacionadas à conceituação e descrição dos buracos negros.




A mensagem de Stephen Hawking contra a depressão

A vida não foi fácil para Stephen Hawking. Ele foi forçado a nadar contra a corrente devido à sua doença. No entanto, a perda progressiva de suas capacidades físicas não o impediu de continuar com seu trabalho, com sua vida familiar e com seu papel de grande farol no mundo científico e humano. Ele sempre parece feliz. Ele brinca e está interessado no destino dos outros.

Em sua palestra de 2016 ele abordou particularmente as pessoas deprimidas. Fazendo uma comparação com a física, este cientista disse: “A mensagem dessa conversa é a de que os buracos negros não são tão negros quanto dizem. Eles não são prisões eternas como alguma vez se pensou. As coisas podem sair de um buraco negro de ambos os lados e possivelmente em outro universo. Então, se você entrar em um buraco negro, não desista: há uma saída”.

Sem dúvida ele estava fazendo um chamado à esperança. Suas palavras convidam a não desistir porque sempre há uma saída. Ele também disse que desde o início de sua juventude teve que viver atado à uma cadeira de rodas, sem poder levar uma vida comum, como a dos outros.

Alguns conselhos valiosos

Stephen Hawking é a prova viva de que o importante não é o evento que acontece, mas a atitude escolhida para enfrentá-lo. Na mesma palestra, ele acrescentou: “Apesar da doença que sofro, tive muita sorte em quase tudo. Tive muita sorte de trabalhar na teoria física em um momento fascinante, e esta é uma das poucas áreas onde a minha deficiência não foi uma desvantagem”.




A mensagem é clara. Seu grande ensinamento não é se concentrar em tudo o que a vida nos impede de fazer, e sim no contrário. O objetivo é aproveitar ao máximo o que você tem, o que você pode fazer, o que você pode apreciar. Certamente você passou por muitos momentos de desespero. O importante é que conseguiu superá-los e tornar-se o que é hoje.

Hawking também falou da importância de aceitar a realidade como ela é.Ressaltou que não é bom se deixar levar pelas emoções negativas. Isso só piora tudo e irá impedi-lo de ser feliz com o que você tem. Uma multidão o aplaudiu nessa ocasião. Agora, suas palavras ressoam e certamente têm eco para aqueles que precisam de uma voz de incentivo.