Bolsonaro dá a entender que irão mesmo restringir a Internet ! É tudo que a Globo e outras Operadoras querem !







E isto acontecerá assim que derem o Golpe de Estado

 e retirarem a Presidente Dilma.


E virá um Governo de Direita que retirará Programas Sociais 

criados por Lula e Dilma, e que, além disso, dará total liberdade 

para a Globo e as outras Operadoras mudarem os pacotes de Internet 

e estipularem os valores que deveremos pagar. 


Não tenho dúvida das consequências desta restrição da Internet.

Só terão Internet irrestrita e ilimitada aqueles que puderem pagar, 

e sabemos que a maioria da população não poderá pagar, ficando, então,

com os pacotes mínimos, que certamente terão tempos mínimos

de uso e conteúdos, também, mínimos.  


Menos pessoas na Internet = Menos informação !

Menos informação = Menos Senso Crítico = Mais manipulação !



O vídeo abaixo faz parte de uma entrevista do programa de Roberto Cabrini 

chamado Conexão Repórter, no SBT, com  os

Deputados Fededrais Jean Willis e Jair Bolsonaro,  

que foi ao ar no último Domingo, dia 24 de Abril.

São 3 vídeos e coloco o último ou o final da entrevista. 

Se quiser ver os outros 2 vídeos clique aqui.


Veja o vídeo abaixo desde o começo, se tiver estômago, para ver e ouvir esta 

criatura chamada Bolsonaro, ou pode colocar na altura, mais ou menos, 

dos 4 minutos e 15 segundos, para ver o que ele fala da Internet.

































Por enquanto ... 

Mas se o Governo mudar para 

o Michel Temer ou outro de Direita

ninguém segurará 

a Globo e as outras Operadoras !




A Globo é incompatível com a Democracia




Paulo Henrique Amorim foi a Ribeirão Preto, nessa segunda-feira 25 de abril, lançar o livro " O Quarto Poder - Uma Outra História ", quando disse:
 " a Globo é incompatível com a Democracia ! "








O casal que desmascarou o golpe e a Globo perante o mundo


Greenwald, Miranda e os cães em sua casa na Gávea



Paulo Nogueira

Se você é esperto, tem habilidades e possui os meios, você deve foder os poderosos.

A frase acima como que resume o jornalista americano Glenn Greenwald, 49 anos. Ele a pronunciou no curso de uma entrevista que concedeu à revista americana The Advocate, dedicada à comunidade gay.

Greenwald foi capa da revista, mas não foi apenas ele o objeto do texto. Também seu parceiro, o ativista brasileiro David Miranda, mereceu um amplo espaço da Advocate.

O casal acaba de fazer história no jornalismo brasileiro. Ambos foram decisivos em mostrar ao mundo que, sim, é um golpe. Não bastasse isso, expuseram para audiências internacionais a “mídia plutocrática” – expressão deles mesmos – como jamais ocorrera antes.

Dois artigos de Miranda foram particularmente devastadores para a Globo. Um foi publicado no Guardian, jornal de centro esquerda britânico no qual Greenwald foi até pouco tempo colunista. O outro saiu no Intercept, o site de Greenwald montado com dinheiro do bilionário fundador do E-bay.

O artigo do Guardian doeu tanto na Globo que João Roberto Marinho se sentiu na obrigação de responder numa réplica que não convenceu ninguém.

A virtude involuntária da reação de JRM foi provocar uma tréplica sensacional de Miranda. Fora de sites independentes como o DCM, nunca um retrato tão veraz e tão acachapante da Globo foi publicado – tanto em inglês quanto em português.

Tudo somado, Greenwald e Miranda prestaram um formidável serviço à democracia e às causas progressistas no Brasil.

Eles moram numa casa espaçosa na Gávea. Têm dez cachorros, a maior parte dos quais vira-latas recolhidos nas ruas do Rio.

Conheceram-se no Rio em 2005. Segundo Greenwald, foi amor à primeira vista.

Greenwald lia na praia no primeiro de dois meses de férias no Rio. Miranda jogava vôlei ali perto. Uma bola perdida foi dar em Greenwald e Miranda foi buscá-la. “Oi, meu nome é Glenn”, disse ele.

Nunca mais se largaram. O amor deve ter gritado alto porque nem Greenwald falava português e nem Miranda inglês.

Greenwald, advogado de formação, começava a se encaminhar para o jornalismo. Miranda tivera uma vida bem mais dura. Filho de mãe prostituta, ficou órfão cedo, e passou por mais de uma tia bêbada.

Pode-se imaginar o que Greenwald representou para Miranda, que tinha 20 anos quando eles se encontraram.

Greenwald faz questão de dizer também o que Miranda significou para ele. Foi, afirma, vital para sua travessia rumo ao jornalismo.

O casal optou pelo Brasil por causa dos direitos concedidos no país às uniões entre homossexuais.

Mas aparentemente não é mais o que os retém aqui, dados os avanços na legislação americana na questão de uniões entre gays.

“O Rio é o melhor lugar do mundo”, disse Greenwald à Advocate.

Não é exagero dizer que a decisão deles de ficar no Rio acabou sendo extremamente favorável ao Brasil.

Greenwald acabou mergulhando nas coisas do país. Pôde ver o quanto a mídia nacional é parcial. Numa entrevista que ele fez com Lula, num certo momento ele confessa estar “chocado” com a imprensa brasileira, sobretudo a Globo.

Diz nunca ter visto nada parecido nem nos Estados Unidos e nem no Reino Unido, lugares em que militou no jornalismo.

A Globo não poderia ter um inimigo pior. Respeitado mundialmente entre os jornalistas, detentor do prêmio Pulitzer, o mais importante da mídia, Greenwald é um exército de um homem só. Greenwald é referência internacional em jornalismo, e a Globo não é nada fora do Brasil. Golias, neste caso, não pode nada contra Davi.

A vida no Brasil deu a Greenwald elementos para desmascarar o golpe perante o mundo com petardos como uma entrevista que concedeu à CNN. Miranda daria também sua contribuição milionária à causa com seus textos no Guardian e no Intercept.

Mas, acima de tudo, o Brasil deu muito material para Greenwald seguir seu motto: usar sua inteligência, suas habilidades e seus meios para “foder os poderosos”, a começar pelos Marinhos e a Globo.


Postado no Diário do Centro do Mundo em 26/04/2016


As instituições brasileiras são uma desgraça e isso tem que ser dito.







Paulo Nogueira

O eminente juiz Dias Toffoli disse uma das maiores asneiras desta semana.

Numa entrevista ao Globo, ele afirmou que falar em golpe é ofender as instituições.

Ora, ora, ora.

Toffoli, desde que se tornou um juiz plutocrático nos mesmos moldes de Gilmar Mendes, aparece repetidamente na mídia.

É assim que as coisas funcionam: jornais e revistas dão amplo espaço a quem defende as causas dos barões da mídia, e escondem os demais.

Na estranha lógica de Toffoli, falar em golpe é ofender as instituições. Mas dar um golpe, como este em curso, não é.

A melhor reação a esta sandice veio de Marcelo Rubens Paiva, no Twitter. “Sim, está havendo um golpe, e nossas instituições são uma merda. Pronto: ofendemos.”

As instituições não devem ser objeto de veneração automaticamente. Elas devemmerecer o respeito da sociedade.

É impossível respeitar o STF de Toffoli depois de ele não fazer nada em relação a Eduardo Cunha meses depois de haver recebido de Janot um pedido de afastamento por variados crimes de corrupção.

O STF deixou um gângster como Cunha comandar e manipular, com completa tranquilidade, o processo de impeachment presidencial na Câmara.

Numa sessão extraordinária em que poderia pelo menos limitar as manobras sujas de Cunha, os ministros da Suprema Corte falaram interminavelmente de coisas como “latitudes”, e em sua omissão acabaram favorecendo um processo viciado desde a origem.

Uma coisa dá na outra. A imobilidade chocante do STF de Toffoli foi dar na grotesca sessão da Câmara em que bufões corruptos disseram sim ao golpe com razões estapafúrdias, como a paz em Jerusalém ou a família quadrangular.

No meio da semana, a Folha publicou uma reportagem em que garotas de programa de Brasília falavam de seus clientes que tinham citado no voto as esposas e suas digníssimas famílias.

A Câmara, como o STF e qualquer instituição, não deve ser louvada apenas porque existe. Ela tem que merecer eventuais aplausos.

E a Câmara que temos, esta de Eduardo Cunha e comparsas, deve ser vaiada por toda a eternidade.

Que instituição deve ser tratada com deferência? A imprensa “livre”? (Aspas e pausa para uma gargalhada.)

Ora, é uma imprensa atrelada ao que há de mais atrasado na sociedade brasileira. O diagnóstico definitivo dela veio de um grande jornalista americano que vive no Brasil, Glenn Greenwald. Greenwald, ao entrevistar Lula, se disse “chocado” com a parcialidade da imprensa brasileira. Ela não faz jornalismo, mas propaganda em defesa da plutocracia.

São estas instituições que não podem ser ofendidas, segundo Toffoli?

Um homem que não se dê ao respeito jamais será respeitado. Da mesma forma, instituições que não se dão ao respeito jamais serão respeitadas.

É rigorosamente o mesmo caso.

É uma desgraça, mas Marcelo Rubens Paiva definiu magistralmente as instituições brasileiras.

E elas só melhorarão quando admitirmos claramente que são – não existe palavra mais precisa, infelizmente – uma merda.



Postado no Diário do Centro do Mundo em 24/04/2016




Programa " Melhor e Mais Justo " na TVT : O golpe no Brasil






O golpe acerta em cheio a soberania popular e produz fissuras
 em nossa jovem e frágil democracia.

Os dias seguintes são o agora.













O Golpe também é midiático