Ciclovia: contra, só a classe média que não quer o avanço




São 261 mil ciclistas na capital paulista. De acordo com pesquisa do Ibope em 2014, em um ano, o número de paulistanos que usam bicicletas como meio de transporte cresceu 50% na cidade.

O aumento de usuários coincide com a construção de ciclovias em vários pontos da metrópole. Até 2013, havia 64,7 km de ciclovias e 34 km de rotas na cidade, quantidade inferior quando comparada a outras metrópoles, como Rio, Bogotá, Nova York e Berlim.

Com a eleição de Fernando Haddad (PT-SP), que prometeu construir 400 km de ciclovias até o fim do primeiro mandado em 2016, São Paulo tem atualmente 323,6 km de vias destinadas aos ciclistas.

Desde junho de 2014, foram inaugurados 224,9 km de vias destinadas ao meio de transporte.

Ainda segundo a pesquisa, 88% dos paulistanos apoiam as faixas exclusivas, que reduziram o tempo gasto no trânsito pelos usuários.

Na última semana, o Conversa Afiada foi às ruas de São Paulo ouvir os principais personagens envolvidos na questão, que relatam o que mudou em suas rotinas com o uso de uma das bandeiras da candidatura do prefeito Haddad.





Postado no Conversa Afiada em 24/05/2015



Brasil em rápidas pinceladas ...




Só vai para a mídia denúncias sem provas contra o PT, enquanto denúncias com provas contra o PSDB são escondidas


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Juiz Parceiro


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Paneleiros


Corrupto vai para a rua contra a corrupção


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Torpedeando


FHC o Entreguista






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Operação Zelotes : RBS e a sonegação de impostos


O líder do Movimento Brasil Livre ( pelo impeachement ) manda uma foto de sua bunda para o jornalista Paulo Nogueira do blog Diário do Centro do Mundo


Beto Richa
Beto Richa governador do Paraná


Latuff e a Reducao da maioridade penal
Redução da maioridade penal


Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, o Senhor do Caos 




Torne o mundo melhor


5 coisas que você pode fazer para mudar o mundo 


Helena Dias


A gente vê um monte de tragédias acontecendo por aí; pobreza, massacres, fome, abandono de crianças, doenças sem cura, etc. E pelo menos metade das pessoas pensa em maneiras de ajudar e fazer um mundo melhor. Só falta um passo, o primeiro deles. Veja 5 maneiras demudar o mundo com pequenas atitudes:



Elogie

Esqueça os elogios superficiais e foque-se nos elogios reais. Eles traduzem reconhecimento, fazem as pessoas se sentirem melhor e até te enxergarem com mais positividade. Gostou de um trabalho? Diga. Fale o quanto te alegrou. Transmita por palavras o que sentiu.

Respeite mais

O respeito é um dos sentimentos mais importantes da humanidade, pois ele reivindica direitos. Você pode não gostar da pessoa, não ter empatia por ela, mas nunca pode faltar o respeito. Nem todos são e pensam iguais. Respeite quem é diferente de você.

Seja solidária

Ser solidária significa fazer o bem, e não apenas doações materiais. Isso inclui sorrir para o porteiro, agradecer à telefonista, cumprimentar a caixa do supermercado. Sorriso e educação também fazem o bem. Lembre-se sempre disso.

Seja humilde

Um dos primeiros passos para isso, o que é difícil hoje em dia, é reconhecer os próprios erros. Aprenda a baixar a guarda, peça desculpas e não se mostre superior. Antes de tudo, isso é uma evolução espiritual.

Ame, mas entenda o que o amor significa

Amor de verdade é aquele que traz o bem, pra quem ama e pra quem é amado. Comece pelo amor próprio, que tal? Só doa amor quem se ama de verdade.


Postado no Vila Mulher


Maquiagem marsala estilo gótico


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" Ué, cadê a árvore papai? "



Nossa mania de perfeição nos tornou perfeitos imbecis


André J. Gomes
"Ué! Cadê a árvore, papai?”, pergunta meu filho João tomado de susto, os olhinhos tristes, a boca tremendo angústia, um segundo antes de desabar em total decepção. A árvore que desde sempre vivia em nosso caminho diário, e que ali estava até o dia anterior, desaparecera em mistério.


Sou desses pais separados que fazem gosto e questão de estar junto aos filhos. De segunda a sexta-feira, busco meu menino na escola para nosso almoço em família. Ele e eu. É das coisas simples que suavizam o peso da minha rotina de operário. 

Até ontem, todos os dias, no caminho que fazemos entre a escola e o restaurantinho de comida por quilo, João corria na minha frente e escalava feito um filhote de bicho uma árvore de porte médio, tronco largo, inclinado, fácil de subir, inofensiva. Ideal para um menino de sete anos muito dado à fantasia e pouco afeito às proezas físicas.

Hoje foi diferente. Quando chegamos para encontrá-la, a árvore não mais existia. Até a véspera, nada havia de estranho. Estava lá, gozando de saúde plena, bafejando oxigênio na vida. 

Hoje, ali restava um vazio súbito, inexplicável. No quadrado de terra cercado de calçada onde ela nos esperava pontual e generosa, havia nada além de um toco morto, serrado rente ao chão.

Pergunto ao zelador do prédio em frente. Cadê a árvore? E ele me explica sem mais o quê: “O pessoal resolveu cortar. Atrapalhava a passagem”.

O pessoal. “O pessoal resolveu cortar.” Assim, do nada. No silêncio covarde da noite, “o pessoal” foi lá e abduziu a árvore do mundo sob a acusação de que ela “atrapalhava a passagem”. 

Muito bem. Agora o mundo está perfeito. Não há mais violência, corrupção, má distribuição de renda, trânsito, ignorância, guerra, doenças. Nada! A passagem está livre. A árvore, maldito empecilho ao conforto do “pessoal”, não mais existe. Pronto. Agora a vida pode seguir impecável.

Muito bem, senhores responsáveis pelo tempo das árvores de porte médio que resistem nas calçadas estreitas das cidades modernas. Bom trabalho, respeitáveis mandatários dos canteiros e jardins públicos, ministros do desmatamento urbano. Sua sanha de aperfeiçoar a civilização é formidável!

Mas sabe o quê? Os senhores bem podiam dar à pobre da árvore uma chance, não? Podiam ao menos, antes de executá-la de modo sumário, tê-la submetido a um julgamento justo. E que se reunissem à sua sombra as testemunhas de acusação e as de defesa.

As primeiras desfiariam seu rosário de ódios recolhidos da pobre ré. “Atrapalha a passagem”; “a gente não vence limpar a calçada que vive suja de folha”; “à noite deixa a rua mais escura e favorece a ação dos assaltantes” e outros argumentos certeiros.

Já as testemunhas de defesa, decerto em número mais modesto, responderiam com humildade e esperança e boa intenção suas razões simples. A pobrezinha não faz mal a ninguém. Quando muito, obriga o pedestre a desviar de seu tronco, inclinar a cabeça para não raspá-la em um galho travesso. Certo é que suas folhas soltas forrando o chão oferecem o devido trabalho ao pessoal da limpeza, mas nada grave, obtuso, hediondo, passível de execução sumária. Sem dúvida a árvore perderia a peleja, como é de costume no lado mais fraco das coisas. Mas não seria sem luta.

Ah… senhores. Sou capaz de poucas afirmações certeiras na vida, mas esta eu asseguro sem medo: a árvore era boa. Dava sombra, absorvia o gás carbônico, liberava oxigênio, melhorava a qualidade do ar, ajudava a equilibrar a temperatura. E fazia a festa do meu filho. Seu tronco inclinado era cavalo, foguete, jangada, dragão, dinossauro ou tão somente árvore na fantasia de um menino imaginoso.

É isso, cavalheiros. Aproveitem a vitória. Seu caminho ora vai perfeito. Livre da inconveniência do tronco irregular. Sem folhas caídas na calçada esperando que alguém as varra. Sem assaltantes noturnos escondidos na copa escura, esperando para pular na frente de suas vítimas e gritar “é um assalto”! Sem um pai e seu filho fazendo festa durante o dia sob uma árvore torta de porte médio, enquanto o mundo inteiro trabalha afoito, na custosa busca de sua ansiada e impossível perfeição.


Postado no Bula


FHC o demagogo ...




A única coisa que se salvou no programa do PSDB foi a ausência de Serra 


Paulo Nogueira


Eu não estava esperando nada do programa de tevê do PSDB, mas…

Bem, mas mesmo assim ele conseguiu ser pior do que minhas mais baixas expectativas.

A única coisa decente foi a ausência de Serra.

O problema maior está na essência da mensagem.

As pessoas são instadas a achar que a maior tragédia nacional é a corrupção, e não a desigualdade.

E especificamente a corrupção depois dos anos FHC.

A partir dessa base cínica, errada e demagógica não há conteúdo que resista.

E então fomos obrigados a ver FHC dar lição de moral, ele que comprou a emenda da reeleição.

Ao agir assim, FHC trata o brasileiro como um idiota.

Onde está o sociólogo? Desapareceu para dar lugar ao demagogo?

Compare.

Poucas semanas atrás, o sociólogo italiano Domenico de Mais traçou um retrato do Brasil que faz FHC parecer um aprendiz desorientado.

Com propriedade, Domenico disse que o mal maior do Brasil é a desigualdade social. A corrupção – que deve ser combatida, e está sendo, aliás – é uma migalha comparada à iniquidade.

Acabe com a corrupção. Se você não acabar também com a desigualdade nada vai mudar.

Continuaremos a ter os extremos de opulência e miséria tão condenados por Rousseau.

Acabe com a desigualdade. O resto vem, e rápido. Sociedades igualitárias são muito menos corruptas que as demais, como bem mostra a Escandinávia.

E mesmo assim você não encontra um líder tucano que não fale em corrupção.

Até nisso o PSDB deveria se atualizar. Os tucanos usam, sem sucesso, a mesma arma desonesta que a direita empregou nos anos 1950 e 1960 para derrubar Getúlio e Jango.

Lacerda falava no “mar de lama”, e até essa expressão foi copiada por Aécio em sua fracassada campanha.

É uma estratégia velha – e despudorada.

Todos sabem que o presidente do PSDB anterior a Aécio recebeu 10 milhões de reais para não levar adiante uma CPI da Petrobras.

Todos sabem também do aeroporto privativo que Aécio mandou construir em Cláudio, em terras da família.

E mesmo assim os tucanos falam malandramente em corrupção como se fossem carmelitas.

Só quem leva a sério é aquele público que foi acertadamente caracterizado como “midiotas” – os analfabetos políticos que, sob o estímulo imbecilizador da imprensa, gostam de bater panelas e se enrolar em bandeiras para protestar na Paulista.

Fica a impressão de que FHC não tem ideia do mal que faz à imagem que o futuro guardará dele como político e intelectual ao falar tanto em corrupção.

Como presidente, ainda será julgado pela posteridade. A estabilização foi uma vitória, mas um olhar mais profundo sobre o programa de privatizações à Thatcher pode ser fatal para sua reputação póstuma.

Como sociólogo, dada sua monomania – a corrupção –, FHC já foi para a lata do lixo faz muito tempo.


Postado no Contraponto em 20/05/2015