Internauta lista por que não votará em Marina



Porque eu jamais votaria em Marina Silva


O marido de Marina Silva, Fábio Vaz de Lima, foi acusado de exploração ilegal de madeira no período em que Marina Silva era ministra do meio ambiente. Esse é um fato muito estranho se levarmos em conta que a Marina Silva defende tanto a preservação do meio ambiente.



Poucos sabem disso, mas quando Marina Silva foi ministra do meio ambiente, o desmatamento na Amazônia só fez aumentar. Assim que ela entrou como ministra, o desmatamento na Amazônia foi aumentando até o momento em que ela saiu. 

Logo depois que ela saiu e Carlos Minc assumiu o ministério, o desmatamento da Amazônia voltou a cair. Sendo o ambientalismo uma das principais plataformas de governo de Marina, é de causar muito estranhamento o fato dela ter sido tão incompetente na gestão do ministério do meio ambiente.



Marina Silva tem sua campanha financiada pelo banco Itaú, que deve aproximadamente 18 bilhões de impostos a receita federal. A partir desta parceira milionária podemos esperar não apenas o alívio dessa dívida com a receita federal, como também um possível ministério para o dono do Itaú, Roberto Setubal, como já está sendo cogitado.



Marina Silva, ainda ministra do meio ambiente, insistiu que o Brasil deveria assinar um tratado internacional que determinava como “não renovável” a energia hidráulica brasileira, que vem das hidrelétricas do país. 

Se esse acordo fosse assinado pelo governo brasileiro, toda a produção de energia elétrica brasileira iria para a clandestinidade ou ficaria na ameaça de ser considerada insustentável. 

Isso colocaria em sério risco a produção de energia nacional, cuja maior parte vem das hidrelétricas. Essa é uma medida irresponsável, que atentaria contra a economia nacional, e traria consequências nefastas ao país. 


Todos sabem que Marina Silva é evangélica da Assembleia de Deus. Isso não teria nenhum problema se não fosse o caráter conservador e dogmático de suas crenças, assim como sua ligação com evangélicos e com a bancada evangélica no Congresso Nacional. 

Marina Silva chegou a defender o deputado Marco Feliciano quando ele foi escolhido presidente da comissão de direitos humanos da câmara dos deputados. Marina disse que Feliciano só estava sendo atacado por ser evangélico. Além disso, afirmou que isso se devia a um preconceito que muitos nutriam contra os evangélicos.


Marina Silva já se colocou contra o casamento gay em diversas oportunidades. A candidata diz “não ver com bons olhos” duas pessoas do mesmo sexo se casando. 

O que os gays podem esperar de uma presidente como Marina Silva no quesito de respeito à diversidade de opção sexual e aos direitos da comunidade LGBT? 


Marina Silva disse ser a favor do ensino do Criacionismo nas escolas. O Criacionismo é uma crença primitiva segundo a qual Deus teria criado o mundo em sete dias, há 6000 anos.

Essa teoria rejeita frontalmente todos os avanços da teoria da evolução das espécies de Darwin, e procura rivalizar com ela.

Embora Marina negue que seja favorável ao ensino do criacionismo nas escolas (obviamente por medo de perder votos), ela mesmo admitiu que se colocou favorável ao ensino do criacionismo como uma alternativa a teoria da evolução quando foi perguntada por um aluno de uma escola evangélica.

Ela disse que: “Desde que se ensine também o evolucionismo, não vejo problema que se ensine também o criacionismo, pois assim os jovens poderiam fazer as suas escolhas”. A candidata alega, porém, que teria dito isso apenas no contexto das escolas confessionais (acredita quem quiser). O que podemos esperar de uma presidente que já defendeu que o criacionismo seja ensinado nas escolas?


O fanatismo religioso de Marina Silva parece ir além. A candidata já afirmou várias vezes que é contrária as pesquisas com células tronco embrionárias.

Ela disse: “Não tenho uma posição favorável à pesquisa com célula-tronco embrionária, e eu já disse isso”, afirmou ela. “Eu sou favorável à pesquisa com célula-tronco adulta”. 

Muitos cientistas temem que um possível governo de Marina Silva vá emperrar diversos tipos de pesquisas científicas que por ventura se oponham às suas convicções religiosas. Como ficará a pesquisa científica e seus avanços no Brasil com uma presidente que mistura religião com política como Marina Silva?


Além de todas estas questões delicadas sobre a manutenção do estado laico, há denúncias contra Marina sobre um suposto uso do ministério do Meio Ambiente para eventos de cunho religioso. 

A estrutura do órgão público teria sido utilizada para auxiliar a realização de um evento evangélico em 2007, mas algumas fontes afirmam que não foi apenas uma vez que isso ocorreu. 

Por outro lado, há relatos de que existem pessoas ligadas a igrejas evangélicas assentadas no gabinete que foi de Marina Silva no ministério, com profissionais ligados às igrejas Batista Central de Brasília, Sarah Nossa Terra e ao Movimento Evangélico Progressista. 

Diante destas informações, é possível uma indagação a respeito da conduta de Marina Silva como presidente: saberá ela separar seu lado religioso e suas convicções de fé da política respeitando a diversidade e a complexidade de um país como o Brasil? 


Recentemente veio à tona o programa de governo e econômico de Marina Silva. Nesse programa, formulado por Neca Setúbal, sócia do Itaú e da família Setúbal (dona do Banco Itaú), responsável pela sonegação de 18 bilhões de reais em impostos até o ano passado, fala-se que a economia será submetida ao “mercado”, o Banco Central será independente e as taxas de juros e outros serão decididos de acordo com o “mercado financeiro” (leia-se bancos e especuladores). 

O jornal Valor Econômico mostra que existe convergência entre o programa econômico de Aécio Neves e Marina Silva. 

Isso na prática representa flexibilização de direitos trabalhistas, além do “mercado” como indutor do crescimento e não o Estado.



Postado no Blog do Saraiva em 26/08/2014



A possível extinção do Estado de Israel


8/3/2013: Jovem manifestante palestino Un manifestante palestino foge dos guardas de fronteira israelense, durante confrontos contra a expropriação de terras palestinas em Kafr Qaddum
Jovem manifestante palestino foge dos guardas de fronteira israelense, durante confronto contra a expropriação de terras palestinas em Kafr Qaddum

Criá-lo foi ato desumano de colonialismo. Extinto, pode dar lugar a Estado plurinacional e secular, onde judeus e palestinos convivam pacífica e dignamente


Boaventura de Sousa Santos

Podem simples cidadãos de todo o mundo organizar-se para propor em todas as instâncias de jurisdição universal possíveis uma ação popular contra o Estado de Israel no sentido de ser declarada a sua extinção, enquanto Estado judaico, não apenas por ao longo da sua existência ter cometido reiteradamente crimes contra a humanidade, mas sobretudo por a sua própria constituição, enquanto Estado judaico, constituir um crime contra a humanidade? Podem.

E como este tipo de crime não prescreve, estão a tempo de o fazer. Eis os argumentos e as soluções para restituir aos judeus e palestinianos e ao mundo em geral a dignidade que lhes foi roubada por um dos atos mais violentos do colonialismo europeu no século XX, secundado pelo imperialismo norte-americano e pela má consciência europeia desde o fim da segunda guerra mundial.

O termo sionismo designa o movimento que apoia o “regresso” dos judeus à sua suposta pátria de que também supostamente foram expulsos no século V AC. Há, no entanto, que distinguir entre sionismo judaico e sionismo cristão. 

O sionismo judaico tem origem no antissemitismo que desgraçadamente sempre perseguiu os judeus na Europa e que viria a culminar no holocausto nazi. 

O sonho de Theodor Herzl, judeu austríaco e grande proponente do sionismo, era a criação, não de um Estado judaico, mas de uma pátria segura para os judeus. 

O sionismo cristão, por sua vez, é antissemita, e a ideia de um Estado judaico deveu-se a políticos britânicos, sionistas e anglicanos devotos, como Lord Shaftesbury, que, acima de tudo, desejavam ver o seu país livre dos judeus-enquanto-judeus. Eram tolerados os judeus cristianizados (como Benjamin Disraeli, que chegou a ser Primeiro Ministro), mas só esses. Esta tolerância estava de acordo com a profecia cristã de que é destino dos judeus converterem-se ao cristianismo. 

O mesmo sentimento se encontra hoje entre os evangélicos norte-americanos, que apoiam Israel como Estado judaico, bem como a sua desapiedada expansão colonialista contra os palestinianos, por acreditarem que a redenção total ocorrerá no fim dos tempos, com a conversão dos judeus na Parusia (o regresso de Jesus Cristo).

Terá sido Lord Shaftesbury quem, ainda no século XIX, formulou o pensamento “uma terra sem povo para um povo sem terra” que ajudaria mais tarde a justificar a criação do Estado de Israel na Palestina em 1948. 

E alguns anos mais tarde, foi outro sionista não judeu (Arthur James Balfour) quem propôs a criação de “uma pátria para os judeus” na Palestina, sem consultar os povos árabes que habitavam esse território há mais de mil anos.

“Os Grandes Poderes” (Áustria, Rússia, França, Inglaterra), lê-se no Memorandum Balfour de 11 de Agosto de 1919, “estão comprometidos com o Sionismo. 

E o Sionismo, correto ou incorreto, bom ou mau, tem as suas raízes em antiquíssimas tradições, em necessidades atuais e em esperanças futuras, que são bem mais importantes do que os desejos de 700.000 árabes que neste momento habitam aquele antigo território”.

Urgia, pois, transformar esses árabes em um não-povo. Em 1948, com o beneplácito dos poderes ocidentais, especialmente da Inglaterra, foi criado o Estado de Israel numa Palestina povoada de árabes e 10% de judeus imigrantes.

Argumentava-se então que havia de se encontrar um espaço para o povo judeu, que ninguém queria receber depois do genocídio alemão. 

Muito antes dessa catástrofe, os sionistas judeus tinham já pensado em vários locais para o seu futuro Estado. No final do século XIX, a região do Uganda, no que é hoje o Quénia, então colónia inglesa, foi ponderada como um possível local para o futuro Estado de Israel. Um espaço na Argentina chegou também a ser considerado. Mais tarde, auscultado sobre um local no norte de África (no que é hoje a Líbia), o rei da Itália, Victor Emmanuel, terá recusado, respondendo: “Ma è ancora casa di altri”. 

Mas nenhum europeu, por mais preocupado com a situação dos judeus, jamais pensou num lugar dentro da própria Europa.

Havia que inventar-se “uma terra sem povo para um povo sem terra”. Mesmo que fosse necessário obliterar um povo. E assim se vem paulatinamente eliminando um povo da face da terra desde há sessenta e seis anos. 

A Cisjordânia palestiniana vem sendo desmantelada pelos colonatos ilegais e a Faixa de Gaza transformada em prisão a céu aberto. 

A extrema-direita israelita é apenas mais estridente do que o governo ao reclamar que os “árabes fedorentos de Gaza sejam lançados ao mar”.

O que é espantoso, comenta o historiador judeu israelita, Ilan Pappé em The Ethnic Cleansing of Palestine (2006), é ver como os judeus, em 1948, há tão pouco tempo expulsos das suas casas, espoliados dos seus pertences e por fim exterminados, procederam sem pestanejar à destruição de aldeias palestinianas, com expulsão dos seus habitantes e massacre daqueles que se recusaram a sair. 

O controverso comentário de José Saramago de há alguns anos de que o espírito de Auschwitz se reproduz em Israel faz hoje mais do que nunca.

Assim foi sacrificada a Palestina, invocadas razões bíblicas e históricas, que a Bíblia não sanciona e a história viria a desmistificar. 

Muitos judeus, como os que constituem a Jewish Voice for Peace, não são sionistas e consideram que o Estado de Israel, nas condições em que foi criado (um território, um povo, uma língua, uma religião) é uma arcaica aberração [3] colonialista fundada no mito de uma “terra de Israel” e de um “povo judaico”, que a Bíblia nem sequer confirma.

Como bem demonstra, entre outros, o historiador judeu israelita, Shlomo Sand, a Palestina como a “terra de Israel” é uma invenção recente (The Invention of the Land of Israel, 2012). Aliás, ainda segundo o mesmo autor, também o conceito de “povo judaico” é uma invenção recente (The Invention of the Jewish People, 2009).

A criação do Estado judaico de Israel configura um crime continuado cujos abismos mais desumanos se revelam nos dias de hoje. 

Declarada a sua extinção, os cidadãos do mundo propõem a criação na Palestina de um Estado secular, plurinacional e intercultural, onde judeus e palestinianos possam viver pacifica e dignamente. 

A dignidade do mundo está hoje hipotecada à dignidade da convivência entre palestinianos e judeus.


Boaventura de Sousa Santos é doutor em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, diretor dos Centro de Estudos Sociais e do Centro de Documentação 25 de Abril, e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa - todos da Universidade de Coimbra. 
Sua trajetória recente é marcada pela proximidade com os movimentos organizadores e participantes do Fórum Social Mundial e pela participação na coordenação de uma obra coletiva de pesquisa denominada Reinventar a Emancipação Social: Para Novos Manifestos.

Postado no site Outras Palavras em 22/08/2014

Basta um minuto




Um minuto serve para você sorrir:
Sorrir para o outro, para você e para a vida.
Um minuto serve para você ver o caminho,
olhar a flor, sentir o cheiro da flor,
sentir a grama molhada,
notar a transparência da água.

Basta um minuto para você avaliar a imensidão
do infinito, mesmo sem poder entendê-lo.
Em um minuto apenas você ouve o som
dos pássaros que não voltam mais.

Um minuto serve para você ouvir o silêncio,
ou começar uma canção.
É num minuto que você dará o sim
que modificará sua vida… e basta.

Basta um minuto para você apertar a mão
de alguém e conquistar um novo amigo.
Em um minuto você pode sentir
a responsabilidade pesar em seus ombros:
a tristeza da derrota,
a amargura da incerteza,
o gelo da solidão,
a ansiedade da espera,
a marca da decepção
e a alegria da vitória…
Quanta vitória se decide num simples momento,
num simples minuto!

Num minuto você pode amar,
buscar, compartilhar, perdoar,
esperar, crer, vencer e ser…
Num simples minuto você pode salvar a sua vida…
Num pequeno minuto você pode incentivar
alguém ou desanimá-lo!

Basta um minuto para você recomeçar
a reconstrução de um lar ou de uma vida.
Basta um minuto de atenção para
você fazer feliz um filho,
um aluno, um professor, um semelhante…

Basta um minuto para você entender
que a eternidade é feita de minutos.

( Autor desconhecido )


9 meses de gravidez em 6 segundos



Como resumir 9 meses de gravidez em 6 segundos? Pergunte a Ian Padgham, o marido que documentou os vários estágios da gravidez de sua esposa, a artista Claire Pasquier, e transformou tudo em um Vine.

Foram 2 frames por mês com Claire usando sempre a mesma roupa e o mesmo penteado. Desde que foi divulgado, o minivídeo já teve quase 11 milhões de loops (!) Via Laughing Squid.



Postado no blog  Blues Bus 

Bonner e o Joaquim Barbosismo de subúrbio



Conversa Afiada tem o prazer de reproduzir da Carta Capital impagável critica de Nirlando Beirão à atuaçao do Bonner nos 40% do tempo contra a Dilma:


WILLIAM BARBOSA BONNER

O jornalismo da Globo pretende salvar o mundo. No mínimo, isso. Lembra aquele hirsuto matutino paulistano que, em seus editoriais trovejantes, bombardeia as lideranças mundiais com torpedos pedagógicos de como administrar o gênero humano. O Jornal Nacional e seus subprodutos enveredaram por aí, em esgares de caricatura, dirigido por um Ali Kamel que prenuncia, já no nome, sua vocação messiânica de fanático fundamentalista.

Quando a gente vê o subchefe William Bonner se investir da fachada carrancuda de apóstolo da ética e da decência, na simulação risível de um joaquim barbosismo de subúrbio, não cabe levar a sério, nem estranhar, nem rebater – apenas gargalhar. É uma piada a atitude de Bonner e de sua parceira de bancada, coitadinha. Aquela Globo fundada à sombra dos lucrativos negócios do doutor Roberto Marinho falando em ética e decência… me esperem aí que vou lá fora gargalhar.

O mais divertido é que, além de redimir a humanidade dos pecados alheios (por exemplo, do PT e dos “mensaleiros”), a Globo, via Jornal Nacional, estufa o peito na pretensão desmedida de, em “sabatinas” de 15 minutos, iluminar corações e mentes de milhões e milhões de eleitores. É como se aquele interrogatório, em geral chatíssimo, trouxesse o toque de uma revelação sobrenatural, quem sabe do Espírito Santo em pessoa, ali reencarnado pelo âncora escanhoadinho.

A título de preservar uma isenção que nunca teve, uma imparcialidade para lá de farisaica, o Jornal Nacional distribuiu caneladas grosseiras e insultos generalizados. Ao tentar contaminar o horário, hum, nobre com a ambiência de ódio que por aí germina, em prol da pauta eleitoral que tentou ocultar, o jornalismo da Globo deixa cair a máscara da grande pantomima que encena.


Postado no site Conversa Afiada em 25/08/2014


Você se sabota?




Silvia Malamud

É sabido que muitos de nós, por mais que almejemos mudar de vida para situações melhores, acabamos por nos sabotar.

Se você faz parte das pessoas que quando estão perto de alcançar seus objetivos, são invadidas por pensamentos de fracasso, pode ter certeza que tem alguém aí dentro que não quer vê-la bem, ou que teme o seu sucesso... 

Mas quem seria e por quê? Que tipo de inimigo podemos ter dentro de nós mesmos que exatamente na hora em que tudo pode dar certo, parece agir no sentido oposto, ou seja, na derrota.

Ainda que seja de modo inconsciente, nosso cérebro reconhece que numa mudança de vida todo o nosso sistema de funcionamento irá se remodelar em algo totalmente novo para nós mesmos.

Seria algo como se você repentinamente ganhasse na loteria e passasse de uma situação de miséria para extrema riqueza. É provável que se alguém ver de fora até poderá achar simples uma mudança para melhor, mas, na verdade, o que se passa, por mais satisfatório que possa ser, às vezes não é nem tão fácil e nem tão simples de assimilar. 

Imagine que existem pessoas que passam anos e anos dentro de uma prisão e que no momento em que ganham a liberdade tão almejada, sentem falta do ambiente conhecido de quando estavam presas e, não poucas vezes, chegam a cometer delitos de modo consciente ou inconsciente em nome de voltarem para o lugar onde se encontravam e tiveram o sentimento de pertencer.

Na vida fora das grades também existem muitos outros tipos de "grades" nas quais nos acostumamos a viver e, quando temos a chance de nos libertarmos rumo a uma estória melhor, nossos sistemas de sobrevivência podem temer, achando que não irão dar conta de se reprogramarem, mesmo que a situação seja muito desejada. Estórias dessa ordem é o que não faltam.

Nossos sistemas aprendem, desde a mais tenra idade, os mais diversos mecanismos para darmos conta de tudo que de algum modo nos aflige.

Com o tempo, depois de alguns aprendizados, ao primeiro sinal de perigo, instantaneamente a nossa máquina cerebral escaneia e escolhe em seus arquivos, ações que entende serem mais adequadas em prol da nossa segurança pessoal e fica literalmente acomodada e viciada nos mesmos padrões de respostas. O novo geralmente assusta, dá trabalho para o sistema se readequar.

Acontece que a vida em si traz inúmeras outras informações e possibilidades existenciais que acabam sendo afetadas em qualidade por conta desse sistema funcionar numa espécie de piloto automático.

Além de tudo, sabe-se que um hábito de funcionamento aprendido gera uma série de recompensas que sugerem sobrevivência, mesmo que sejam capenga, caóticas ou ultrapassadas.

Se você é daqueles que estão presos neste ciclo vicioso de autossabotagem, sem nunca conseguir sair do mesmo patamar, tome em conta estas preciosas dicas como alicerces para o seu desenvolvimento tanto pessoal, como em todas as áreas da sua vida. 

Comece por treinar seu cérebro desde as pequenas coisas, a ser diferente do usual. Aprenda a aceitar mudanças de padrão por mais simples que possam parecer. São informações de novas possibilidades para que os circuitos do seu cérebro possam ir mudando gradativamente os vícios de funcionamento. 

Desenferruje-se abrindo espaço para o novo. Para tanto, aqui estão sugestões com alguns exercícios iniciais e depois amplie e crie você mesmo os seus:

1 - Se você faz sempre o mesmo caminho para ir a determinados lugares, mude de caminhos.

2 - Experimente comidas novas que jamais experimentaria anteriormente e abra-se para sentir novos gostos de coração aberto.

3 - Policie pensamentos derrotistas e, se acaso eles vierem, faça algo imediatamente que lhe dê prazer ou pense em algo de bom.

4 - Aja e faça coisas que posterga há muito tempo, exija de si mesmo, nem que seja arrumar uma gaveta que há tempos precisa ser arrumada.

5 - Obrigue-se a fazer coisas diferentes do usual. Pode ser tudo, desde vestimentas, hobbies etc.. A regra, porém, é fazer o que lhe dá prazer. 

A hora é agora. Ouse e conquiste.


Postado no site Somos Todos Um