Documentários que podem mudar sua vida
Jaque Barbosa
Na vida, há sempre situações/pessoas/coisas que nos dão “cliques” sobre alguma realidade que, até então, desconhecíamos.
Quando captamos aquele conhecimento, um véu parece sair da frente dos nossos olhos, e então passamos a enxergar coisas com mais clareza.
Por isso, decidimos fazer uma seleção de alguns documentários que cumprem muito bem essa função: abrir a nossa cabeça sobre os mais diversos temas, nos mostrar novos pontos de vista, e nos ajudar a chegar em algumas respostas que, sozinhos, demoraríamos muito mais tempo para descobrir.
Se o conhecimento liberta, segue agora os documentários que tem um potencial de te deixar mais livre:
Paradise or Oblivion (Paraíso ou Esquecimento)
O que seria de uma sociedade em que não houvesse escassez, onde comida, vestuário, diversão, tecnologia fossem disponíveis para todos os habitantes, onde o dinheiro, o lucro e a economia não valessem nada?
São esses questionamentos que o excelente documentário Paradise or Oblivion (desenvolvido pelo Projeto Vênus, de Jacque Fresco) levanta.
O documentário explica a necessidade de superar os métodos ultrapassados e ineficientes de política, direito, negócios, ou qualquer outra “noção estabelecida” de relações humanas, e usar os métodos da ciência combinados com alta tecnologia para suprir as necessidades de todas as pessoas do mundo, criando um ambiente de abundância para todas as pessoas.
Essa alternativa eliminaria a necessidade de um ambiente controlado pelo dinheiro e programado desde sempre para a escassez, dando espaço para uma realidade onde humanos, tecnologia e a natureza coexistem por um longo tempo em equilíbrio.
Essa alternativa eliminaria a necessidade de um ambiente controlado pelo dinheiro e programado desde sempre para a escassez, dando espaço para uma realidade onde humanos, tecnologia e a natureza coexistem por um longo tempo em equilíbrio.
Food Matters (O alimento é importante)
Você sabia que 70% dos pacientes de qualquer estágio de câncer tratados com quimioterapia, radiação ou cirurgia morrem em menos de 5 anos? E que mais da metade dos pacientes em estado avançado de câncer tratados com vitaminas e com alimentação baseadas muitos vegetais crus sobrevivem?
Altamente indicado para os pacientes de câncer, depressão e outras doenças crônicas, assim como para qualquer pessoa que queira ter uma vida saudável, esse documentário confronta a medicina tradicional com a medicina baseada na nutrição e mostra o quão equivocada está a nossa maneira de tratar as doenças.
Nessa história, os únicos que ganham são as indústrias químicas e farmacêuticas, que lucram com a desinformação da sociedade.
Altamente indicado para os pacientes de câncer, depressão e outras doenças crônicas, assim como para qualquer pessoa que queira ter uma vida saudável, esse documentário confronta a medicina tradicional com a medicina baseada na nutrição e mostra o quão equivocada está a nossa maneira de tratar as doenças.
Nessa história, os únicos que ganham são as indústrias químicas e farmacêuticas, que lucram com a desinformação da sociedade.
Cortina de Fumaça
“O modelo atual de política de repressão às drogas está firmemente arraigado em preconceitos, temores e visões ideológicas. O tema se transformou em um tabu que inibe o debate público por sua identificação com o crime, bloqueia a informação e confina os consumidores de drogas em círculos fechados, onde se tornam ainda mais vulneráveis à ação do crime organizado”. (Relatório da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia (2009).
A questão da política das drogas no Brasil ainda causa muita polêmica e carrega conceitos antigos que precisam ser revistos. O documentário Cortina de Fumaça levanta esse debate, baseado na proibição de determinadas práticas relacionadas a algumas substâncias que precisam ser repensadas porque muitas de suas conseqüências diretas, como a violência e a corrupção por exemplo, atingiram níveis inaceitáveis.
Jiro Dreams of Sushi
Documentário sobre o mais aclamado sushi de Tóquio, que é vendido numa portinha, em uma estação de metro. O responsável, Jiro Ono, é um sushiman que, aos 85 anos, segue imbatível – a ponto das pessoas terem que fazer reserva com meses de antecedência e ainda pagar 400 dólares por pessoa. Ótimo para debater escolha e dedicação total a uma profissão e acreditar e amar aquilo que faz.
Religulous
“Religulous” é uma junção das palavras religião (religion) e ridículo (ridiculous), é uma obra que vem com a proposta de tirar um sarro da fé desmedida e mostrar como o fanatismo teísta pode prejudicar de maneira catastrófica o discernimento das pessoas entre realidade e fantasia.
The Corporation (A corporação)
Esse excelente documentário mostra que quem controla o mundo hoje não são os governos, mas sim as corporações, através de instrumentos como a mídia, as instituições e os políticos, facilmente comprados.
Mostra até que ponto pode chegar uma instituição para obter grandes lucros, destacando seus pontos psicológicos como a ganância, a falta de ética, a mentira e a frieza, dentre outros.
Mostra até que ponto pode chegar uma instituição para obter grandes lucros, destacando seus pontos psicológicos como a ganância, a falta de ética, a mentira e a frieza, dentre outros.
Muito Além do Peso
Já falamos desse ótimo documentário brasileiro aqui no Hypeness, e voltamos a recomendá-lo. Os pais acham que estão mantendo os filhos seguros ao se certificar que não há traficantes em volta da escola ou que a criança não conversa com estranhos.
Acontece que há um outro vilão, muitas vezes mascarado, que vem tomando as vidas das crianças bem de frente aos olhos dos pais. É a indústria alimentícia. Ela foca suas estratégias maléficas nas crianças porque, uma vez que as conquistam, a pessoa adquire maus hábitos para a vida toda e se torna refém dela.
Esse tema absolutamente assustador é o assunto principal tratado no documentário Muito Além do Peso, da diretora Estela Renner.
Acontece que há um outro vilão, muitas vezes mascarado, que vem tomando as vidas das crianças bem de frente aos olhos dos pais. É a indústria alimentícia. Ela foca suas estratégias maléficas nas crianças porque, uma vez que as conquistam, a pessoa adquire maus hábitos para a vida toda e se torna refém dela.
Esse tema absolutamente assustador é o assunto principal tratado no documentário Muito Além do Peso, da diretora Estela Renner.
Comprar, Jogar Fora, Comprar – Obsolência Programada
Documentário produzido pela TVE espanhola que trata da obsolescência programada, uma estratégia que visa fazer com que a vida de um produto tenha sua durabilidade limitada para que sempre o consumidor se veja obrigado a comprar novamente.
A Obsolescência Programada começou primeiramente com as lâmpadas, que antes duravam décadas trabalhando ininterruptamente (como a lampada que está acesa há mais de cem anos num posto dos bombeiros dos EUA) mas, depois de uma reunião com o cartel dos fabricantes, passaram a fazê-las para durar apenas 1.000 horas.
Essa prática tem gerado montanhas de resíduos, transformando algumas cidades de países de terceiro mundo em verdadeiros depósitos, sem falar na matéria prima, energia e tempo humano desperdiçados.
A Obsolescência Programada começou primeiramente com as lâmpadas, que antes duravam décadas trabalhando ininterruptamente (como a lampada que está acesa há mais de cem anos num posto dos bombeiros dos EUA) mas, depois de uma reunião com o cartel dos fabricantes, passaram a fazê-las para durar apenas 1.000 horas.
Essa prática tem gerado montanhas de resíduos, transformando algumas cidades de países de terceiro mundo em verdadeiros depósitos, sem falar na matéria prima, energia e tempo humano desperdiçados.
Ilha das Flores
Considerado pela crítica européia como um dos 100 mais importantes curtas-metragens do século.
Divertido, irônico e ácido, Ilha das Flores trata de uma forma simples e didática a maneira que funciona o ciclo de consumo dos bens numa sociedade desigual.
Divertido, irônico e ácido, Ilha das Flores trata de uma forma simples e didática a maneira que funciona o ciclo de consumo dos bens numa sociedade desigual.
Mostra toda a trajetória de um tomate, saindo do supermercado até chegar ao lixo. Um clássico do cinema de curta metragem nacional produzido em 1989.
Procura-se beijos que satisfaçam!
Rosana Braga
A impressão que tenho é de que estamos todos tentando satisfazer um mesmo desejo, porém, de maneira tão individualista e ansiosa que percebemos a noção do que realmente importa.
Assim, a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia.
Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a ter cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações...
E enquanto isso, nos sentimos cada vez mais vazios. Nossa voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que poderia nos fazer sentir melhores seria apenas um pouco de carinho.
A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que nos dispomos a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho.
Talvez você argumente: de forma alguma, eu nunca saí com uma garota ou um garoto de programa; jamais pagaria para ter carinho!
Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto; das relações sexuais fáceis e fugazes, da liberação desenfreada de intimidade, da cama que chega às relações muito antes de uma apresentação de corações...
Expomos nossos corpos, mas escondemos nossos sentimentos de qualquer maneira!
Ou, ao contrário de tudo isso, estou falando da amargura e do mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto a qualquer preço...
Enfim, os extremos demonstram exatamente o quanto pagamos. De uma forma ou de outra, estamos pagando pelo carinho que não damos e pelo carinho que, muitas vezes, não nos permitimos receber.
Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto prometem as revistas femininas, as cenas equivocadamente exageradas das novelas ou os sites eróticos, estaríamos satisfeitos, não é? Mas não estamos, definitivamente não estamos!
Sabe por quê? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Não se trata de contar quantas vezes já esteve com alguém para saber se já pode transar sem ser chamado de ‘fácil’...
Trata-se de disponibilidade para dar e receber afeto de verdade, sem contabilizar, sem morrer de medo de parecer tolo; sem ser, de fato, pegajoso ou insensível... apenas encontrar a sua medida, o seu verdadeiro desejo de compartilhar o seu melhor!
Muito mais do que orgasmos múltiplos, precisamos urgentemente de um abraço que encosta coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam, sobretudo, fazer o outro se sentir querido, vivo.
Tocar o outro é acordar as suas células, é revivescer seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.
Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual temos vivido.
Quem disse que você precisa ficar à espera de alguém que faça isso por você?
Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a serem a solução!
Portanto, se você quer vivenciar o amor, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida daqueles com quem você se relaciona, para quem você se disponibiliza.
A partir de hoje, ao invés de sair por aí dizendo que vai beijar muito, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado.
Beije sim, sem se preocupar se é muito ou pouco. Beijar é bom, muito bom, sem dúvida; mas empenhe-se antes em trocar afeto, em se relacionar exercitando o respeito pelo outro, o respeito por si mesmo... e estou certa de que os encontros valerão muito mais a pena!
Postado no site Somos Todos Um
O valioso tempo dos maduros
Contei meus anos e descobri que terei (quase)
menos tempo para viver daqui para a frente
do que já vivi até agora.
Terei muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele comeu displicente mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles
admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis,
para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos,
quero a essência, minha alma tem pressa…
quero a essência, minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana;
que sabe rir de seus tropeços,
não se encanta com triunfos,
não se encanta com triunfos,
não se considera eleita antes da hora,
não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Mobilidade urbana: os chineses pensam num novo veículo
O projeto tem o nome de Land Air Bus e utiliza de painéis solares e elétricos para se locomover, o que gera uma economia de até 860 toneladas de combustível ao ano e resulta em uma redução de 2640 toneladas de emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.
O ônibus alcança uma velocidade de 60 km/h, e conforme informações dos criadores do projeto, o veículo comporta 1200 pessoas em quatro vagões.
A criação possui seis metros de largura e quatro metros de altura, ocupa duas pistas e o custo para implementá-lo chega a ser até 10% mais barato do que a construção de metrôs.
Até o momento ainda não existe a confirmação de que será implantado na China, mas o projeto é apresentado como o futuro das cidades.
A inovação da solidão
“Eu compartilho. Portanto eu existo”.
Esse é o enfoque da brilhante animação intitulada The Innovation of Loneliness (A Inovação da Solidão, em tradução livre).
Inspirado no livro da psicóloga Sherry Turkle: Alone Together, onde ela analisa como os nossos dispositivos e personalidades on-line estão redefinindo a conexão humana e a comunicação, e nos convida pensar profundamente sobre os novos tipos de conexão que queremos.
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