Oração da Amizade

 





8 dicas para ganhar a parceria da luz





Atualizado em 10/02/2025 12:14:34

Quem não quer ter sucesso, ser feliz, encontrar um amor verdadeiro, construir uma carreira de sucesso, ser estimado pelos colegas e amigos?

Nem precisamos pensar para encontrar uma resposta, pois isso é tudo o que procuramos, mas infelizmente vibramos muito mais no medo, nas sombras, do que na luz. Porém, não precisamos continuar nesse caminho. Podemos mudar o rumo, desde que respeitemos as regras, assumindo praticar o bem.

A luz tem exigências. Vamos entender um pouco melhor

1. Para alcançar bons resultados você deve estar feliz no processo. E a luz conhece a verdade dentro de você, por isso, não dá para enganar o universo, fazendo de conta que você está feliz quando não está. Já vi muita gente ter a vida amarrada por conta deste faz de conta. Não é exatamente uma mentira, pois na maioria das vezes as pessoas não querem mentir, é apenas uma meia verdade, ou uma “tentativa de ficar feliz”. Cuidado com isso.

2. Saia do conflito onde a sua atividade profissional é apenas o palco de lamentações e desgaste. Encare o que está vivendo de frente. Se sua profissão não está rendendo nenhum tipo de gratidão dentro de você, por favor, pense com muito carinho em mudar seus rumos. Observe que nem sempre dá tudo certo na vida profissional e isso não é motivo de largar tudo, quando você gosta do que faz. Às vezes, o sucesso, a alegria chegam depois de um bom tempo de dedicação e perseverança. Neste caso, é preciso mergulhar fundo e observar o que está dentro da sua alma. Se você gosta do que faz, persistir faz parte do caminho.

3. Saia do sentimento da vítima na vida e nas suas relações. E observe que em tudo o que acontece na sua vida há uma ativa participação sua. Nas coisas certas, você agiu corretamente e nas erradas você também errou... Parece óbvio, mas muita gente quando está sofrendo “esquece sua colaboração” para o resultado infeliz. Em tudo o que nos envolve, de alguma forma compartilhamos palavras, atitudes, pensamentos, energias, vibrações. Observe esse pequeno detalhe e assuma um enorme poder de mudar.

4. Reflita, o universo pode estar exigindo de você um severo treinamento para realçar o seu melhor. Não se contente com pouco. Você pode ser melhor. Você pode amar mais. Você pode mudar seu humor e seu jeito de tratar as pessoas. Raiva, mágoas, e depressão nunca deram força para qualquer crescimento, transformação ou avanço, nem segurou nenhum tipo de relacionamento afetivo saudável. A resposta para dar certo no amor, amar e ser amado, é ser gentil, solicito. Continua com ouvir o que as pessoas estão falando com você. E acima de tudo praticar ativamente a paciência em seus relacionamentos. Gente perfeita não fica sozinha, esse é uma condição daqueles que se acham superiores.

5. Desfrute do processo de iluminação da sua consciência. Iluminar a consciência é um processo. Vamos aprendendo as coisas aos poucos, vamos mudando também aos poucos porque muitas vezes somos muito exigidos, temos que aprender e praticar coisas que não trazemos de casa, mas isso não é negativo. Aliás o novo não é algo ruim. Coisas diferentes só se tornam imediatamente negativas quando oferecemos resistência, quando não colaboramos. E ainda que todo mundo tenha que se adaptar a coisas novas, e ter um tempo para discernir e fazer escolhas isso não é pesado, nem chato. Aproveite os novos aprendizados, e não transforme coisas novas em desafios. Iluminar a consciência exige posicionamento e escolhas, mas esse pode ser um processo muito agradável.

6. Não se permita oscilar demais entre o prazer e a dor. Porque simplesmente tudo faz parte. Você já conviveu com gente que reclama de tudo? Se conviveu sabe que é chato demais estar perto de pessoas limitadas, fracas, que não suportam sair do seu ritmo. Evoluir exigirá de você movimentos, e alguns podem ser a princípio desagradáveis, mas se você não der muita importância tudo pode ficar mais leve. A oscilação do gosto e do desgosto não cabe muito nesse processo de mudança de vibração. Se você quer a parceria da luz, aceite as quebras, e até a insegurança que vem junto. Pense assim: estou saindo da minha zona de conforto para ganhar um mundo muito maior.

7. Estabeleça metas inteligentes que podem ser alteradas. Se existe algo que pode limitar profundamente a vida de uma pessoa é o apego. Mas não pense que apego sugere apenas forte conexão com alguém, carência, ou obsessão em relacionamentos. Apego também acontece em relação a planos e ideias. Algumas pessoas se fixam tanto em alguns objetivos que passam a viver para eles, sem se abrir para os sinais da vida, sem olhar para o lado e usar a sua inteligência para seguir outros rumos. Sou a favor de se perseverar para realizar seus sonhos, mas aprendi que na parceria da luz precisamos estar abertos às transformações que surgem no caminho. A vida pode ser diferente e boa, ainda que saia do seu traçado original. Aceite as mudanças, alterações e transformações que a luz trouxer.

8. Trabalhar por suas conquistas fortalece seu potencial, sua autoestima. Tenha coragem de dedicar esforço e energia para fazer dos seus sonhos realidades. Não tenha medo de se colocar à prova, pois quando tiramos nossos sonhos e colocamos na vida, existem 50% de chance de dar certo e 50% de chance de dar errado, mas mesmo quando não dá certo, quando você se abre ao espiritual, à parceria da luz, você pode aprender com as derrotas e usar cada lição como um preparo para o passo seguinte. Para fortalecer a autoestima, em primeiro lugar, precisamos aceitar que podemos errar, e que o sucesso virá entre acertos e erros, sendo que nenhum desses erros nos desabona. Menos orgulho e postura de defesa, mais chance de prosperar e encontrar caminhos de luz.




O que acontece no meio




Martha Medeiros

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.

No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.

Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.

No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.

Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.

No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.

Que adultos se divertem mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.

No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).

Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.

No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.


”Texto de Martha Medeiros escrito em 11 de Dezembro de 2011 para a Revista O Globo, coluna Ela Disse. oglobo.globo.com


" If I " música linda da série coreana O Rei de Porcelana com a cantora Baek Z Young. Super-recomendo esta série na Netflix

 






Recomendo a série japonesa A Toca do Leão na Netflix

 
















O sonho americano : Faixa de Gaza, a Riviera do Oriente Médio. Por Kakay



Ao lado de Netanyahu, Trump diz que quer tirar 'todos' os moradores de Gaza permanentemente


Por Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, em Poder360

“Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. Mas os fracassos são minhas vitórias. Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu”. 

  Darcy Ribeiro


Existe uma guerra que estamos perdendo no mundo inteiro. E eu tenho dúvidas se gostaria de ganhá-la, tal como posta. Há um jogo muito claro na desumanização e em certa idiotização como método. As propostas de extrema-direita, mundo afora, jogam suas cartas em uma bizarrice calculada e planejada. Quem não se lembra do Trump fazendo imitações humilhantes de imigrantes, ainda no 1º mandato, e, aqui no Brasil, do Bolsonaroimitando uma pessoa com falta de ar, em plena crise de oxigênio na pandemia? E isso é acompanhado com alegria, até certa euforia, por seguidores fanáticos.


A agressividade vulgar dos 2 não é por acaso. Nada, por sinal, é por acaso. Há uma orquestração dirigida a um público específico. E como disse Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

O que espanta é que perdemos a discussão nas ruas. Hoje em dia, pelos tais valores da família, e em nome dela, toda sorte de sacrilégios são praticados pela extrema-direita. E vão dominando, com alguma docilidade, o mundo. Não existem mais limites que possam chocar. A posse de Trump no seu 2º mandato é uma sinalização de que os absurdos serão banalizados e há uma possibilidade real de termos um país extremamente poderoso, com ímpeto de dominar o mundo e subjugar os países livres.

Não satisfeito em baixar decretos racistas e fascistas no seu 1º dia como presidente, Trump dá agora sinais de insanidade com sua mania de grandeza. A primeira autoridade recebida no Salão Oval foi o genocida Netanyahu que, na realidade, consegue competir com Trump nos seus delírios fascistas. E a proposta norte-americana, logo depois do encontro, foi a de transformar a Faixa de Gaza numa “Riviera do Oriente Médio”, para ser um lugar de recreação e lazer, retirando todos os palestinos da região.

Não é uma brincadeira idiota de um menino mimado e desinformado; é uma promessa de um presidente dos EUA. O mundo tem que começar a impor limites nessas sandices. E ainda fez observações injuriantes, dizendo que os habitantes de Gaza já sofreram muito e que podem ser recebidos por países que tenham “sentimento humanitário” e “que gostem de imigrantes”. Um deboche cruel e desumano.

O plano macabro pode ser entendido agora em toda sua dimensão. Benjamin Netanyahu se prestou a fazer o trabalho sujo: cometeu genocídio contra os palestinos e destruiu toda a Faixa de Gaza. E então, vem Trump e declara que os palestinos não devem voltar para Gaza, pois os EUA vão retirar todos os moradores de maneira permanente. Faz uma chacota grave e propõe uma limpeza étnica, afirmando que a região “trouxe muito azar para as pessoas e que só experimentaram morte e destruição”. Morte e destruição financiadas por eles. Por isso, propõe tirar todas as pessoas de lá.

É isso mesmo que está sendo proposto. Israel ataca Gaza, destrói tudo de maneira cruel e bárbara. Mata mais de 45.000 pessoas, entre crianças, mulheres e civis. Agora, com o massacre consumado, o poderoso Exército dos EUA toma o território palestino e expulsa todos os habitantes para transformar o lugar em um paraíso americanoide de ostentação e hipocrisia.

Aquele pequeno território, na fronteira entre Egito e Israel, debruçado sobre o mar Mediterrâneo, vira uma Riviera no Oriente Médio para os ricos norte-americanos e para os supremacistas brancos do mundo todo. São 41 km de comprimento e 10 km de largura que podem se tornar um grande balneário de luxo. É assustador.

Enquanto acompanhava as notícias, atônito e estupefato, li que a senadora Damares foi confirmada como presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado. Dá uma saudade do personagem do Jô Soares, que dizia, ao acordar intubado de um longo coma e ver as novidades do mundo: “Tira o tubo”.

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”  Rui Barbosa