Você sabe qual é a expressão brasileira utilizada diariamente na Coreia do Sul?



Apesar das grandes diferenças entre o português e o coreano, uma expressão brasileira se tornou tão popular na Coreia do Sul que é amplamente utilizada no dia a dia.


Nos últimos anos, a cultura sul-coreana tem expandido sua influência globalmente, com o sucesso de k-dramas e k-pop conquistando fãs em todos os cantos do mundo. No entanto, poucos sabem que, em meio a essa troca cultural, os sul-coreanos também incorporaram expressões de outros países — inclusive do Brasil. Um exemplo curioso é o uso da expressão “tá bom!” para indicar que algo está indo bem, amplamente utilizada na Coreia do Sul.

A história por trás dessa adoção começa em 1989, quando a marca de suco de laranja Del Monte lançou uma campanha publicitária icônica no país. O comercial, estrelado pelo cantor pop sul-coreano Lee Su-man, apresentava imagens de plantações de laranja no Brasil. Em uma das cenas, Lee prova a fruta, olha para a câmera e diz: “tá bom!”, acompanhado do gesto clássico de levantar o polegar. A campanha foi um sucesso e marcou época, não apenas pela qualidade do produto, mas também pela exótica e cativante frase em português.

Com o comercial, a frase “tá bom!” rapidamente ganhou popularidade entre os sul-coreanos. O impacto foi tão grande que o termo se tornou parte do vocabulário coloquial no país, sendo utilizado até os dias atuais para expressar que algo está em boas condições ou funcionando como esperado.


Essa curiosa adoção de uma expressão brasileira ilustra como as culturas podem influenciar umas às outras de maneiras inesperadas. Embora a Coreia do Sul tenha conquistado o mundo com seus produtos culturais, também há espaço para trocas sutis, como a incorporação do “tá bom!”. Essa expressão, que faz parte do cotidiano brasileiro, percorreu um longo caminho e ganhou novo significado do outro lado do mundo.

A relação entre o Brasil e a Coreia do Sul continua a se fortalecer, seja por meio da música, das novelas ou até mesmo de um simples gesto com o polegar e um “tá bom!” entusiasmado.

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Orar e vigiar



Já faz tempo que a expressão Crística “orai e vigiai” tem demandado inúmeras interpretações. Assim como ela, outras tantas prédicas ou lições do Mestre tem sido alvo de ilações desprovidas de algum sentido mais sensato, algumas simplistas demais, outras superficiais e até mesmo banais ou manipulativas. Algumas também são tiradas do contexto, ou interpretadas literalmente de modo a nos privar da essência do que verdadeiramente representam no todo da doutrina cristã. Desse modo convido-os, não para apreciar uma interpretação definitiva, sim para uma reflexão um pouco mais profunda.

Partamos então do princípio de que orar significa ir além do conceito contumaz de reza ou prece, do ritual de apenas rogar, louvar ou agradecer. Nesse ir além de conceitos ou dogmas, é possível compreender de modo objetivo que orar é “trabalho” profícuo, labor continuo no exercício da consolidação da fé e do aprimoramento espiritual. Sendo assim, a oração reveste-se de algo além do pensamento e da explanação verbal para transformar-se em ferramenta de continuo exercício acoplado a condutas e ações para a edificação do bem. Isso tudo além do contexto individual, abarcando principalmente o fazer pelo próximo e, de forma mais abrangente, pela humanidade representada por cada criatura e criação que no conjunto fazem parte do todo oriundo da “Magna Inteligência” universal.

A associação do “orar” ao “vigiar” reforça a necessidade de darmos a devida atenção a tudo que nos remete ao aprimoramento das nossas condutas e ações. Vigiar a partir de nós mesmos, do que vai em nossa alma e mente; vigiar nossos pensamentos, nossos ruídos interiores presentes em nossa “sombra”, no lado, às vezes, obscuro do nosso ser. Vigiar o nosso ego que muitas vezes, se permitirmos, domina as nossas escolhas e condutas. Por outro lado, devemos aprender acautelarmo-nos quanto ao que vem do exterior em forma de informações ou notícias negativas que pela sua densidade e frequência caba por nos afetar.

Partindo também de que no universo tudo é vibração, devemos nos precaver do efeito das vibrações negativas que hoje estão presentes por todos os setores da nossa existência. Tudo o que vemos e ouvimos está impregnado de vibrações. Sendo assim devemos estar atentos aos ambientes que frequentamos, às músicas que ouvimos e tudo que assistimos, filmes, vídeos ou tv.

Orar e vigiar é uma espécie de premissa para que possamos nos conectar com as vibrações benéficas do universo, do Todo que é a mais perfeita vibração espiritual. É também uma poderosa ferramenta em nosso trabalho evolutivo em busca da ascensão espiritual.

Willes S. Geaquinto

Meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/@willesviverconsciente








Por favor, apenas escute



A tecnologia aumentou nosso individualismo de tal forma, que mesmo conectados pela internet, pelo Facebook ou pelo Whatsapp, cada um vive no seu canto. Sei de filhos que falam com os seus pais pelo whatsapp até mesmo quando estão em casa. Parece natural e prático, mas a realidade é que cada vez sabemos mais e sentimos menos.

São raros os momentos em que estamos juntos e fisicamente livres de qualquer aparelho eletrônico como objeto intermediário de comunicação. Mas, independentemente do meio de comunicação que usamos, o mais importante é se estamos, de fato, nos comunicando, isto é, nos relacionando. Podemos saber muitas coisas a respeito da vida dos outros, mas se não estivermos receptivos para senti-los, gradualmente iremos nos afastar afetivamente deles.

Se não cultivarmos relacionamentos autênticos, sinceros e transparentes, vamos nos fechar interiormente também para nós mesmos, pois estaremos exercitando apenas tarefas e protocolos superficiais de comportamento funcional. Noto em casais que creem que têm "tudo para ser felizes" e não sabem por que não são, sinais de crescente distanciamento afetivo. Cada um a seu modo diz cumprir o que lhe cabe fazer, mas ainda assim não sente o outro presente na relação - "Faço tudo por ele, mas parece que não está nem aí para o que eu sinto". Pasmem, esse não é um discurso apenas das mulheres. Os homens também sentem falta de uma maior sintonia afetiva. Mas será que estamos dispostos a sentir o outro onde ele quer ser sentido?

Quem não se reconhece na necessidade de estar ao lado de quem dá menos conselhos e escuta mais? Quando compartilhamos o que sentimos em relação à alguma situação, seja ela conflituosa, seja ela feliz, queremos antes de tudo, trocar afeto. Conselhos e palpites são bem-vindos quando requisitados. Mas, a necessidade de ser ouvido é humana. Pensamos melhor quando alguém nos escuta de coração aberto.

Aquele que escuta com abertura afetiva suporta esperar pacientemente a sua vez de falar. Se algo lhe desagrada ou simplesmente não concorda, sabe intuitivamente checar se o outro está pronto ou não para ouvir. Com afeto, toleramos melhor nossas diferenças.

Não ter pressa para "corrigir" o outro diante de suas falhas ou incoerências é um modo eficaz de permanecer na conversa o tempo necessário até que algo novo possa surgir. Conclusões apressadas a respeito do que o outro fez ou deixou de fazer, sobre o que é certo ou errado, inibem a vontade mútua de uma conversa sincera. Por sua vez, a curiosidade e o interesse em saber mais a respeito do que o outro tem para nos dizer abrem caminho para novos entendimentos.

Quanto mais formos abertos para escutar nosso próprio interior, mais habilidade teremos para escutar o que o outro tem para nos dizer. Afinal, a inabilidade de escuta encontra-se em nossa incapacidade de tolerar sentimentos desagradáveis, como o de sermos mal compreendidos ou até mesmo mal interpretados. Tolerar o outro nos atacando verbalmente, com falsas ou reais acusações, sem nos defendermos agressivamente é uma arte baseada na lucidez e na autoconfiança. 

Ok, se erramos podemos buscar uma atitude de reparação. Se não erramos, podemos encontrar um modo de nos fazermos esclarecer. Enquanto isso não ocorre, porque causas e condições ainda estão imaturas, podemos continuar cultivando um espaço de maior abertura e aceitação para nos autossustentar diante das adversidades causadas pelo engano ocorrido. É como se disséssemos: "Ok, isso realmente ocorreu, mas quero seguir em frente".

Ter disponibilidade e curiosidade para escutar a si mesmo e o outro sem interrupções é um bom treino para não ficarmos atolados na indignação.


Bel Cesar é psicóloga, pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano desde 1990. Dedica-se ao tratamento do estresse traumático com os métodos de S.E.® - Somatic Experiencing (Experiência Somática) e de EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares). Desde 1991, dedica-se ao acompanhamento daqueles que enfrentam a morte. É também autora dos livros `Viagem Interior ao Tibete´ e `Morrer não se improvisa´, `O livro das Emoções´, `Mania de Sofrer´, `O sutil desequilíbrio do estresse´ em parceria com o psiquiatra Dr. Sergio Klepacz e `O Grande Amor - um objetivo de vida´ em parceria com Lama Michel Rinpoche. Todos editados pela Editora Gaia.

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@i.gorpassos O coelho escutou e eu chorei #fy #livros #booktokbrasil #literaturainfantil ♬ som original - Igor Passos

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