E no Brasil . . .

 








Oração da gratidão




Pai, Mãe, Vida … Minha gratidão, por ser o início de tudo.

Deus Pai, Divino Criador, minha Centelha Divina, Deus em mim! Eu sou grata e agradecida pela minha vida.

Gratidão pela construção do meu corpo físico e pela arquitetura de meu espírito.

Gratidão por tudo o que sou e por tudo o que tenho!

Gratidão pelos meus irmãos de tempos outrora e que hoje constituem a minha família, e os meus amigos.

Gratidão pelas curas físicas, mentais e espirituais que diariamente me acontecem e algumas vezes nem percebo. Porque se eu notasse com os meus olhos da alma, não me cansaria de agradecer, pelo milagre que Tu és, por todo o funcionamento do meu corpo, por todo o trabalhar dos meus órgãos e por toda a renovação de minhas células.

Mas ainda assim, eu expresso de todo o meu coração a minha pura gratidão por mais um dia, e por todos os dias ser oportuno para um recomeço, mesmo que ainda eu não transforme esse recomeçar em atitudes, eu sei que a minha gratidão sincera me fará alcançar á Consciência Divina que habita em mim me despertando para uma busca transformadora, realizando todo o meu bem-estar, em todos os sentidos da minha vida, para a realização dos meus desejos.

Gratidão pelos maravilhosos mestres que me aparecem para me ensinar o mínimo que seja dentro de minha percepção o que eu julgo um bem para mim através de minhas escolhas, quer por livros, filmes, estudos etc.

E gratidão por aqueles mestres que eu não escolhi conscientemente, mas que me aparecem e se faz necessário com seus ensinamentos, que julgo ofensivos e que meu julgamento não me deixa entender como um bem, porque afeta o meu ego, o meu domínio, me fazendo ver como ofensas, oposição, respostas contrárias as minhas visões e entendimentos, e quando tenho gratidão por isso, me faz sentir que é para minha evolução espiritual, e quando estou evoluindo haverá sempre uma melhora em todo o meu ser.

Gratidão por todos os livramentos, principalmente por aqueles que eu não enxerguei que eu não percebi, mas sei que eles existiram e que, em tempos depois, eu pude sentir.

Gratidão por ser o perdão e a misericórdia de todos os meus erros passados, me ensinando a romper os laços desses mesmos erros que eu me prendo, me fazendo me apegar em culpa, mas que diante desse rompimento posso me libertar e libertar os outros, dando o perdão que é preciso.

E finalmente, minha gratidão por suprir todas as minhas necessidades, por ser minha inspiração, por todos os meus sentidos, e por esse sentimento de ternura, simplicidade e humildade que sinto exalando de minha alma, ao expressar essas palavras.

Gratidão, gratidão e gratidão!








 





Pedido ao Papai do Céu . . .

 



Em 2 de Outubro vamos mudar o Brasil ?




















 








Johnny Mathis : A mais aveludada voz romântica



Hoje é dia de reverenciar a mais suave e aveludada voz de um cantor que soube, em suas melodias, exaltar o amor e a paixão: JOHNNY MATHIS.

Suas canções tornaram-se universais e inconfundíveis pela voz singela que alcançava o coração dos mais apaixonados e arrebatou até quem não queria se apaixonar...

Embora frequentemente descreva-se como um cantor romântico, sua discografia inclui um vasto número de estilos diversos.

Ele também desfrutou de bastante visibilidade no cinema, quando suas canções tornaram-se trilha sonora de vários filmes, entre eles Romeu e Julieta. Mas atuou somente em Lizzie, onde interpreta um cantor de salão no bar onde a protagonista está. Embora ele não tenha falas, ele canta duas primeiras canções de Burt Bacharach e Hal David, “Warm and Tender” e “It's Not For Me To Say”, É simplesmente apaixonante...

Johnny Mathis no início da carreira na década de 50


História de Vida e Carreira de Sucesso de Johnny Mathis

Um dos principais artistas da CBS, gravadora do Columbia Brodcasting, Johnny Mathis tornou-se cantor por incentivo do pai que o colocou no coral da igreja e , no estilo gospel, desfilou sua voz considerada uma das melhores junto a grandes intérpretes da época.

Então um jovem e tímido cantor negro de apenas 23 anos dominou a cena musical norte-americana no final da década de 50 à parte rock’n’rollers liderados por nada menos do que Elvis Presley.

Frank Sinatra, Nat King Cole, Dean Martin, Bing Crosby (só feras) e outros assistiam (e ouviam) o desfilar de canções românticas cantadas pelo rapaz chamado Johnny Mathis.

Johnny Mathis dominou a cena musical na década de 50 ao lado de feras da música

O jovem tornou-se um fenômeno musical entre aqueles que sabiam cantar de verdade. Dono de um timbre de voz único, com alcance excepcional nos agudos sem com isso machucar os tímpanos dos ouvintes, Johnny Mathis usava os falsetes deliciosamente como nenhum outro cantor fazia.

O cantor novato surpreendia também pela versatilidade pois cantava igualmente bem spirituals, rhythm and blues, soul music, blues e country music. Gravando pela Columbia (CBS), com produção do diretor musical Mitch Miller, Mathis embalou os corações românticos com as belas canções que lançou e que foram reunidas em seu álbum de 1958 intitulado ‘Greatest Hits.

Álbum de 1958 de Johnny Mathis permaneceu 10 anos entre os mais vendidos nos EUA

Naquele tempo os long-playings eram uma reunião de canções que buscavam agradar o público consumidor. Algumas vezes essas canções tinham alguma relação entre si e os álbuns eram chamados de temáticos, como alguns que Frank Sinatra gravou em meados dos anos 50.

Mas até então, à exceção de Elvis Presley, nenhum outro cantor conseguia gravar um long-playing composto em sua quase totalidade por seus próprios sucessos em forma de singles.

Foi quando a história da música se rendeu ao disco ‘Greatest Hits’. Mais exatamente “Johnny’s Greatest Hits” com os sucessos de Johnny Mathis.


O romantismo é exaltado nas canções do álbum
 Johnny’s Greatest Hits

A rigor nem todas as doze canções desse álbum foram sucessos absolutos, mas nove delas fizeram parte das listas das mais vendidas da Billboard entre fevereiro de 1957 e junho de 1958. Foram elas:

1-“Chances Are”, que atingiu o primeiro posto em setembro de 1957.

2- “It’s Not for Me to Say” (a que estou editando)

3- “Wonderful, Wonderful”

4- “A Certain Smile”

5- “The Twelfth of Never”

6- “Wild is the Wind”

7- “Come to Me”

8- “No Love (but Your Love)”

9- “All the Time”.

Algumas dessas faixas tiveram a regência do maestro Ray Conniff e outras foram entregues ao maestro Ray Ellis. Ray Conniff (e sua orquestra) tornou-se também à época um campeoníssimo de vendas.

O maestro-arranjador Ray Conniff, responsável por faixas do álbum "Johnny's Greatest Hits"

O álbum “Johnny’s Greatest Hits” chegou às paradas em 1958 permanecendo entre os long-playings mais vendidos, segundo a lista ‘Billboard Top 200’ por inacreditáveis 491 semanas. Por quase dez anos (até 1967) havia sempre um grande número de pessoas adquirindo esse disco magnífico contendo os primeiros sucessos de Johnny Mathis.

O recorde de Johnny Mathis viria a ser quebrado pelo álbum “The Dark Side of the Moon”, do grupo inglês Pink Floyd, que ultrapassou a barreira dos dez anos entre os discos mais vendidos da lista da revista especializada ‘Billboard’. Mas Johnny Mathis detém ainda outro recorde que nenhum outro artista solo conseguiu até hoje, que foi manter cinco álbuns entre os 20 mais vendidos na parada norte-americana.

Sinatra e Elvis

Mathis fica atrás apenas de Elvis Presley (500 milhões) e Frank Sinatra (400 milhões).

Johnny Mathis adora o Brasil, tendo estado em nossa terra inúmeras vezes, seja em apresentações ou a passeio.

Johnny Mathis durante uma de suas várias apresentações
 no Brasil

Aos 86 anos de idade Johnny Mathis continua a se apresentar, isto quando não está recebendo alguma das dezenas de honrarias por sua brilhante carreira como cantor.

Inúmeras vezes Mathis recebeu o prêmio Grammy ou foi homenageado por essa academia, tendo sido conduzido ao Hall da Fame do Grammy. Em 2014 foi a vez de Johnny Mathis ser conduzido ao Great American Songbook Hall of Fame, cerimônia que também conduziu igualmente Nat King Cole.

Johnny Mathis completará 87 anos em 30 de setembro

A Edição da Semana  IT’S NOT FOR ME TO SAY

Esta linda canção foi tema musical do filme “ Lizzie “ , conseguindo grande sucesso de bilheteria por ter a sua mensagem expressa no momento em que o personagem tenta se convencer da perda de um amor, mas confiante de que deve aproveitar o momento na esperança dessa paixão crescer no sentimento e ter de novo uma relação com sua amada.

Lizzie é a história de Elizabeth Richmond (Parker) que trabalha como assistente em um museu de história natural. Elizabeth, uma mulher tímida e bem-educada, é atormentada por dores de cabeça inexplicáveis ​​e insônia. Logo, ela começa a receber cartas vis e cheias de ódio de uma mulher chamada “Lizzie”. Mas Elizabeth não conhece ninguém chamado Lizzie.

Cartaz do Filme Lizzie com a atriz Eleanor Parker

Acontece que Lizzie é uma das outras personalidades de Elizabeth. E, ao contrário de Elizabeth, Lizzie é barulhenta, agressiva, irritada e uma garota festeira que quer matar Elizabeth e assumir seu corpo.

Este filme faz um ótimo trabalho ao explicar várias personalidades de maneira palatável e retrata a indústria da saúde mental de uma maneira muito nobre e honrosa, sem ser enfadonho. Também dá a ELEANOR PARLER um dos papéis mais importantes no meio de sua carreira.

Assim, fazendo sua única aparição no cinema em Lizzie, JOHNNY MATHIS, interpreta um cantor de salão no bar onde Lizzie sai. Embora ele não tenha falas, ele canta duas primeiras canções de Burt Bacharach e Hal David, “Warm and Tender” e “It's Not For Me To Say”, que se tornou um grande sucesso para o cantor.

É uma magia sem igual! Tomara que apreciem amigos! Linda semana!




Biografia & Pesquisa



Imagens do Google Imagens





























Resgatar a democracia




LEONARDO BOFF*

A atual eleição representa um verdadeiro plebiscito: que forma de Brasil nós almejamos?

Ouvimos com frequência as ameaças de golpe à democracia por parte do atual presidente. Ele realizou aquilo que Aristóteles chama de kakistocracia: “a democracia dos piores”. Cercou-se de milicianos, colou nos cargos públicos algumas dezenas de militares de espírito autoritário, ligados ainda à revolução empresarial-militar de 1964, fez aliança com os políticos do Centrão que, ao invés de representar os interesses gerais do povo, vivem de privilégios e de propinas e fazem da política uma profissão para o próprio enriquecimento.

Não vi melhor descrição realística de nossa democracia do que esta, de meu colega de estudos, brilhante inteligência, Pedro Demo. Em sua Introdução à sociologia (2002) diz enfaticamente: “Nossa democracia é encenação nacional de hipocrisia refinada, repleta de leis “bonitas”, mas feitas sempre, em última instância, pela elite dominante para que a ela sirva do começo até o fim. Político é gente que se caracteriza por ganhar bem, trabalhar pouco, fazer negociatas, empregar parentes e apaniguados, enriquecer-se às custas dos cofres públicos e entrar no mercado por cima…Se ligássemos democracia com justiça social, nossa democracia seria sua própria negação”.

Logicamente, há políticos honrados, éticos e organicamente articulados com suas bases e com os movimentos sociais e com o povo em geral. Mas em sua maioria, os políticos traem o clássico ideal de Max Weber, a política como missão em vista do bem comum e não como profissão em vista do bem individual.

Já há decênios estamos discutindo e procurando enriquecer o ideal da democracia: da representativa, passar à democracia participativa e popular, à democria econômica, à democracia comunitária dos andinos (do bien vivir), à democracia sem fim, à democracia ecológico-social e, por fim, à uma democracia planetária.

Tudo isso se esfumou face aos ataques frequentes do atual presidente. Este pertence, primeiramente, ao âmbito da psiquiatria e. secundariamente, da política. Temos a ver com alguém que não sabe fazer política, pois trata os adversários como inimigos a serem abatidos (recordemos o que disse na campanha: há que se eliminar 30 mil progressistas). Descaradamente afirma ter sido um erro da revolução de 1964 torturar as pessoas quando deveria tê-las matado, defende torturadores, admira Hitler e Pinochet. Em outras palavras, é alguém psiquiatricamente tomado pela pulsão de morte, o que ficou claro na forma irresponsável com que cuidou do Covid-19.

Ao contrário, a política em regime democrático de direito supõe a diversidade de projetos e de ideias, as divergências que tornam o outro um adversário, mas jamais um inimigo. Isso tudo o presidente não conhece. Nem nos refiramos à falta de decoro que a alta dignidade do cargo exige, comportando-se de forma boçal e envergonhando o país quando viaja ao estrangeiro.

Somos obrigados a defender a democracia mínima, a representativa. Temos que recordar o mínimo do mínimo de toda democracia que é a igualdade à luz da qual nenhum privilégio se justifica. O outro é um cidadão igual a mim, um semelhante com os mesmos direitos e deveres. Essa igualdade básica funda a justiça societária que deve sempre ser efetivada em todas as instituições e que impede ou limita sua concretização. Esse é um desafio imenso, esse da desigualdade, herdeiros que somos de uma sociedade da Casa-Grande e da senzala dos escravizados, caracterizada exatamente por privilégios e negação de todos os direitos aos seus subordinados.

Mesmo assim temos que garantir um estado de direito democrático contra às mais diferentes motivações que o presidente inventa para recusar a segurança das urnas, de não aceitar uma derrota eleitoral, sinalizadas pelas pesquisas, como a Datafolha à qual ele contrapõe a imaginosa Datapovo.

A atual eleição representa um verdadeiro plebiscito: que forma de Brasil nós almejamos? Que tipo de presidente queremos? Por todo o desmonte que realizou durante a sua gestão, trata-se do enfrentamento da civilização com a barbárie. Se reeleito conduzirá o país a situações obscuras do passado há muito superadas pela modernidade. É tão obtuso e inimigo do desenvolvimento necessário que combate diretamente a ciência, desmonta a educação e desregulariza a proteção da Amazônia.

A presente situação representa um desafio a todos os candidatos, pouco importa sua filiação partidária: fazer uma declaração clara e pública em defesa da democracia. Diria mais, seria um gesto de patriotismo, colocando a nação acima dos interesses partidários e pessoais, se aqueles candidatos que, pelas pesquisas, claramente, não têm chance de vitória ou de ir ao segundo turno, proclamassem apoio àquele que melhor se situa em termos eleitorais e que mostra com já mostrou resgatar a democracia e atender aos milhões de famintos e outros milhões de deserdados.

Temos que mostrar a nós mesmos e ao mundo que há gente de bem, que são solidários com as vítimas do Covid-19, nomeadamente, o MST, que continuam fazendo cultura e pesquisa. Este será um legado sagrado para que todos nunca esqueçam de que mesmo em condição adversas, existiu bondade, inteligência, cuidado, solidariedade e refinamento do espírito.

Pessoalmente me é incômodo escrever sobre essa democracia mínima, quando tenho me engajado por uma democracia socioecológica. Face aos riscos que teremos que enfrentar, especialmente, do aquecimento global e seus efeitos danosos, cabe à nossa geração decidir se quer ainda continuar sobre esse planeta ou se tolerará destruir-se a si mesma e grande parte da biosfera. A Terra, no entanto, continuará, embora sem nós.

*Leonardo Boff é ecoteólogo e filósofo. Autor, entre outros livros de Cuidar da Terra-proteger a vida : como evitar o fim do mundo (Record).




Documentário A Fantástica Fábrica de Golpes

Dois jornalistas brasileiros radicados no Reino Unido investigam a longa tradição de golpes de estado no Brasil e na América Latina. Eles revelam como a grande mídia e as fake news tiveram um papel fundamental na derrubada de Dilma Rousseff, na campanha de lawfare e prisão política de Lula, e na ascensão da extrema-direita, encarnada por Bolsonaro. 

Paralelos claros com outras nações em todo o mundo revelam o viés e a manipulação da mídia como um fenômeno internacional. 

Imagens de arquivo e reportagens são combinadas com extensas entrevistas, que incluem a ex-presidenta do Brasil, ganhadores de prêmios Pulitzer e Nobel, advogados de direitos humanos e músicos.

A trilha sonora original é assinada por Erika Nande, com canções compostas pelo icônico Chico Buarque e interpretadas pelos jovens artistas Francisco El Hombre e Josyara. 

Dirigido por Victor Fraga e Valnei Nunes. 

Pool gratuito apoiado pelas seguintes mídia alternativas: Mídia Ninja, Jornalistas Livres, Viomundo, Fundação Barão de Itararé, Análise e Opinião, Cafezinho, 247, DCM, Fórum, Rede Brasil Atual, TVT, Saiba Mais, Construir Resistência, Mídia Livre, Inteligència Acima da Mídia, Prerrogativas e outros.









Unhas primavera 2022 / verão 2023