De acordo com um estudo, a luz azul melhora a eficiência cognitiva





O azul é a cor preferida da população. O que talvez não saibamos é que esse tipo de luz é benéfica para o cérebro: otimiza a memória, a eficiência cognitiva e o bem-estar.

De que cor é o espaço onde você costuma trabalhar? Que tipo de luz você tem ao seu redor agora? Quando você precisa estudar, você se preocupa com as cores que o cercam? Muitos de nós mal prestamos atenção a esses detalhes, mas eles são importantes. Agora, a ciência nos diz que a luz azul melhora a eficiência cognitiva e atua como um estímulo para o cérebro.

Esses dados vêm complementar muito mais as fascinantes particularidades dessa cor. Afinal, o azul é o preferido da maioria da população, e até é o preferido do setor de marketing e publicidade. Gera harmonia, seriedade, confiança, tranquilidade e até lealdade. No entanto, há um aspecto ainda mais decisivo: é um aliado do potencial cognitivo.

Este espectro de luz pode melhorar a produtividade de uma equipe de trabalho. Até faz com que as crianças nas salas de aula concentrem melhor sua atenção. Assim, e como disse Vincent Van Gogh, é quase impossível se cansar do céu azul. E a verdade é que nunca devemos nos afastar muito dessas cores que a natureza nos dá.


A luz azul natural tem o maior impacto em nosso bem-estar cognitivo e emocional. A luz azul pode melhorar a memória de trabalho, atenção e facilitar o aprendizado.

Luz azul, um estímulo para o seu cérebro

Se existe uma cor favorita no mundo da arte, é o azul. Wassily Kandinsky apontou que é a cor da abstração e da imaterialidade. Yves Klein insistiu que o azul não tem dimensões, está além de todas as dimensões, e Matisse comentou que existem certos tipos de azul que ficam dentro de sua alma.

De fato, há algo particular na cor azul e, portanto, faz parte do que conhecemos como cores primárias psicológicas. Talvez, essa impressão profunda e hipnótica venha de ser a cor majoritária do nosso planeta Terra.

Na verdade, é tão fascinante que o ser humano ficou obcecado em encontrar pigmentos naturais para poder pintar e tingir roupas com essa cor. Os egípcios foram os primeiros a sintetizá-lo. Essa atração inata e histórica, por sua vez, tem um impacto muito positivo no cérebro: permite que as habilidades cognitivas sejam aprimoradas. Tarefas como memória ou concentração melhoram quando estamos cercados de luz azul.

A sala de estudo preferida da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA)

Nos prédios mais novos da Universidade da Califórnia, há uma pequena sala de estudo que é preferida pelos estudantes. É The Hedrick Study ou também conhecido como a sala azul. Tem cadeiras confortáveis, é espaçoso e tem tetos altos pintados de preto e com estrelas. A particularidade é a sua iluminação: um tom azulado quente e agradável.

Todos os alunos que ali passam algumas horas indicam que se concentram muito mais e são mais produtivos. Esses dados não são acidentais. A Universidade do Arizona e a Universidade Médica de Harvard já apontaram em um estudo que a exposição pontual à luz azul melhora o desempenho cognitivo. A retenção de dados é melhor, assim como o foco.

A razão disso é devido ao sistema de fotorreceptores no cérebro relacionados ao ritmo circadiano. A cor azul está associada ao dia, à luz do sol e ao brilho. O cérebro é ativado e otimiza seus recursos, bem como seu potencial. Especificamente, o que facilita é a memória de trabalho.

Esse tipo de espectro de luz aprimora tudo, desde a compreensão e o raciocínio até o planejamento e a resolução de problemas. O cérebro associa essa cor à nossa atividade diurna e à necessidade de responder e agir ao nosso redor quando está ensolarado.

A luz azul inibe a produção de melatonina. Por isso, ao escurecer, é importante não entrar em contato com aparelhos ou luzes dessa cor. Caso contrário, teremos problemas para adormecer.

A luz azul e nossa sensibilidade biológica a este comprimento de onda

O céu, os oceanos… A luz azul está presente na tela da natureza e é o tom que, de longe, distingue o nosso planeta. Carl Sagan já apontou isso em Um ponto azul pálido, 1994. O ser humano continua intimamente ligado a esses cenários, a essas origens que nos deram vida, sustento e bem-estar.




Sabemos, graças a estudos, como o publicado pela Universidade de Exeter, que esse tipo de luz melhora a saúde mental e reduz as taxas de depressão. Entrar em contato com aqueles espaços em que o tom azul reverbera no céu, no reflexo do mar ou no fluxo dos rios favorece o equilíbrio mental, a vitalidade e até a esperança.

O cérebro é ativado, foca muito melhor e entra em um estado altamente enriquecedor de positividade e receptividade. Dispensar esta luz natural nos deixa doentes, razão pela qual está sendo considerada a possibilidade de recriar artificialmente essa luz em nossos centros de trabalho e estudos. Seria uma forma de se sentir mais ativo e até produtivo.

Agora, há uma ressalva. A luz azul só é benéfica nas horas centrais do dia. Ao pôr-do-sol, é necessário respeitar os nossos ritmos circadianos e dispensar todos os estímulos luminosos, especialmente os artificiais. O bem-estar está sempre em viver em harmonia com a natureza e seus ciclos. Essa é a chave.









De acordo com um estudo, a luz azul melhora a eficiência cognitiva





O azul é a cor preferida da população. O que talvez não saibamos é que esse tipo de luz é benéfica para o cérebro: otimiza a memória, a eficiência cognitiva e o bem-estar.

De que cor é o espaço onde você costuma trabalhar? Que tipo de luz você tem ao seu redor agora? Quando você precisa estudar, você se preocupa com as cores que o cercam? Muitos de nós mal prestamos atenção a esses detalhes, mas eles são importantes. Agora, a ciência nos diz que a luz azul melhora a eficiência cognitiva e atua como um estímulo para o cérebro.

Esses dados vêm complementar muito mais as fascinantes particularidades dessa cor. Afinal, o azul é o preferido da maioria da população, e até é o preferido do setor de marketing e publicidade. Gera harmonia, seriedade, confiança, tranquilidade e até lealdade. No entanto, há um aspecto ainda mais decisivo: é um aliado do potencial cognitivo.

Este espectro de luz pode melhorar a produtividade de uma equipe de trabalho. Até faz com que as crianças nas salas de aula concentrem melhor sua atenção. Assim, e como disse Vincent Van Gogh, é quase impossível se cansar do céu azul. E a verdade é que nunca devemos nos afastar muito dessas cores que a natureza nos dá.


A luz azul natural tem o maior impacto em nosso bem-estar cognitivo e emocional. A luz azul pode melhorar a memória de trabalho, atenção e facilitar o aprendizado.

Luz azul, um estímulo para o seu cérebro

Se existe uma cor favorita no mundo da arte, é o azul. Wassily Kandinsky apontou que é a cor da abstração e da imaterialidade. Yves Klein insistiu que o azul não tem dimensões, está além de todas as dimensões, e Matisse comentou que existem certos tipos de azul que ficam dentro de sua alma.

De fato, há algo particular na cor azul e, portanto, faz parte do que conhecemos como cores primárias psicológicas. Talvez, essa impressão profunda e hipnótica venha de ser a cor majoritária do nosso planeta Terra.

Na verdade, é tão fascinante que o ser humano ficou obcecado em encontrar pigmentos naturais para poder pintar e tingir roupas com essa cor. Os egípcios foram os primeiros a sintetizá-lo. Essa atração inata e histórica, por sua vez, tem um impacto muito positivo no cérebro: permite que as habilidades cognitivas sejam aprimoradas. Tarefas como memória ou concentração melhoram quando estamos cercados de luz azul.

A sala de estudo preferida da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA)

Nos prédios mais novos da Universidade da Califórnia, há uma pequena sala de estudo que é preferida pelos estudantes. É The Hedrick Study ou também conhecido como a sala azul. Tem cadeiras confortáveis, é espaçoso e tem tetos altos pintados de preto e com estrelas. A particularidade é a sua iluminação: um tom azulado quente e agradável.

Todos os alunos que ali passam algumas horas indicam que se concentram muito mais e são mais produtivos. Esses dados não são acidentais. A Universidade do Arizona e a Universidade Médica de Harvard já apontaram em um estudo que a exposição pontual à luz azul melhora o desempenho cognitivo. A retenção de dados é melhor, assim como o foco.

A razão disso é devido ao sistema de fotorreceptores no cérebro relacionados ao ritmo circadiano. A cor azul está associada ao dia, à luz do sol e ao brilho. O cérebro é ativado e otimiza seus recursos, bem como seu potencial. Especificamente, o que facilita é a memória de trabalho.

Esse tipo de espectro de luz aprimora tudo, desde a compreensão e o raciocínio até o planejamento e a resolução de problemas. O cérebro associa essa cor à nossa atividade diurna e à necessidade de responder e agir ao nosso redor quando está ensolarado.

A luz azul inibe a produção de melatonina. Por isso, ao escurecer, é importante não entrar em contato com aparelhos ou luzes dessa cor. Caso contrário, teremos problemas para adormecer.

A luz azul e nossa sensibilidade biológica a este comprimento de onda

O céu, os oceanos… A luz azul está presente na tela da natureza e é o tom que, de longe, distingue o nosso planeta. Carl Sagan já apontou isso em Um ponto azul pálido, 1994. O ser humano continua intimamente ligado a esses cenários, a essas origens que nos deram vida, sustento e bem-estar.




Sabemos, graças a estudos, como o publicado pela Universidade de Exeter, que esse tipo de luz melhora a saúde mental e reduz as taxas de depressão. Entrar em contato com aqueles espaços em que o tom azul reverbera no céu, no reflexo do mar ou no fluxo dos rios favorece o equilíbrio mental, a vitalidade e até a esperança.

O cérebro é ativado, foca muito melhor e entra em um estado altamente enriquecedor de positividade e receptividade. Dispensar esta luz natural nos deixa doentes, razão pela qual está sendo considerada a possibilidade de recriar artificialmente essa luz em nossos centros de trabalho e estudos. Seria uma forma de se sentir mais ativo e até produtivo.

Agora, há uma ressalva. A luz azul só é benéfica nas horas centrais do dia. Ao pôr-do-sol, é necessário respeitar os nossos ritmos circadianos e dispensar todos os estímulos luminosos, especialmente os artificiais. O bem-estar está sempre em viver em harmonia com a natureza e seus ciclos. Essa é a chave.









A vida está sempre nos dando outra chance




Valda Fogaça

Ao despertar pela manhã a primeira coisa que se deve fazer, após abrir os olhos e ter consciência de que está realmente desperto, é dar uma boa espreguiçada, alongar o corpo num espreguiçamento gostoso e respirar profundamente aspirando o ar fresco matinal; espiar pela janela e dar de cara com uma manhã esplendorosa, sorrindo-nos.

Após uma chuveirada e uma saborosa xícara de café o dia começa cheio de perspectivas. Não importa se a noite fora bem dormida ou mal dormida porque, depois dessa noite um novo dia nos vem enchendo-nos de esperança, e nos preparando para um futuro que somente a Deus pertence.

Já que o futuro é uma perspectiva de acontecimentos vindouros que nos acontecerá, então por que deveremos nos preocupar com ele a ponto de esquecermo-nos do momento presente não é mesmo?

O interessante da vida é poder vê-la diferente a cada novo dia, é poder avaliar as verdades que não são nossas e compara-las com as nossas verdades, é ter a consciência de que nenhum individuo é uno nesse imenso Universo. Está atento às leis naturais é fundamental, e também, poder compreendê-las e nunca esquecer de que o seu limite termina quando começa o do outro e que cada um tem seu próprio limite que pode não ser igual o seu.

As leis naturais não são tiranas, nós é que somos desatentos a elas; e é por esta razão que, muitas vezes, amargamos a reação de nossas ações.

Não esqueçamos que somente nós somos responsáveis pelo que nos acontece, pois, as nossas ações são provenientes de nossos pensamentos; uma vez que executamos o nosso pensamento estaremos a praticar uma ação e, consequentemente, obtendo a reação dessa ação, portanto não devemos procurar um culpado pelo que vivemos, seja fortuito seja infortuno. Tiveram-se boas realizações? Então, não a deposite na conta do trevo de três folhas ou no pé de coelho, pois, nada têm esses amuletos a ver com suas boas ações, tampouco o Gato preto, a sexta feira 13, se tudo deu errado para você. Qual quer fortuito ou infortúnio que lhe sobre caia deves lembrar-se de que estes são provenientes de seus pensamentos, portanto, deposite sim, mas na sua própria conta, visto que é você o gestor de seus pensamentos e não se esqueça de que sua felicidade é algo que depende de você. Entretanto, devemos estar atentos acerca das leis naturais, compreende-las para que não sejamos vítimas delas.

Você já parou para pensar que o que te impede avançar é o padrão de pensamento limitante que você insiste manter de velhos paradigmas que não lhe servem mais? Não acha que você deve reavaliar a sua vida? Percebemos que a fonte de todo nosso sofrimento está nas velhas crenças limitadas…. Se você quer melhorar a qualidade de sua vida é importante que mude a qualidade de seus pensamentos. A vida está sempre nos dando outra chance. Se lhe ocorre que não sente menor graça no que faz, então troca o que faz, procura fazer o que lhe dá prazer, é simplesmente fácil! Lembre-se de que não há uma formula eficaz de felicidade que servirá para todos; essa alegria que é a potência de agir de o próprio ser é uma para cada indivíduo, o que alegra um não alegra o outro, portanto não há uma formula de felicidade universal.

A graça de se viver está nas descobertas das novas experiências; nem é preciso ir muito longe, basta um olhar mais atento. A vida não tem nada de complicado; o homem é que complica o seu viver transformando-o em um fardo bastante pesado.

A VIDA NÃO É SE NÃO UMA ESTRADA QUE NOS LEVA A ALGUM LUGAR, E QUANDO NÃO ESTAMOS SÓ A CAMINHADA TORNA-SE BEM MAIS FÁCIL; confie em Deus, confie no seu potencial e siga em frente.




Bolsonaro e o paradoxo do mentiroso




" Quem votará no chefe do executivo que mente e declara que mente? ", questiona Marcia Tiburi.

Vivemos submetidos a jogos de poder que incluem cálculos sobre o psiquismo das populações. É o que chamamos de psicopoder : técnicas, espontâneas ou programadas com o objetivo de retirar dos indivíduos a sua capacidade de pensar e de tomar decisões por conta própria, ou seja, de ter livre-arbítrio. Pesquisadores ajudaram a especializar essas táticas a serviço de Estados (o francês, o estadunidense e o brasileiro, entre outros) e demonstraram como funciona a mais famosa delas que é a lavagem cerebral. Muitos Estados empregaram torturadores que usaram tais técnicas na guerra contra opositores.

O que estudiosos do fascismo chamaram de “caráter manipulador” faz parte disso tudo. O atual presidente do Brasil é um tipo desses, um natural agente do psicopoder e da lavagem cerebral. Mas ele não surgiu sozinho. Ele mesmo foi esvaziado da capacidade de pensar e de sentir e, assim, transformado em robô a serviço do sistema. Estereótipo do torturador psicológico, há algo de autômato nele. Espantalho do que vem sendo chamado de partido militar, ele segue com sua operação clássica de produção de medo e pânico na direção das massas. Ele sabe hipnotizar muito bem, pois foi programado para isso por especialistas cuja inteligência inescrupulosa administra a sua burrice e grosseria.

Em “Alien, o oitavo passageiro”, filme de Ridley Scott de 1979, há um androide entre os ocupantes da nave. Sua função é salvar o capital e deixar que todos os outros ocupantes da nave morram. Ele mesmo não se importa em morrer, pois está programado para não se importar com isso. Ele imita humanos, pois parecer humano é essencial ao processo de proteção do capital, mas não tem empatia por eles. Tudo esta organizado em um sistema, e sairá vivo dele quem tiver coragem de enfrentar o monstro.

Assistimos nessa semana a um evidente pane do autômato que serve ao sistema: ao dizer que o chefe do executivo mente, sendo ele mesmo o chefe do executivo, o presidente do Brasil desmascarou-se mais uma vez. Não foi apenas um ato falho psicanaliticamente compreensível. Com sua fala, o presidente androide atualizou o que em filosofia se chama “paradoxo de Epimênides”, ou paradoxo do mentiroso, pelo qual uma frase com pretensão de verdade, demonstra que o emissor dessa frase é o próprio mentiroso e, desse modo, o que ele diz não tem validade.

A verdade foi escancarada como uma falha do sistema da mentira.

O que os brasileiros farão com um cidadão como Bolsonaro é o problema, diante da lavagem cerebral diária a evitar a capacidade de reflexão. Quem ainda acredita no mentiroso? Quem votará no mentiroso?


Marcia Tiburi Professora de Filosofia, escritora, artista visual.













Bolsonaro e o paradoxo do mentiroso




" Quem votará no chefe do executivo que mente e declara que mente? ", questiona Marcia Tiburi.

Vivemos submetidos a jogos de poder que incluem cálculos sobre o psiquismo das populações. É o que chamamos de psicopoder : técnicas, espontâneas ou programadas com o objetivo de retirar dos indivíduos a sua capacidade de pensar e de tomar decisões por conta própria, ou seja, de ter livre-arbítrio. Pesquisadores ajudaram a especializar essas táticas a serviço de Estados (o francês, o estadunidense e o brasileiro, entre outros) e demonstraram como funciona a mais famosa delas que é a lavagem cerebral. Muitos Estados empregaram torturadores que usaram tais técnicas na guerra contra opositores.

O que estudiosos do fascismo chamaram de “caráter manipulador” faz parte disso tudo. O atual presidente do Brasil é um tipo desses, um natural agente do psicopoder e da lavagem cerebral. Mas ele não surgiu sozinho. Ele mesmo foi esvaziado da capacidade de pensar e de sentir e, assim, transformado em robô a serviço do sistema. Estereótipo do torturador psicológico, há algo de autômato nele. Espantalho do que vem sendo chamado de partido militar, ele segue com sua operação clássica de produção de medo e pânico na direção das massas. Ele sabe hipnotizar muito bem, pois foi programado para isso por especialistas cuja inteligência inescrupulosa administra a sua burrice e grosseria.

Em “Alien, o oitavo passageiro”, filme de Ridley Scott de 1979, há um androide entre os ocupantes da nave. Sua função é salvar o capital e deixar que todos os outros ocupantes da nave morram. Ele mesmo não se importa em morrer, pois está programado para não se importar com isso. Ele imita humanos, pois parecer humano é essencial ao processo de proteção do capital, mas não tem empatia por eles. Tudo esta organizado em um sistema, e sairá vivo dele quem tiver coragem de enfrentar o monstro.

Assistimos nessa semana a um evidente pane do autômato que serve ao sistema: ao dizer que o chefe do executivo mente, sendo ele mesmo o chefe do executivo, o presidente do Brasil desmascarou-se mais uma vez. Não foi apenas um ato falho psicanaliticamente compreensível. Com sua fala, o presidente androide atualizou o que em filosofia se chama “paradoxo de Epimênides”, ou paradoxo do mentiroso, pelo qual uma frase com pretensão de verdade, demonstra que o emissor dessa frase é o próprio mentiroso e, desse modo, o que ele diz não tem validade.

A verdade foi escancarada como uma falha do sistema da mentira.

O que os brasileiros farão com um cidadão como Bolsonaro é o problema, diante da lavagem cerebral diária a evitar a capacidade de reflexão. Quem ainda acredita no mentiroso? Quem votará no mentiroso?


Marcia Tiburi Professora de Filosofia, escritora, artista visual.













1º de Maio : Confira onde tem ato do Dia Internacional do Trabalhador

 







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