Povos Originários : Dia de reflexão e luta


 


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Feliz Páscoa 2022 !







Dúvidas Pascais

- Papai, o que é Páscoa?

- Ora, Páscoa é ...... bem ...... é uma festa religiosa! 

- Igual Natal? 

- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição. 

- Ressurreição?

- É, ressurreição. Marta, vem cá! 

- Sim? 

- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal. 

- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?

- Mais ou menos ... Mamãe, Jesus era um coelho?

- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma Educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Ave Maria! 

- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?

- É filho, Jesus e Deus são a mesma pessoa. Você vai estudar isso no catecismo. Chama-se a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. 

- O Espírito Santo também é Deus? É sim.

- E Minas Gerais? 

- Sacrilégio!!! 

- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo? 

- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas quando você for no catecismo a professora explica tudinho! 

- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa? 

- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos. 

- Coelho bota ovo? 

- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!

- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?

- Era, era melhor, ou então urubu. 

- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu? 

- Isso eu sei: na sexta-feira santa.

- Que dia e que mês? 

- ??????? Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.

- Um dia depois. 

- Não, três dias. 

- Então morreu na quarta-feira.

- Não, morreu na sexta-feira santa ....... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!   
                
- Como? 

- Pergunte à sua professora de catecismo!

- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua? 

- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

- O Judas traiu Jesus no sábado?

- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!

- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?

- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.

- Alô, quem fala? 

- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?

- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.

- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?

- Cristo. Jesus Cristo. 

- Só? 

- Que eu saiba sim, por quê?

- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha? 

- Coitada! 

- Coitada de quem? 

- Da sua professora de catecismo!

                                                        
        Luis Fernando Veríssimo




Feliz Páscoa 2022 !







Dúvidas Pascais

- Papai, o que é Páscoa?

- Ora, Páscoa é ...... bem ...... é uma festa religiosa! 

- Igual Natal? 

- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição. 

- Ressurreição?

- É, ressurreição. Marta, vem cá! 

- Sim? 

- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal. 

- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?

- Mais ou menos ... Mamãe, Jesus era um coelho?

- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma Educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Ave Maria! 

- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?

- É filho, Jesus e Deus são a mesma pessoa. Você vai estudar isso no catecismo. Chama-se a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo. 

- O Espírito Santo também é Deus? É sim.

- E Minas Gerais? 

- Sacrilégio!!! 

- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo? 

- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas quando você for no catecismo a professora explica tudinho! 

- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa? 

- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos. 

- Coelho bota ovo? 

- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!

- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?

- Era, era melhor, ou então urubu. 

- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu? 

- Isso eu sei: na sexta-feira santa.

- Que dia e que mês? 

- ??????? Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.

- Um dia depois. 

- Não, três dias. 

- Então morreu na quarta-feira.

- Não, morreu na sexta-feira santa ....... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!   
                
- Como? 

- Pergunte à sua professora de catecismo!

- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua? 

- É que hoje é sábado de aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

- O Judas traiu Jesus no sábado?

- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!

- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?

- É, boa pergunta. Filho, atende o telefone pro papai. Se for um tal de Rogério diz que eu saí.

- Alô, quem fala? 

- Rogério Coelho Pascoal. Seu pai está?

- Não, foi comprar ovo de Páscoa. Ligue mais tarde, tchau.

- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?

- Cristo. Jesus Cristo. 

- Só? 

- Que eu saiba sim, por quê?

- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha? 

- Coitada! 

- Coitada de quem? 

- Da sua professora de catecismo!

                                                        
        Luis Fernando Veríssimo




PT mostra com imagens do Google Street View aumento da miséria sob Temer e Bolsonaro




Imagens mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria.

Rede Brasil Atual - Através de imagens captadas pelo Google Street View – uma ferramenta de captação de fotos em 360º nas ruas das cidades –, o PT mostrou o aumento da população em situação de rua e o crescimento da miséria sob os governos de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

Os retratos mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram em algumas capitais “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria. Em São Paulo, por exemplo, o número de pessoas que vivem nas ruas da capital cresceu 31% durante a pandemia de covid-19. Em 2021, havia 31.884 pessoas sem teto na cidade, 7.540 a mais do que o registrado em 2019.

Apesar da ausência de dados oficiais, estima-se que o total de pessoas em situação de rua no Brasil era de aproximadamente 221.869, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em pesquisa publicada em março de 2020. Após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, a população de desabrigados aumentou, pelo menos, 60,95%. Eram 137.849 contra os quase 222 mil brasileiros na rua durante o governo Bolsonaro.

Monitoramento

A ausência de censo da população de rua nas capitais, sobretudo no contexto pandêmico, dificultou a criação de políticas públicas na área. Em Belo Horizonte, por exemplo, o último censo é de 2013. Na época, segundo a contagem, eram 1.827 pessoas vivendo nas ruas da capital mineira. Mas segundo o CadÚnico, em junho de 2021, já eram 8.473 pessoas.

No Recife, 1.600 pessoas viviam em situação de rua em 2019, na última contagem pública. O volume é quase a metade da estimativa feita por entidades sociais. A pandemia também agravou a situação da miséria em Brasília, onde estima-se que, em agosto de 2021, havia 2.303 pessoas em situação de rua na capital federal, representando um aumento de 17,5% comparado a 2020 (2.181). Na capital do Pará, apesar de não haver dados concretos, a Secretaria Municipal de Saúde estima que hoje existam entre 1.500 e 2.000 pessoas vivendo em situação de rua em Belém. Mais de 8 mil pessoas moram nas ruas de Salvador, segundo dados do CadÚnico.

O desemprego no governo Bolsonaro segue alto, atingindo 11.2% da população economicamente ativa no trimestre encerrado em janeiro de 2022. Além disso, a taxa de informalidade segue elevada – e corresponde a 40,4% dos ocupados, ou 38,5 milhões.








PT mostra com imagens do Google Street View aumento da miséria sob Temer e Bolsonaro




Imagens mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria.

Rede Brasil Atual - Através de imagens captadas pelo Google Street View – uma ferramenta de captação de fotos em 360º nas ruas das cidades –, o PT mostrou o aumento da população em situação de rua e o crescimento da miséria sob os governos de Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).

Os retratos mostram como passarelas, viadutos, praças e calçadas se tornaram em algumas capitais “lares” de famílias sem teto diante da incapacidade do Estado em conter o aumento da miséria. Em São Paulo, por exemplo, o número de pessoas que vivem nas ruas da capital cresceu 31% durante a pandemia de covid-19. Em 2021, havia 31.884 pessoas sem teto na cidade, 7.540 a mais do que o registrado em 2019.

Apesar da ausência de dados oficiais, estima-se que o total de pessoas em situação de rua no Brasil era de aproximadamente 221.869, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em pesquisa publicada em março de 2020. Após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, a população de desabrigados aumentou, pelo menos, 60,95%. Eram 137.849 contra os quase 222 mil brasileiros na rua durante o governo Bolsonaro.

Monitoramento

A ausência de censo da população de rua nas capitais, sobretudo no contexto pandêmico, dificultou a criação de políticas públicas na área. Em Belo Horizonte, por exemplo, o último censo é de 2013. Na época, segundo a contagem, eram 1.827 pessoas vivendo nas ruas da capital mineira. Mas segundo o CadÚnico, em junho de 2021, já eram 8.473 pessoas.

No Recife, 1.600 pessoas viviam em situação de rua em 2019, na última contagem pública. O volume é quase a metade da estimativa feita por entidades sociais. A pandemia também agravou a situação da miséria em Brasília, onde estima-se que, em agosto de 2021, havia 2.303 pessoas em situação de rua na capital federal, representando um aumento de 17,5% comparado a 2020 (2.181). Na capital do Pará, apesar de não haver dados concretos, a Secretaria Municipal de Saúde estima que hoje existam entre 1.500 e 2.000 pessoas vivendo em situação de rua em Belém. Mais de 8 mil pessoas moram nas ruas de Salvador, segundo dados do CadÚnico.

O desemprego no governo Bolsonaro segue alto, atingindo 11.2% da população economicamente ativa no trimestre encerrado em janeiro de 2022. Além disso, a taxa de informalidade segue elevada – e corresponde a 40,4% dos ocupados, ou 38,5 milhões.