A ignorância não morreu





Anderson Pires*

A morte de Olavo de Carvalho é um fato carregado de simbolismos. O pseudopensador cumpriu o papel de sistematizar a negação ao saber. Como um oráculo do mundo bizarro, espalhava obscurantismo e um moralismo desumano de ultradireita. O defensor de teses absurdas como o terraplanismo, crítico do globalismo, escritor admirado por uma legião de figuras exóticas, foi alçado a grande influenciador nas decisões do país, com o título de guru do bolsonarismo.

A impressionante ascensão de Olavo de Carvalho diz muito sobre o culto a ignorância. Abre espaço para questionar: a quem serve esse tipo de idolatria, por alguém que propaga ideias sem qualquer fundamento científico? Mais estranho ainda, quando muitos dos seus discípulos são pessoas que tiveram acesso a boa educação, em algumas escolas e universidades renomadas, mas nem assim adotam tom crítico em relação aquilo que Olavo propagava.

Os astros apontam um fevereiro dramático para o Brasil

 







Os astros apontam um fevereiro dramático para o Brasil

 







E no Brasil . . . 04/02/2022















E no Brasil . . . 04/02/2022





A inteligência encanta e seduz





Será que ela está prestes a ser extinta?

Como ficará o desejo, o encantamento?

Tudo tão escasso, um mundo virado de ponta-cabeça …

Mas vou acreditar que a inteligência ainda dará um xeque-mate na esperteza.

A inteligência sempre foi soberana, mesmo quando se vestia de ignorante… Representava vários papéis ao longo do tempo, mas sempre a víamos ganhar e sair glamourosa diante de todos os cenários …

Agora existe o receio de que ela esteja ameaçada à extinção, e não esteja mais tão sensata, nem tão “dona do pedaço”, talvez ela perca para a ilusão…