A necessidade de cuidarmos uns dos outros e da criação de Deus !




Jackson César Buonocore

O nosso Papa Francisco, nestes tempos difíceis de pandemia do coronavírus, tem enfatizado a necessidade de cuidarmos uns dos outros e da criação de Deus, a fim de construirmos uma sociedade alicerçada em relações de fraternidade, um caminho – radicalmente – oposto da cultura da indiferença, que vivemos na atualidade.

A crise sanitária da covid-19 agravou outras crises mundiais, como a humanitária, climática, alimentar, econômica e migratória, que atingiram em cheio o Brasil. Essa realidade exige um grande desafio dos governos e da sociedade, que é manter aceso os sentimentos de cooperação e solidariedade, como base da cultura do cuidado, que nos permitirá sair dessas crises.

“ Enquanto você posta foto na praia, na balada ou no bar, estamos vendo a segunda onda vir ”, desabafa médico





"Estamos exaustos, deprimidos e desesperançosos. Enquanto você posta foto na praia, na balada ou no bar, estamos aqui vendo a segunda onda vir com força redobrada. Enquanto nós não temos mais força nenhuma. Pois ninguém nos escuta", diz um trecho do desabafo do médico Diego Vieira.

O médico e professor de história Diego Vieira, viralizou nas redes recentemente ao usar a página no Instagram @imagens.história para compartilhar relatos de três episódios ocorridos neste sábado durante seu plantão na linha de frente contra a Covid-19 em um hospital em Baturite, no interior do Ceará.

Confira os relatos do médico:

“Jovem de 22 anos com sintomas respiratórios. Relata que viajou pra praia no Réveillon e que 3 pessoas da casa onde estavam testaram positivo para COVID. Está com medo pois abraçou a mãe idosa no dia primeiro de janeiro. Repreendi sobre a necessidade de evitar aglomerações, ele respondeu que ‘precisava relaxar’ no Ano Novo. Sinto que ele não me escutou”, conta Vieira sobre o primeiro exemplo.

“Mulher de 45 com febre e tosse. Tenta furar a fila de atendimento exigindo o “tratamento preventivo”. Mando esperar sua vez. Na sua consulta exige prescrição de cloroquina. Oriento que a medicação não tem nenhuma eficácia contra o COVID. Sai do consultório ameaçando me processar. Sinto que ela não me escutou”, diz ele sobre o segundo caso.

“Idosa de 71 anos com falta de ar. Saturação de oxigênio baixa. Ligo para o SAMU que informa que não pode levar no momento para hospital de grande porte pois já estão com vários pacientes na mesma situação esperando. Filha diz que fizeram uma “festinha” só de 15 pessoas na virada, apenas com parentes próximos. Nem tinha mais forças para repreender. Sinto que ela não vai me escutar”.

Ao fim dos relatos, o médico ainda fez um duro desabafo:

“E é assim que todos os profissionais da saúde que conheço estão se sentindo. A população não nos escuta há meses. Enquanto isso, chegamos a mais de 200 mil mortos oficialmente, mas quem trabalha na linha de frente sabe que esse número é subestimado. Estamos exaustos, deprimidos e desesperançosos. Enquanto você posta foto na praia, na balada ou no bar, estamos aqui vendo a segunda onda vir com força redobrada. Enquanto nós não temos mais força nenhuma. Pois ninguém nos escuta”.









Praia do Bairro Novo, em Olinda, ficou cheia de banhistas — Foto: Ezequiel Quirino / TV Globo
Janeiro / 2021



Praias de São Paulo em Janeiro / 2021



“ Enquanto você posta foto na praia, na balada ou no bar, estamos vendo a segunda onda vir ”, desabafa médico





"Estamos exaustos, deprimidos e desesperançosos. Enquanto você posta foto na praia, na balada ou no bar, estamos aqui vendo a segunda onda vir com força redobrada. Enquanto nós não temos mais força nenhuma. Pois ninguém nos escuta", diz um trecho do desabafo do médico Diego Vieira.

O médico e professor de história Diego Vieira, viralizou nas redes recentemente ao usar a página no Instagram @imagens.história para compartilhar relatos de três episódios ocorridos neste sábado durante seu plantão na linha de frente contra a Covid-19 em um hospital em Baturite, no interior do Ceará.

Confira os relatos do médico:

“Jovem de 22 anos com sintomas respiratórios. Relata que viajou pra praia no Réveillon e que 3 pessoas da casa onde estavam testaram positivo para COVID. Está com medo pois abraçou a mãe idosa no dia primeiro de janeiro. Repreendi sobre a necessidade de evitar aglomerações, ele respondeu que ‘precisava relaxar’ no Ano Novo. Sinto que ele não me escutou”, conta Vieira sobre o primeiro exemplo.

Sorrir faz bem . . . Mesmo sendo um sorriso triste

 












Sorrir faz bem . . . Mesmo sendo um sorriso triste

 


Masturbação compulsiva : o que é e quais são suas consequências?



A masturbação é uma fonte de prazer saudável e benéfica. No entanto, é possível desenvolver uma dependência a esse comportamento. Se você quiser entender como ele surge ou quais providências podem ser tomadas, vamos contar tudo que você precisa saber neste artigo.



A masturbação compulsiva, também considerada um vício em masturbação, é motivada pelo desejo intenso e repetido de satisfazer essa necessidade. Embora se masturbar seja um ato saudável e agradável, torna-se se algo independente do prazer nesse caso. Assim, o afetado transforma a masturbação em um mecanismo para acalmar a sua ansiedade.

Este é um distúrbio psicológico que pode causar uma grande deterioração da vida social e profissional. Os que apresentam masturbação compulsiva podem chegar ao ponto de não comparecer a reuniões sociais para ter mais tempo para se masturbar ou interromper o horário de trabalho para satisfazer a necessidade no banheiro.

É comum que essas pessoas sejam rotuladas como viciadas ou pervertidas, quando a realidade é que se trata de um transtorno hipersexual que precisa de tratamento psicológico. Às vezes, você pode até precisar de assistência médica para tratar lesões no pênis ou na vulva devido à super estimulação.


Qual é o limite?

Existem pessoas que têm um forte desejo sexual e gostam de se masturbar com frequência, e não há nada de errado com isso. O problema surge quando alguém começa a aumentar sua frequência de forma exagerada. Ou seja, a pessoa se vicia na sensação estimulante.

Essa estimulação gera um estado particular e agradável no cérebro. No plano mental, falamos de uma sensação momentânea de bem-estar que a pessoa não consegue alcançar de outras formas. Logo, em muitos casos, acaba se tornando dependente.

A repetição funciona como uma espécie de automedicação com o objetivo de reduzir a ansiedade: como quem fuma, consome álcool ou joga. Portanto, ao não se masturbar, surge a síndrome de abstinência. Nela, a pessoa sente nervosismo, irritabilidade, dores de cabeça, falta ou excesso de apetite, insônia e até tremores.

Além da necessidade urgente de se masturbar e da presença da síndrome de abstinência, para se considerar que se trata de uma masturbação compulsiva deve haver um aumento do comportamento. Ou seja, a cada dia que passa a frequência é maior, assim como a incapacidade de se controlar. Por fim, para ser considerado um transtorno hipersexual, ele deve afetar a vida social e profissional da pessoa.

Consequências da masturbação compulsiva

Primeiro, a masturbação compulsiva afeta o comportamento sexual. Esse padrão de auto estimulação leva a pessoa a se concentrar principalmente na ejaculação ou orgasmo. O único objetivo é, agora, desabafar. Isso, a longo prazo, pode causar alterações nos circuitos neurofisiológicos que participam da resposta sexual.

Assim, quando você tiver um encontro sexual com outra pessoa, não estará focado no prazer ou bem-estar, mas buscará um orgasmo rápido que reduza o desconforto emocional. Ou você pode ter dificuldade em ficar excitado, começar e terminar.

Por outro lado, essa perda de interesse e prazer nas relações sexuais em companhia pode levar a pessoa a preferir se saciar sozinha. Isso é especialmente difícil quando você está em um relacionamento, pois tende a evitar as relações sexuais, além de perder a motivação para satisfazer seu parceiro. Além disso, sentimentos de culpa e instabilidade emocional podem aparecer.

A incapacidade de controlar o impulso e a necessidade de satisfazê-lo quando ele aparece levam a pessoa a se isolar socialmente ou até mesmo a se ausentar ou se distrair no trabalho. Elas param de frequentar reuniões sociais para passar mais tempo sozinhas, o que acaba deteriorando o relacionamento pessoal. No trabalho, é comum irem ao banheiro para se tocar ou até mesmo se ausentarem completamente.

Outra consequência marcante em pessoas viciadas em masturbação é a falta de energia. O desconforto causado pela sensação, aliado à falta de vontade de realizar outra atividade, assim como o cansaço físico, causam um cansaço característico. Sua energia diminui e isso, como um loop, afeta o seu dia a dia.


Como tratar esse problema?

Conforme afirmado acima, se o ato de se masturbar, assim como a vontade de fazê-lo, não causar desconforto e não afetar as outras esferas da vida, não há necessidade de procurar tratamento. A masturbação é um comportamento que faz parte da sexualidade e é totalmente saudável. No entanto, se estiver associado a sentimentos de ansiedade e falta de controle dos impulsos, é melhor consultar um especialista em psicologia e terapia sexual.

A intervenção terá como objetivo reduzir os sentimentos negativos, controlar o impulso e recuperar o interesse em desfrutar do sexo, sozinho ou em companhia. O objetivo nunca será eliminar totalmente o comportamento de masturbação, apenas fazê-lo voltar a ser um hábito saudável. Se você acha que tem esse transtorno e, antes de procurar uma terapia, deseja tentar melhorar por conta própria, experimente o seguinte.

Defina um cronograma, primeiro com objetivos curtos. Por exemplo, evite se masturbar a cada poucas horas (você decide quantas horas). Em seguida, aumente o tempo até que os dias tenham se passado e a prática seja menos comum. O ideal é que, aos poucos, o hábito seja eliminado. No entanto, o apoio psicológico é necessário para lidar com os sentimentos associados, especialmente se você não conseguir diminuir o comportamento depois de tentar fazer isso sozinho.