Em um minuto, deputado enterra mito do “ comunista de iPhone ”

 


Em um discurso que durou pouco mais de um minuto, o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”. Em sessão na Câmara da Espanha, Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple.

Rogério Tomaz Jr., especial para o 247 - Em um discurso que durou pouco mais de um minuto [vídeo abaixo], o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”, usado por militantes da direita em qualquer lugar do mundo para alardear os supostos êxitos do capitalismo, que tem em Steve Jobs um símbolo e garoto-propaganda do modelo que defendem como ideal.

Em sessão na Câmara da Espanha, nesta terça-feira (22), Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone, que é dado pelo Congresso a todos os parlamentares, e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple, quando na verdade é, em boa medida, resultado do investimento de órgãos estatais financiados pelo conjunto da sociedade.

“Muitas vezes isso é tido como exemplo de ‘empreendedorismo’. Steve Jobs, que começou numa garagem e foi capaz de levar adiante um negócio privado em condições muito difíceis quase por seu mérito individual”, disse o jovem deputado.

“A economista de Londres Mariana Mazzucato se dispôs a estudar de onde vêm a maior parte das aplicações e inovações tecnológicas incorporados pelo iPhone”, continuou Errejon, referindo-se à economista italiana que é professora da tradicional Universidade de Sussex, no sul da Inglaterra.

“E o resultado é que a tela sensível ao toque se desenvolveu na Universidade de Delaware, com dinheiro público da Fundação Nacional para a Ciência. A Internet é um projeto que começa com financiamento público do Departamento de Defesa. O [protocolo] HTTP é do laboratório europeu CERN [público] em Genebra. O GPS, também com investimento público do Departamento de Defesa. As baterias de íon-lítio começaram com uma pesquisa pública do Departamento de Energia”, listou o espanhol, que é doutor em Ciência Política.

Assista ao vídeo :

 

O deputado refutou o lugar comum do “comunista de iPhone” que surge cada vez que alguém de esquerda defende ideias de redistribuição de riquezas e de um Estado forte.

“Quando eu olho um iPhone, na realidade o que vejo é a perfeita demonstração de que a única possibilidade de se ter um desenvolvimento industrial é com um papel central de um Estado empreendedor, do qual depois se aproveitam e com o qual depois colaboram muitas empresas privadas”, concluiu.

Quem é Iñigo Errejon

Errejon, 36, atualmente no grupo “Mais País”, foi um dos fundadores e principais dirigentes do Podemos, partido nascido como resultado da onda de protestos conhecidos como “movimento dos indignados” e pela sigla #15M que varreram a Espanha entre 2011 e 2013.

Em 2018 ele e outros militantes saíram do partido – hoje rebatizado de “Unidas Podemos” – devido a diferenças políticas com Pablo Iglesias, atual ministro de Direitos Sociais do governo Pedro Sanchez (PSOE), e criaram um projeto local na capital espanhola que aos poucos tem se expandido para outras regiões do país.

Ele também é especialista em política latino-americana. Sua tese de doutorado analisou o primeiro governo de Evo Morales na Bolívia (2006-2009) e este ano ele publicou em conjunto com Álvaro García Linera, que foi vice de Evo, o livro “Qué horizonte. Hegemonía, Estado y revolución democrática”.




Em um minuto, deputado enterra mito do “ comunista de iPhone ”

 


Em um discurso que durou pouco mais de um minuto, o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”. Em sessão na Câmara da Espanha, Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple.

Rogério Tomaz Jr., especial para o 247 - Em um discurso que durou pouco mais de um minuto [vídeo abaixo], o deputado espanhol Iñigo Errejon demoliu o mito do “comunista de iPhone”, usado por militantes da direita em qualquer lugar do mundo para alardear os supostos êxitos do capitalismo, que tem em Steve Jobs um símbolo e garoto-propaganda do modelo que defendem como ideal.

Em sessão na Câmara da Espanha, nesta terça-feira (22), Errejon mostrou o seu aparelho de iPhone, que é dado pelo Congresso a todos os parlamentares, e desmontou a falsa ideia de que o produto é fruto do “livre mercado” e da genialidade de Jobs e dos outros engenheiros da Apple, quando na verdade é, em boa medida, resultado do investimento de órgãos estatais financiados pelo conjunto da sociedade.

“Muitas vezes isso é tido como exemplo de ‘empreendedorismo’. Steve Jobs, que começou numa garagem e foi capaz de levar adiante um negócio privado em condições muito difíceis quase por seu mérito individual”, disse o jovem deputado.

“A economista de Londres Mariana Mazzucato se dispôs a estudar de onde vêm a maior parte das aplicações e inovações tecnológicas incorporados pelo iPhone”, continuou Errejon, referindo-se à economista italiana que é professora da tradicional Universidade de Sussex, no sul da Inglaterra.

“E o resultado é que a tela sensível ao toque se desenvolveu na Universidade de Delaware, com dinheiro público da Fundação Nacional para a Ciência. A Internet é um projeto que começa com financiamento público do Departamento de Defesa. O [protocolo] HTTP é do laboratório europeu CERN [público] em Genebra. O GPS, também com investimento público do Departamento de Defesa. As baterias de íon-lítio começaram com uma pesquisa pública do Departamento de Energia”, listou o espanhol, que é doutor em Ciência Política.

Assista ao vídeo :

 

O deputado refutou o lugar comum do “comunista de iPhone” que surge cada vez que alguém de esquerda defende ideias de redistribuição de riquezas e de um Estado forte.

“Quando eu olho um iPhone, na realidade o que vejo é a perfeita demonstração de que a única possibilidade de se ter um desenvolvimento industrial é com um papel central de um Estado empreendedor, do qual depois se aproveitam e com o qual depois colaboram muitas empresas privadas”, concluiu.

Quem é Iñigo Errejon

Errejon, 36, atualmente no grupo “Mais País”, foi um dos fundadores e principais dirigentes do Podemos, partido nascido como resultado da onda de protestos conhecidos como “movimento dos indignados” e pela sigla #15M que varreram a Espanha entre 2011 e 2013.

Em 2018 ele e outros militantes saíram do partido – hoje rebatizado de “Unidas Podemos” – devido a diferenças políticas com Pablo Iglesias, atual ministro de Direitos Sociais do governo Pedro Sanchez (PSOE), e criaram um projeto local na capital espanhola que aos poucos tem se expandido para outras regiões do país.

Ele também é especialista em política latino-americana. Sua tese de doutorado analisou o primeiro governo de Evo Morales na Bolívia (2006-2009) e este ano ele publicou em conjunto com Álvaro García Linera, que foi vice de Evo, o livro “Qué horizonte. Hegemonía, Estado y revolución democrática”.




Às vezes, você não conseguiu o que queria porque merece algo melhor



O que não conseguimos foi livramento. Quando andamos com uma vibe positiva, a vida tende a conspirar em nosso favor. Isso não é utopia, é energia.

Marcel Camargo

A gente tem cada decepção nessa vida, com pessoas, com sentimentos, com tudo. É o emprego que não vem, é o concurso em que reprovamos, é a traição de quem amamos, é aquela sensação de fracasso. Parece que a gente chegou aos trinta, quarenta, cinquenta anos e não conseguiu nada.

São tantas regras por aí, em livros, sites, redes sociais, motivando as pessoas a vencerem na vida, que a gente se sente obrigado a isso. No entanto, na maioria das vezes, o sucesso veiculado pela mídia está atrelado aos bens materiais que conseguimos comprar, muito mais do que ao que se passa dentro de cada um. A vitória parece ser medida pelo sucesso de nosso poder de compra. E isso acaba sendo muito cruel.

Nem todo mundo vai conseguir um cargo altíssimo numa multinacional. Nem todo mundo vai conseguir um carro zerinho anualmente. Nem todo mundo vai conseguir a casa própria aos trinta. Nem todo mundo vai viajar para outros países. E isso não deve ser parâmetro de sucesso e felicidade. Se quisermos seguir sãos, precisamos olhar para dentro. A felicidade vem de dentro.

É dentro da gente que a vida acontece primeiro, para então ocorrer lá fora. A forma como nos sentimos e sentimos o mundo é que determina, em grande parte, a vida que teremos. Não adianta ser rodeado de objetos luxuosos e se sentir vazio de sentimentos. Quando a essência padece, o mundo lá fora padece junto. Quando nosso íntimo se incomoda, não nos sentiremos confortáveis em lugar algum.

Além disso, é preciso manter pensamentos positivos e ser grato, afinal, se prestarmos atenção em nossas vidas, veremos o quanto somos afortunados, perceberemos o tanto de coisas boas e de pessoas especiais que fazem parte de nossa jornada. O que não chegou não era para ter sido. O que não conseguimos foi livramento. Quando andamos com uma vibe positiva, a vida tende a conspirar em nosso favor. Isso não é utopia, é energia.

Não podemos é desanimar, pois sempre haverá ainda muito a ser caminhado, muito a ser conquistado, muito a ser vivido. Às vezes, o que a gente queria nem era o melhor para ter acontecido, ou seja, tem coisa melhor nos aguardando. Não perca a esperança de ser feliz, porque colheremos o que plantarmos. Se você não tem medo do que a vida devolverá, porque sempre agiu com verdade e ética, aguarde. Sua colheita virá em abundância e será lindo. Lindo de viver.






Às vezes, você não conseguiu o que queria porque merece algo melhor



O que não conseguimos foi livramento. Quando andamos com uma vibe positiva, a vida tende a conspirar em nosso favor. Isso não é utopia, é energia.

Marcel Camargo

A gente tem cada decepção nessa vida, com pessoas, com sentimentos, com tudo. É o emprego que não vem, é o concurso em que reprovamos, é a traição de quem amamos, é aquela sensação de fracasso. Parece que a gente chegou aos trinta, quarenta, cinquenta anos e não conseguiu nada.

São tantas regras por aí, em livros, sites, redes sociais, motivando as pessoas a vencerem na vida, que a gente se sente obrigado a isso. No entanto, na maioria das vezes, o sucesso veiculado pela mídia está atrelado aos bens materiais que conseguimos comprar, muito mais do que ao que se passa dentro de cada um. A vitória parece ser medida pelo sucesso de nosso poder de compra. E isso acaba sendo muito cruel.

Nem todo mundo vai conseguir um cargo altíssimo numa multinacional. Nem todo mundo vai conseguir um carro zerinho anualmente. Nem todo mundo vai conseguir a casa própria aos trinta. Nem todo mundo vai viajar para outros países. E isso não deve ser parâmetro de sucesso e felicidade. Se quisermos seguir sãos, precisamos olhar para dentro. A felicidade vem de dentro.

É dentro da gente que a vida acontece primeiro, para então ocorrer lá fora. A forma como nos sentimos e sentimos o mundo é que determina, em grande parte, a vida que teremos. Não adianta ser rodeado de objetos luxuosos e se sentir vazio de sentimentos. Quando a essência padece, o mundo lá fora padece junto. Quando nosso íntimo se incomoda, não nos sentiremos confortáveis em lugar algum.

Além disso, é preciso manter pensamentos positivos e ser grato, afinal, se prestarmos atenção em nossas vidas, veremos o quanto somos afortunados, perceberemos o tanto de coisas boas e de pessoas especiais que fazem parte de nossa jornada. O que não chegou não era para ter sido. O que não conseguimos foi livramento. Quando andamos com uma vibe positiva, a vida tende a conspirar em nosso favor. Isso não é utopia, é energia.

Não podemos é desanimar, pois sempre haverá ainda muito a ser caminhado, muito a ser conquistado, muito a ser vivido. Às vezes, o que a gente queria nem era o melhor para ter acontecido, ou seja, tem coisa melhor nos aguardando. Não perca a esperança de ser feliz, porque colheremos o que plantarmos. Se você não tem medo do que a vida devolverá, porque sempre agiu com verdade e ética, aguarde. Sua colheita virá em abundância e será lindo. Lindo de viver.






Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil

 




A Fundação Perseu Abramo (FPA) e o Partido dos Trabalhadores (PT) lançam nesta segunda-feira, 21 de setembro, às 10h, o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, que reúne propostas ao mesmo tempo factíveis e ambiciosas para salvar vidas, gerar empregos e renda, desenvolver a economia nacional, radicalizar a democracia hoje ameaçada, promover a soberania e construir um novo país.

O lançamento será transmitido ao vivo pelos perfis do PT e da FPA no Facebook, no Twitter e nos canais do Youtube.

As propostas pressupõem uma nova orientação para a nação brasileira, baseada na ampliação da igualdade, das liberdades, da soberania, na qual o Estado assuma o papel principal de indutor do desenvolvimento de um novo tipo. Foram concebidas com base em contribuições de centenas de pessoas de origem diversa – trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, representantes do setor público, LGBTQI+, artistas e intelectuais profundamente comprometidos com uma luta por melhor qualidade de vida para a população. 

No campo econômico, preveem um papel essencial para o Estado na reconstrução e transformação da economia.

No social, ousadas e inovadoras políticas públicas protetivas e inclusivas, de combate ao racismo estrutural, à opressão sobre as mulheres promovida pela sociedade patriarcal, à homofobia, à agressão constante contra os povos originários e os quilombolas.

Conciliação da preservação ambiental com produção agrícola, promoção da Reforma Agrária e apoio à agricultura familiar são as bases do plano para a agricultura, assim como a conquista e manutenção dos mercados para os produtos brasileiros.

No meio ambiente, é imprescindível combater a devastação ambiental provocada pelo atual governo, por meio de um Green New Deal, um novo “pacto verde” que facilite a transição ecológica para uma economia de baixo carbono. Dessa forma, é possível gerar empregos de qualidade e atividades sustentáveis com base em tecnologias limpas. 

Outro ponto essencial é a efetivação de uma Reforma Tributária justa, solidária e sustentável, marcadamente progressiva, com taxação de grandes fortunas e dos rendimentos financeiros, de lucros e dividendos, de forma a aliviar a carga tributária sobre os mais pobres e as pequenas empresas, reduzindo consideravelmente os tributos sobre o consumo e os serviços.

Na política, o plano propõe uma Lei de Proteção do Estado Democrático de Direito, além de reformas políticas, eleitorais, do aparelho de Estado e dos órgãos de controle, que assegurem a transparência da máquina administrativa, o combate à corrupção sem desvios políticos e ideológicos e a abertura dos processos decisórios aos interesses populares. Também será imprescindível democratizar a produção e a disseminação das informações e combater as fake news e os discursos de ódio.

Em relação à soberania, é primordial recuperar a dignidade e o respeito pelo país, perdidos com a política externa bolsonarista de submissão servil aos interesses da extrema-direita dos Estados Unidos, que tornou o Brasil pária mundial. Além de uma nova política externa, orientada para o estímulo ao desenvolvimento nacional e para a construção de um mundo mais simétrico, assentado no multilateralismo e na multipolaridade. 

Na cultura, estratégica para a identidade nacional e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, as propostas buscam assegurar à população o acesso aos bens culturais e eliminar a guerra contra a cultura desencadeada pelo governo atual, garantindo aos artistas e intelectuais, ameaçados pelo abandono do setor, pelo discurso de ódio e pelas tentativas de censura, a livre expressão e o necessário apoio do Estado. 

O plano completo estará disponível a partir do lançamento, no dia 21, nos sites da Fundação Perseu Abramo e do PT.


Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil

 




A Fundação Perseu Abramo (FPA) e o Partido dos Trabalhadores (PT) lançam nesta segunda-feira, 21 de setembro, às 10h, o Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, que reúne propostas ao mesmo tempo factíveis e ambiciosas para salvar vidas, gerar empregos e renda, desenvolver a economia nacional, radicalizar a democracia hoje ameaçada, promover a soberania e construir um novo país.

O lançamento será transmitido ao vivo pelos perfis do PT e da FPA no Facebook, no Twitter e nos canais do Youtube.

As propostas pressupõem uma nova orientação para a nação brasileira, baseada na ampliação da igualdade, das liberdades, da soberania, na qual o Estado assuma o papel principal de indutor do desenvolvimento de um novo tipo. Foram concebidas com base em contribuições de centenas de pessoas de origem diversa – trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, representantes do setor público, LGBTQI+, artistas e intelectuais profundamente comprometidos com uma luta por melhor qualidade de vida para a população. 

No campo econômico, preveem um papel essencial para o Estado na reconstrução e transformação da economia.

No social, ousadas e inovadoras políticas públicas protetivas e inclusivas, de combate ao racismo estrutural, à opressão sobre as mulheres promovida pela sociedade patriarcal, à homofobia, à agressão constante contra os povos originários e os quilombolas.

Conciliação da preservação ambiental com produção agrícola, promoção da Reforma Agrária e apoio à agricultura familiar são as bases do plano para a agricultura, assim como a conquista e manutenção dos mercados para os produtos brasileiros.

No meio ambiente, é imprescindível combater a devastação ambiental provocada pelo atual governo, por meio de um Green New Deal, um novo “pacto verde” que facilite a transição ecológica para uma economia de baixo carbono. Dessa forma, é possível gerar empregos de qualidade e atividades sustentáveis com base em tecnologias limpas. 

Outro ponto essencial é a efetivação de uma Reforma Tributária justa, solidária e sustentável, marcadamente progressiva, com taxação de grandes fortunas e dos rendimentos financeiros, de lucros e dividendos, de forma a aliviar a carga tributária sobre os mais pobres e as pequenas empresas, reduzindo consideravelmente os tributos sobre o consumo e os serviços.

Na política, o plano propõe uma Lei de Proteção do Estado Democrático de Direito, além de reformas políticas, eleitorais, do aparelho de Estado e dos órgãos de controle, que assegurem a transparência da máquina administrativa, o combate à corrupção sem desvios políticos e ideológicos e a abertura dos processos decisórios aos interesses populares. Também será imprescindível democratizar a produção e a disseminação das informações e combater as fake news e os discursos de ódio.

Em relação à soberania, é primordial recuperar a dignidade e o respeito pelo país, perdidos com a política externa bolsonarista de submissão servil aos interesses da extrema-direita dos Estados Unidos, que tornou o Brasil pária mundial. Além de uma nova política externa, orientada para o estímulo ao desenvolvimento nacional e para a construção de um mundo mais simétrico, assentado no multilateralismo e na multipolaridade. 

Na cultura, estratégica para a identidade nacional e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, as propostas buscam assegurar à população o acesso aos bens culturais e eliminar a guerra contra a cultura desencadeada pelo governo atual, garantindo aos artistas e intelectuais, ameaçados pelo abandono do setor, pelo discurso de ódio e pelas tentativas de censura, a livre expressão e o necessário apoio do Estado. 

O plano completo estará disponível a partir do lançamento, no dia 21, nos sites da Fundação Perseu Abramo e do PT.