Setembro é um mês para sacudir as energias da vida


Mês de setembro-Frase-Que Setembro nos abrace com o carinho de suas flores,  a beleza de suas...-Romara Magalhãe… | Frases de setembro, Bem vindo  setembro, Omeletras



Franco Guizzetti

O que os seguintes verbos têm em comum?

Andar, nadar, cantar, dançar, pular, falar, jogar e trabalhar.

Todos terminarem com sufixo "ar", que lembra "fôlego" que temos de ter para tanto agito e movimento na vida.

O vento ou brisa do mês de setembro é um dos mais agradáveis de sentir

No Feng Shui, quando falamos de "ar", lembramos de vento, que é a tradução da palavra Feng (Shui significa água). Vento lembra o movimento e mudanças.O vento ou brisa do mês de setembro é um dos mais agraveis de sentir. Setembro é o mês da primavera, período de vida nova, novidades, movimento e transformações que a vida pede ou que podemos realizar nas energias de nossas vidas, em casa ou no ambiente de trabalho.

Já que primavera nos traz uma sensação de movimento, por que então não começar imediatamente a provocar estas mudanças em nossas vidas, pensamentos, empresa, casas e ambientes em geral?

Existem várias formas de provocar as mudanças e, uma delas é pela aplicação do Feng Shui, cujo objetivo é estudar as energias de uma casa e seus moradores, equilibrar as energias e provocar mudanças e movimentos. Para ajudar, elaborei um roteiro para começar estas mudanças nos ambientes:

Roteiro das grandes mudanças

1) Faça uma faxina geral: este tópico é um dos mais trabalhados na harmonização de ambientes. Esta mais que claro que ambiente limpo é sinônimo de ambiente sadio e harmonioso. Então, vassoura e aspirador em punhos para fazer aquela faxina. Limpe bem tudo já.

2) Mude tudo de lugar: mude os móveis de lugar. Mude os quadros de parede. Troque a roupa de cama. Troque o tapete da sala com do escritório. Mude os talhares e pratos. Troque o enfeite ou planta da mesa de jantar por outro. Ou seja, mude tudo e dê movimento a casa.

3) Invada o quarto das bagunças: e acabe com esta mania de guardar entulhos, jornais e revistas velhas, móveis e objetos quebrados, jogo de copos e panelas velhas, retalhos, formas de alumínio, roupas e sapatos etc. Tudo que está há muito tempo parado e sem uso, ocupa espaço e é energia parada, estagnada. Provoca falta de movimento. Bloqueia a circulação da energia vital em nossas casa e vida. A solução ideal é por tudo para correr. Dê rumo a estas "tralhas". Você deve doar, vender, por em uso e, se for o caso, jogar fora. Movimente as energias. Comece a se desapegar destes objetos. Comece a abrir espaço na sua vida para o novo, para novas energias.

4) Limpe as gavetas e armários: muitas vezes não temos um quarto da bagunça, mas, em compensação, temos um armário ou cômoda cheia de bagunça. Em menor proporção, isto significa energia estagnada em nossa vida. Solução: arrume e doe.

5) Casa arrumada e em ordem: casa bagunçada é sinal de desleixo generalizado. Em geral, você está a um passo de desistir de realizar seus projetos pessoais. Arrume a sala. Seu quarto. Os armários. As gavetas. Tenha seus pertences, papéis, roupas e utensílios bem arrumados e organizados, fáceis de achar. Você irá notar que as coisas na iram fluir com mais facilidade.

6) Cuide bem de sua casa: será que alguém gosta de viver em uma casa mal cuidada, com pinturas descascando, com umidade, vidros de janelas quebrado, paredes trincadas e com bolor, portas que travam etc? Claro que não. Viver numa casa assim é sinal de decadência e falta de vontade de realizar novos projetos. Comece imediatamente a cuidar desta casa: pintura, limpeza etc.

7) Nada de lixo: acredito que nem preciso falar que lixo em casa é sinônimo de prosperidade indo embora. Lugar de lixo é no lixão. Lixo em casa tem que ficar na lixeira até na hora de o lixeiro passar

8) Muito verde: a última dica é ter muitas flores e plantas naturais em casa, para atrair boas energias. Para a primavera, você pode ter em casa muitas plantas e flores. 








Setembro é um mês para sacudir as energias da vida


Mês de setembro-Frase-Que Setembro nos abrace com o carinho de suas flores,  a beleza de suas...-Romara Magalhãe… | Frases de setembro, Bem vindo  setembro, Omeletras



Franco Guizzetti

O que os seguintes verbos têm em comum?

Andar, nadar, cantar, dançar, pular, falar, jogar e trabalhar.

Todos terminarem com sufixo "ar", que lembra "fôlego" que temos de ter para tanto agito e movimento na vida.

O vento ou brisa do mês de setembro é um dos mais agradáveis de sentir

No Feng Shui, quando falamos de "ar", lembramos de vento, que é a tradução da palavra Feng (Shui significa água). Vento lembra o movimento e mudanças.O vento ou brisa do mês de setembro é um dos mais agraveis de sentir. Setembro é o mês da primavera, período de vida nova, novidades, movimento e transformações que a vida pede ou que podemos realizar nas energias de nossas vidas, em casa ou no ambiente de trabalho.

Já que primavera nos traz uma sensação de movimento, por que então não começar imediatamente a provocar estas mudanças em nossas vidas, pensamentos, empresa, casas e ambientes em geral?

Existem várias formas de provocar as mudanças e, uma delas é pela aplicação do Feng Shui, cujo objetivo é estudar as energias de uma casa e seus moradores, equilibrar as energias e provocar mudanças e movimentos. Para ajudar, elaborei um roteiro para começar estas mudanças nos ambientes:

Roteiro das grandes mudanças

1) Faça uma faxina geral: este tópico é um dos mais trabalhados na harmonização de ambientes. Esta mais que claro que ambiente limpo é sinônimo de ambiente sadio e harmonioso. Então, vassoura e aspirador em punhos para fazer aquela faxina. Limpe bem tudo já.

2) Mude tudo de lugar: mude os móveis de lugar. Mude os quadros de parede. Troque a roupa de cama. Troque o tapete da sala com do escritório. Mude os talhares e pratos. Troque o enfeite ou planta da mesa de jantar por outro. Ou seja, mude tudo e dê movimento a casa.

3) Invada o quarto das bagunças: e acabe com esta mania de guardar entulhos, jornais e revistas velhas, móveis e objetos quebrados, jogo de copos e panelas velhas, retalhos, formas de alumínio, roupas e sapatos etc. Tudo que está há muito tempo parado e sem uso, ocupa espaço e é energia parada, estagnada. Provoca falta de movimento. Bloqueia a circulação da energia vital em nossas casa e vida. A solução ideal é por tudo para correr. Dê rumo a estas "tralhas". Você deve doar, vender, por em uso e, se for o caso, jogar fora. Movimente as energias. Comece a se desapegar destes objetos. Comece a abrir espaço na sua vida para o novo, para novas energias.

4) Limpe as gavetas e armários: muitas vezes não temos um quarto da bagunça, mas, em compensação, temos um armário ou cômoda cheia de bagunça. Em menor proporção, isto significa energia estagnada em nossa vida. Solução: arrume e doe.

5) Casa arrumada e em ordem: casa bagunçada é sinal de desleixo generalizado. Em geral, você está a um passo de desistir de realizar seus projetos pessoais. Arrume a sala. Seu quarto. Os armários. As gavetas. Tenha seus pertences, papéis, roupas e utensílios bem arrumados e organizados, fáceis de achar. Você irá notar que as coisas na iram fluir com mais facilidade.

6) Cuide bem de sua casa: será que alguém gosta de viver em uma casa mal cuidada, com pinturas descascando, com umidade, vidros de janelas quebrado, paredes trincadas e com bolor, portas que travam etc? Claro que não. Viver numa casa assim é sinal de decadência e falta de vontade de realizar novos projetos. Comece imediatamente a cuidar desta casa: pintura, limpeza etc.

7) Nada de lixo: acredito que nem preciso falar que lixo em casa é sinônimo de prosperidade indo embora. Lugar de lixo é no lixão. Lixo em casa tem que ficar na lixeira até na hora de o lixeiro passar

8) Muito verde: a última dica é ter muitas flores e plantas naturais em casa, para atrair boas energias. Para a primavera, você pode ter em casa muitas plantas e flores. 








Como erradicar os pensamentos negativos


A química do pensamento negativo | O TEMPO

Os pensamentos negativos não costumam ser bons aliados. Assim que eles surgem, nos enchem de dúvidas, preocupações e desqualificações. O psicólogo Marcelo Ceberio explica uma técnica para erradicá-los. Descubra-a a seguir !

Ainda não está claro para mim por que os seres humanos tendem a construir ideias catastróficas e negativas sobre os outros e sobre si mesmos, em vez de optar por pensamentos mais positivos. Hoje falaremos sobre como erradicar os pensamentos negativos.

É contraditório que, ao invés de apoiar o nosso lado mais valioso, aquele formado por nossas características positivas, potencialidades e atributos de valor, enfatizemos o flanco das nossas fragilidades, desvalorizações ou daquelas características que não possuímos. Momento em que somos agredidos por uma série de sensações e sentimentos autodesqualificantes.

A seguir, vou refletir sobre isso e explicar uma técnica para realizar o inverso, como uma possível estratégia para erradicar os pensamentos negativos.

Essa fauna cognitiva chamada de pensamentos

Alguns dos comportamentos que se desenvolvem em torno dessas sensações, que os psicólogos cognitivos chamam de “distorções cognitivas“, estão relacionados entre si apesar de apresentarem diferenças sutis. No entanto, o que é importante em tudo isso é o grau de negatividade e desvalorização que prevalece nas cognições, emoções e ações.

Muitas dessas ideias surpreendem e se proliferam como germes que invadem nossa mente e acabam criando dentro dela.
  • Por exemplo, pensamentos que nos corroem e que estão associados à impotência como “não vou conseguir”, “não sou capaz” ou “isso não é para mim, é demais”.
  • Crenças sobre o que os outros pensam, como se você pudesse ler a mente deles: “eles estão olhando muito para mim… tenho certeza de que estou mal vestido”, “eles estão falando de mim”.
  • Há também aqueles que, devido a um evento negativo mínimo, destroem tudo de positivo que foi feito.
  • O “eu deveria” ou “eu poderia ter feito” que sempre marcam o que deveria ter sido feito e o que não foi.
  • Pensamentos que predizem um futuro negativo ou catastrófico.
Em suma, são muitas as crenças que sustentam uma forte autodesvalorização e que nos levam a ver nos outros e em nós mesmos aspectos opacos e infelizes.

A questão é que essa fauna cognitiva catastrófica não permanece ancorada no pensamento, mas se move rápida e inexoravelmente para a ação, com as emoções consequentes. E a partir daí, uma bela e lamentável profecia é construída e se autorrealiza. 

Mas … mas …

Esses ruminadores negativos são desconfiados e, em alguns casos, tornam-se paranoicos, pois não é possível passar a vida pensando no que os outros pensam de você ou imaginando que o mundo está contra você.

Eles são grandes aliados do “mas”, uma fórmula linguística que aplicam à maioria de suas verbalizações de várias maneiras: “mas”, “uma pena que… ” ou “apesar…”. Todos essas interjeições que cancelam as declarações que fazem. Uma verdadeira armadilha.

O “mas” é um ponto de inflexão que quebra uma frase quando ela é positiva. 

Vejamos com exemplos: “ela é uma pessoa muito boa e em geral ela faz as coisas bem, mas… quando ela fica brava é terrível ”; “nos divertimos muito no fim de semana, não discutimos em nenhum momento… mas ele tem um carácter duvidoso e é um pouco mal-educado”.

O “mas” atrapalha os aspectos positivos gerados desde o início.

Em geral, as pessoas negativas e catastróficas raramente têm um discurso positivo no qual valorizam os outros ou a si mesmas; mesmo quando o fazem, elas acabam descarrilando e o invalidam com aquele “mas” que introduz uma descrição desvalorizadora, substituindo a primeira oração de valor.

É importante notar, embora já o tenhamos dito antes, que o “mas” também pode ser dirigido a si mesmo. Por exemplo: “a verdade é que foi bom fazer o dever de casa rápido, mas sempre faço no último minuto” ou “sou muito estudioso, pena que não sei falar com fluidez”.

Romper essa sistematização do uso do “mas” é bastante difícil, pois ele sempre gira a roda para o lado negativo. Trata-se de uma maquinaria inercial que faz com que tudo se repita e perpetue o ponto de vista negativo. Portanto, é difícil reduzir o mecanismo da negatividade em um giro de 180º ou passar do negativo para o positivo, mas não é impossível.

A técnica do ‘mas’ inverso para erradicar os pensamentos negativos

Um dos resultados mais eficazes é seguir passo a passo e usar a técnica do ‘mas’ inverso. Ela consiste em não evitar o fluxo de pensamentos negativos, muito pelo contrário: devemos deixá-los fluir, soltá-los e dizê-los. E, uma vez que eles forem expressos, o “mas” é usado para direcionar o discurso para o lado positivo.

Como mecanismo, esta técnica é semelhante ao que é sistematizado rotineiramente, mas transforma o negativo em positivo. Os exemplos a seguir ajudam a entender a estratégia:
  • “A bronquite me matou, perdi muitos dias de trabalho, MAS consegui descansar. Foram as miniférias que eu estava merecendo”.
  • “Eu deveria ter percebido que se tratava de uma pessoa ruim. No final, ela acabou me enganando, perdi um pouco de dinheiro, MAS ainda bem que não arrisquei mais. Isso me ensinou a ser mais cuidadoso nas minhas relações…“
  • “Eles estão olhando para mim porque estou com essa camisa florida, vão dizer que é ridícula, MAS como é bom poder me vestir como eu quero e ser livre. Eles estão me encarando? Eu não me importo, eu tenho que me concentrar mais em mim e me preocupar menos com os outros.”
O ‘mas’ inverso ou positivo consiste em extrair o aprendizado de uma situação. É algo parecido com perguntar a si mesmo o seguinte: “o que essa ideia me ensina?”; “que mensagem de aprendizado essa situação me transmite?”; “o que essa situação me ensina?”.

Essa técnica simples inicia uma espécie de negociação entre a desvalorização pessoal e o valor próprio. Devido à dificuldade de desativar o automatismo desqualificante de uma só vez, esta é uma etapa intermediária que nos permite perceber que nem tudo é uma catástrofe e que não existe uma situação inteiramente negativa; trata-se apenas de uma percepção pessoal desqualificadora.

Agora, leitor… termine este artigo com três “mas” positivos e comece a praticar !




Como erradicar os pensamentos negativos


A química do pensamento negativo | O TEMPO

Os pensamentos negativos não costumam ser bons aliados. Assim que eles surgem, nos enchem de dúvidas, preocupações e desqualificações. O psicólogo Marcelo Ceberio explica uma técnica para erradicá-los. Descubra-a a seguir !

Ainda não está claro para mim por que os seres humanos tendem a construir ideias catastróficas e negativas sobre os outros e sobre si mesmos, em vez de optar por pensamentos mais positivos. Hoje falaremos sobre como erradicar os pensamentos negativos.

É contraditório que, ao invés de apoiar o nosso lado mais valioso, aquele formado por nossas características positivas, potencialidades e atributos de valor, enfatizemos o flanco das nossas fragilidades, desvalorizações ou daquelas características que não possuímos. Momento em que somos agredidos por uma série de sensações e sentimentos autodesqualificantes.

A seguir, vou refletir sobre isso e explicar uma técnica para realizar o inverso, como uma possível estratégia para erradicar os pensamentos negativos.

Essa fauna cognitiva chamada de pensamentos

Alguns dos comportamentos que se desenvolvem em torno dessas sensações, que os psicólogos cognitivos chamam de “distorções cognitivas“, estão relacionados entre si apesar de apresentarem diferenças sutis. No entanto, o que é importante em tudo isso é o grau de negatividade e desvalorização que prevalece nas cognições, emoções e ações.

Muitas dessas ideias surpreendem e se proliferam como germes que invadem nossa mente e acabam criando dentro dela.
  • Por exemplo, pensamentos que nos corroem e que estão associados à impotência como “não vou conseguir”, “não sou capaz” ou “isso não é para mim, é demais”.
  • Crenças sobre o que os outros pensam, como se você pudesse ler a mente deles: “eles estão olhando muito para mim… tenho certeza de que estou mal vestido”, “eles estão falando de mim”.
  • Há também aqueles que, devido a um evento negativo mínimo, destroem tudo de positivo que foi feito.
  • O “eu deveria” ou “eu poderia ter feito” que sempre marcam o que deveria ter sido feito e o que não foi.
  • Pensamentos que predizem um futuro negativo ou catastrófico.
Em suma, são muitas as crenças que sustentam uma forte autodesvalorização e que nos levam a ver nos outros e em nós mesmos aspectos opacos e infelizes.

A questão é que essa fauna cognitiva catastrófica não permanece ancorada no pensamento, mas se move rápida e inexoravelmente para a ação, com as emoções consequentes. E a partir daí, uma bela e lamentável profecia é construída e se autorrealiza. 

Mas … mas …

Esses ruminadores negativos são desconfiados e, em alguns casos, tornam-se paranoicos, pois não é possível passar a vida pensando no que os outros pensam de você ou imaginando que o mundo está contra você.

Eles são grandes aliados do “mas”, uma fórmula linguística que aplicam à maioria de suas verbalizações de várias maneiras: “mas”, “uma pena que… ” ou “apesar…”. Todos essas interjeições que cancelam as declarações que fazem. Uma verdadeira armadilha.

O “mas” é um ponto de inflexão que quebra uma frase quando ela é positiva. 

Vejamos com exemplos: “ela é uma pessoa muito boa e em geral ela faz as coisas bem, mas… quando ela fica brava é terrível ”; “nos divertimos muito no fim de semana, não discutimos em nenhum momento… mas ele tem um carácter duvidoso e é um pouco mal-educado”.

O “mas” atrapalha os aspectos positivos gerados desde o início.

Em geral, as pessoas negativas e catastróficas raramente têm um discurso positivo no qual valorizam os outros ou a si mesmas; mesmo quando o fazem, elas acabam descarrilando e o invalidam com aquele “mas” que introduz uma descrição desvalorizadora, substituindo a primeira oração de valor.

É importante notar, embora já o tenhamos dito antes, que o “mas” também pode ser dirigido a si mesmo. Por exemplo: “a verdade é que foi bom fazer o dever de casa rápido, mas sempre faço no último minuto” ou “sou muito estudioso, pena que não sei falar com fluidez”.

Romper essa sistematização do uso do “mas” é bastante difícil, pois ele sempre gira a roda para o lado negativo. Trata-se de uma maquinaria inercial que faz com que tudo se repita e perpetue o ponto de vista negativo. Portanto, é difícil reduzir o mecanismo da negatividade em um giro de 180º ou passar do negativo para o positivo, mas não é impossível.

A técnica do ‘mas’ inverso para erradicar os pensamentos negativos

Um dos resultados mais eficazes é seguir passo a passo e usar a técnica do ‘mas’ inverso. Ela consiste em não evitar o fluxo de pensamentos negativos, muito pelo contrário: devemos deixá-los fluir, soltá-los e dizê-los. E, uma vez que eles forem expressos, o “mas” é usado para direcionar o discurso para o lado positivo.

Como mecanismo, esta técnica é semelhante ao que é sistematizado rotineiramente, mas transforma o negativo em positivo. Os exemplos a seguir ajudam a entender a estratégia:
  • “A bronquite me matou, perdi muitos dias de trabalho, MAS consegui descansar. Foram as miniférias que eu estava merecendo”.
  • “Eu deveria ter percebido que se tratava de uma pessoa ruim. No final, ela acabou me enganando, perdi um pouco de dinheiro, MAS ainda bem que não arrisquei mais. Isso me ensinou a ser mais cuidadoso nas minhas relações…“
  • “Eles estão olhando para mim porque estou com essa camisa florida, vão dizer que é ridícula, MAS como é bom poder me vestir como eu quero e ser livre. Eles estão me encarando? Eu não me importo, eu tenho que me concentrar mais em mim e me preocupar menos com os outros.”
O ‘mas’ inverso ou positivo consiste em extrair o aprendizado de uma situação. É algo parecido com perguntar a si mesmo o seguinte: “o que essa ideia me ensina?”; “que mensagem de aprendizado essa situação me transmite?”; “o que essa situação me ensina?”.

Essa técnica simples inicia uma espécie de negociação entre a desvalorização pessoal e o valor próprio. Devido à dificuldade de desativar o automatismo desqualificante de uma só vez, esta é uma etapa intermediária que nos permite perceber que nem tudo é uma catástrofe e que não existe uma situação inteiramente negativa; trata-se apenas de uma percepção pessoal desqualificadora.

Agora, leitor… termine este artigo com três “mas” positivos e comece a praticar !




Vontade de encher sua boca de beijos




ontem, vi uma reportagem mostrando famílias sendo despejadas de uma ocupação que ficava debaixo de uma ponte, às margens de uma rodovia, em são paulo

Lelê Teles

ontem, vi uma reportagem mostrando famílias sendo despejadas de uma ocupação que ficava debaixo de uma ponte, às margens de uma rodovia, em são paulo.

em meio a uma pandemia!

a polícia tava lá, escudo na mão, enquanto um trator tratorava os poucos móveis que havia nas moradas improvisadas.

crianças agarravam-se à saia das mães, assustadas; outras tentavam salvar uns brinquedinhos, uns cadernos, uns casacos.

um frio do cacete.

tocaram fogo no que restou dos barracos de madeira. 

essas pessoas já haviam sido despejadas das casas onde moravam; não podiam mais pagar o aluguel porque perderam o emprego, devido à pandemia.

pra onde vão, meu deus, sem renda, sem esperança... 

dá uma dor tão grande no coração da gente.

fiquei com tanta vontade de dar um abraço acolhedor naquelas pessoas, dizer que me importo com elas, sabe...

fazer de mim uma grande fogueira e aquecer os corações daquelas pobres criaturas.

me transformar numa cama, num fogão, numa geladeira, num quarto, num cobertor quentinho...

em alguma coisa que pudesse mitigar o sofrimento daquela gente já tão sofrida.

no momento que vi o homem, o pai de família, com um saco preto de lixo nas costas, com as coisas de casa que ele conseguiu salvar, eu desabei como um barraco em chamas. 

me vi ali, com minha esposa e minha filha, desolado, perdido, desamparado.

agora imagina um presidente chegando na tevê e dizendo: “isso é um absurdo, não pode, é desumano; acabei de ligar pro prefeito pedindo pra ele encontrar um lugar aquecido pra essas pessoas dormirem hoje com seus filhos, amanhã vou mandar um ministro lá pra ver o que a gente pode fazer para diminuir o sofrimento dessas pessoas. são seres humanos, é gente como a gente, porra, não podem ser tratados assim...”

amor ao próximo, sabe. empatia.

mas não, o presidente aparecia no noticiário dizendo que tava com vontade de encher a boca de um repórter de porrada.

antes disso, ele havia aparecido para anunciar que ia liberar um número maior de armas que cada brasileiro endinheirado poderia comprar.

estamos em meio a uma pandemia, mais de 110 mil pessoas já morreram.

netos evitam abraçar e beijar os avós, os amigos marcam encontros em lives, acabaram as paqueras e os flertes em mesas de bar e boates, evitam-se beijos...

não tem teatro, não tem cinema, não tem show...

o desemprego é enorme, famílias estão a ser despejadas...

a noite é fria.

por conta disso, cada dia mais e mais pessoas sofrem de depressão e ansiedade.

num momento como esse, seria tão bom ter um presidente, um líder, que viesse a público transmitir mensagens de amor e de esperança para o seu povo.

tentar aquecer o coração das pessoas com alegria, mostrar que se importa, que tem feito o possível e o impossível...

demonstrar um pouco de humanidade.

mas ele só fala em armas, em porrada, em defender seus filhos e seus amiguinhos.

chegou mesmo a dar uma festinha prum amigo, dentro do palácio, e publicizou, como se zombasse da cara de quem ele deveria estar a demonstrar respeito e compaixão.

ontem, enquanto famílias eram despejadas de barracos em sampa, aqui em águas claras, bairro de novos bacanas em brasília, ouve briga de vizinho dentro do elevador, um quebrou os dentes do outro na troca de socos e catiripapos. 

por que diabos um vizinho tem vontade de encher a boca do outro vizinho de porrada no elevador do condomínio?

porque é essa a mensagem do seu ídolo, do seu líder.

tenho saudade de abraços, tenho saudade de carinhos, tenho saudades de tanta coisa, com tanta gente.

tenho saudade da gente, tenho saudade de gente, de humanidade.

tenho vontade de encher sua boca de beijos.

mais amô, por favô! 

palavra da salvação


   Lelê Teles Jornalista, publicitário e roteirista






Eu tenho medo da maldade das pessoas


ByNina — Que a nossa luz cegue a maldade alheia. Que a...



Existem pessoas muito mais traiçoeiras e perigosas do que qualquer animal peçonhento.



Marcel Camargo

Algumas pessoas têm medo de aranha, outras de morcego, muitas temem cobras. Eu tenho medo mesmo é da maldade humana, da ruindade que habita certas pessoas. Há indivíduos muito mais traiçoeiros e perigosos do que qualquer animal peçonhento. E o pior é que, na maioria das vezes, a gente não consegue perceber a natureza má da pessoa a tempo de nos defender.

Eu tenho medo da maldade, porque ela é capaz de destruir o que estiver pela frente, ela fere, ataca a reputação das pessoas, ela é escuridão. Em tempos de internet, por exemplo, a maldade vem alcançando níveis absurdos. Contas são hackeadas, mentiras são plantadas, golpes são feitos virtualmente. Nem dá tempo de a vítima se defender e o público já a condena, caso tenha sido exposta de alguma forma. E pode ser tarde demais, quando a verdade vem à tona.

Eu tenho medo da maldade, porque ela nos pega desprevenidos, ela nos deixa sem ação, afinal, jamais esperávamos que alguém pudesse agir daquela forma. E, quando somos alvos da maldade, a gente se enfraquece de início, pois a perplexidade paralisa e deixa tudo meio nublado. A maldade tem sua força exatamente no elemento surpresa, pelo fato de que quem a recebe esperava tudo, menos aquilo. Ninguém está preparado para o mal do outro, a gente espalha coisa boa e espera o mesmo de volta.

É por isso que devemos sempre manter a bondade dentro da gente, haja o que houver, porque, mesmo que ela adormeça enquanto a nossa decepção se afogue em raiva momentânea, ela jamais morrerá, jamais se apagará. E o melhor remédio contra a maldade alheia sempre será a força de tudo o que for bom em nós. A bondade cria raízes fortes em nossa alma e, na hora certa, ela nos fortalece, para que tenhamos força para combater o mal.

Eu tenho medo da maldade das pessoas, mas não desisto da bondade. Ainda acredito que as atitudes de amor são muito mais fortes e duradouras do que o contrário delas. Ainda acredito que ajudar, acolher, doar-se e se colocar no lugar dos outros é o melhor que podemos fazer. Por mais que nos peçam o nosso pior, manter a nossa luz acesa é o mais digno a se fazer. Por mais que nos instiguem a pagar o mal com o mal, acredito que a resposta sempre será o amor. A maldade ficará no outro e o amor reinará em nós.