Respiro fundo e agradeço por tudo que superei




Agradeço por tudo que vivi, também por tudo que superei e que ficou para trás. Cada dificuldade superada e encruzilhada contornada moldou a pessoa que eu sou agora: alguém que olha para o futuro com maior temperança e melhores recursos psicológicos.

Agradeço por tudo que superei porque depois de cada abismo atravessado, criei uma ponte de aprendizado e experiências valiosas. Agora respiro fundo e olho para o futuro sem medo, porque tudo que ficou para trás são capítulos já escritos, páginas que escrevi para criar melhores histórias, melhores relatos, nos quais me posiciono como um verdadeiro protagonista.

Muitos de nós deixaram para trás várias experiências, algumas boas e outras nem tanto. Um antigo provérbio chinês diz que antes de ser um dragão, precisamos sofrer como uma formiga. Na verdade, muito além do que podemos acreditar, não é obrigatório sofrer para ser feliz ou entender como é a vida. Mesmo assim, não podemos negar que há sofrimentos que nos trazem lições valiosas.

A superação pessoal é uma das áreas mais conhecidas da psicologia e onde a escola humanista se concentra, acima de tudo. Essa corrente se integra ao existencialismo para revelar, por exemplo, que as pessoas são dinâmicas, mutantes, e que em cada variação há um aspecto que devemos sempre atender: a nossa própria coerência.

Assim, no caso de o destino apresentar um revés inesperado e sermos forçados a enfrentar essa dificuldade, é nossa responsabilidade reagir sabendo como decidir, refletindo sobre o que nos rodeia e despertando o nosso potencial. Nesse processo de crise inevitável, nunca devemos deixar de lado os nossos valores.

Agradeço por tudo que superei porque pude me tornar quem sou agora

Rollo May, um dos psicólogos existencialistas de maior destaque do século XX, dizia que quanto mais perdidos estamos, mais corremos. De fato, às vezes ocorrem fenômenos ou circunstâncias que nos surpreendem.

Há ocasiões em que o inesperado chega com suas nuvens de tempestade e tremores sob os nossos pés. Nesses momentos, ficamos paralisados pelo medo e agimos sem pensar: agimos instintivamente, em pânico e de forma apressada e desequilibrada.

É difícil enfrentar esses nós górdios vitais se a nossa mente não estiver clara, se o nosso mundo interior for tão caótico quanto o que nos rodeia.

Em meio a essas circunstâncias, agiremos melhor se escolhermos uma abordagem calma, reflexiva e sintonizada com os nossos princípios, valores e necessidades. Assim, algo que devemos esclarecer antes de mais nada é o que realmente significa a superação pessoal.

Essa dimensão não se refere apenas a enfrentar um obstáculo. Não é somente enfrentar uma dificuldade ou escapar ileso do pior dos problemas. A superação pessoal é, acima de tudo, aprendizado. É saber ativar recursos próprios em momentos difíceis, sabendo tirar proveito do que nos é apresentado. É estar aberto, ser receptivo e reagir para escolher a mudança em vez do medo, o avanço antes da quietude e da estagnação.

Minhas decisões me permitiram estar onde estou agora

Respiro fundo e agradeço por tudo que superei porque gosto de quem eu sou. Eu gosto da minha versão atual, aceito onde estou agora, porque é o lugar em que eu quero estar. É verdade que ontem foi difícil e me deixou sequelas, mas todo crescimento implica transformação, alteração de questões psicológicas, marés emocionais…

O Dr. Michael Unghar, terapeuta familiar e professor de assistência social na Universidade Dalhousie, no Canadá, é um dos principais especialistas no campo da resiliência.

Algo que ele nos explica em seu livro Change Your World: The Science of Resilience and The True Path To Success é que, às vezes, algo precisa acontecer fora para ativar esse potencial interno que é a resiliência.

Todo crescimento pessoal, segundo esse especialista, passa por iluminar essa dimensão. Para isso, devemos deixar claro que essa competência é como uma dança. Algo dinâmico que está nos transformando e, por sua vez, transforma tudo aquilo que nos rodeia. Agora, o que isso realmente significa?

É fácil entender. Se eu agradeço por tudo que superei, é porque ousei mudar coisas externas que não me faziam feliz (um casamento, um trabalho estressante, etc.).

Por outro lado, eu também mudei. Agora sou uma pessoa mais assertiva, alguém que decide de forma mais acertada, sem medo e sabendo o que quer em cada momento.

Agradeço por tudo que superei e olho para o amanhã sem medo

Encaro o amanhã sem medo. Não porque acredito que o destino tenha a cor e o sabor da felicidade, mas o atendo sem angústia, porque sei que agora tenho melhores recursos para enfrentar o que vier, encarar as dificuldades e abraçar a sorte.

Agradeço por tudo que superei porque, graças ao que passou, sou a pessoa que agora sorri para o mundo, que olha para o horizonte estabelecendo novas metas, novos sonhos todos os dias.

Portanto, vamos aprender a lidar com tudo que surge no nosso caminho, com esperança, com resiliência e sabendo como ativar esses recursos excepcionais que todos nós temos.










Respiro fundo e agradeço por tudo que superei




Agradeço por tudo que vivi, também por tudo que superei e que ficou para trás. Cada dificuldade superada e encruzilhada contornada moldou a pessoa que eu sou agora: alguém que olha para o futuro com maior temperança e melhores recursos psicológicos.

Agradeço por tudo que superei porque depois de cada abismo atravessado, criei uma ponte de aprendizado e experiências valiosas. Agora respiro fundo e olho para o futuro sem medo, porque tudo que ficou para trás são capítulos já escritos, páginas que escrevi para criar melhores histórias, melhores relatos, nos quais me posiciono como um verdadeiro protagonista.

Muitos de nós deixaram para trás várias experiências, algumas boas e outras nem tanto. Um antigo provérbio chinês diz que antes de ser um dragão, precisamos sofrer como uma formiga. Na verdade, muito além do que podemos acreditar, não é obrigatório sofrer para ser feliz ou entender como é a vida. Mesmo assim, não podemos negar que há sofrimentos que nos trazem lições valiosas.

A superação pessoal é uma das áreas mais conhecidas da psicologia e onde a escola humanista se concentra, acima de tudo. Essa corrente se integra ao existencialismo para revelar, por exemplo, que as pessoas são dinâmicas, mutantes, e que em cada variação há um aspecto que devemos sempre atender: a nossa própria coerência.

Assim, no caso de o destino apresentar um revés inesperado e sermos forçados a enfrentar essa dificuldade, é nossa responsabilidade reagir sabendo como decidir, refletindo sobre o que nos rodeia e despertando o nosso potencial. Nesse processo de crise inevitável, nunca devemos deixar de lado os nossos valores.

Agradeço por tudo que superei porque pude me tornar quem sou agora

Rollo May, um dos psicólogos existencialistas de maior destaque do século XX, dizia que quanto mais perdidos estamos, mais corremos. De fato, às vezes ocorrem fenômenos ou circunstâncias que nos surpreendem.

Há ocasiões em que o inesperado chega com suas nuvens de tempestade e tremores sob os nossos pés. Nesses momentos, ficamos paralisados pelo medo e agimos sem pensar: agimos instintivamente, em pânico e de forma apressada e desequilibrada.

É difícil enfrentar esses nós górdios vitais se a nossa mente não estiver clara, se o nosso mundo interior for tão caótico quanto o que nos rodeia.

Em meio a essas circunstâncias, agiremos melhor se escolhermos uma abordagem calma, reflexiva e sintonizada com os nossos princípios, valores e necessidades. Assim, algo que devemos esclarecer antes de mais nada é o que realmente significa a superação pessoal.

Essa dimensão não se refere apenas a enfrentar um obstáculo. Não é somente enfrentar uma dificuldade ou escapar ileso do pior dos problemas. A superação pessoal é, acima de tudo, aprendizado. É saber ativar recursos próprios em momentos difíceis, sabendo tirar proveito do que nos é apresentado. É estar aberto, ser receptivo e reagir para escolher a mudança em vez do medo, o avanço antes da quietude e da estagnação.

Minhas decisões me permitiram estar onde estou agora

Respiro fundo e agradeço por tudo que superei porque gosto de quem eu sou. Eu gosto da minha versão atual, aceito onde estou agora, porque é o lugar em que eu quero estar. É verdade que ontem foi difícil e me deixou sequelas, mas todo crescimento implica transformação, alteração de questões psicológicas, marés emocionais…

O Dr. Michael Unghar, terapeuta familiar e professor de assistência social na Universidade Dalhousie, no Canadá, é um dos principais especialistas no campo da resiliência.

Algo que ele nos explica em seu livro Change Your World: The Science of Resilience and The True Path To Success é que, às vezes, algo precisa acontecer fora para ativar esse potencial interno que é a resiliência.

Todo crescimento pessoal, segundo esse especialista, passa por iluminar essa dimensão. Para isso, devemos deixar claro que essa competência é como uma dança. Algo dinâmico que está nos transformando e, por sua vez, transforma tudo aquilo que nos rodeia. Agora, o que isso realmente significa?

É fácil entender. Se eu agradeço por tudo que superei, é porque ousei mudar coisas externas que não me faziam feliz (um casamento, um trabalho estressante, etc.).

Por outro lado, eu também mudei. Agora sou uma pessoa mais assertiva, alguém que decide de forma mais acertada, sem medo e sabendo o que quer em cada momento.

Agradeço por tudo que superei e olho para o amanhã sem medo

Encaro o amanhã sem medo. Não porque acredito que o destino tenha a cor e o sabor da felicidade, mas o atendo sem angústia, porque sei que agora tenho melhores recursos para enfrentar o que vier, encarar as dificuldades e abraçar a sorte.

Agradeço por tudo que superei porque, graças ao que passou, sou a pessoa que agora sorri para o mundo, que olha para o horizonte estabelecendo novas metas, novos sonhos todos os dias.

Portanto, vamos aprender a lidar com tudo que surge no nosso caminho, com esperança, com resiliência e sabendo como ativar esses recursos excepcionais que todos nós temos.










Homenagem : Turma da Mônica transforma Cascão em Jonas, de Dark



Quem viu a última temporada, sabe que não tem melhor personagem da Turma da Mônica para representar o Jonas. Quanto tempo será que ele ficou sem tomar banho depois do apocalipse, hein?


Redação Conti Outra

Sempre antenada em tudo o que acontece de mais relevante na cultura pop, a Turma da Mônica resolveu prestar uma divertida homenagem à série Dark, da Netflix, novo vício dos assinantes da plataforma. Em uma arte inédita divulgada em sua conta no Twitter, a MSP vestiu Cascão como o personagem Jonas Kahnwald (Louis Hofmann), protagonista da série alemã, com direito à clássica capa de chuva amarela.

A ilustração extrai graça do fato de que ambos os personagens ficaram conhecidos por não tomarem banho. Na série, entre uma viagem no tempo e outra, aparentemente não sobrou tempo para que Jonas desse atenção à higiene, o que gerou inúmeros memes nas redes sociais. Já Cascão tem um longo e conhecido histórico de fugas do chuveiro.

No post feito no Twitter, a MSP ainda faz piada sobre o aspecto “confuso” da trama sobre viagens no tempo e dimensões paralelas.


“DARQUÊ é muito boa, sensacional, excelente, não entendi nada. Recomendamos! , diz a legenda do post.


Dark é uma série alemã da Netflix cuja trama e inicia a partir do misterioso desaparecimento de duas crianças. Isso leva a uma série de eventos do passado, presente e futuro de quatro famílias que vivem na mesma cidade.






Homenagem : Turma da Mônica transforma Cascão em Jonas, de Dark



Quem viu a última temporada, sabe que não tem melhor personagem da Turma da Mônica para representar o Jonas. Quanto tempo será que ele ficou sem tomar banho depois do apocalipse, hein?


Redação Conti Outra

Sempre antenada em tudo o que acontece de mais relevante na cultura pop, a Turma da Mônica resolveu prestar uma divertida homenagem à série Dark, da Netflix, novo vício dos assinantes da plataforma. Em uma arte inédita divulgada em sua conta no Twitter, a MSP vestiu Cascão como o personagem Jonas Kahnwald (Louis Hofmann), protagonista da série alemã, com direito à clássica capa de chuva amarela.

A ilustração extrai graça do fato de que ambos os personagens ficaram conhecidos por não tomarem banho. Na série, entre uma viagem no tempo e outra, aparentemente não sobrou tempo para que Jonas desse atenção à higiene, o que gerou inúmeros memes nas redes sociais. Já Cascão tem um longo e conhecido histórico de fugas do chuveiro.

No post feito no Twitter, a MSP ainda faz piada sobre o aspecto “confuso” da trama sobre viagens no tempo e dimensões paralelas.


“DARQUÊ é muito boa, sensacional, excelente, não entendi nada. Recomendamos! , diz a legenda do post.


Dark é uma série alemã da Netflix cuja trama e inicia a partir do misterioso desaparecimento de duas crianças. Isso leva a uma série de eventos do passado, presente e futuro de quatro famílias que vivem na mesma cidade.






Pensar demais nos tira a felicidade


Pensar demais cansa

Pensar demais nos esgota, especialmente se esses pensamentos geram um rumor de negatividade e um sabor de desesperança. Devemos evitar esse peso mental e direcionar nossa atenção para a calma e para o equilíbrio.

Na maioria das vezes em que nos rendemos a pensar demais, este ato gera um sobrepeso mental que nos leva para longe da felicidade. Isso ocorre principalmente quando esses pensamentos, ideias e reflexões são de má qualidade. Ou seja, ideias tóxicas e nocivas que envenenam nossa autoestima, esperança e projetos.

Dessa forma, poucas coisas podem ser mais necessárias para o nosso bem-estar do que cultivar mentes mais relaxadas, pacíficas e concentradas.

A mente é uma máquina incansável. Os neurocientistas mostram que as pessoas têm uma média de trinta mil pensamentos por dia, e cerca de 80% deles carece de utilidade.

Ou seja, são simplesmente ideias repetitivas, lembranças trazidas à mente e, em essência, processos cognitivos que não nos conferem nenhum benefício.

No entanto, como bem sabemos, todo fluxo de ideias, julgamentos, memórias e frases também pode atuar como verdadeiras flechas envenenadas. São estados que intensificam um eventual mal-estar e que nos jogam em espaços de grande insalubridade psicológica.

Portanto, a questão por trás de tudo isso não está precisamente na maior ou menor quantidade de pensamentos que podemos ter, e sim na qualidade dos mesmos.

Vejamos mais dados a respeito.

“Pense como fazem os sábios, mas cerque-se de gente mais simples”.   - Aristóteles -

Pensar demais esgota o cérebro

Quando um atleta se dispõe a fazer um exercício, ele sabe que a parte de seu corpo mais importante para fazê-lo é seu cérebro. Pensar demais poderia afetar seu desempenho, ou inclusive provocar um erro.

Portanto, a melhor estratégia nessas situações em que ficamos nervosos ou sentimos ansiedade é trabalhar a concentração, ficar calmo e focar no objetivo.

O pensamento, assim como a maioria dos nossos processos cognitivos mais complexos, está localizado no nosso lobo frontal. É nessa área que planejamos, que comparamos informações, que realizamos inferências, reflexões e análises.

Agora, cada um dos processos realizados demandam uma boa quantidade de energia. Portanto devemos saber em que momentos vale a pena colocar essa engrenagem para funcionar, e em quais situações é melhor simplesmente deixar a vida fluir e simplesmente confiar…

O cérebro nos tempos da multitarefa

Grande parte dos esportistas aprendem em algum momento a importância de treinar a mente, de domar os pensamentos e direcionar a atenção para um objetivo.

Agora, alcançar esse controle sobre os processos mentais não é exatamente fácil, principalmente no contexto da nossa sociedade atual, dominada claramente pela multitarefa.

Psicólogos cognitivos como David E Mayer, da Universidade de Manchester, indicam que ainda que nosso cérebro tenha a habilidade de fazer várias coisas de uma vez, ele tem um limite.

Aspectos tão cotidianos para nós quanto dirigir enquanto escutamos rádio, pensamos o que temos que fazer quando chegarmos ao trabalho, no que faremos amanhã, no que deveríamos ter feito e no que não deveríamos ter feito gera um alto estresse mental.

Esse estresse, mantido ao longo do tempo, acaba minando o nosso humor. Pensar demais todos os dias não apenas traz um estado de elevado esgotamento mental, mas também torna nosso cérebro, queiramos ou não, pouco eficiente.

Os cérebros mais eficientes e sua curiosa atividade neurológica

É possível que pensemos que as pessoas mais hábeis na hora de realizar algo possuem um cérebro mais ativo. No entanto, a verdade não se relaciona a ter uma mente mais ativa, e sim um foco mental mais eficiente.

Não se trata portanto de pensar mais, e sim de pensar melhor, de gerar pensamentos mais produtivos, diretos e úteis.

Agora, é necessário comentar um outro aspecto interessante. Em média, as pessoas com maior coeficiente intelectual não apresentem pensamentos precisamente mais eficientes.

É comum que essas pessoas apliquem o que é conhecido como pensamento ramificado. Ou seja, uma ideia leva à outra, uma dúvida os convida a gerar várias hipóteses e, a partir dessas, novas ideias…

É por isso que costumam demorar mais para emitir respostas, e também por isso que essa tendência a pensar mais do que deviam provoca uma certa ansiedade e mal-estar.

Pensar menos e melhor para ser feliz

Pensar bem é sinônimo de viver melhor. No entanto, como podemos treinar nosso foco e nossa mente acostumada a se alimentar com incansáveis pensamentos e medos?

Albert Ellis, pai da terapia racional emotiva, explica em seus trabalhos que o que mais nos afeta não é aquilo que acontece a nossa volta, e sim o modo como interpretamos o que acontece.

A chave está, portanto, em sermos mais gentis conosco, em julgar as coisas de outro modo, em permitir que a mente pise no freio e descanse de vez em quando. Vejamos algumas estratégias para chegar lá.

4 passos para parar de pensar demais

  • Desde o surgimento da psicologia cognitiva sabemos que podemos modificar o nosso humor se mudarmos aquilo que dizemos a nós mesmos. Desse modo, uma forma de reduzir os pensamentos é nos tratarmos de uma forma melhor. Temos que reduzir a negatividade, o peso do medo, a dor da angústia.
  • Existe outra técnica que pode ser de grande ajuda para gerir nossas emoções. Um modo de ter sucesso para pensar menos é nos convencermos de que estamos a salvo, de que estamos bem, de que não há ameaças iminentes que podem nos fazer mal. Temos que trabalhar a calma interna.
  • Além disso, práticas como o mindfulness podem nos permitir reduzir o rumor da mente hiperativa. Práticas desse tipo nos ajudarão a focar a atenção no aqui e no agora, algo essencial para reduzir o peso das preocupações.
  • Devemos ter tempo para pensar e tempo para relaxar. Há momentos em que é necessário refletir, analisar, buscar opções e conclusões. Todos esses processos nos permitem tomar decisões melhores. Mas fazer isso demasiadamente pode ser contraproducente. Lembre-se de que há um tempo para pensar e outro para se deixar levar…

Para concluir, um modo de ganhar bem-estar e felicidade é controlar nossos pensamentos e a qualidade dos mesmos. Alcançar essa meta não é algo exatamente fácil, não quando estamos tão acostumados aos rígidos esquemas mentais que começam com “tenho que”, “pode ser que”, “deveria fazer”, “seria melhor que”…

Deixar-se levar, aproveitar o momento, não dar atenção para preocupações e medos é uma arte na qual temos que nos iniciar pouco a pouco para melhorar o dia a dia.

Pensar demais nos esgota, especialmente se esses pensamentos geram um rumor de negatividade e um sabor de desesperança. Devemos evitar esse peso mental e direcionar nossa atenção para a calma e para o equilíbrio.




Pensar demais nos tira a felicidade


Pensar demais cansa

Pensar demais nos esgota, especialmente se esses pensamentos geram um rumor de negatividade e um sabor de desesperança. Devemos evitar esse peso mental e direcionar nossa atenção para a calma e para o equilíbrio.

Na maioria das vezes em que nos rendemos a pensar demais, este ato gera um sobrepeso mental que nos leva para longe da felicidade. Isso ocorre principalmente quando esses pensamentos, ideias e reflexões são de má qualidade. Ou seja, ideias tóxicas e nocivas que envenenam nossa autoestima, esperança e projetos.

Dessa forma, poucas coisas podem ser mais necessárias para o nosso bem-estar do que cultivar mentes mais relaxadas, pacíficas e concentradas.

A mente é uma máquina incansável. Os neurocientistas mostram que as pessoas têm uma média de trinta mil pensamentos por dia, e cerca de 80% deles carece de utilidade.

Ou seja, são simplesmente ideias repetitivas, lembranças trazidas à mente e, em essência, processos cognitivos que não nos conferem nenhum benefício.

No entanto, como bem sabemos, todo fluxo de ideias, julgamentos, memórias e frases também pode atuar como verdadeiras flechas envenenadas. São estados que intensificam um eventual mal-estar e que nos jogam em espaços de grande insalubridade psicológica.

Portanto, a questão por trás de tudo isso não está precisamente na maior ou menor quantidade de pensamentos que podemos ter, e sim na qualidade dos mesmos.

Vejamos mais dados a respeito.

“Pense como fazem os sábios, mas cerque-se de gente mais simples”.   - Aristóteles -

Pensar demais esgota o cérebro

Quando um atleta se dispõe a fazer um exercício, ele sabe que a parte de seu corpo mais importante para fazê-lo é seu cérebro. Pensar demais poderia afetar seu desempenho, ou inclusive provocar um erro.

Portanto, a melhor estratégia nessas situações em que ficamos nervosos ou sentimos ansiedade é trabalhar a concentração, ficar calmo e focar no objetivo.

O pensamento, assim como a maioria dos nossos processos cognitivos mais complexos, está localizado no nosso lobo frontal. É nessa área que planejamos, que comparamos informações, que realizamos inferências, reflexões e análises.

Agora, cada um dos processos realizados demandam uma boa quantidade de energia. Portanto devemos saber em que momentos vale a pena colocar essa engrenagem para funcionar, e em quais situações é melhor simplesmente deixar a vida fluir e simplesmente confiar…

O cérebro nos tempos da multitarefa

Grande parte dos esportistas aprendem em algum momento a importância de treinar a mente, de domar os pensamentos e direcionar a atenção para um objetivo.

Agora, alcançar esse controle sobre os processos mentais não é exatamente fácil, principalmente no contexto da nossa sociedade atual, dominada claramente pela multitarefa.

Psicólogos cognitivos como David E Mayer, da Universidade de Manchester, indicam que ainda que nosso cérebro tenha a habilidade de fazer várias coisas de uma vez, ele tem um limite.

Aspectos tão cotidianos para nós quanto dirigir enquanto escutamos rádio, pensamos o que temos que fazer quando chegarmos ao trabalho, no que faremos amanhã, no que deveríamos ter feito e no que não deveríamos ter feito gera um alto estresse mental.

Esse estresse, mantido ao longo do tempo, acaba minando o nosso humor. Pensar demais todos os dias não apenas traz um estado de elevado esgotamento mental, mas também torna nosso cérebro, queiramos ou não, pouco eficiente.

Os cérebros mais eficientes e sua curiosa atividade neurológica

É possível que pensemos que as pessoas mais hábeis na hora de realizar algo possuem um cérebro mais ativo. No entanto, a verdade não se relaciona a ter uma mente mais ativa, e sim um foco mental mais eficiente.

Não se trata portanto de pensar mais, e sim de pensar melhor, de gerar pensamentos mais produtivos, diretos e úteis.

Agora, é necessário comentar um outro aspecto interessante. Em média, as pessoas com maior coeficiente intelectual não apresentem pensamentos precisamente mais eficientes.

É comum que essas pessoas apliquem o que é conhecido como pensamento ramificado. Ou seja, uma ideia leva à outra, uma dúvida os convida a gerar várias hipóteses e, a partir dessas, novas ideias…

É por isso que costumam demorar mais para emitir respostas, e também por isso que essa tendência a pensar mais do que deviam provoca uma certa ansiedade e mal-estar.

Pensar menos e melhor para ser feliz

Pensar bem é sinônimo de viver melhor. No entanto, como podemos treinar nosso foco e nossa mente acostumada a se alimentar com incansáveis pensamentos e medos?

Albert Ellis, pai da terapia racional emotiva, explica em seus trabalhos que o que mais nos afeta não é aquilo que acontece a nossa volta, e sim o modo como interpretamos o que acontece.

A chave está, portanto, em sermos mais gentis conosco, em julgar as coisas de outro modo, em permitir que a mente pise no freio e descanse de vez em quando. Vejamos algumas estratégias para chegar lá.

4 passos para parar de pensar demais

  • Desde o surgimento da psicologia cognitiva sabemos que podemos modificar o nosso humor se mudarmos aquilo que dizemos a nós mesmos. Desse modo, uma forma de reduzir os pensamentos é nos tratarmos de uma forma melhor. Temos que reduzir a negatividade, o peso do medo, a dor da angústia.
  • Existe outra técnica que pode ser de grande ajuda para gerir nossas emoções. Um modo de ter sucesso para pensar menos é nos convencermos de que estamos a salvo, de que estamos bem, de que não há ameaças iminentes que podem nos fazer mal. Temos que trabalhar a calma interna.
  • Além disso, práticas como o mindfulness podem nos permitir reduzir o rumor da mente hiperativa. Práticas desse tipo nos ajudarão a focar a atenção no aqui e no agora, algo essencial para reduzir o peso das preocupações.
  • Devemos ter tempo para pensar e tempo para relaxar. Há momentos em que é necessário refletir, analisar, buscar opções e conclusões. Todos esses processos nos permitem tomar decisões melhores. Mas fazer isso demasiadamente pode ser contraproducente. Lembre-se de que há um tempo para pensar e outro para se deixar levar…

Para concluir, um modo de ganhar bem-estar e felicidade é controlar nossos pensamentos e a qualidade dos mesmos. Alcançar essa meta não é algo exatamente fácil, não quando estamos tão acostumados aos rígidos esquemas mentais que começam com “tenho que”, “pode ser que”, “deveria fazer”, “seria melhor que”…

Deixar-se levar, aproveitar o momento, não dar atenção para preocupações e medos é uma arte na qual temos que nos iniciar pouco a pouco para melhorar o dia a dia.

Pensar demais nos esgota, especialmente se esses pensamentos geram um rumor de negatividade e um sabor de desesperança. Devemos evitar esse peso mental e direcionar nossa atenção para a calma e para o equilíbrio.