“ Fico triste com os protestos. Amanhã, estão todos aqui no hospital ", desabafa enfermeira


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Vejo esse pessoal fazendo protesto na rua, dizendo que coronavírus não é nada, que isolamento é besteira, e fico triste. Daqui a pouco, vão estar todos batendo aqui na porta do hospital”. 

A frase é de Marly Angélica, 47, chefe da enfermagem da UTI do Instituto Emílio Ribas em São Paulo. 

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Marly, que trabalha há 22 anos no Emílio Ribas e já passou por várias epidemias – HIV, gripe suína (H1N1) e aviária –, diz que com o coronavírus o risco de se contaminar é muito maior e o volume de doentes é enorme. 

“A evolução é muito rápida. A pessoa começa a ter sintomas, vai no médico, piora um pouquinho e três dias depois, chega aqui de Samu e tem que ser intubada”, confirma a enfermeira aos repórteres Patrícia Campos Mello e Eduardo Anizelli. 

Ela conta que conhece seis colegas, em vários hospitais, que estão infectados. Dos 80 enfermeiros e técnicos de enfermagem da UTI do instituto, 13 estão afastados, entre doentes e aqueles com suspeita de Covid-19. 

A matéria completa, sobre as famílias vivem angústias de vida e de morte atrás dos vidros no Emílio Ribas, pode ser lida aqui








Live épica : festival Together At Home, organizado por Lady Gaga, toma conta da internet em tempos de quarentena (assista)


Lady Gaga, Paul McCartney, Lizzo e Billie Eilish



247 - O festival Together at Home toma conta das redes sociais neste sábado, 18, e cria uma noite histórica no bojo da situação totalmente atípica que o mundo vive.

Com mais de 100 artistas e personalidades confirmadas, entre ícones da música, cinema, TV, esportes e mais, o Together at Home é liderado por nomes como Paul McCartney, Eddie Vedder (Pearl Jam), Elton John e muito mais, além de Gaga. Você pode conferir a escalação completa no cartaz abaixo.

Na Internet, será possível assistir aos shows no YouTube (no vídeo acima), Twitch, Amazon Prime Video, Apple, Facebook, Instagram e outros.

Assista aqui o Together At Home:









Horários dos shows



Não foram divulgados os horários de cada show em específico. Aliás, a organização afirma que isso não irá acontecer e, portanto, a ideia é se manter atento à programação do começo ao fim. Há, pelo menos, três blocos de horários divulgados pelo site oficial:


Together At Home - Horários
Together At Home - Horários
Together At Home - Horários
Os principais nomes da festa aparecerão a partir das 21 horas, quando o programa vai para a Televisão:





As bizarrices em tempos de pandemia no Brasil



Meme coronavírus O Sexto Sentido Foto: Reprodução








A atitude é contagiante : vamos nos cercar daqueles que despertam o melhor de nós



A atitude é contagiante: vamos nos cercar daqueles que despertam o ...

Nossa atitude tem um enorme peso em nossa capacidade de influenciar o que acontece conosco. Portanto, não permita que tomem o que há de melhor em você.

A atitude é o elemento mais importante que mostramos aos outros, por isso é bom ter cuidado para que ninguém ridicularize suas intenções, que ninguém considere suas forças e esperanças “impossíveis”. Não os deixe desencadear suas ansiedades, fazendo você acreditar que “você não vale nada, você não é capaz ou você não merece isso”.

Nossa atitude tem um enorme peso em nossa capacidade de influenciar o que acontece conosco. Portanto, não permita que tomem o que há de melhor em você.

Um aspecto assumido por muitos livros de auto-ajuda é a tentativa de nos orientarmos para o sucesso, em direção àquele triunfo externo que nos permite ser reconhecidos pelos outros pela nossa coragem, por nossas competência e capacidade. Precisamos esclarecer: em vez de um “sucesso externo”, o que devemos alcançar é uma calma interior.
“ Uma pessoa feliz não é uma pessoa em determinada situação, e sim uma pessoa com certas atitudes.”  - Hugh Downs -
 As habilidades contam, não há dúvidas. Provar que somos capazes de concluir uma tarefa é certamente muito gratificante. No entanto, o que realmente importa são as nossas atitudes, porque elas marcam a diferença entre um dia lindo e um dia ruim. Elas sempre nos dão otimismo quando tudo dá errado, elas nos permitem acreditar em nós mesmos.

As lições da pandemia e a obscuridade dos caminhos


pip • HRappka.pl 

Existiu um modo de vida antes da pandemia, existe um durante e existirá um modo de vida depois dela. As peças estão no tabuleiro e o jogo é em tempo real


Rafael Rosa*

Engraçado como uma “gripezinha” modificou o panorama global em pouco menos de seis meses após início dos casos. Engraçado ainda como o mundo inteiro, imbuído na atmosfera lucrativa de acúmulo de capital e com medo de qualquer possibilidade de prejuízo, subestimou o poder brutal da natureza. Nem precisa dizer sobre as asneiras que se diziam sobre o aquecimento global, aceleração das mudanças climáticas, e coisas do tipo, que eram vistas como aberrações ideológicas que fariam a economia global desacelerar. Acontece que está acontecendo!

O clima, a natureza, o natural, se impuseram sobre os nossos descaminhos. Dizem às más línguas que é o sistema imunológico da terra reagindo a praga que somos nós. Argumento bem lógico se considerarmos o mundo como um organismo vivo, no qual somos meros coadjuvantes, apesar de acreditarmos sermos protagonistas.

Um ser vivo microscópico veio nos ensinar que é preciso apresentar outras coisas sobre o que é viver em sociedade, qual o papel do Estado no mundo e como tudo isso tem a ver com pandemia, com o coronavírus. E, sobretudo, como ele pode modificar e está modificando as relações sociais, as relações globais, quando ele deixar suas marcas indeléveis nas famílias que tiveram entes queridos marcados pelo covid-19, na economia global que terá de se reinventar, no “livre mercado” ou sua “mão invisível”, que até pouco tempo, para mim, não passava de mera abstração, mesmo com um milhão de informações disponíveis no mundo virtual.

Estou sendo otimista, porque se as lições do corona não forem estudadas, e já há ensaios de como utilizá-la para manter tudo que ela veio transformar – vide os caminhos dos Estados Unidos, Turquia, China e Hungria – , é possível que outra pandemia, talvez mais violenta, limpe a terra da tragédia que temos sido. Afora as elucubrações sobre o impacto da pandemia no globo, o caso brasileiro é sem igual, pelas peculiaridades da sua atual situação, desencadeada, vide todos os elementos históricos, pela insatisfação de um grupo político que perdeu algo de seu poder, para outro grupo há aproximadamente duas décadas, e acostumado a dominar o país, articularam a retomada do poder. Forma eufêmica de dizer golpe!

O país tem um espécime raro como presidente! Averso a tudo que é científico, ético e humanitário, o dito cujo teima em negar a “importância” da pandemia alegando que algumas mil pessoas podem morrer em prol da economia, o grande baluarte dos reveses políticos de 2016. Essa aversão se traduziu num desprezo pelas pessoas e pela situação precária na qual grande parte dos brasileiros vivem. E daí, a partir daí, o corona está desempenhando um papel fundamental em mostrar às pessoas que surfaram na onda política de 2016 e 2017 quem é o infeliz presidente da república – como se isso fosse um dos mistérios dos planetas – e o que são as relações sociais.

Desde 2014, as pessoas vêm falando que o Partido dos Trabalhadores é isso e aquilo, a partir dos escândalos do mensalão de 2006-2008 e da Lava Jato, alimentando o discurso de ressurreição do inimigo interno: comunista, comedor de criancinha, que doutrina, distribui mamadeira de piroca e kit gay nas escolas. Esses elementos, a despeito de todas as críticas ao Partido dos Trabalhadores, bizarramente foram utilizados pelo famigerado atual presidente – um rei evidentemente nu –, mobilizando através de redes de robôs na internet como elemento propulsor de sua candidatura à presidência. Tudo isso com o apoio do juiz que não fazia política, mas virou ministro, mirando uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, que contribuiu para a prisão política do principal candidato do Partido dos Trabalhadores. E o COVID-19? Onde entra nessa história?

Bem… boa parte da sociedade que andava polarizada entre esquerda e direita, com a balança pendendo severamente para este lado enxergando tudo, com sua lente míope, como uma tentativa de “comunicizar” – licença para criar essa palavra – o país: greves e manifestações passaram a ser vistas como coisa de vagabundo, já que aconteciam durante a semana. “Ninguém” percebeu que esse é um discurso do patrão que sai às manifestações ao domingo para não prejudicar sua rentabilidade. Começaram a dizer que sindicato, que lutou e contribuiu com grandes conquistas para os trabalhadores e trabalhadoras, que trabalhavam até pouco tempo, sob as benesses dessa luta e conquista, era coisa de gente vagabunda e desocupada. Tudo isso em nome do ódio, rancor ou sei lá mais o que, direcionado ao Partido dos Trabalhadores, cujas pesquisas mostram, pelo menos nos dois primeiros mandatos do partido, que foi o melhor governo da história recente do país. E o COVID-19 com isso?

Refletindo com Augusto Cury


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A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre, texto que diz "Ser feliz não é ter ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a sabedoria e as falhas para nutrir a maturidade. Augusto Cury /augustocuryautor"