Como o método japonês de arrumação da Marie Kondo revirou minha vida por completo



A mágica da arrumação - Sextante


Marcela Braz

Quando presenteei minha tia com o livro “A Mágica da Arrumação”, da Marie Kondo, jamais imaginaria que três anos depois ele teria voltado para minhas mãos e seria tão importante para quem sou agora. Lá em 2015, a ideia era ajudar minha tia com a eterna bagunça da casa. Pouco antes de falecer, ela me disse ter achado a proposta meio radical e estranhou a ideia da “energia das coisas”, de como as roupas “deveriam ficar felizes no armário” (risos). Ou seja, leu o livro, mas não fez o método, e tudo bem. Achei o resumo meio bizarro mesmo e ficou por isso. 

Mais um livro parado e pegando poeira. Igualzinho acontece com você.

Nesse meio tempo, KonMari, como também é conhecida a japonesa, intensificou seu estouro como organizadora profissional no mundo todo, e o livro já supera as 8 milhões de cópias vendidas em mais de 40 países. Em 2016, o livro voltou para as minhas mãos, mas foi só nessa virada de ano de 2017 para 2018 que o desafio entrou em cena.

Agora, pensando bem, é muito claro para mim como as coisas só acontecem quando a gente deixa elas acontecerem. Quando comprei o best-seller, assim como minha tia, não estava nem um pouco preparada para revirar minha casa ou repensar minha relação com o que me cerca. Porque o método é muito mais do que simplesmente doar e arrumar. Ele transborda para decisões de vida, é muito louco.

É aquela coisa: Comecei avaliando se uma moringa me fazia feliz e acabei terminando com um boy.

Mas, ok, vamos começar do começo: o que é esse método? Quem é essa pessoa? Bom, a Marie Kondo ou KonMari é uma organizadora profissional japonesa que desde pequenininha é obcecada por arrumação, como funciona (do que se alimenta?) e como pode ser mais eficaz. O método é todo dela, tem sua lógica própria aliada com algumas crenças, como a da energia que passamos para os objetos e como isso faz com que eles “ganhem vida”.

Euzinha e um monte de coisa que não preciso! Marie Kondo, aquele beeeeeeijo, querida.

Hoje, o planeta invoca o ser humano a ser humano


Paciente com covid-19 recebe alta em hospital chinês

Paciente com covid-19 recebe alta em hospital chinês  EFE/EPA/YFC




É preciso entender que ninguém é menos suscetível do que ninguém, que estamos todos no mesmo barco, que temos que remar em uníssono, 
ou todos afundaremos.




Marcel Camargo 



A pandemia da Covid-19 está pondo à prova o quanto de humanidade temos dentro de nós, o quanto somos capazes de nos colocar no lugar do outro, saindo do nosso próprio umbigo. Não dá mais para pensar somente em si mesmo, afinal, o outro pode nos contaminar. Nós podemos contaminar o outro. Tomar as precauções sozinho não adianta de nada. O coletivo é que importa; aliás, é o que sempre deveria ter importado.

A maioria das pessoas não estava nem aí, não se importava, não queria saber, tampouco se interessava pela vida do outro. Agora, somos obrigados a mudar, porque está bem claro que nossas vidas dependem das outras vidas. Sem pensar no próximo, nenhuma vida dá certo. Sem conseguir perceber a dinâmica da vida em sociedade, ninguém consegue estar a salvo ou se curar.

Sobremesa para Domingo de Páscoa



Páscoa é uma época deliciosa para se reunir com a família, não é mesmo? Hoje trouxe uma sugestão de sobremesa gelada para ser servida nesse dia tão especial e que todos irão amar, pois lembra um ovo de páscoa de colher. Essa sobremesa é composta por duas camadas: por baixo um delicioso creme de castanha e por cima uma camada generosa de ganache de chocolate, combinação perfeita !


E aí, já ficou salivando só de imaginar esta receita de sobremesa para domingo de Páscoa? Confira abaixo todos os detalhes e passo a passo em fotos e experimente !

4 convidados 3h Sobremesa Dificuldade baixa


Ingredientes:

1 caixa de leite condensado
200 ml de leite
1 gema de ovo
1 colher de sopa de amido de milho (maisena)
100 gramas de castanha triturada
100 gramas de chocolate ao leite
100 gramas de chocolate meio amargo
1 caixa de creme de leite

Passos a seguir para fazer esta receita:

Em qual desses apartamentos você estaria ? Eu me achei no apartamento 7







Coronavírus : Rotina de UTI faz enfermeira trabalhar de fralda para preservar equipamento


Camila com colegas, paramentada para atender pacientes com coronavírus na UTI - Arquivo pessoal

Camila com colegas, paramentada para atender pacientes com coronavírus na UTI.   Imagem : Arquivo pessoal





Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo 03/04/2020 04h00 

Camila Gonçalves Azeredo, 28 anos, é uma das pessoas que tentam curar pacientes de coronavírus. Ela é enfermeira de terapia intensiva do Hospital das Clínicas de Curitiba. Quando escolheu essa especialidade, assinou um contrato tácito de aceitar situações extremas. 

Mas a covid-19 ampliou essa condição. Hoje, Camila trabalha de fralda porque ir ao banheiro inutiliza o equipamento de proteção individual.

A enfermeira fez esse relato em uma postagem no Facebook na segunda-feira (30). Nele, cita a renúncia emocional que a pandemia exige de profissionais de saúde. Também mostra os reflexos na vida pessoal e o esgotamento. 


Mortes por coronavírus no Brasil

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Camila precisa de uma série de autorizações para conceder entrevistas, algo que pre
feriu não fazer. Mas o hospital permitiu a reprodução do texto que foi divulgado na rede social.

O relato abaixo é a postagem:

"Hoje faz uma semana. E tomei coragem para escrever um pouco sobre meus sentimentos. Faz uns dois meses que o medo da COVID-19 começou a tomar conta do meu pensamento e do pensamento dos meus colegas... Aos poucos fomos treinando e presenciando mudanças drásticas na organização do hospital. E o medo foi crescendo.

A partir de duas semanas atrás, eu fui ficando até mais tarde no hospital, sem almoço e cansada. Precisava treinar mais e mais. Há sete dias, o Joaquim foi, ainda meio doentinho, morar com a vovó para ficar mais seguro. Levou todos os brinquedos que já faziam parte da decoração bagunçada da casa.

Quarentena é necessária, com certeza !


CORONA EXPRESS: Retratos da vida em quarentena (terça, 17/3 ...