Brasil está sendo convertido em nação de patifes pelo clã Bolsonaro, diz Veríssimo




"O apatifamento de uma nação começa pela degradação do discurso público e pela baixaria como linguagem corriqueira, adotadas nos mais altos níveis de uma sociedade embrutecida", diz ele

247 – "Apatifar, nos diz o Aurélio, significa tornar desprezível, aviltar, envilecer. Pessoas se apatifam, nações inteiras podem se apatifar, ou serem apatifadas", diz o escritor Luis Fernando Veríssimo, em coluna publicada nesta quinta-feira no jornal Estado de S. Paulo. "É impossível observar o Brasil de hoje sem a sensação de estar assistindo a uma pantomima tragicômica, à decomposição de um Estado que, dissessem o que dissessem de governos anteriores - inclusive os lamentáveis -, mantinha, pelo menos, a linha, o que é mais do que se pode dizer da atuação de Bolsonaro & Filhos no palco do poder", afirma.

"O apatifamento de uma nação começa pela degradação do discurso público e pela baixaria como linguagem corriqueira, adotadas nos mais altos níveis de uma sociedade embrutecida. Apatifam-nos pelo exemplo. Milícias armadas impõem sua lei do mais forte e mais assassinos com licença tácita para matar. Há uma guerra aberta com a área de cultura e a ameaça de um retrocesso obscurantista nas prioridades de um governo que ainda não aceitou Copérnico, o que dirá Darwin. Aumentam os cortes de gastos sociais, além de cortes em direitos históricos dos trabalhadores. Aumenta a defloração da Amazônia. Aumentam as ameaças à imprensa", aponta ainda o escritor.




O cocar


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No Brasil, existem cerca de 240 tribos, com um total de 900 mil índios - 0,4% da população do país.  A foto de 2014 é da tribo Asurini, no Tocantins, do
 fotógrafo Giordano Cipriani e foi premiada em concurso global.

Veja no link :
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Vou vestir o meu cocar
E vou dançar !

Não vou dançar carnaval,
ou a dança da chuva.

Não vou dançar por vaidade,
ou por felicidade.

Vou dançar para o mundo girar,
porque ao girar tudo muda,
acaba o inverno
e a primavera floresce !

Vou vestir o meu cocar
e cantar, dançar, girar
a dança cósmica de meu povo,
do nosso povo. Do povo !
A dança da vida !

Autor : Ronald Gavygkág Pinto kaingang ( descendente de indígenas )





Durante o encontro no Vaticano, dia 13/02/2020, Lula recebeu do Papa Francisco um rosário abençoado. E retribuiu o gesto presenteando o pontífice com uma imagem de Bejá Kayapó

O Ex-Presidente Lula prova, com este gesto, que ama o Brasil e o Povo Brasileiro ! Enquanto o atual governo odeia o país, odeia o povo e quer destruir os indígenas brasileiros, suas tradições e diversidade cultural.

A foto do indígena, registrada pelas lentes do fotógrafo oficial de Lula, Ricardo Stuckert, foi feita na aldeia Metuktire, no Parque Indígena do Xingu, e integra o projeto Índios Brasileiros, em que Stuckert retrata desde 1997 os povos originários do Brasil.


A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sentadas



Tatuagem mãe e filha


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O que o suicídio de uma apresentadora britânica linchada nas redes diz sobre o Brasil de Bolsonaro





Mauro Donato

No sábado passado, o linchamento virtual da internet fez uma jornalista cometer suicídio.

Caroline Flack, apresentadora de programas de reality famosos como Love Island (Ilha do Amor), tinha 40 anos e não suportou o tribunal de carrascos das redes sociais. 

Em dezembro do ano passado, Caroline Flack foi acusada de ter agredido o namorado, o tenista Lewis Burton. Devido à repercussão, foi afastada do programa. 

Mesmo com o namorado recusando-se a prestar queixa e declarando apoio a Caroline, o estrago perante a opinião pública já estava feito. 

A Justiça britânica, pressionada pelo populacho, deu andamento e chegou a decretar que a apresentadora mantivesse distância de Lewis Burton. Eles passaram o Dia dos Namorados separados por decisão judicial.

Ontem, Burton fez uma postagem terrivelmente triste no Instagram: “Meu coração está partido, tivemos algo tão especial (…) Sinto tanta dor, sinto muito sua falta.”



No Reino Unido há um agravante clássico: os tabloides. Jornais sensacionalistas fazem grande sucesso na ilha e amplificaram a gritaria da internet. Passaram os últimos dois meses massacrando Caroline Flack. Ela sucumbiu. 

O episódio de Love Island de ontem não transmitido, mas segundo a ITV o programa continuaria normalmente nesta segunda-feira.

O caso reacendeu, com intensidade de pira olímpica, a pauta da regulamentação das mídias sociais.

“Eu me preocupo com permitirmos que as empresas de mídia social se regulem. Em nenhuma outra área da vida permitiríamos que empresas privadas se policiassem. Devemos garantir que o estado tenha um sistema de regulamentação”, declarou Lisa Nandy ao jornal The Guardian. 

“A imprensa também tem que assumir responsabilidades. Não apenas pelo ódio e abuso, mas pela difamação constante dos deputados trabalhistas e líderes trabalhistas. Temos que fazer algo para diversificar nossa imprensa, para ter uma mídia melhor. Não eram apenas as mídias sociais, eram as mídias amplificando o que as mídias sociais estavam fazendo”, afirmou Keir Starmer, candidato à liderança trabalhista.

Ele tem divulgado que irá “diversificar” a imprensa caso substitua Jeremy Corbyn, atual líder do Partido Trabalhista.

O caso merece destaque no Brasil pela similaridade aos ataques sofridos por jornalistas, entre eles Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo.

Desde que expôs o esquema de disparos turbinados em grupos de whatsapp (e financiados por empresas) que colaboraram para a eleição de Bolsonaro, a jornalista tem sofrido ataques odiosos.

Após a última sessão da CPI das fake News, mais de um vídeo sugerindo que Patrícia é prostituta passaram a circular entre grupos de direita.

A ampliação das bobagens de MBL e grupelhos afins que nasceram nas redes sociais circulando memes e mentiras tornou-se um monstro que agora está fora de controle.

Patrícia Campos Mello hoje pode estar achando graça de videozinhos esdrúxulos comparando-a a prostitutas. Mas com o tempo, e inevitável intensificação dos ataques e ofensas, isso pode ganhar uma dimensão insuportável.

A apresentadora inglesa Caroline Flack já tinha sido vítima de tabloides e parecia ter tirado de letra. Em 2009 ela namorava com o príncipe Harry. Quando o relacionamento vazou para a imprensa, o tratamento foi grotesco, como sempre é nesses jornais.

“Eu não era mais Caroline Flack, apresentadora de TV, mas Caroline Flack, a ‘ficante’ do príncipe Harry”, disse ela na época. Decidiram terminar o namoro de maneira descomplicada.

Mas o subconsciente pode ser um acumulador implacável. A soma de casos isolados, ainda que aparentemente inofensivos, pode resultar em tragédias.



Duas irmãs albinas e lindas




No Cazaquistão, Asel Kalaganova de 14 anos e sua irmã Kamila Kalaganova de 2 anos nasceram albinas. Elas realizaram um ensaio fotográfico que ganhou as redes sociais e o mundo.

O albinismo é uma desordem genética em que a pessoa não produz melanina, pigmento que dá cor à pele e aos pelos.

Asel Kalaganova está ganhando as passarelas bem distante dos padrões tradicionais de beleza.


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E no Brasil . . .



Capanga da Milícia












Marcinha da resistência democrática 

A Laurinha do canal Laura Sabino , Mari Motta do canal Púrpura e o Rodrigo Pilha do canal Botando Pilha se uniram pra gravar a marchinha de carnaval 
 Me beija que eu não sou fascista