Tragédias na Amazônia e na Austrália deixam uma certeza : Nossos hábitos estão destruindo o planeta



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Felipe Souza

Há pelo menos três décadas, a comunidade científica vêm tentando alertar o mundo sobre os perigos das mudanças climáticas, mas o assunto só foi virar pauta em todas as rodas de conversa no ano de 2006, quando o diretor de cinema Davis Guggenheim lançou a sua obra mais memorável, o documentário “Uma verdade inconveniente”, que tinha como principal objetivo provocar um “despertar” internacional sobre o aquecimento global. O filme fez barulho e gerou controvérsia. Parte da opinião pública o leu como um “alerta urgente” e outra parte o classificou como fatalista. Mais de treze anos depois, a opinião geral sobre as mudanças climáticas se mistura com as opiniões sobre o documentário de Guggenheim. O aquecimento global é hoje tema caro aos ambientalistas e uma pedra no sapato daqueles que não estão dispostos a mexer no status quo em nome de um bem comum. Mas será que ainda há como ignorar as mudanças climáticas depois das catástrofes ambientais assistidas nos últimos meses?

Mesmo quem vê com cinismo as questões ambientais não conseguiu fechar os olhos para os estragos inestimáveis deixados pelas queimadas na Amazônia em 2019. As chamas consumiram um vasto território, destruindo ecossistemas inteiros e colocando diversas espécies em extinção. Alguns cientistas preveem que a Floresta precisará de mais que cem anos para se recuperar; outros apontam que ela pode nunca mais ser a mesma, porque ainda que parte da sua estrutura retorne, a diversidade de espécies das árvores pode não se restabelecer. O que não se imaginava em agosto de 2019 é que, poucos meses depois, outra catástrofe ambiental sem precedentes assolaria o planeta. Na Austrália, os incêndios já atingiram mais de 6,3 milhões de hectares, vitimando fatalmente ao menos 25 pessoas e 480 milhões de animais.


Origens diferentes, mas nem tanto

No Brasil, a tragédia foi causada pela ação do homem e tem raiz em um conflito tão antigo quanto a história da civilização, a disputa por território. Interessados em desmatar e tomar posse de áreas públicas trouxeram destruição à floresta mais biodiversa do mundo. Já na Austrália, os incêndios são um fenômeno natural , ocorrendo todos os anos entre o final da primavera, no mês de novembro, e início do verão, no mês de dezembro. O problema é que, neste ano, a área devastada é indiscutivelmente maior.

O que une as duas catástrofes, para além do impacto ambiental, é uma relação de causa e efeito. Um dos facilitadores para o rápido alastre das chamas no território australiano foi as altas temperaturas, superando os 44 °C. Um recorde para a região. Registros apontam que os quatro dias mais quentes da história do país aconteceram nos últimos 15 anos, três deles só nos últimos seis. Este cenário é reflexo do tão anunciado e alardeado processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra, o famigerado “aquecimento global”, alvo de tantas discussões acaloradas nos últimos anos.


As mudanças climáticas têm origem nas massivas emissões de gases, que intensificam o efeito estufa e são originadas em um sem número de atividades humanas, cuja principal é o desmatamento. Desta forma, o desmate desenfreado na maior floresta tropical do mundo está intimamente ligado às altas temperaturas registradas nos últimos anos, o que por consequência ocasiona tragédias ambientais, como a ocorrida na Austrália.

Destes tristes episódios que ganham as manchetes nos últimos dias, fica um questionamento: Até quando vamos ignorar os perigos trazidos pelo aquecimento global em nome da preservação dos nossos hábitos mais nocivos? É preciso urgentemente repensar a maneira como nos alimentamos deste planeta. Caso contrário, estaremos fadados a continuar chorando inúmeras e inestimáveis perdas.






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Bráulio Bessa : Orgulho nordestino

























Veja um pouco do Nordeste . . .






Plantas na casa toda !


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Em canal no Youtube, professora conta histórias infantis em Libras


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A professora Carolina Hessel criou um canal no Youtube, o “Mãos Aventureiras”, para se dedicar à linda missão de contar histórias infantis em Libras. Ninguém vai ficar de fora !

Redação Conti Outra


A professora Carolina Hessel é uma entusiasta da democratização da educação. Ela é docente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e uma das responsáveis pela Língua Brasileira de Sinais (Libras) na Faculdade de Educação. Além disso, ela acaba de criar um canal no Youtube, chamado “Mãos Aventureiras”, em que se dedica à linda missão de contar histórias infantis em Libras.

De acordo com Carolina, não existia ainda no Brasil um canal com essa proposta. Seu objetivo é fazer atualizações a cada semana. Ela conta que, desde que trabalhava como educadora nas escolas especiais para surdos, gosta de contar histórias em Libras e que ela escolhe as histórias que vai contar de acordo com a época ou com a própria demanda.

No canal, ela conta histórias clássicas, como “O sanduíche da Maricota”, de Avelino Guedes – bastante usado na educação infantil – e outros, como: “Adelia”, de Jean-Claude Alphen (Vencedor do Prêmio Jabuti), “Carona na Vassoura”, de Julia Donaldson e Axel Scheffler e “O presente do Saci”, de Lalau & Laurabeatriz.

Uma iniciativa como a de Carolina Hessel merece ser muito celebrada, afinal, todos tem direito ao lúdico. Graças às ‘mãos aventureiras’ de Carolina, muitas crianças vão poder sonhar com as mais incríveis histórias.




Ernest e Celestine perderam Simão
 Autora: Gabrielle Vincent
 São Paulo: Moderna, 2009





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Será que você está mesmo pronto para receber tudo que pediu ?


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Kássia Luana

O que você faria se recebesse, neste momento, tudo o que deseja? O emprego dos sonhos, o relacionamento dos sonhos, um grande prêmio em dinheiro. Seja lá qual foi o conteúdo da sua lista para o Universo, o que você faria?

Será que você está mesmo preparado para receber tudo isso? Como lidaria com isso? Quais atitudes tomaria? E o que não faria? como se comportaria?

Aconteceu comigo. Passei quase 3 anos me preparando para receber tudo o que desejava do Universo. Cuidando da espiritualidade, da saúde física e mental, estudando, pesquisando… Passei por diversos mestres, mentores e cheguei a um muito especial. (pesquise sobre o professor Hélio Couto)

Em pouco tempo, estava no emprego dos meus sonhos, fazendo o que amo também como extra, em um relacionamento incrível com a minha família, namorando um homem maravilhoso…

Estava tão feliz que… comecei a procurar o que tinha de errado naquilo. Procurando defeito no trabalho, no relacionamento, cocriando limitações de saúde… Tudo isso porque, apesar de ter desejado tudo aquilo, de me sentir pronta… ainda faltava limpar muita coisa dentro de mim que não me deixava sentir como merecedora.

Crenças que eu acreditava já estarem extintas, estavam ali escondidas no meu subconsciente aguardando a hora de reaparecerem e me recolocarem na situação confortável em que eu estava acostumada.

Quantas vezes você já se sentiu assim? Questionando se merece aquele emprego, se merece os filhos que tem, o marido que tem, se tem capacidade para fazer isso ou aquilo…

Crescemos com a crença de que não somos merecedores da felicidade e que estamos aqui para sofrer. Até nas orações repetimos, inúmeras vezes ao longo do dia e da vida que não somos dignos ou merecedores, que somos pecadores, que merecemos sofrer. Acreditamos tão profundamente nisso que nos sentimos culpados quando estamos felizes. Já notou?

Tem vergonha dos colegas quando recebe um aumento. Vergonha da amiga solteira porque você conheceu uma pessoa bacana e está em um relacionamento. A crença do não merecimento está enraizada profundamente no nosso subconsciente e, quando você se distrai, vem à tona com muita força. Se você não está consciente, atento, destrói tudo com a mesma velocidade que construiu.

Este é o processo de autossabotagem.

Então, como lidar com isso?

A primeira coisa que fiz foi deixar de fugir da dor. Ela vem e eu sinto. Tudo. E quando o furacão diminui, começo a questionar a base daquilo: por que estou sentindo isso? Este é o real motivo? O que tem por trás deste sentimento? Qual a origem? Como posso resolver isso?

Em seguida, limpo a base, me perdoo e sigo em frente. (hoponopono, técnica hertz e várias outras podem ser encontradas na internet)

Outro método que me ajuda muito é a lista de qualidades. Sim, eu faço uma lista enorme de qualidades que tenho e que me fazem lembrar do quanto sou merecedora de tudo o que tenho. Isso mesmo: escrevo uma lista das coisas que me fazem quem eu sou e que me tornam, sim, merecedora da vida maravilhosa que tenho.

E, minha principal fórmula da felicidade é a gratidão. Agradeço diariamente por tudo que está em minha vida. Mas, nos dias em que a tristeza tenta bater à porta, listo tudo, cada pequena coisa pela qual devo ser grata. E isso torna o meu dia incrível.

Não sinta culpa por “escorregar” às vezes. Todo mundo tem dias estranhos. Você não é perfeito e não deve se cobrar isso.

Eu trouxe uma mensagem especial para você: Você, assim como eu, está aqui na Terra para melhorar e ser feliz. Pare de ser tão duro consigo mesmo. Ame-se. Cada parte do seu corpo, do seu caráter. São estes detalhes que fazem de você quem você é. Único e especial! Respeite as suas limitações.

Coisas maravilhosas estão por vir, se você permitir. Já pode agradecer. E quando este mar de felicidade chegar e invadir sua vida, seja grato e saiba que tudo que acontece é porque você pediu e merece !

Namastê ! Muito obrigada.






A vida depois da doença


Feira do Livro: Por que não falar em doença? questiona o Dr. Lucchese em seu novo livro. “Segunda chance – A vida depois da doença” tem sessão de autógrafos nesta terça-feira

A segunda chance segundo Fernando Lucchese



Juremir Machado da Silva


Quem não conhece o dr. Fernando Lucchese? Craque do coração, cardiologista de renome, ele é também autor de livros de sucesso. Acabei de ler o seu “Segunda chance, a vida depois da doença” (L&PM). Que belo livro! Com um texto leve e cativante, Lucchese descreve o que a doença faz com a gente e como alguns conseguem melhorar (ficar curados e melhores). Eu diria que quem anda por volta dos 60 anos de idade não pode deixar de ler esse relato de experiências de um médico consagrado e suas sábias interpretações do comportamento humano. A doença transforma arrogantes em humildes, colossos em seres frágeis.

Há os que nunca vão ao médico e os que só pensam em doenças. Há os que se acham imortais e os que fazem da própria doença uma razão de viver. Há os que morrem sem ter vivido e os que só despertam para a vida quando olham nos olhos da morte. Há os que não se cuidam por só cuidarem da agenda e há os que se desesperam quando a doença chega por ter de cancelar a agenda. A grande sacada, quando a doença bate à porta, sugere Fernando Lucchese, é darwiniana: “Só sobrevivem os que se adaptam”. Passa-se da surpresa à revolta e desta ao medo de morrer. Depois, vencido o primeiro tranco, surgem adaptação, aceitação e esperança. O autor aborda as reações dos pacientes e os procedimentos dos médicos, que não podem dar garantias nem eliminar imprevistos.

Doença não salva casamento em crise. Mas pode dar uma chance de reinventar a vida. Lucchese mapeia: “Após diagnosticada a doença, as reações individuais são as mais variadas. Há os que simplesmente negam e seguem tocando a vida. Às vezes correm perigo por não levar a sério as recomendações dos médicos. Há outros que passam a viver em função da doença. Param completamente a vida e declaram-se doentes”. Como encontrar forças para continuar? Como não mergulhar na autocomiseração? Existe um doente ideal? Segundo Lucchese, “o doente ideal é aquele que aprende com a doença. Tira do infortúnio as lições necessárias para continuar a vida evitando a recaída ou outras doenças”. O melhor caminho para a segunda chance é o estilo de vida.

Na equação do dr. Lucchese estilo de vida = saúde = felicidade = longevidade. Isso passa por alimentação, filosofia de vida, percepção da nossa finitude e busca de equilíbrio: “Os inteligentes e os espertos se adaptam e apostam na quantidade de vida que têm pela frente. E buscam qualidade no tempo que resta”. Com humor, Lucchese ilustra as situações. Um produtor rural idoso apaixonou-se pela jovem cuidadora. Preocupados com perdas na herança, os filhos avisavam que ela só queria o dinheiro dele, que, maroto, respondia: “E eu tenho!”

Velhice não é doença, mas traz doenças com ela. Precisamos manter viva a criança que nos habita: “Definitivamente, crianças são melhores do que os adultos que delas são gerados. Talvez por isso as crianças sempre estão preparadas para uma segunda chance após tratada a doença. Adultos nem sempre estão”. “Segunda chance”, de Fernando Lucchese, é uma primeira oportunidade de lidar com o inevitável.