Quando agredimos o outro, movimentamos forças poderosíssimas de destruição



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Thiana Furtado


Muito já foi dito que agredir as pessoas não é algo interessante. Sabemos que isso fará com que você movimente uma força destrutiva poderosíssima. Estou me referindo ao ego alheio. E, como consequência, o seu também – a menos que você seja uma pessoa iluminada.
“ CAIREMOS, PARA DEPOIS NOS LEVANTARMOS, QUANTAS VEZES TORNAREM-SE NECESSÁRIAS PARA O NOSSO CRESCIMENTO INDIVIDUAL E COLETIVO, COMO CONSEQUÊNCIA.”
Mas isso é raridade, uma vez que, todos nós estamos aqui para aprender. Cairemos, para depois nos levantarmos, quantas vezes tornarem-se necessárias para o nosso crescimento individual e coletivo, como consequência. Vou começar citando um exemplo.

Quando estamos envolvidos em uma discussão, percebemos que estamos lidando não somente com o outro, mas também conosco, não é mesmo? Pois é, o outro servirá como um espelho prostrado diante de nós. Convém que você não mecha em vespeiros, se não for especialista no assunto de digladiação de terceiros.

Não que seja bonito ser especialista nesse assunto, mas se você não sabe em que terreno está pisando, lhe aconselho a manter a boca desse fogão desligada, para prevenir vazamentos desnecessários. E se você deixar o “gás” vazar muito, quando ligar o palito de fósforo, por certo terá, diante de si, uma explosão. Essa explosão, com toda certeza ocorrerá, se houver uma química receptiva, diante do seu possível alvo de gatilhos emocionais em desalinho.

O que precisamos ter em mente é que não deve partir de nós, essa desarmonia, que poderia abalar o equilíbrio contido na casa do universo. Torna-se necessário partir de nós, a paz que gostaríamos de fazer progredir nos ambientes em que nos encontramos inseridos. Se algum dia alguém lhe tirar do seu centro, pare, respire, reflita e diga para si mesmo em alto e bom som: Eu consigo! Eu não preciso brigar, discutir, me desgastar, por uma tormenta que não levará ninguém a lugar nenhum, exceto, a uma possível desarmonia relacional.

É claro que, enquanto humanos, cairemos por diversas vezes, nessas armadilhas. Mas, a medida que pudermos trabalhar o nosso interior em um sentido realmente revelador, estaremos mais próximos de um possível acerto. O mundo já tem brigas demais, já tem desentendimentos em demasia, já tem muita coisa errada e indigna acontecendo, para darmos atenção a coisas que não deveriam ter a menor importância. Mas, ao contrário do que parece, essas coisas têm incumbência, sim!

Por vezes pode parecer difícil fazer as pazes conosco e com algumas pessoas que estão em nosso ciclo de convivência. E essas pessoas parecem fazer de tudo para desafiar o nosso bem-estar. Mas escute esse sábio conselho que lhe dou neste precioso momento de reflexão.
SE VOCÊ PASSAR A IGNORAR O QUE SÓ O FARÁ MAL, SAIRÁ DESSE DILEMA VITORIOSO !
Sorria, olhe para si mesmo diante do espelho e diga enfaticamente: Olá! Eu sou a manifestação da política de boa vizinhança que desejo transmitir aos demais.

Você pode, você consegue, quer apostar como estou certa? É chegada a hora dos vencedores mostrarem a que vieram. E nunca se esqueça que sempre faltará um pouco, quando não se acredita suficientemente em sua própria majestosidade.
DEPOIS DE TODOS OS PASSOS SEGURAMENTE FOMENTADOS, UM NOVO DIA SURGIRÁ, REPLETO DE LUZ E DE REALIZAÇÕES.
E o melhor de tudo é poder dizer com o coração aberto: Obrigada, querido Criador, por ter me fornecido força, coragem e discernimento para vencer mais esse desafio! E lhe digo mais: Depois desses virão outros. Porque a vida é exatamente assim. Só os fortes sobreviverão.

Eu lhe desejo muito boa sorte em sua caminhada. Fé em Deus, porque ele é poderoso!






O que pessoas normais esperam de governos


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EUGÊNIO ARAGÃO, ex-ministro da Justiça

O que é normal, ou não, está longe de ser um consenso, mas quando se fala em “pessoas normais”, aponta-se para aquelas que querem o que todos querem: recursos para cumprir minimamente com as necessidades suas e de familiares – casa, emprego, saúde, alimentação, educação para si e os filhos, recreação, saneamento para ter acesso a água potável e ambiente sadio e por aí vai. Ninguém precisa ser escandinavo para ter aspiração e direito a esses bens. Pessoas normais querem viver em dignidade.

O discurso bobalhão de bílis com preconceito que elegeu Jair Bolsonaro não traz nada disso. Fazer pistolinha com a mão não torna ninguém digno – torna, quando muito, digno de piedade, de pena.

Governar é usar poder para cobrar tributos e aplicar sua receita naquilo que pessoas normais demandam, principalmente numa sociedade de desigualdades abissais como a nossa, em que a estabilidade política e social depende de ações compensatórias do estado. O resto é luxo e luxo é para ser custeado por quem o quer. A ciranda financeira, por exemplo, é para quem tem sobra e é dos bancos o papel mantê-la, não do estado.

Mas os atores que Bolsonaro trouxe para a máquina do estado entendem que cabe a nós todos, principalmente aos menos aquinhoados, pagar pela saúde financeira dos bancos que, mesmo em período de crise econômica, costumam fazer lucros enormes com os tomadores de seus serviços. São os que não têm o mínimo para garantir sua dignidade que custeiam o luxo dos que têm em excesso.

E, no meio disso, entre indignos e luxuosos, estão alguns servidores públicos com polpudos ganhos que fazem o serviço dos poderosos e ricos para continuarem a se diferenciar da ralé! O deles está garantido com Bolsonaro – basta fazerem o que os ricos esperam deles: perseguir o que sugerem que o estado deveria orientar suas prioridades para os fracos e não os fortes.

Não é por outro motivo que Lula está preso. Ele fez o que pessoas normais esperavam de seu governo. Deu-lhes dignidade, mesmo que não cobrando fatura exacerbada dos luxuosos. Mas a só “inversão” das prioridades – na visão dos que têm muito – era o suficiente para não querê-lo de volta. Mesmo que absolutamente disfuncional, preferem o governo da pistolinha com a mão a quem cumpre compromisso com a maioria.

O resultado está aí: temos um governo que não governa. Especializou-se na baixaria. Na rixa, na briga de boteco. Ora sua ex-líder no Congresso é chamada pela turma do Presidente – em virtude de sua avantajada circunferência – de “Peppa Pig”, no que ela replica e xinga os filhos do Presidente de eunucos ou de “veados”, a vomitar todo seu preconceito sexista. E, para o Presidente, a primeira-dama francesa é feia. Nisso se resumem os esforços bilaterais com aquele país europeu.

O país está literalmente paralisado. O óleo que invadiu as praias do nordeste não tiveram nenhuma prioridade do Ministério do Meio Ambiente, mesmo às vésperas da alta estação, em que a beleza do litoral nordestino atrai visitantes de todo Brasil e do exterior, dinamizando o turismo que é essencial para a economia da região. O ministro da educação, a par de jogral no YouTube, não faz nada. Prefere vomitar seu preconceito contra a comunidade universitária, exigindo mais polícia nos campi Brasil afora, não para garantir segurança, mas para vigiar a academia, feita, a seu ver, de maconheiros comunistas. O chanceler – ah, o chanceler! – manda retirar o busto de San Tiago Dantas do palácio do Itamarati, por atribuir-lhe o ato subversivo de ter estabelecido relações diplomáticas com a então URSS. No ministério dos direitos humanos, a ministra nomeia ressentidos da democratização para a comissão de desaparecidos, para negarem ter havido desaparecidos na ditadura, que eles também negam.

Governar que é bom, nada. Enquanto isso, avança a agenda de supressão de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, no Congresso Nacional, com suporte da bancada do chamado “centrão”, à revelia, mesmo, desse governo que só sabe brigar e insultar. O partido de Bolsonaro afunda no lodaçal das acusações mútuas de malfeitos de suas lideranças, enquanto ele posa no Japão com fraque, faixa e medalhas, dignas de um Idi Amin Dada. Evita banquetes por não gostar de comida japonesa. Prefere ir com seu ajudante de ordens a uma lanchonete de frituras, sempre observando de soslaio a braguilha dos japoneses, a conferir se têm mesmo o sexo pequeno, como dita o preconceito de botequim que cultiva com esmero.

Querer que o governo governe não é pedir demais. Mas, com o pandemônio que se instalou em Brasília, virou quimera. A única esperança repousa hoje no STF que, se assumir seu papel o de guardião da constituição, talvez decida, a partir desta semana, que a prisão de Lula, contrária à presunção de inocência, é ilícita. Teremos Lula livre, em breve, para liderar a conciliação entre sensatos dos mais diversos matizes políticos e ajudar a reorganizar o cenário nacional, na perspectiva de voltar a Governar, como já fez, com “G” maiúsculo. E, para pessoas normais, esse governo, minúsculo, ficará para a história como o período mais bizarro e vergonhoso da existência de nossa estatalidade.






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5 tons de esmalte que vão bombar neste verão


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Mãos impecáveis e com o esmalte do momento é desejo das amantes de beleza. Conhecer as cores de esmalte que saíram das passarelas nacionais e internacionais e que reinar na estação é muito importante para arrasar em qualquer ocasião. Separamos os 5 tons de esmalte que vão bombar neste verão para você se jogar nas tendências de beleza do ano, confira!


Verde

Foi eleito pela Pantone como cor do ano. Vale apostar em tons pastel para arrasar em qualquer ocasião. Ele fica perfeito no formato stilleto, mais fina na pontinha.



Rosa

Este tom fica perfeito para mulheres românticas e que adoram ousar no verão. Vale a pena se jogar nos tons mais neutros e no goiaba, que vem super forte há 2 estações e se mantém em alta.



Nude

Os esmaltes em tons neutros voltaram com tudo! Eles combinam perfeitamente com mulheres mais sofisticadas e elegantes. Aposte em seu dia a dia em tons mais básicos e suaves nas unhas. Os que puxam para o tom amarronzado são os queridinhos das fashionistas e das amantes de beleza.



Metalizado

Tanto nos looks do dia, quanto nas unhas, o metalizado estará super em alta nessa estação. Aposte neste acabamento em diversas cores para poder se jogar nessa forte tendência e arrasar com unhas incríveis. Ele também pode servir para uma nail art maravilhosa ou como filha única, usando em apenas uma unha e deixando as outras mais neutras.



Branco

O tom de branco ideal para esta estação é o que fica bem cremoso, sem efeito “corretivo”. A mistura ideal é perfeita para mulheres que querem se sentir estilosas e elegantes, com unhas de arrasar. A melhor parte é que esta cor fica perfeita tanto em unhas curtas quanto em unhas longas.





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Unbelievable é uma série necessária e urgente




Assistir Unbelievable é um exercício de constante incômodo emocional. E é assim que deve ser. Porque isso significa que algo dentro de você enxerga na sociedade o machismo na sua raiz e na grande quantidade de injustiças e agressões contra mulheres.

Guilherme Moreira Jr.

Há inúmeros medos encarados diariamente por uma mulher que nós, como homens, somos incapazes de entender. É por isso que séries como Unbelievable são vitais para uma mudança de comportamento, para uma desconstrução de todo esse machismo desenfreado.

Assistir Unbelievable é um exercício de constante incômodo emocional. E é assim que deve ser. Porque isso significa que algo dentro de você enxerga na sociedade o machismo na sua raiz e na grande quantidade de injustiças e agressões contra mulheres. Se você é homem, é inimaginável sequer ficar próximo da linha emocional gerada pelo trauma de um abuso físico. Simplesmente não dá. Mas se você é homem e tem o mínimo de interesse em aprender, em fazer melhor e, principalmente, em começar a trabalhar na desconstrução do seu passado e presente machistas, então assistir Unbelievable é mais do que um exercício. É uma dívida histórica e emocional que você tem a obrigação de pagar.

É inconcebível falar de exageros ou mesmo de gorduras no roteiro da produção. Cada diálogo, cada plano, cada inserção visual, tudo tem um propósito. Se é com o objetivo de criar um desconforto ou apenas de entreter um público mais desavisado, não importa, todos os oito episódios conduzem, de forma honesta e crua, que existe sim a jornada sobre fazer o certo. Infelizmente, muitas vezes nos esquecemos disso. E esse é o problema. É quando deixamos o certo em stand by, ou quando não nos importamos o suficiente, é em momentos assim que surge a maldade, o pior lado do ser humano. E falar sobre desculpas depois do ocorrido, ainda que extremamente importante, faz-se pouco perto das perdas e cicatrizes profundas que ficam para quem sofreu.

Mas este texto não é pra falar da ética e da moral das consequências das nossas escolhas diárias. Pelo menos não dessa forma. O texto é para nós, com o dedo apontado para o “nós homens”, sobre como é essencial ouvirmos mais e acharmos menos. Mulheres estão perdendo a vida dia após dia por causa da herança maldita de um superego tão inflado que acha completamente normal dizer para uma mulher: “você é louca”, “você tem certeza que aconteceu isso com você?”, “você é só minha”, “eu quero você do meu jeito” e vários discursos tóxicos influenciadores de danos emocionais sérios. Sem contar os gestos mais intempestivos, como segurar mãos, empurrá-las e proferindo golpes reais contra elas. Dentro disso tudo, a violação da sua intimidade, da do seu corpo, da sua vida. É impressionante como o abuso físico está se tornando mais banal e mais impressionante ainda é como eles ainda acontecem e o por quê duvidamos deles.

Chegar numa conclusão que passe racionalmente perto do ideal é complicada, além do óbvio isso não pode NUNCA acontecer para qualquer mulher. Esteja ela vestida como for, chapada como for, presente na hora como for. Mas o que produções como Unbelievable podem fazer, é desmitificar essa predisposição que temos em julgar o discurso de uma mulher como se soubéssemos exatamente o que está se passando com ela. Então se uma mulher te contar que algum amigo, conhecido ou desconhecido tentou ou abusou dela, acredite. Não importam as circunstâncias, acredite primeiro.

Interromper o direito de uma mulher dizer NÃO ou qualquer coisa parecida que fira a sua liberdade é arrancar dela afetos que não lhe pertencem. E isso incluiu não ouvi-la e sempre criticá-la. Elas não sou loucas. Mas nós, mais uma vez, homens, somos monstros disfarçados de caras sãos.









Dallagnol não pode ser premiado



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O procurador Deltan Dallagnol "é um dos maiores culpados por toda a devastação que tomou conta do Brasil, na política, na economia e na vida social", escreve a jornalista Tereza Cruvinel. "Cometeu graves transgressões éticas, desonrando o cargo que ocupa com as maquinações para ganhar dinheiro fazendo palestras sobre a Lava Jato", acrescenta

Tereza Cruvinel

Ao invés de ser punido pelos muitos crimes cometidos como chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol pode ser premiado com uma promoção a procurador regional da República. Carbonizado pelas revelações da Lava Jato, em que aparece violando o devido processo legal, conspirando com Sérgio Moro para a condenação e prisão de Lula com claros objetivos políticos, e planejamento o próprio enriquecimento às custas da notoriedade obtida na operação, Dallagnol tem prazo até o final do dia de hoje para aceitar a “boia de salvação” que lhe está sendo oferecida.

Tendo ingressado na carreira em 2003, Deltan é um dos procuradores aptos a ocupar uma das 10 vagas de procurador regional da República, figura que atua junto aos tribunais regionais federais, a segunda instância da Justiça Federal. Para isso, ele deverá externar sua anuência até o final do dia. Homologada a promoção na reunião do Conselho Superior do Ministério Público no dia 5 de novembro, ele terá que deixar logo o comando da Lava Jato em Curitiba e optar por uma vaga em Porto Alegre (onde atuaria junto ao TRF-4, segunda instância da Lava Jato) ou em Brasília.

Dizem que ele resiste mas não é crível que esteja subestimando a própria situação. A outra opção será a remoção “de ofício” do comando da força-tarefa, pelo procurador-geral ou por ordem do STF, por conta dos ilícitos cometidos. Uma saída humilhante, que implicaria também na obrigação de responder a processos disciplinares junto ao Conselho Nacional do Ministério Público, ou até mesmo na Justiça.

Se o arranjo da promoção vingar, estaremos assistindo mais uma vez ao triunfo da impunidade. A premiação será indulgência grande demais para quem fez tanto mal ao Brasil. À frente da Lava Jato Deltan Dallagnol não apenas atentou contra as leis e a Constituição, como contribuiu fortemente, talvez decisivamente, para a semeadura do ódio e para a criminalização da política, que foi tão nefasta à nossa democracia (ajudando a eleger o falso “anti-sistema” Bolsonaro). Sem Dallagnol e sua cruzada, a Lava Jato não teria sido santificada no imaginário popular como a luta do bem contra o mal, criando o ambiente em que tudo lhe foi permitido em nome do combate à corrupção, ambiente em que até o STF foi complacente com os crimes da Lava Jato. “Fomos cúmplices desta gente”, admitiu recentemente o ministro Gilmar Mendes.

Sem Dallagnol, as empresas brasileiras de infra-estrutura que foram investigadas pela Lava Jato (enquanto as estrangeiras eram deixas em paz) não estariam agora indo à falência, como a Odebrecht, que já foi a uma das mais bem sucedidas transnacionais brasileiras, empregando milhares de pessoas e realizando obras de grande envergadura aqui e no exterior.

Sem Dallagnol, Bolsonaro não teria sido eleito, pois que só o foi porque Moro condenou Lula sem provas e em prazo recorde, proeza repetida também pelo TRF-4, de modo a lhe imputar a inelegibilidade e vedar sua candidatura a presidente, que seria vitoriosa, segundo todas as pesquisas da época. Mas quem correu com a denúncia, mesmo sabendo da fragilidade da acusação no caso do tríplex do Guarujá, foi Dallagnol.

Ele, portanto, é um dos maiores culpados por toda a devastação que tomou conta do Brasil, na política, na economia e na vida social. E além disso, cometeu graves transgressões éticas, desonrando o cargo que ocupa com as maquinações para ganhar dinheiro fazendo palestras sobre a Lava Jato, inclusive para bancos que deveram ter sido investigados e foram poupados.

Mas, tudo indica, ele será premiado, pelo menos neste primeiro momento. Como o Brasil há de sair deste torpor em que foi mergulhado, se houver justiça, mais adiante Dallagnol há de chamado a prestar contas de tudo o que fez. 




 Colunista do 247, Tereza Cruvinel é uma das mais respeitadas jornalistas políticas do País.






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Trecho do discurso proferido no Senado Federal em 1914. 



Glenn : Lava Jato foi facção, liderada por Moro, que exerceu poder por 5 anos sem ser questionada




Em fala no Festival 3i, evento que debate jornalismo no Rio, o editor do Intercept disse que "não tem nada mais perigoso para uma democracia do que deixar uma facção como a Lava Jato exercer poder sem ser investigada. E só uma imprensa livre faz isso"
247 - Em um debate sobre vazamento de dados no Festival 3i, que debate colaboração, tecnologia e jornalismo no Rio de Janeiro, o editor do The Intercept, Glenn Greenwald, chamou a Operação Lava Jato de "facção criminosa", liderada pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.

“Tem uma facção dentro desse país muito poderosa e essa facção conseguiu exercer esse poder durante cinco anos sem ser questionada, investigada. Estou falando da Lava Jato, facção liderada pelo ex-juiz Sergio Moro", declarou Glenn.

"Não tem nada mais perigoso pra uma democracia do que deixar uma facção como a Lava Jato exercer poder sem ser investigada. E só uma imprensa livre faz isso", prosseguiu o jornalista.

Neste sábado 19, o Intercept publicou um novo capítulo da Vaza Jato, no qual revela que Moro chegou a ordenar ações de busca e apreensão sem ser solicitado pelo Ministério Público, o que é ilegal. Ao responder, Moro ignorou a autoria do Intercept e acusou o portal UOL de fazer "mau jornalismo".


| “Tem uma facção dentro desse país muito poderosa e essa facção conseguiu exercer esse poder durante 5 anos sem ser questionada, investigada. Estou falando da Lava Jato, facção liderada pelo ex-juiz Sergio Moro", @ggreenwald em debate sobre vazamento de dados.