Sou professor
Sou professor
Professo a informação e o conhecimento
Posso também professar o caos
Professo e alerto aquilo que podemos evitar
Compartilho experiências
Ensino e aprendo
Combato a opressão
Sou professor
Sou Lula Livre e Paulo Freire sim senhor!
E me chamem como quiser:
Comunista, socialista, esquerdista, doutrinador
Só não podem me chamar de covarde e hipócrita
Pois sou mais que professor
Sou educador
E se assim não atuasse, seria uma contradição pedagógica
Educo e luto com amor
Mesmo em tempos obscuros
Onde querem nos calar e nos intimidar
Limitando a conscientização e a criticidade dos cidadãos
Tentando partidarizar com a falácia sem partido
Calado não fico, e jamais ficarei
Partiremos para cima
Podem propagar o ódio e mentiras
Meu combate é com a verdade e a justiça
Sou Che, Marighella, Marielle
Não serei um mero e medíocre professor
Não fujo, reajo!
Não vou me omitir de minha responsabilidade social
Se é de informação que a sociedade carece
É isso que irei fornecer
Em tempos de exceção
Da ascensão do neofascismo
Sejamos nós a exceção
E igualmente a salvação de toda essa ignóbil e manipulável nação.
* Luiz Fernando Padulla Professor, biólogo, doutor em Etologia, mestre em Ciências, autor do blog 'Biólogo Socialista'
Por que estamos sempre cansados ?
Jackson César Buonocore
A resposta seria: a falta de empenho ou tem algo errado com os nossos hábitos e corpo. Mas, não é tão simples assim? É por isso, que recorremos ao pensamento do filósofo sul-coreano Byung-chul Han, autor do livro “Sociedade do Cansaço”, que mostra o excesso de positividade, que culmina nas mais diversas patologias psicológicas.
Han faz a crítica da positividade e da sociedade do desempenho, que são as causadoras dos males da alma, em decorrência dos efeitos colaterais dos discursos motivacionais, nos quais imperam as mensagens de ação produtiva, e que todas as metas são alcançáveis.
Ele afirma que a sociedade do desempenho seria um contraponto à sociedade disciplinar, do século 20, postulada pelo filósofo francês Michel Foucault. A sociedade do desempenho produz deprimidos e perdedores, já que ela nutre o poder de elevar o nível de produtividade, através da técnica disciplinar: “do imperativo do dever”.
Podemos comparar isso ao “animal selvagem”, que devido à necessidade de sobrevivência está focado em várias atividades, mantendo uma visão rasa. Aliás, Han considera que os avanços tecnológicos, a web e as redes sociais criaram as doenças neuronais.
É nesse percurso, que o autor avalia que a era bacteriológica e viral transformou-se na era das doenças neuronais, da mente, que está ligada a subjetividade, na qual a sociedade da positividade traz uma prática de violência, que resulta na superprodução, superdesempenho e supercomunicação.
A sociedade estudada por Foucault gerava loucos e delinquentes. Porém, na sociedade analisada por Han surge à patologia do fracasso do homem pós-moderno, de uma agressão sistêmica que causa pequenos infartos psíquicos, que tomam conta da nossa época: depressão, transtorno de personalidade limítrofe, síndrome de burnout, hiperatividade, etc.
Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em 2013, apontou que 98% dos brasileiros sentiam-se cansados mental e fisicamente. Além do cansaço sofremos de um desânimo cruel, pois os mais pobres se acostumaram a ficar sempre em um estado hipervigilância. Por exemplo: de janeiro a julho deste ano a polícia carioca matou 1.075 pessoas, o maior número de mortes cometidas pela polícia em 20 anos.
A saúde mental nas favelas sofre com o transtorno de estresse pós-traumático, porque a cidade do Rio de Janeiro vive um estado de guerra, que afeta a vida dos moradores da periferia. No ano passado uma a cada três escolas no Rio passaram ao menos um dia fechadas em razão da violência, imaginem o cansaço neuronal dos alunos.
Enfim, a sociedade do cansaço nasce da conexão de todos esses fatores, que Han chamou de “infarto da alma”, ou seja, uma fadiga extrema, em que cada pessoa possui seu próprio grau de esgotamento. Contudo, existe uma saída para isso: que é uma vida contemplativa, associada a uma filosofia de resistência aos estímulos hiperativos e opressivos, de uma sociedade consumista, onde mais se vive, mas se sobrevive.
* Jackson César Buonocore é Sociólogo e Psicanalista
O calendário perfeito : 2020 traz bombeiros australianos e bichinhos fofos. Quem resiste?
Por Conti Outra
Existe um consenso universal: os bombeiros são heróis. Afinal, como poderíamos classificá-los de outras forma pessoas que são treinadas para salvar vidas.
Também não podemos negar que, por causa de seu amplo treinamento e estilo de vida eles são lindos e geral muita, muita admiração.
Somando-se a isso ainda podemos pensar na beleza dos “Homens Australianos. O resultado, podemos dizer, beira a perfeição.
Sabendo disso, estão sendo preparados 5 calendários que mostram esses belos homens com os mais diversos tipos de animais: gatinhos fofos, filhotes de cães, cavalos exóticos, animais de fazenda, e animais selvagens.
O famoso calendário Australiano de Bombeiros foi criado em 1993 para apoiar a Children’s Hospital Foundation, fornecendo fundos para pesquisas sobre queimaduras na infância e, desde então, segue com a tradição que você pode ser abaixo.
E, detalhe, você pode dizer ao seu marido ou namorado que comprou por causa dos bichinhos.
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