5 filmes para trabalhar a autoestima infantil


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O cinema é mais que uma arte, pode ser um valioso recurso educativo e de formação. Conhecer filmes para trabalhar a autoestima infantil nos dá a oportunidade de oferecer às crianças algo a mais do que entretenimento no mundo cinematográfico.

Um bom filme pode nos emocionar, nos deixar tristes, divertir, entediar… Tudo isso graças ao fato de que esta arte não deixa de ser um reflexo da própria vida. É precisamente daí que vem o seu poder educativo.

Por isso, como as crianças são “pequenas esponjas” que absorvem todo tipo de conhecimento, é interessante fazer uma boa seleção de filmes que as ajudem a se conhecer melhor, ganhar autoconfiança e fazer com que se desenvolvam como indivíduos felizes e assertivos.

Os melhores filmes para trabalhar a autoestima infantil

A seguir, apresentamos uma lista de filmes para trabalhar a autoestima infantil que muitos tutores e educadores usam com as crianças. Eles servirão para que elas se conheçam melhor, para que desenvolvam suas possibilidades, habilidades e emoções com total segurança.


Ratatouille, 2007



Dirigido por Brad Bird, Ratatouille é um filme que mostra a história de um pequeno e talentoso roedor cujo sonho é ser um grande cozinheiro. Para isso, ele se junta a um menino filho de um chef famoso, mas que é um desastre na cozinha.

Este filme permite que as crianças descubram que não há limites para aprimorar seu talento. Se eles realmente tiverem uma habilidade, um sonho, terão pelo menos a chance de lutar por ele e adaptá-lo às suas condições.


Procurando Nemo, 2003



Andrew Stanton e Lee Unkrich dirigiram um dos filmes mais famosos do século XXI que, inclusive, teve uma continuação recente com a adorável Dory no papel principal.

Neste filme, encontramos várias lições de superação. Por exemplo, o pequeno Nemo, que tem uma nadadeira menor que a outra, ou a busca incansável do pai que se encarrega de encontrá-lo quando Nemo se perde.

Ambos mostram que quando se quer algo com muita força, nada pode ficar no caminho. Só é preciso trabalhar para atingir o objetivo final com entusiasmo, esperança e confiança em suas próprias possibilidades.


Wall-E, 2008



Entre os filmes para trabalhar a autoestima infantil, não podemos nos esquecer de Wall-E.

Esta obra de ficção científica produzida pela Disney e Pixar conta a história de umrobô de limpeza que não parou de trabalhar apesar do fato de a Terra ter sido abandonada pela humanidade há muitos séculos.

Podemos extrair várias lições interessantes deste filme, como a necessidade de uma gestão adequada dos resíduos. No entanto, uma delas tem importância especial para as crianças: a necessidade de autonomia, o controle da dependência da tecnologia, dispositivos eletrônicos, smartphones, etc.

A comunicação humana cara a cara, mesmo vista no filme através de robôs, é fundamental. Assim, podemos aprender a linguagem corporal e o significado dos sons para saber como se comunicar de forma eficiente, segura e sensata.


Divertida Mente, 2015



Conhecido por seu nome original, Inside Out, este é um clássico moderno da Disney e da Pixar, no qual as emoções das crianças são exploradas com profusão, especialmente o nojo, o medo, a raiva, a tristeza e a alegria.

Grande parte do trabalho que é feito com os pequenos para que eles aprendam a cuidar de sua autoestima tem a ver com as suas próprias emoções.

Neste caso, não se trata tanto de que aprendam a gerenciá-las, mas sim entendê-las, compreendê-las, aceitá-las e conhecer as consequências para que, progressivamente, consigam um gerenciamento inteligente das mesmas.

“Você não pode se concentrar no que está dando errado, há sempre uma maneira de mudar as coisas”.   - Alegria -


Como treinar o seu dragão, 2010



Terminamos a nossa jornada pelos filmes para trabalhar a autoestima das crianças com outro excelente longa que conta a história de um jovem que tem uma bela amizade com um dragão.

Para manter a sua amizade com o dragão, um ser do qual todo o seu povo tem medo, o menino lutará contra as tradições ancestrais de seu povo, dando prioridade à autoconfiança diante do medo.

Para isso, o jovem demonstra ser muito assertivo, dando prioridade aos seres vivos sobre os costumes e os terrores infundados.

Qualquer um desses cinco filmes, e muitos outros que você certamente conhece, são um excelente material para os pequenos trabalharem a autoestima, crescerem e desenvolverem a autoconfiança em um ambiente adequado e adaptado para as suas capacidades.






Semelhança seria mera coincidência ? !



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Moda masculina com Coloral do blog Macho Moda e Camila Gaio












Onde Deus Possa Me Ouvir



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Autor da música " Onde Deus Possa Me Ouvir "




Doente de Brasil : Como resistir ao adoecimento num país (des)controlado pelo perverso da autoverdade



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Eliane Brum


Jair Bolsonaro é um perverso. Não um louco, nomeação injusta (e preconceituosa) com os efetivamente loucos, grande parte deles incapaz de produzir mal a um outro. O presidente do Brasil é perverso, um tipo de gente que só mantém os dentes (temporariamente, pelo menos) longe de quem é do seu sangue ou de quem abana o rabo para as suas ideias. Enquanto estiver abanando o rabo – se parar, será também mastigado. Um tipo de gente sem limites, que não se preocupa em colocar outras pessoas em risco de morte, mesmo que sejam funcionários públicos a serviço do Estado, como os fiscais do IBAMA, nem se importa em mentir descaradamente sobre os números produzidos pelas próprias instituições governamentais desde que isso lhe convenha, como tem feito com as estatísticas alarmantes do desmatamento da Amazônia. O Brasil está nas mãos deste perverso, que reúne ao seu redor outros perversos e alguns oportunistas. Submetidos a um cotidiano dominado pela autoverdade, fenômeno que converte a verdade numa escolha pessoal, e portanto destrói a possibilidade da verdade, os brasileiros têm adoecido. Adoecimento mental, que resulta também em queda de imunidade e sintomas físicos, já que o corpo é um só.

É desta ordem os relatos que tenho recolhido nos últimos meses junto a psicanalistas e psiquiatras, e também a médicos da clínica geral, medicina interna e cardiologia, onde as pessoas desembarcam queixando-se de taquicardia, tontura e falta de ar. Um destes médicos, cardiologista, confessou-se exausto, porque mais da metade da sua clínica, atualmente, corresponde a queixas sem relação com problemas do coração, o órgão, e, sim, com ansiedade extrema e/ou depressão. Está trabalhando mais, em consultas mais longas, e inseguro sobre como lidar com algo para o qual não se sente preparado.

O fenômeno começou a ser notado nos consultórios nos últimos anos de polarização política, que dividiu famílias, destruiu amizades e corroeu as relações em todos os espaços da vida, ao mesmo tempo em que a crise econômica se agravava, o desemprego aumentava e as condições de trabalho se deterioravam. Acirrou-se enormemente a partir da campanha eleitoral baseada no incitamento à violência produzida por Jair Bolsonaro em 2018. Com um presidente que, desde janeiro, governa a partir da administração do ódio, não dá sinais de arrefecer. Pelo contrário. A percepção é de crescimento do número de pessoas que se dizem “doentes”, sem saber como buscar a cura.

Vou insistir, mais uma vez, neste espaço, que precisamos chamar as coisas pelo nome. Não apenas porque é o mais correto a fazer, mas porque essa é uma forma de resistir ao adoecimento. Não é do “jogo democrático” ter um homem como Jair Bolsonaro na presidência. Tanto como não havia “normalidade” alguma em ter Adolf Hitler no comando da Alemanha. Não dá para tratar o que vivemos como algo que pode ser apenas gerido, porque não há como gerir a perversão. Ou o que mais precisa ser feito ou dito por Bolsonaro para perceber que não há gestão possível de um perverso no poder? Bolsonaro não é “autêntico”. Bolsonaro é um mentiroso.

Refletindo com Joanna de Angelis