Tecnoestresse : as consequências do abuso das novas tecnologias


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Sempre conectados, sempre disponíveis, sempre no 'modo multitarefa'. Estas disposições atuais podem nos fazer sentir sobrecarregados e angustiados. Isso é chamado de "tecnoestresse". Em casos graves, pode até levar ao vício.




Você sabe o que é o tecnoestresse? As novas tecnologias trouxeram mudanças em todos os âmbitos, desde sociais até culturais e econômicos. Não há dúvida sobre os seus benefícios, que tanto em nível comunicacional quanto relacional e informativo são múltiplos e tornam a vida muito mais fácil.

No entanto, a má gestão do seu uso, bem como o tempo que gastamos com elas, podem levar a diferentes tipos de problemas como a nomofobia, a síndrome de FOMO e o tecnoestresse, tema deste artigo.

“ Tornou-se terrivelmente óbvio que a nossa tecnologia superou a nossa humanidade ”.  – Albert Einstein –



O que é tecnoestresse?

Em 1984, Craig Brod definiu este fenômeno pela primeira vez como “uma doença de adaptação causada pela falta de habilidade para lidar com as novas tecnologias do computador de forma saudável“.

Em 1997, Larry Rosen e Michele Well popularizaram o termo graças ao seu livro ‘Tecnoestresse: lidando com a tecnologia em casa, no trabalho e no lazer’. Neste caso, os autores explicaram o tecnoestresse como o impacto negativo da tecnologia, seja direta ou indiretamente, nas atitudes, no pensamento, na fisiologia ou comportamento de um indivíduo.

Como podemos ver, o tecnoestresse é um estado psicológico negativo relacionado com o uso das tecnologias. Na verdade, de acordo com a psicóloga Marisa Salanova, este estado resulta da percepção de uma incompatibilidade entre as exigências e recursos do uso das TICs que provocam no indivíduo níveis de desconforto, atitudes negativas e elevados níveis de ativação psicofisiológica.

Assim, o tecnoestresse é o resultado da má gestão da tecnologia juntamente com outros fatores como falta de autocontrole e baixa tolerância à frustração.

Causas do tecnoestresse

As causas que provocam o tecnoestresse podem ser variadas. Em geral, elas têm a ver com a idade e a geração à qual a pessoa pertence. Entre elas encontramos:

O excesso de informação e a demanda de conhecimentos.

A necessidade de estar sempre conectado.

A necessidade de estar sempre acessível.

Recusar o uso da tecnologia por perceber a falta de habilidade de lidar com ela.

A dependência das novas tecnologias. Ou seja, a incapacidade de se desconectar e gerenciar com eficiência o seu tempo de uso.

Dependência e tecnoestresse

Como apontam os pesquisadores Salanova, M., et al. (2007), as novas tecnologias oferecem uma estimulação sensorial imediata, tanto ao jovem quanto ao não tão jovem.

No entanto, estar ativado fisiológica e sensorialmente por muito tempo seguido pode ter consequências perniciosas a nível físico e mental. Acredita-se que essas consequências interferem no funcionamento normal da pessoa.

Como essa dependência se desenvolve?

Primeiro, cria-se uma tolerância. Ou seja, cada vez você precisa estar mais tempo conectado e em contato com as novas tecnologias.

Em segundo lugar, cria-se uma dependência. Portanto, a pessoa procurará estar em contato constante com esses objetos que lhe proporcionam estímulo sensorial.

Finalmente, pode ter início uma verdadeira síndrome de abstinência. De fato, para pessoas viciadas em tecnologia, a privação de elementos tecnológicos geralmente lhes causa inquietação, ansiedade, irritabilidade e outros sintomas relacionados.

Por que as novas tecnologias nos atraem tanto?

De acordo com várias opiniões de especialistas, essa atração se baseia no modo como a estimulação é apresentada por essas tecnologias. A recompensa rápida e a sobrecarga de estimulação em constante mudança fazem com que o circuito cerebral de recompensa seja ativado.

Portanto, essa estimulação constante seria capaz, pelo menos a princípio, de nos proporcionar prazer e captar a nossa atenção. Portanto, elas são muito atraentes para nós e difíceis de ignorar.




Tratamento para o tecnoestresse

Em casos particularmente sérios, seria aconselhável a terapia psicológica e, em especial, a terapia de exposição com prevenção de resposta – uma estratégia comportamental que geralmente é benéfica para o tratamento de vícios. No entanto, para casos mais leves, recomenda-se o seguinte:

Reservar algum tempo para promover as comunicações presenciais.

Desconectar-se das novas tecnologias para praticar esportes ou se dedicar a um hobby.

Aprender somente a usar as tecnologias que lhe são úteis.

Impor um horário para interagir com as tecnologias.

Usar as tecnologias para realizar tarefas específicas; nunca as utilizar porque está entediado ou não tem nada para fazer.

É evidente que, em alguns setores, as novas tecnologias fazem muito bem ao ser humano. Longe de condená-las, devemos nos parabenizar pelo nosso progresso técnico e por termos feito do mundo um lugar com menos barreiras.

No entanto, é muito importante fazer um uso racional desses dispositivos e não deixar de lado as nossas interações humanas.






Lula estava certo em lutar até o fim para provar sua inocência. Por Ricardo Kotscho



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Publicado originalmente no Balaio do Kotscho

“Não troco minha liberdade pela minha dignidade”, repetiu Lula mil vezes a todos os que o visitavam na cela, desde que foi condenado e preso sem provas, em abril do ano passado, pela dupla Moro & Dallagnol.

Em nenhum momento o ex-presidente fraquejou nesta determinação férrea de provar sua inocência, nem mesmo quando foi impedido de disputar uma eleição praticamente ganha.

Só poderia duvidar disso quem não conhece o caráter deste sertanejo teimoso, que saiu dos fundões do nordeste num pau-de-arara, para se eleger primeiro presidente operário da nossa historia.

Para Lula, provar que a Justiça cometeu um crime ao condená-lo, com base em convicções, “provas indiretas” e matérias de jornal, era mais importante do que voltar a ser presidente.

As revelações feitas pelas reportagens do site The Intercept neste final de semana apenas confirmam o que Lula e seus advogados vinham falando desde o começo desta farsa judicial, e todo mundo já sabia, até o papa Francisco:

O ex-juiz Sergio Moro e o procurador federal Dalton Dallagnol se uniram, não para acabar com a corrupção, mas para acabar com Lula, o PT, a soberania nacional e as grandes empresas do país, a serviço de interesses econômicos e políticos daqui e de fora, como Bolsonaro está deixando mais claro a cada dia.

O principal objetivo foi alcançado: tirar Lula da campanha presidencial de 2018, mas a Operação Lava-Jato, que se achava acima das leis e da Constituição, com o apoio da mídia e do STF, deixou tantos rastros que agora todo o processo, como a própria eleição, podem ser anulados.

Com Lula preso, está em andamento o processo de destruição das conquistas sociais e dos direitos dos trabalhadores, e a entrega do pré-sal e da Amazônia a empresas privadas.

Os inacreditáveis diálogos entre Moro, Dallagnol e outros procuradores não deixam a menor dúvida desta armação, em que o ex-juiz foi ao mesmo tempo investigador e assistente da acusação, num processo contaminado desde o início, com o grampo nos telefones de Lula e Dilma, sem que as cortes superiores tomassem qualquer providência.

Por não ter nenhuma ligação com a Petrobras, o alvo da Lava-Jato, o processo do triplex do Guarujá, em São Paulo, não poderia jamais ter ficado nas mãos de Moro em Curitiba.

Numa das conversas com Moro, Dallagnol digitou com todas as letras:

“Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre Petrobras e enriquecimento, e depois que me falaram tô com receio também da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”.

Tranquilizado por Moro, quatro dias depois destes receios, Dallagnol apresentou o famoso PowerPoint para acusar o “esquema criminoso do PT”, que serviu para a condenação adrede preparada pelo ex-juiz, agora ministro da Justiça de Bolsonaro.

Em outro trecho da denúncia é reproduzida esta mensagem de Dallagonol, que não deixa dúvidas sobre as “provas” da acusação:

“Tesão demais esta matéria de O Globo de 2010. Vou dar um beijo em quem de vocês achou isso”.

Assim foi montada a farsa dos grandes “heróis nacionais” para condenar o melhor presidente da República da história, e que era favorito para voltar ao cargo, segundo todas as pesquisas.

Com toda razão, o Comitê Nacional Lula Livre divulgou nota nesta segunda-feira exigindo das cortes superiores “a imediata libertação e o pleno reconhecimento da inocência” de Lula.

Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos maiores criminalistas do país, expressou em nota o que a maioria dos juristas manifestou após a divulgação da reportagem do site Intercept:

“É necessária uma investigação profunda para saber se havia uma organização criminosa tentando usar a estrutura do Poder Judiciário em proveito próprio e com fins políticos. O Brasil precisa e merece saber a verdade. O Judiciário está sob suspeita”.

Para saber a verdade, recomendo a leitura na íntegra dos diálogos entre Moro e Dallagnol , reproduzidos pelo site na internet.

Flávio Dino, governador do Maranhão, foi direto ao ponto: “Moro é suspeito e todos os seus atos são nulos”.

Resta saber se agora, finalmente, o Supremo Tribunal Federal vai colocar na pauta o processo que mudou os rumos políticos do país e até hoje deixa na cadeia um ex-presidente, que não desiste nunca de provar sua inocência.

Vida que segue.









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14 de Junho é greve geral !


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Ovnis ou sinais divinos ?


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De um menino para o seu herói : garotinho escreve carta emocionante a irmão caçula com síndrome rara



Paulo, de 11 anos, fez carta para o irmão Pedro, de 4 anos — Foto: Érica Ribeiro/G1


O amor entre irmãos é o sentimento mais puro e genuíno que pode existir, e se você duvida disso é porque ainda não conhece a história do paraibano Paulo Fernando Neto, de apenas 11 anos, que foi premiado em 2º lugar na etapa estadual do 48º Concurso Internacional de Redação de Carta com um depoimento emocionante que escreveu para o seu maior herói, o irmão mais novo, Pedro, de 4 anos, curado da rara Síndrome de West há pouco menos de um mês.

“Vejo em você, irmão, a força da fé de todas as religiões unidas, e as histórias de quem, mesmo doente, não fugiu da luta. Ser humano é o que te torna herói”, afirma Paulo, na carta.

A carta que deu a vitória a Paulo no concurso promovido pelos Correios, conta com quatro parágrafos e é capaz de levar às lágrimas até o coração mais sensível. A inspiração do jovem escritor, que é estudante de uma escola de Campina Grande, veio ao acompanhar a batalha travada pelo irmão mais novo, Pedro, que ele viu nascer e crescer. O menino foi diagnosticado, aos oito meses, com esta forma rara de epilepsia, que leva à desaceleração no desenvolvimento psicomotor da criança e causa “espasmos”.

“Você não tem a forma do Batman ou do Homem-Aranha, nunca apareceu nos quadrinhos. Seu esconderijo é no coração de nossa família e no seu sorriso simples”, diz trecho da carta feita por Paulo, para o irmão, Pedro.

A edição deste ano do Concurso Internacional de Redação de Cartas pediu para que os participantes escrevessem algo para o herói deles. Paulo conta que, para escrever a carta, pensou em muitos heróis, mas depois percebeu que a história do irmão era a mais importante.

“Eu gosto de histórias em quadrinhos, mas eu também gosto de livros que contam histórias reais, sabe, como biografias, e pra mim herói é alguém que faz ou fez grandes feitos, então meu irmão é um herói, porque ele é tão novinho e já conseguiu superar tanta coisa”, explica.

O herói de Paulo sempre esteve dentro de casa. Dividindo o quarto. Compartilhando segredos. Como relata na carta, foi aos oito meses de vida que veio o diagnóstico do irmão: Síndrome de West, uma forma de epilepsia. Pedro, que ficava eufórico todas as vezes em que via o irmão, foi deixando de sorrir e precisava agora iniciar um tratamento.

“Pedro nasceu normal, saudável e, então, por volta dos oito meses, a gente descobriu a síndrome, porque ele passou a ter convulsões. Até então, ele sorria muito, principalmente quando via o irmão, Paulo, aí eu fui percebendo que tinha algo estranho. Levei pro pediatra, depois pra um neurologista, e então constatamos”, lembra a mãe, Marília Ramos.

“Apenas sete anos separam o início da nossa existência, mas eu acompanhei de perto o nascimento do meu herói. Pude acompanhar a melhora da sua saúde, ver seus primeiros passos e suas tentativas de balbuciar o meu nome”, escreveu o estudante para o irmão.

Paulo revela que fez a carta pensando em guardar e ler para o irmão no futuro. Ele lembra a primeira vez que seu herói, hoje aos 4 anos, aprendeu a falar. “Depois de descobrir a síndrome, ninguém acreditava que ele ia aprender a falar e, quando ele conseguiu falar pela primeira vez, eu lembro que foi no dia das mães, do ano passado, aí ele começou a dizer ‘mamãe’ e depois ele já tava dizendo meu nome também”.

Marília relata que, após descobrir a síndrome, Pedro, o herói de Paulo, passou dois meses seguidos tendo espasmos musculares. E, então, vieram as sessões de fisioterapia e a medicação diária, várias vezes ao dia. “Foram dias que torcemos pra não viver novamente, meu filho tão pequeno tendo que tomar tanto remédio, mas a gente sempre teve fé de que isso acabaria”, recorda.

Para a alegria da família, a cura da síndrome de Pedro aconteceu em maio deste ano. “O último remédio que ele tomou, desde que começou o tratamento aos oito meses de vida, foi no dia das mães deste ano. Foi um dos dias mais felizes das nossas vidas”, lembra a mãe, segurando as lágrimas.

Vencida a principal batalha, a vida em família voltou à normalidade. O encontro entre fã e herói voltou a ser barulhento e feliz. Em casa, na escola, nos corredores, na vida. Paulo lê livros de aventura e ação e Pedro está sempre ao lado, ouvindo as histórias. “Eu sou fã dele e ele é meu fã. E quando estou brincando com meus amigos, ele fica com ciúmes, mas eu sempre tento dar atenção a ele também”, conta Paulo.

“Quando eu li a carta que o Paulo fez pro Pedro eu me emocionei muito, porque é tão simples e ao mesmo tempo tão real, sabe, tão verdadeiro, é tudo que a gente viveu até aqui”, diz a mãe.

***

Leia a carta na íntegra


Xangai, 28 de fevereiro de 2019.

Querido irmão,

Gostaria de usar todas as saudações possíveis nesta carta, mas, infelizmente, você não entenderia. Nem sequer fala. Na verdade, irmão, você nos faz estar longe de todos os padrões em que poderíamos viver, e, mesmo assim, permaneço feliz ao teu lado. O tempo nunca foi limite para o nosso amor… Você não tem a forma do Batman ou do Homem-Aranha, nunca apareceu nos quadrinhos. Seu esconderijo é no coração de nossa família e no seu sorriso simples. Você também tem o coração enorme, irmão, esse é o motivo para ser meu herói.”

Meu primo me contou sobre grandes heróis: homens que cruzaram os oceanos e descobriram novas terras, mulheres cuja força derrubou o machismo e líderes contra separação de todos os tipos. No entanto, Cristóvão Colombo, Joana d’Arc e Martin Luther King não conquistaram a maior vitória de todas. Nenhuma dessas pessoas conseguiu unir a nossa família como você, e serei eternamente grato por isso. Embora você ainda seja jovem, sua batalha pela vida começou aos oito meses. Foi nesse período que seu corpo tremia e eu tinha medo, mas eu engolia o choro para não assustar ninguém. A médica deu o diagnóstico: Síndrome de West. Até hoje não sei muito sobre a doença, o que sei é da luta diária dos meus pais para pagarem os remédios necessários no seu passado, presente e futuro. Os esforços do pequeno guerreiro nunca se esgotaram!

Apenas sete anos separam o início da nossa existência, mas eu acompanhei de perto o nascimento do meu herói. Pude acompanhar a melhora da sua saúde, ver seus primeiros passos e suas tentativas de balbuciar o meu nome. As pessoas não presenciaram você, meu herói, crescer de perto, nem as guerras que precisou vencer na sua infância inacabada, mas as suas histórias são dignas do infinito. Reconheço que o mundo não está perdido. Anne Frank sempre acreditou na bondade humana e eu creio na ternura de todo ser vivo. Assim como nela, vejo em você, irmão, a força da fé de todas as religiões unidas, e as histórias de quem, mesmo doente, não fugiu da luta. Ser humano é o que te torna herói.

Eu poderia escrever milhões de páginas para contar a todos sobre os feitos de outras pessoas lembradas pela história, mas nada equivale ao futuro, pois é nele que você e o amor estão. Escrevo essa carta pensando no amanhã, e na cura do meu herói. Aqui guardo uma parte de mim e todo o carinho de um garoto que salvará ainda mais pessoas, e fará o mundo sorrir. Acredite nos seus sonhos, como acredito em você.

Com afeto,

O fã de um grande herói,

Yeshua.


Redação CONTI Outra. Com informações de G1.







Vídeo no link abaixo :

http://g1.globo.com/pb/paraiba/videos/v/ser-humano-e-o-que-te-torna-heroi-diz-crianca-em-carta-para-o-irmao-com-sindrome-rara/7662086/