Sol forte no jardim ? Estas plantas são perfeitas


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Ouça a genial homenagem de Edu Krieger a quem votou em Bolsonaro e agora está difícil explicar


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Falando dos escândalos da família Bolsonaro, @EduKrieger fez uma versão genial para o clássico samba “Foi um rio que passou em minha vida”, do grande Paulinho da Viola.

“Se um dia o cidadão for perguntado por que votou em Bolsonaro, será difícil explicar”… “O seu mito na verdade é uma mentira”








Professora brasileira de escola pública pode ser eleita a nº 1 do mundo






ANA LUIZA BASILIO

“Nunca pensei ser capaz de fazer o que consigo hoje”, conta a estudante Ana Luiza Nonato, 13 anos. “Eu me orgulho muito de dois protótipos que criei. Um deles é o jogo Pacman em tabuleiro, a partir do uso de papelão, palito de churrasco, seringas, mangueiras e bolinha de gude. O outro, uma casa com iluminação led feita a partir de programação”, explica.

“Ela nos ensinou a dar novos usos para o lixo, que antes era descartado sem conhecimento. Antes do projeto eu não fazia ideia do que era reciclagem”, complementa Ana Luiza.

A adolescente fala de Débora Garofalo, professora que chegou à Escola Municipal de Ensino Fundamental Almirante Ary Parreiras, em 2013, e iniciou um projeto de robótica a partir do uso de sucata com todos os alunos da unidade. São cerca de 700 no Ensino Fundamental I e II.

Diagnóstico escolar

A iniciativa partiu de uma realidade vivenciada não só pela escola, mas por todo o entorno. A unidade fica localizada na comunidade do Alba, no bairro Cidade Leonor, zona sul de São Paulo. Os moradores tinham por hábito utilizar o córrego da região para fazer descarte irregular de lixo, ocasionado não só enchentes, como problemas de saúde para a população.

“Tomei conhecimento disso conversando com os estudantes”, conta a professora. Daí veio a ideia de iniciar o projeto. “Partimos de aulas públicas para sensibilizar não só os alunos, mas toda a comunidade sobre o problema do descarte irregular e a importância da sustentabilidade a partir do conceito dos 3Rs: reciclar, reutilizar e reduzir”, explica.

Depois disso, a docente e os estudantes começaram a traçar percursos para retirar o lixo reciclável das ruas, tanto sucata quanto eletrônicos e levá-los para dentro das salas de aula. “Começamos a estudar como aqueles materiais poderiam ser transformados com a associação à robótica”. Os alunos fazem uso de linguagem de programação para dar movimento aos seus protótipos, como máquinas e robôs.

Uma vez ao ano, eles também apresentam suas criações em uma feira de tecnologia realizada pela escola. “É o momento em que devolvemos à comunidade o que produzimos e as crianças e adolescentes podem oralizar suas criações”, garante a educadora.

Da escola para o mundo

O projeto extrapolou não só o ambiente escolar, como as fronteiras do País. Débora Garofalo está entre os dez melhores professores do mundo e concorre ao prêmio Global Teacher Prize, que premia com US$ 1 milhão práticas educacionais consideradas inovadoras e com potencial de aplicação em escala. O anúncio do vencedor será feito neste domingo 24, em Dubai.

A professora também é a primeira sul-americana entre os melhores do mundo. “É uma quebra de paradigma importante, pois ainda nutrimos no Brasil a ideia de que tecnologia é coisa para homem e isso decorre de uma desvalorização feminina e consequente desinteresse pela área”, reconhece. Ela também cita a questão da valorização docente: “Vemos muitos homens ganhando, mas a maioria das pessoas que atuam frente às salas de aula são mulheres”, coloca.

Antes mesmo do anúncio do prêmio, a escola Almirante Ary Parreiras já tem o que comemorar.

O coordenador pedagógico Luiz Fernando Machado conta que o envolvimento dos estudantes no projeto mudou a relação deles com a aprendizagem: “Muitos de nossos alunos apresentam problemas de aprendizagem, decorrente também de uma estrutura familiar frágil, que pouco se aproxima da escola. Mas vimos que, quando eles se tornaram autores, viram significado na escola e isso refletiu na melhora até das demais disciplinas”, coloca o educador.

O sentimento é partilhado por Débora. “Vi meninas participando ativamente, uma mudança de comportamento de alunos tidos como indisciplinados, com mais colaboração e empatia, sem contar o retorno à própria escola que virou ponto de reciclagem.”

Alguns números também embasam os resultados: “Recolhemos uma tonelada de materiais recicláveis das ruas, melhoramos a questão dos alagamentos na comunidade, o Ideb escolar passou de 4,2 para 5,2, além de reduzir a questão do trabalho infantil. Eu tinha 30 alunos nessa condição, e reduzimos a evasão em 93%”, afirma Garofalo.

Pela educação pública

Para a docente, concorrer ao prêmio é importante também para reafirmar a importância da educação pública. “Precisamos que toda a sociedade apoie a educação brasileira”, afirma.

Débora entende que colocar o Brasil entre os dez melhores trabalhos do mundo é também refletir sobre um caminho de mudança necessária. “Penso que é preciso introduzir a tecnologia como propulsora da aprendizagem e valorizar as práticas docentes que já são realizadas no chão da escola.”

A professora, no entanto, não descola a discussão do campo das políticas públicas. “Elas precisam dialogar mais com os professores, preverem mudanças na formação inicial e continuada para que os docentes estejam, de fato, preparados para a realidade da escola pública, além de prever a valorização da carreira”, elenca.

Isso se faz prioritário, sobretudo, em um cenário difícil para a educação: “Precisamos atacar de fato questões importantes para a melhoria da educação, como Alfabetização, rever o número de estudantes por sala, investir em tecnologia”. Para ela, muito do que está em pauta é “supérfluo”, caso do Escola sem Partido. “O caminho não é penalizar os professores ou ficar procurando formas de fazê-lo.”






E no Brasil . . .


Avaliando o Governo Bolsonaro


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Humanidade artificial


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Erick Morais

A violência é sempre destrutiva. Seja de maneira física e concreta, seja de maneira simbólica, a violência cria atritos, traumas, isolamentos, destruição. Apesar dela ser corrosiva de qualquer modo, temos maior noção do seu poder quando há algo concreto que explode em nossos olhos. Afinal, a nossa cegueira cotidiana não nos permite enxergar além do meramente visível. No entanto, por mais que a violência seja destrutiva, ela não advém do nada. Há uma série de características que engendram a explosão da violência. Em nossos tempos, essa relação também acontece. E isso precisa ser dito.

A forma atual de organização do capitalismo – capitalismo financeiro – dentro de uma plataforma política neoliberal é produtora de um modo de vida extremamente violento, haja vista que a fragmentação da sociedade em corpos exclusivamente individuais, em ilhas afetivas, corrói as possibilidades de sustentação da vida social e de parâmetros democráticos para o Estado.

Em linhas gerais, ao mesmo tempo em que há uma precarização do mundo do trabalho, o que leva ao enfraquecimento do trabalhador e das formas de lutas contra o capital (como o esfacelamento dos sindicatos); há também o esvaziamento da política com a construção de uma lógica de vida pautada exclusivamente no sujeito individual e no atendimento de interesses privados. A esse binômio pode-se juntar um terceiro: o autoritarismo. O último elemento depende, todavia, de que haja uma potencialização dos dois primeiros, de maneira a tornar a vida social, econômica e política dos indivíduos extremamente pobres.

Como resposta ao quadro que se cria quando o mundo do trabalho e o mundo sócio-político se tornam demasiadamente frágeis, o capital não coloca como alternativa a revisão do próprio sistema que originou essas mazelas. Mas antes, a manutenção destas através do autoritarismo transvestido de solução definitiva para os problemas que a sociedade apresenta. Nesse prisma, as causas que levaram à sociedade ao colapso não são questionadas, já que há um salvador da pátria apontando o dedo para aquilo que, de fato, levou o corpo social ao estado que chegara.

Com alguém capaz de guiar a população, a resolução para os problemas sociais torna-se questão de tempo. Basta que o plano de governo seja cumprido, independente de, nesse processo, ocorrer a morte (real e simbólica) de inocentes, de pessoas que, sob um olhar crítico, não possuem responsabilidade alguma pelo estado de coisas que a sociedade se encontra. Entretanto, para que a ideia de um salvador da pátria se realize, as ideias que ele carrega precisam ser implementadas na íntegra, sem objeções.

Saindo do plano teórico (ainda que a exposição seja curta), não é possível compreender o fenômeno de ascensão da extrema-direita pelo mundo sem perceber que o autoritarismo é uma das facetas do capitalismo financeiro-neoliberal. E por uma razão óbvia: o modo de vida que tem se posto no mundo como hegemônico é extremamente violento e, portanto, destrutivo. Em outras palavras, leva à desumanização dos indivíduos; à destruição do planeta; e ao solapamento da democracia, já que os interesses do capital dominam as necessidades da sociedade.

Diante de um quadro terrível como esse, qual outra alternativa para manter o sistema, senão lançando mão do seu plano b, o autoritarismo? Mas não pela força física, e sim, por meio de atributos simbólicos – existentes em larga medida em mundo tecnológico e imagético – utilizados para o convencimento do sujeito de que o aprofundamento de um sistema opressivo e violento garantirá a sua libertação.

É como se abríssemos um livro de ficção científica ou assistíssemos a um clássico sci-fi. Porém, o mundo de “1984”, “Admirável Mundo Novo”, “Ensaio Sobre a Cegueira”, “Não Verás País Nenhum”, “Matrix”, “Blade Runner”… é o nosso. Aqui e agora. Sem uma segunda oportunidade sobre a terra. Ou acordamos e lutamos! Juntos, coletivamente. Ou a vida na terra está perdida, já que viver em um mundo desumanizado e permeado por violências (racismo, homofobia, misoginia, exclusão social, desigualdade, xenofobia, etnocentrismo, etc.) por todos os lados, parece-me, não ser vida. Senão, apenas a mera existência em um mundo de humanidade artificial.






Todo “hater” é infeliz, pois comentários de ódio são o resultado de frustrações pessoais





Uma pessoa feliz e bem resolvida é incapaz de escrever comentários 

de baixo calão ou cheios de ódio no perfil de qualquer pessoa



Luciano Cazz



A impressão que dá é que a humanidade está doente, porque a disponibilidade para odiar parece vencer de longe a bondade e o altruísmo. As pessoas odeiam políticos, artistas ou qualquer pessoa que faça um comentário contrário às suas convicções nem sempre tão certeiras. Então, é uma chuva de julgamentos generalizados por uma foto postada, de comentários depreciativos sobre o corpo e a alma de quem as pessoas nem sequer conhecem de verdade.

Expressar opinião nas redes sociais virou um “Deus nos acuda”. Parecem as antigas cruzadas onde as pessoas se matavam aleatoriamente engalfinhadas num sem sentido de vida. Então, precisamos de armaduras para protegermo-nos dos ataques insanos de quem a gente nunca viu na vida ou até do amiguinho que resolve destilar sua amargura opinando sobre aquilo que não faz a mínima ideia.

E essa onda de haters parece que aumenta cada vez mais. Alguns se escondem atrás do computador e distribuem um ódio pela internet que jamais seriam capazes de demonstrar ao vivo. Descarregam os rancores que guardam por seus familiares ou detratores, tentam escoar os desafetos que carregam e doem no peito, ou o desvalor quem têm de si mesmos.

Um hater certamente não deve estar satisfeito com seu trabalho ou talvez sua frustração seja na cama. Quem sabe sofra pelas qualidades que lhe faltam e agredir aos outros seja a única forma de se sentir vivo. Pode ser a postura de um mal-amado, abandonado, desprotegido, rejeitado, abusado, de um frustrado e até de um adicto. Agora, com certeza não é de alguém feliz. Porque funciona assim: odeia-se alguém porque existe algo dentro de si ou na vida que não admite-se odiar mais ainda.

A pessoa pode até discordar ou achar um absurdo um post, mas o que move alguém a comentar algo ofensivo e mal educado é a infelicidade que carregam consigo todos os dias. São as frustrações de uma vida medíocre que impulsionam um ser nem tão humano a usar o espaço de comentário nas redes sociais como uma faca.

Só que o ódio é paliativo, como uma substância química que aquieta um vício por um tempo, mas logo passa o efeito o corpo pede mais. Então, nossos ódios são liberados trazendo uma falsa sensação de plenitude, a qual esvai-se em cinco minutos e, então, o teclado do celular vira uma metralhadora de insultos, ironias e agressões desnecessárias que não constroem a felicidade de ninguém.

Porque as pessoas felizes, não estão na internet odiando e provocando brigas, elas estão correndo atrás de seus objetivos ou realizando seus sonhos. Estão amando seus parceiros, amigos e sua família porque são lovers em vez de haters. Estão fazendo sucesso, em vez de torcer pelo fracasso dos outros e agregam paz e amor, em vez de desarmonia e confusão porque inspiram luz e não escuridão.

Por isso, da próxima vez que você ler um comentário cheio de maldade na internet ou alguém lhe escrever algo com essa energia, lembre-se: Todo hater é infeliz…

Então, sorria e passe para o próximo. Afinal de contas, pessoas bem resolvidas, em vez de responderem aos haters simplesmente os ignoram porque preferem usar seu precioso tempo para ser feliz ao lado de quem sabe amar.