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Ex-garçonete, latina de 29 anos é eleita deputada mais jovem da história dos EUA
Ocasio-Cortez é um estímulo pela diversidade nos EUA
“ Trump não está pronto para uma garota do Bronx.”
Alexandria Ocasio-Cortez foi eleita com mais de 70% dos votos a congressista mais jovem da história dos Estados Unidos. Com apenas 29 anos, ela desembarca em Washington com a certeza de que um mundo melhor é possível.
Desde que entrou diretamente para a política, a vida de Alexandria se transformou. Há um ano atrás ela trabalhava em um bar de Nova York para garantir o sustento da família. Agora, vai defender os direitos do moradores do bairro do Bronx no Distrito de Columbia.
“Isso foi possível por causa do esforço coletivo da comunidade. Nossas ações são poderosas e capazes de promover mudanças”, declarou Ocasio-Cortez durante o discurso da vitória.
Alexandria é filha de mãe porto-riquenha e pai norte-americano e faz parte da ala progressista do partido, os Democratas Socialistas da América. Sua eleição representa o crescimento da onda progressista que vem tomando conta do país após dois anos de governo Trump.
“Nosso bairro está muito orgulhoso. Somos latinos, trabalhadores e imigrantes. Não temos a representatividade que merecemos e precisamos”, explicou Ocasio-Cortez ao HuffPost em junho.
Multiplicidade é a palavra de ordem. Assim como o Queens, o Bronx é um dos bairros mais diversos dos Estados Unidos. Estas são, inclusive, as principais plataformas da campanha da jovem, que defende o acesso à saúde para todos, garantia de empregos a nível federal e a abolição da Agência de Imigração e Alfândega.
A vitória de Ocasio-Cortez vai de encontro com boas novas das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos. O país endossou o discurso de indígenas, muçulmanas e mulheres negras. Com isso, o Partido Democrata recuperou o controle da Câmara Baixa, colocando pressão nos últimos dois anos de governo Trump.
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As quatro nobres verdades do budismo
As quatro nobres verdades do budismo expressam o caminho da transição para alcançar o nirvana. Entendê-las pode dar lugar a um período de iluminação que eventualmente acaba com o sofrimento e permite viver em um estado pleno de liberdade.
Entender e aplicar corretamente as quatro nobres verdades do budismo permite alcançar a paz integral do ser. O conhecimento adquirido com elas é, por definição, libertador em si mesmo pelo menos em algum nível.
Por sua vez, podemos dizer que elas configuram uma visão libertadora e fazem parte da história de Buda, que pessoalmente passou pela quatro instâncias para chegar até a iluminação.
Precisamente, as verdades adquiriram relevância na tradição Theravada do budismo, aquela que é considerada a escola mais antiga que essa doutrina espiritual possui. Vejamos mais a seguir.
Quais são as quatro nobres verdades do budismo?
As quatro nobres verdades do budismo podem ser resumidas da seguinte maneira:
Dukkah
Essa é a primeira verdade que a doutrina estabelece, e ela diz respeito ao fato de que toda existência, por si mesma, é insatisfatória. Ninguém pode escapar de viver com algum grau de sofrimento.
É como se fosse necessário sofrer às vezes para que o coração bata, pois até mesmo a pessoa com menos problemas eventualmente sofre. Nunca haverá uma felicidade constante e completa, já que o sofrimento costuma estar presente e nos ameaçar.
Se pararmos para pensar, a concepção de uma nova vida pode ser um momento de absoluto gozo, mas ela é, ao mesmo tempo que um começo, o princípio de um final. Desde o momento em que um novo ser nasce, ele já está condenado a perecer.
Então, Dukkah se refere a essa verdade do sofrimento: a maneira imperfeita de ver o mundo que nos rodeia, já que inclusive o amor em seu maior esplendor pode significar sofrimento. Inclusive, viver junto a seres amados pode significar aflição pelo medo da possibilidade de perder esses seres.
" Esta, oh monges, é a Nobre Verdade do Sofrimento. O nascimento é sofrimento, a velhice é sofrimento, a doença é sofrimento, a morte é sofrimento, associar-se com o indesejável é sofrimento, separar-se do desejável é sofrimento, não ter o que você quer é sofrimento." -Buda-
Samudaya
A segunda verdade considera que todo sofrimento provém do apego, da ignorância e do desejo. Tudo que se deseja gerará, em última instância, infelicidade ou insatisfação. O ser deseja e se apega a bens materiais e pessoas, mas, devido à finitude humana, cedo ou tarde isso vai causar dor.
Segundo esse postulado, as paixões humanas e as ações realizadas por vontade própria são a origem de todo o sofrimento. As paixões seriam justamente um estímulo muitíssimo poderoso para gerar comportamentos.
Para o budismo, todo padecer estaria ligado a ignorar que as ações levam ao sofrimento, além de fechar os olhos diante da impermanência e interdependência das coisas. No entanto, entender de onde vem a dor não só tem o poder de reduzir a insatisfação e o desprazer, mas também permitiria abandonar o sofrimento.
“ Esta é, oh monges, a nobre verdade sobre a origem do sofrimento. Ele é o desejo e os cinco venenos – o apego, o ódio, a ignorância, o ego e a inveja. São eles que produzem novos renascimentos.” - Buda -
Nirodha
Esta nobre verdade estabelece que, se o sofrimento é inerente à existência humana, também é verdade que ele pode ser superado. Desse modo, seria possível vencer a dor eliminando por completo o desejo e o apego inerentes a toda a existência.
Nesse momento, o ideal é realizar um trabalho de introspecção para encontrar a origem de todo o sofrimento. Além disso, é importante suprimir por completo os cinco venenos dos quais Buda fala: o apego, o ódio, a ignorância, o ego e a inveja. Dessa maneira, somando ações virtuosas, criamos um karma positivo.
“ Esta é, oh monges, a nobre verdade sobre a supressão do sofrimento. Essa eliminação é possível cortando nosso desejo, livrando-nos do apego-desejo, abandonando-os para sempre, não lhes dando espaço em nós.” - Buda -
Marga
O Marga é a última e quarta das quatro nobres verdades do budismo, a qual recebe o nome de nobre caminho óctuplo. Ele estaria representado pelos seguintes oito aspectos:
Compreensão
Pensamento
Palavra
Ação
Ocupação
Esforço
Atenção
Concentração
Todas as ações mencionadas devem ser realizadas do modo correto se você quer alcançar o nirvana. Essa é a maneira de percorrer perfeitamente o conhecido nobre caminho óctuplo, o caminho para alcançar a paz interior.
Definitivamente, as quatro nobres verdades do budismo configuram o único caminho em direção ao nirvana, sendo o caminho que Buda percorreu para alcançá-lo e deixar para trás qualquer tipo de sofrimento relacionado com a existência humana.
“ Esta é, oh monges, a nobre verdade sobre o caminho que conduz à supressão do sofrimento, em direção ao Despertar, ao Nirvana, O caminho dos oito ramos, o caminho óctuplo.” - Buda -
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