Conheça o Pentatonix, o grupo à cappella que conquistou o mundo com o cover de Aleluia !
Adriana Helena
... Fenômeno na internet, a história dos Youtubers que integram o grupo Pentatonix começou como uma brincadeira. Formado inicialmente pelos amigos de escola Kirstie Maldonado, Mitch Grassi, e Scott Hoying, eles somam milhões de views e seguidores com covers alucinantes de diversos artistas.
O trio, que era super fã do seriado "Glee", decidiu participar de um concurso para conhecer o elenco de perto. Sem pensar duas vezes, gravaram a música "Telephone", de Lady Gaga , para enviar à rádio local nos Estados Unidos, que estava promovendo o encontro.
Apesar da performance incrível, eles não levaram a melhor, mas acabaram virando a sensação da escola onde estudavam. Pronto, bastou alguns milhares de cliques e amigos compartilhando o vídeo que os meninos resolveram investir em fazer versões de músicas famosas. E deu certo!
De uma brincadeira de escola a viral no mundo inteiro
Pouco depois, com os três já na faculdade, Kevin Olusola e Avi Kaplan acabaram se juntando ao grupo, o que deu ainda mais força às vozes potentes dos meninos. O número de músicas publicadas começou a ganhar visibilidade como um furacão.
Imagine Dragons, Lorde, Nicki Minaj, Justin Bieber, Ariana Grande, Beyoncé e outros artistas passaram a ver suas músicas estourarem nas vozes dos cinco jovens de maneira avassaladora.
O sucesso foi tamanho que hoje, com seis anos na internet, eles já emplacaram cinco EP's (incluindo especiais de Natal), uma turnê de sucesso, mais de 200 milhões de views em seu canal oficial e claro, fãs espalhados pelo mundo inteiro.
Origem do Nome Pentatonix
Pentatonix, como sugerido por Scott Hoying, que - em termos de música - é uma referência a escala pentatônica (denominação dada ao conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons).
O grupo acreditava que as cinco notas da escala combinavam com eles por eles serem um quinteto. Eles substituíram a última letra por um x para tornar o nome mais atraente. O quinteto deriva suas influências em música pop, dubstep, electro, country, reggae e hip-hop .
Pentatonix no cover incrível para a música "End of Time," de Beyonce
O grupo venceu a terceira temporada do programa The Sing-Off, da rede de televisão norte-americana NBC em 2011, cantando um arranjo a cappella da canção "Eye of the Tiger", originalmente gravada pela banda de rock Survivor como sua canção da vitória. O grupo ganhou US$ 200.000 e um contrato de gravação com a Sony.
Seu EP de estréia saiu em 2012, PTX Vol. 1, alcançou o 14º lugar na Billboard 200, e sua versão de 2013, PTX Vol. 2, estreou em 10º lugar na Billboard 200. Eles já venderam mais de 500.000 cópias.
Seu álbum que estreou em 2015 'Pentatonix' chegou a alcançar o 1º lugar na Billboard 200. Seu álbum mais recente 'A Pentatonix Christmas' lançado em 21 de Outubro de 2016, estreou em 3º lugar na Billboard 200.
Pentatonix no cover incrível do Dafft Punk
No dia 12 de maio de 2017, Avi Kaplan anunciou sua saída do grupo e foi substituído por Matt Sallee. Mas as melhores performances são as do Quinteto original!
O mais legal de tudo é ver que cada um tem uma voz muito única, que somadas ficam muito legais. Não existe nenhum instrumento, só vozes! ...
Hallelujah é uma canção lindíssima e emocionante interpretada pelo grupo Pentatonix.
É uma música do cantor canadense Leonard Cohen, gravada em 1984. Ela entrou na lista das 500 melhores músicas de todos os tempos (2004), segundo a revista Rolling Stone.
O autor levou 1 ano para compor, alegando ser o processo de elaboração mais difícil de sua vida. Mais de 300 artistas já gravaram, em diferentes interpretações.
Esta é a versão do grupo Pentatonix, lançada em 2016. A música faz menção a personagens bíblicos, como o rei David e Bathsheba, Sansão e Dalilah. Eu traduzi a canção do inglês para o português e publiquei na página Vivendo Bem Feliz no Facebook pois o YouTube bloqueou o vídeo no Meu Canal. Assista no Facebook!
Postado em Vivendo Bem Feliz
Nota
por José Maria da Costa
A capela ou À capela?
Um leitor envia a seguinte indagação ao Gramatigalhas:
1) Um leitor pergunta se o correto é escrever "Cantar o hino a capela" ou "Cantar o hino à capela".
2) Esclareça-se, de início, que, com a mencionada expressão, quer-se dizer daqueles cantos em coro, que são executados sem acompanhamento algum de instrumentos musicais.
3) Ao depois, num primeiro aspecto, importa anotar que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, veículo pelo qual a Academia Brasileira de Letras exerce sua função de listar oficialmente as palavras que integram nosso idioma, registra, de modo expresso e taxativo, o vocábulo capela e lhe confere a condição de substantivo feminino.
4) Como, todavia, seguindo o que é usual, não se fixa ali o respectivo significado, não há certeza se o registro feito se refere à palavra no sentido da dúvida ora apreciada, ou se capela apenas fica com o significado de pequena igreja de um só altar.
5) Mas não é só: nesse panorama, a dúvida se torna ainda mais pertinente, porque nossos dois mais importantes dicionaristas da atualidade se põem em divergência quanto ao assunto.
6) Assim, Antônio Houaiss não considera o vocábulo já aportuguesado e, por isso, confere à locução a grafia italiana, tal como é escrita na língua de origem: a capella.
7) Já Aurélio Buarque de Holanda Ferreira aportuguesa a expressão e a torna parte integrante do vernáculo, escrevendo-a a capela.
8) Com essas ponderações, parece possível e oportuno extrair as seguintes ilações: a) a ABL, que tem autoridade para resolver a questão por meio do VOLP, deixou-a sem definição, contrariando posição dela própria em diversos outros vocábulos; b) e, nesse ponto, espera-se da Academia uma melhor definição sobre a matéria em uma próxima edição do VOLP; c) ante essa indefinição do órgão oficialmente incumbido, é possível aceitar as duas posições, tanto a do aportuguesamento da expressão, como a da sua manutenção no idioma de origem; d) assim, em primeira possibilidade, pode-se considerar a expressão ainda estrangeira e não integrada ao vernáculo; e) nesse caso, deve ela ser escrita como na língua de origem (a capella); f) e, como expressão não integrante do português, deve ser grafada em itálico, ou negrito, ou entre aspas, ou sublinhada, para destacá-la das demais que integram nosso idioma; g) também pela indefinição do órgão oficialmente incumbido de solucionar a questão, é defensável seu emprego na forma já aportuguesada; h) nesse caso, porém, contrariamente ao dicionarista que defende essa posição, deve haver o sinal indicativo da crase no a (à capela); i) e isso porque o sinal indicativo da crase é obrigatório em toda locução adverbial formada por palavra do feminino (exatamente o caso apreciado).
9) De modo prático e direto para a indagação do leitor: ante as circunstâncias já explicitadas na fundamentação, admitem-se as grafias a capella e à capela, mas não a capela.
Gente genuína que elogia de verdade e que ouve com interesse
Gosto de gente genuína, que elogia de verdade, pergunta com motivo e ouve com interesse
A verdade não é para qualquer um. Ser verdadeiro, em meio ao rebanho, requer uma coragem absurda.
Em tempos de aparências regendo as relações humanas, a verdade parece cada vez mais relegada a segundos e terceiros planos, adormecida e assustada. O interesse se sobrepõe ao convívio natural, ao encontro casual, às surpresas gostosas e descomprometidas com o outro. Ser de verdade, nesse contexto, pode doer muito.
Quanto mais autênticos formos, menos compreendidos seremos. Muitas pessoas estão acostumadas com a mentira, pois ela é cômoda, não pede enfrentamento, nem luta. A verdade não é para qualquer um. Ser verdadeiro, em meio ao rebanho, requer uma coragem absurda. Quem foge à verdade irá diminuir qualquer um que a contenha dentro de si.
Por isso, gosto de gente que elogia com verdade, que vê o que temos de melhor, que enxerga o que temos de bom e de ruim e, mesmo assim, fica junto. Gente que não inveja, porque se sente bem o suficiente para conseguir ficar feliz quando o outro conquista algo, quando o outro avança e ganha na vida.
Gosto de gente que pergunta com motivo, que se interessa sem interesse próprio, sem maldade, sem ser movida por pura curiosidade mórbida. Gente que consegue olhar para o mundo à sua volta, saindo de si, para além do próprio umbigo, enxergando o mundo com os olhos do outro, enxergando a si mesma com os olhos alheios. Gente que pratica a empatia naturalmente.
Gosto de gente ouve com interesse, que se dispõe, que acolhe e se compromete afetivamente. Gente que não julga, porque entende que a dor do outro somente foi sentida por quem vivenciou o fato de dentro. Gente que olha nos olhos e escuta, demora-se na vida que não é sua, pois sabe que ninguém é uma ilha isolada do todo. Gente que consegue perceber quando o outro somente necessita de um bom ouvinte.
Abençoadas aquelas pessoas que nos salvam sem nem perceber, retirando-nos de nossas escuridões, salvando-nos, enfim, da vida. O mundo precisa de pessoas assim e nós também sempre precisaremos, porque são elas a luz que nos guia e nos motiva a prosseguir, cada vez mais verdadeiros e felizes. Desse jeitinho.
Postado em Conti Outra
A vida não é curta, o problema é que começamos a vivê-la muito tarde
Com frequência nos queixamos de que a vida é curta, quando na verdade o problema é que começamos a vivê-la muito tarde. Somente quando deixamos as máscaras caírem, os pesos e os vínculos obsoletos, damos o passo: abrimos finalmente a porta dessa bela criatura que, como um lobo faminto, emerge livre em busca do seu próprio território.
Okot p’Bitek foi um maravilhoso poeta e escritor da Uganda que dedicou grande parte da sua carreira para exaltar a cultura tradicional africana. Segundo ele, as pessoas nunca serão completamente livres. Todos ocupamos um lugar na nossa sociedade: somos filhos, irmãos, mães, ou pais. Contudo, todos esses vínculos não são mais do que pontos de origem. Porque também temos a oportunidade de criar novos horizontes, mesmo preservando raízes comuns.
“A liberdade significa responsabilidade; por isso a maioria dos homens a teme tanto.” - George Bernard Shaw -
Todos viemos livres a este mundo. Contudo, a vida, nossas famílias e o próprio contexto social que nos cerca vão nos moldando pouco a pouco com suas diversas mãos e sutis encorajamentos. Longe de assumir cada traço inscrito e cada forma, somos nós mesmos os verdadeiros artesãos, nós mesmos que em um determinado momento teremos que escolher o que aceitar dessa transferência de valores e ensinamentos e o que rejeitar.
Okot p’Bitek nos deixou uma grande sabedoria em livros como “Son of Lawino”. Nunca deixaremos de ser filhos de alguém, irmãos de alguém ou nativos de um certo lugar… Contudo, mesmo sabendo quais são nossas próprias origens temos o pleno direito de DESPERTAR e construir o tipo de vida que desejarmos.
E você, já começou a viver de verdade?
É possível que o conceito “viver de verdade” seja uma coisa que abale muitas pessoas. Não estamos todos vivos? Não gozamos do dom da vida simplesmente por temos nascido e respirarmos neste exato momento? A verdade é que existe uma clara diferença entre existir e alcançar uma vida plena onde realmente aproveitamos o que somos, temos e fazemos. Porque entre o momento em que nascemos e aquele em que partimos deste mundo existe um tempo precioso chamado vida que merece ser aproveitado com intensidade.
Mas, como fazer isto? Como propiciar esse despertar? Erich Fromm, célebre psicanalista, psicólogo social e humanista alemão, costumava dizer que o ser humano passa grande parte da sua existência se adequando ao que a sociedade rotula como normal pensando que isso é “o bom e o correto”. Contudo, na maioria das vezes acabamos presos a certos vínculos, comportamentos e atividades que vão contra nossos verdadeiros desejos.
Engolimos nossas amargas frustrações e escondemos os desejos nas profundezas do nosso ser como navios enferrujados, como tristes relíquias que é melhor não olhar porque a vida diária nos arrasta. Porque é preciso cumprir, encaixar e fazer parte dessa engrenagem que forma o pensamento único onde, obviamente, não existe liberdade. Despertar desse triste pesadelo requer coragem. Porque só quem está disposto a iniciar a sua própria revolução pessoal começará a viver como deseja de verdade.
Como iniciar o seu despertar em 5 passos
Pode parecer uma ironia. Contudo, são muitas as pessoas que avançam nos seus percursos de vida com o coração apagado e a mente dirigida por um piloto automático programado para se deixar levar. É uma existência mais fácil, mas sem dúvida, menos feliz, menos autêntica e realizadora.
A alquimia essencial para favorecer esse despertar ou essa transformação está baseada em cinco simples passos sobre os quais podemos refletir por alguns instantes. São os seguintes.
“ Não permita que o barulho afogue a sua própria voz interior. Ela já sabe o que você realmente quer ser.” - Steve Jobs -
Dicas para começar a viver a vida que você deseja
Voltemos agora para esse dado do qual falamos no início do artigo citando o escritor Okot p’Bitek. Atualmente existem diversos aspectos que sem dúvida o caracterizam, quer você goste ou não. Você é filho de alguém, é irmão e é colega ou amigo. Por sua vez, você também tem uma determinada posição nesta sociedade marcada pelo seu desempenho profissional.
Essas coisas o vinculam a certas entidades, mas não devem defini-lo a ponto de vetar a sua capacidade de decisão. Você controla o tipo de conexão que deseja manter: próxima se lhe traz felicidade, distante se lhe causa sofrimento.
Pare de fingir. Este aspecto é fundamental; precisamos ser capazes de parar de aparentar que estamos bem quando o que nos cerca nos queima por dentro. Pare de dizer “estou ótimo” quando você não se sente assim. Não vire o rosto quando você não gostar de alguma coisa. Seja autêntico, que seus pensamentos estejam em concordância com seus atos e que a sua voz soe com firmeza.
Aprenda a renunciar. Entenda que para começar a viver a existência que você deseja de verdade, talvez precise deixar para trás muitas coisas, muitas pessoas.
Viva o momento presente, pratique uma atenção plena e lembre-se de que o melhor momento para tudo sempre é AGORA.
Siga a sua intuição. Aprenda a se ouvir, a dar valor a essa voz interior que diz antes de qualquer um o que vale a pena e o que não.
Para concluir, lembre-se de que na verdade não se trata de viver muito ou pouco, trata-se apenas de dar significado a cada momento e valorizar a própria vida pelo que é: um presente que não se deve desperdiçar.
Postado em A Mente é Maravilhosa
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