Eu acredito em anjos
Eu acredito em anjos. Anjos humanos. Anjos na Terra. Anjos de carne, osso e um coração imenso.
Marcel Camargo
Eu acredito em anjos. Não me refiro àquelas imagens aladas tocando lira por entre nuvens de algodão, nem a personagens presentes em narrativas sagradas. Acredito em anjos na Terra, anjos encarnados e prontos a nos ajudar, sem ressalvas. São aquelas pessoas que ficam ao nosso lado e nos enxergam sempre, inclusive quando nos sentimos invisíveis.
Em nossa adolescência e em nossa juventude, geralmente possuímos um monte de amizades, que achamos serem para sempre, como se aqueles momentos durassem até nossa velhice. Mas não, a vida se encarrega de colocar cada pessoa em seus destinos, colhendo os frutos daquilo que plantaram, junto aos seus amores e dissabores. Com isso, a gente vai se afastando, aos poucos, outras vezes abruptamente, de quem queria por perto sempre.
Eu só fui perceber o valor da amizade verdadeira depois que amadureci, constituí família, quando se iniciam as perdas que toda jornada traz. Aprendi que amizade não quer dizer presença constante, mas sim estar pronto para vir até nós, nos momentos em que dói a nossa alma. Aprendi que, passe o tempo que for, algumas pessoas jamais saem de dentro de nós, mesmo que elas não se encontrem mais no plano terrestre.
E esses aprendizados me conscientizaram de que pessoas especiais são anjos. Aquela mão que se estende quando estamos no fundo do poço, aquelas palavras consoladoras de quem parece saber do que precisamos, aquele abraço que suaviza o nosso mundo todo, são verdadeiras bênçãos, porque partem de gente iluminada, sincera, gente que consegue entender o outro, que se coloca no lugar da gente. Anjos.
Eu acredito em anjos. Anjos humanos. Anjos na Terra. Anjos de carne, osso e um coração imenso. Eles aparecem quando menos esperamos, ajudando-nos a não perder a esperança no amanhã, a não desistir, porque sempre tem alguém que não desiste de nós. E, apesarem de não terem asas, eles são capazes de nos dar as mãos e nos levar para bem longe dos terrenos escuros e densos em que às vezes nos perdemos. Eles voam com o coração e levam a gente junto. Gratidão.
Postado em Conti Outra
Tatuagem minimalista
Como o próprio nome diz, a tatuagem minimalista é mínima, ou seja, são desenhos pequenos e discretos, que encaixam em qualquer parte do corpo. A tatuagem pode ter tanto traços mais finos quanto mais grossos (depende do estilo de cada um).
Outra característica desse estilo é a simplicidade. As tatuagens minimalistas são desenhos simples, que carregam um significado. Elas podem ser tanto coloridas como as mais tradicionais que são apenas com tinta preta. O lema do minimalismo é: “menos é mais”.
Mãe agradece publicamente a entregador de compras pela forma como tratou o seu filho autista
O autismo é um transtorno bastante complexo, já que não existe uma causa específica – a não ser anomalias na estrutura ou na função do cérebro. Contudo, geralmente apenas é diagnosticado entre os 2 e os 6 anos, pois nos primeiros meses as alterações comportamentais típicas do autismo podem não ser perceptíveis.
Quando em crianças, os doentes portadores deste transtorno tendem a ser tratados de forma diferente. E é por isso mesmo que Lauren Browne, mãe de Tommy, um menino autista de três anos, decidiu publicar um agradecimento especial a um funcionário de um supermercado que foi entregar as suas compras a casa, precisamente por este fazer o contrário.
Ao chegar a casa de Lauren, o funcionário começou a falar para Tommy, mas como este não respondia, Lauren explicou que o pequeno tinha autismo. Contudo, ao contrário das outras pessoas, o homem continuou a tratar o menino como uma criança normal, dando-lhe pequenos itens para ele carregar e no final, pediu-lhe para assinar a entrega e ajudou-o a clicar no botão “concluído”.
A sua atitude tocou de tal forma Lauren que esta não pode deixar de demonstrar o seu agradecimento publicamente numa mensagem emocionante que partilhou na sua página do Facebook:
“Eu tive as minhas compras entregues esta manhã pela loja de Andover, Hampshire. O senhor que entregou as minhas compras disse “bom dia” e uma vez que ele me tinha aconselhado sobre substituições, começou a conversar com o meu filho de 3 anos que estava atrás de mim na porta. Depois de alguns instantes, o motorista do supermercado disse-lhe: “Não estás pronto para conversar hoje, pequenito?” Eu então interrompi a conversa unilateral para explicar que o meu filho tem autismo. Devido ao seu autismo ele não é verbal, por isso não foi capaz de manter uma conversa que qualquer poderia ter com a maioria dos meninos de 3 anos de idade. A resposta usual para isso seria um aceno de cabeça e talvez um “deus o abençoe”. No entanto, este senhor maravilhoso começou a entregar itens leves para o meu filho que alegremente os levou e seguiu-me para colocá-los ao lado do resto das compras. Assim que tínhamos todas as nossas compras lá dentro, eu assinei as compras e o motorista de entrega ajoelhou-se e pediu ao meu filho para assinar as nossas compras também. Ele ajoelhou-se enquanto o meu filho alegremente desenhou no bloco elétrico, e em seguida, ajudou-o a clicar no botão “terminado”. Eu só queria dar a esse adorável homem algum reconhecimento, em vez de ignorá-lo ou ser desajeitado com a notícia que acabara de receber, ele encontrou uma maneira alternativa de se comunicar com ele e isso realmente significa o mundo para mim. Tenho a certeza de que outros pais com filhos que têm necessidades adicionais vão realmente apreciar isso também. Infelizmente eu não percebi o nome dele, mas o Sr. Delivery Driver, se ver isto, agradecemos muito pela sua gentileza. Com amor de Tommy e da sua mãe.”
Um pequeno gesto que fez toda a diferença não só para esta mãe, como para o pequeno Tommy!
Postado em Sábias Palavras
3 hábitos tóxicos que nos tornam tremendamente infelizes
Nem sempre as pessoas tóxicas, os maus momentos ou as adversidades nos causam infelicidade. Em muitas ocasiões, mais do que imaginamos, a infelicidade nasce das nossas ações, por meio de hábitos tóxicos que repetimos sem pensar porque se transformaram em parte da nossa rotina. Além disso, em vez de analisá-los e transformá-los, optamos por culpar a sorte enquanto mergulhamos na amargura.
Está claro que ser feliz o tempo todo é impossível. No entanto, é factível manter um certo equilíbrio e bem-estar emocional. Isso é simples quando tudo está bem. O problema surge quando aparecem os obstáculos ou temos que computar um retrocesso, algo que acontece com muita frequência. Por inércia, continuamos mantendo estes hábitos tóxicos, e por definição, quanto mais os executarmos mais difícil será “escapar” deles. Transformaram-se em um círculo vicioso no qual nos sentimos presos.
Não são as dificuldades que nos levam pelo caminho da amargura, e sim os nossos hábitos.
Hábitos tóxicos : ladrões de energia
Muitos de nós nos sentiremos identificados com os hábitos tóxicos que mencionaremos a seguir. É curioso porque fazem parte da nossa vida, sem nos darmos conta do tanto que nos influenciam negativamente. Um destes costumes tão humanos é o de desejar aquilo que não temos.
Subestimamos aquilo que possuímos, desejamos mais e mais. Perceber que não precisamos de nada mais para sermos felizes é o que evitará que sintamos desgosto e tristeza.
Da mesma forma, ocorre a situação contrária: o estancamento emocional. Uma circunstância na qual não vamos para a frente, mas também não vamos para trás. Ficamos na famosa zona de conforto que nos prende, impedindo-nos de crescer e progredir, avançar e de nos sentirmos realizados. Por que não saímos dela? É por medo? O que nos causa tanta insegurança? Ser sincero consigo mesmo e refletir sobre isso nos permitirá dar um fim a uma situação na qual nos sentimos prisioneiros em nossa própria prisão.
Outro dos hábitos tóxicos que colocamos em prática é o do piloto automático.
Aquele momento das nossas vidas em que não prestamos atenção no presente, não o saboreamos. Avançamos sem nos deter para pensar no que estamos fazendo. É como se caminhássemos por um bosque, sem parar para contemplar a paisagem maravilhosa que se mostra ao nosso redor. Nos afastamos da realidade, não aproveitamos o aqui e agora, e perdemos um grande prazer.
Buscar a aprovação dos demais também é um hábito muito tóxico. Nunca faremos nada porque temos vontade, e sim porque será melhor visto pelos demais.
Também não podemos nos esquecer de algo que muitas vezes deixamos em segundo ou terceiro plano. Estamos nos referindo a nossa alimentação e também ao nosso sono. Comer mal, não manter uma dieta saudável, terá uma clara repercussão negativa em nosso humor: não teremos o nível de energia necessário e contaremos com uma autoestima prejudicada. Da mesma maneira, dormir o suficiente é importante para render no trabalho e para nos sentirmos melhor.
O pior dos hábitos tóxicos : fazer-se de vítima
Deixamos para o final um dos hábitos tóxicos que mais repercutem em nossas relações. Fazer-se de vítima é, para muitas pessoas, um recurso para conseguir atenção, entre outros privilégios. No entanto, este costume leva implícitas muitas outras práticas que fazem com que mergulhemos em uma realidade bastante adversa.
Fazer-nos de vítimas faz com que nos mantenhamos presos a todas as emoções negativas que teríamos que tentar soltar. No entanto, precisamos delas para causar pena e não nos sentirmos responsáveis pelo que está acontecendo conosco. Fechar os olhos, abraçar a negatividade, fará com que tenhamos apenas ira e ressentimento em nossos corações.
Negar a realidade : uma rua sem saída
Relacionado com isso está o terrível hábito de negar a realidade. Quando esta não é a que gostaríamos de observar, simplesmente lhe damos as costas e a negamos. No entanto, fazer isso não evitará que ela esteja presente. Seguirá existindo por mais que não queiramos vê-la, e sem dúvida, nos machucará de forma forte e violenta em um determinado momento.
O hábito de se fazer de vítima costuma estar acompanhado da tendência a culpar os demais. Nós jamais seremos os responsáveis pelo que acontece e, mesmo que este seja o caso, tentaremos fazer com que sejamos vistos como mártires. Por exemplo, se reprovarmos uma matéria na escola nunca seremos os culpados por não termos estudado o suficiente ou por não estarmos concentrados; a culpa foi do professor que fez uma prova muito difícil.
Transformar-nos em vítimas não nos permitirá aprender sobre as experiências passadas para poder enfrentar a vida.
Em conclusão, existem muitos hábitos tóxicos que mantemos em nosso dia a dia e dos quais precisamos nos desprender para nos sentirmos bem. Sem dúvida o último deles – fazer-se de vítima – é o mais complicado de abordar. Não ter a capacidade de ser autocrítico e de aceitar nossos erros impedirá que sejamos conscientes de todos estes costumes que incluímos em nossa rotina e que fazem com que nos sintamos mal com nossas vidas.
Postado em A Mente é Maravilhosa
Só Lula traria democracia, soberania, desenvolvimento e dias melhores . . .
Janio de Freitas, na Folha, dizendo pouco e dizendo bem:
A ministra Cármen Lúcia
quer que o Brasil
“volte a ser um país gentil”.
Mas gentil com quem?
Com os negros, os índios,
os brancos pobres,
os milhões com ganho
abaixo de meio salário mínimo,
as crianças que nascem
para logo morrer
por falta de saneamento,
os assassinados por
certeira bala perdida,
os que têm fome
e não têm remédio,
gentil com quem?
O primeiro afazer para
o desejo samaritano
da ministra seria
apagar toda, toda a
História do Brasil.
Nela não há,
em página alguma,
o país a que voltarmos.
De posse do presente,
e só dele, porque
nos últimos tempos
e ainda agora
destruímos o futuro,
restar-nos-á
rogar aos céus
o raio que nos parta.
Não demonstramos competência para mais, em meio milhar de anos.
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