Uma ideia que resolve um drama infantil


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Uma ideia que resolve um drama infantil – a inveja criativa 
da semana


A criatividade brasileira está de volta na corrente da inveja. Renata Florio, da Ogilvy Nova Iorque, invejada na semana passada, revela sua inveja criativa por uma ideia que ganhou Leão de Prata em Cannes, e que serve para resolver um verdadeiro drama infantil. Quer saber qual é? Aperta o play ! 






Postado em Blue Bus em 19/07/2018



Amigo . . .



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Amigo é alguém que está envolvido com os nossos ideais e serve de alavanca para que, juntos, os realizemos.

Amigo não compete: soma forças e acrescenta.

Amigo é alguém que tem mais ou menos o nosso rítmo e não nos deixa esperando quando o assunto é importante. Aliás, Amigo sempre sabe o que é muito importante para nós.

Amigo, quando não concorda ou não aprova alguma atitude que venhamos a tomar, coloca-se de forma direta, sem rodeios. Ele não some, não fica emburrado, não faz jogo nem nos dá a retaliação do silêncio indecifrável.

Amigo é alguém que, estando acima de nós, nos ensina com bondade e estando abaixo de nós, aprende com simplicidade. Amigo é instrutor e aprendiz simultaneamente.

Amigo entende de diferenças individuais e as respeita, sem contudo traçar linhas divisórias intransponíveis que causam desapontamentos e bloqueiam a livre expressão da nossa maneira de ser.

Amigo é alguém a quem confiamos desde uma confidência até um testamento.
É alguém para quem podemos ligar ou procurar a qualquer hora porque há horas na vida que não podem esperar mais um minuto.

Amigo rejubila-se com a nossa vitória e sabe tornar a nossa derrota suportável.

Para um Amigo podemos contar os nossos feitos sem que pareça arrogância ou ostentação e podemos narrar as nossas fraquezas e fracassos sem que pareça humilhação.

Quem tem um amigo assim pode dizer que encontrou um tesouro.
Os demais não são amigos. São colegas eventuais sem comprometimento e estes sempre temos às dúzias.

Se você tem ao menos um Amigo, erga as mãos para o céu pela dádiva.
Seja para ele tudo que ele é para você e um pouco mais.

Aos colegas eventuais ... a eventualidade.
Ao Amigo verdadeiro, a incondicional Amizade!

Fátima Irene Pinto




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Mantenha distância de quem não torce por você



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Marcel Camargo

Já se disse que manter por perto as pessoas que nos tornam melhores será uma das melhores atitudes que poderemos tomar nesta vida. Isso porque essa é uma forma certa de nos cercarmos de boas energias, de sentimentos verdadeiros, de sorrisos sinceros. Quem torce verdadeiramente por nós raramente irá nos decepcionar.

Por outro lado, se prestarmos atenção, sempre existirá alguém que parece torcer contra os nossos sonhos, como se desejasse que nunca saíssemos do lugar. Trata-se daquela pessoa que joga baldes diários de água fria sobre nossas cabeças, sempre que sonhamos alto ou conquistamos algo. Em vez de parabenizar, já listam tudo o que pode vir a dar errado dali em diante.

Infelizmente, existe muita maldade por aí, dentro de pessoas que jamais imaginávamos poder agir de uma forma cruel. Sim, há pessoas cruéis disfarçadas de bondade e companheirismo, mas que se mostram o oposto do que eram, a partir do momento em que avançamos na vida, ou mesmo traçamos sonhos maiores para nós. Não conseguem animar, motivar, muito pelo contrário.

Talvez sejam pessoas infelizes demais e desejam jogar para fora de si aquele sentimento ruim, pois não conseguem respirar direito, não se aguentam. Não aceitam, com isso, que o outro consiga sorrir, sonhar, avançar e conquistar, uma vez que elas próprias não conseguem sair do lugar, de tanto que prestam atenção na vida alheia, deixando suas vidas passarem em branco.

Pensar somente em si mesmo nunca será saudável para ninguém, porém, o excesso oposto também não. Quem se esquece de si mesmo, focando somente as vidas ao lado, fatalmente acabará se achando pior do que todo mundo. E, como esse tipo de gente nunca aprendeu a correr atrás dos seus desejos, somente poderá tentar atrapalhar o sucesso do outro, muitas vezes de maneira desumana, plantando fofoca e maldade.

Sendo assim, o tipo de pessoa com quem convivermos de perto determinará o tanto de momentos felizes que pontuarão nossa jornada. Sempre será providencial nos afastarmos de gente invejosa, pois é assim que sobrará espaço para aconchegarmos aqueles que torcem pela nossa felicidade com verdade e amor. É isso que nos move, afinal.



Postado em Conti Outra



Como anular o Golpe !


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Assim caminha a humanidade: com muita exposição e pouca privacidade


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Alessandra Piassarollo

Tempos atrás encontrei uma colega que não via há meses. No meio da conversa animada ela me falou que eu deveria postar mais coisas sobre mim, para que as pessoas ficassem sabendo o que acontece na minha vida.

Uau! Eu nem saberia explicar o que pensei. Fiquei olhando pra ela, sem dizer nada. Ela riu do meu embaraço e eu disse que iria pensar no caso. Fui pega desprevenida, não estava preparada para um pedido desses. Aliás, não achei que isso fosse pedido que se fizesse pra alguém. Todos os meus questionamentos giravam em torno da frase: A troco de quê eu faria isso?

Despedimo-nos e, desde então, tenho pensado sobre isso. Principalmente quando fico sabendo de todos os detalhes da vida de alguém, sem fazer nenhum esforço para isso. E quando digo todos os detalhes, quero dizer mais detalhes do que eu precisava saber. Vejo que muita gente ficou viciada em dar satisfação do que está fazendo. Se vai ao hospital, se pede um hambúrguer, se assiste a um filme… tudo precisa ser contado.

Às vezes tenho a impressão de que isso virou uma febre, uma regra de conduta, sobretudo para as vidas mais vazias.

Se a pessoa está se sentindo bem, posta logo uma foto. Se não está, foto seguida de frase de motivação. Se estiver sem assunto, foto dizendo que o sorriso é o segredo de tudo, ou foto de lado, ou em preto e branco ou de cabeça pra baixo. Importante é não passar em branco.

Às vezes, a vontade de dizer o que sente é tanta, que a pessoa não mede as palavras. O amor é um exagero, e a felicidade nem é tão rotineira como pretendem que seja. O amor acaba rápido ou muda de dono e ficamos embasbacados, porque não há compreensão que seja capaz de entender os motivos por trás desses desatinos todos.

E assim, caminha a humanidade, com muita exposição e pouca privacidade.

É claro que é legal ter alguma coisa pra contar, ou até pra desabafar. Ninguém vai dizer que isso é inconveniente ou indevido. Também não precisamos abominar as redes sociais, de forma alguma. Mas é preciso agir sem exagero, com limites e bom senso, senão não dá pra curtir.

Porque sim, todos querem acessar as redes sociais, mas não se pode querer saber tintim por tintim da vida de ninguém. É tanto mais do mesmo, que a gente tem vontade de colocar certas pessoas em soneca de 360 dias. Vale lembrar que nesses tempos atuais, as impressões que passamos através das redes sociais são, inevitavelmente, relevantes para nossa imagem pessoal.

Sem tantos assuntos, tem gente que força a barra. Cria polêmica, especula a vida de todo mundo, vive a vida dos outros. Esquece que a vida de verdade acontece sob o sol, do lado de fora da internet.

A vida é muito mais que o famoso ”o que você está pensando?”, e é muito mais intensa do que uma atualização de status poderia explicar. Tudo isso, é claro, desde que você esteja vivendo a sua vida, e fazendo isso do jeito certo.

Tá certo que as redes sociais tornaram-se uma espécie de opção de lazer para todos nós, mas ainda assim cabe um aviso: Viva bem sua vida, mas não a exponha demais.



Postado em Conti Outra



Sem casa, sem emprego e com mais crianças mortas: o Brasil do golpe é um pesadelo


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Joaquim de Carvalho

Duas notícias dão a medida de como o Brasil piorou nos últimos anos, depois que se colocou em marcha o movimento para tirar Dilma Rousseff e o PT do poder.

O Fantástico da Rede Globo mostrou as obras do Minha Casa, Minha Vida que estão paradas em vários Estados do Brasil.

Um motivo é de ineficiência administrativa: o governo que assumiu em 2016 não conseguiu entregar as moradias por não fazer coisas simples, como a ligação de energia.

Outro problema é em razão da falta de recursos: as construtoras abandonaram as obras porque não recebem do governo federal.

Hoje a Folha de S. Paulo informa que, pela primeira vez em 26 anos, aumentou a mortalidade infantil.

Até 2016, o Brasil vinha reduzindo a taxa de mortalidade infantil em 4,9%, em média, a cada ano. No primeiro ano do governo de Michel Temer, essa taxa aumentou em 5%.

Hoje morrem 14 crianças a cada mil nascimentos. A tendência, segundo estudos do próprio Ministério da Saúde, é que a mortalidade infantil tenha crescido em 2017 e cresça também em 2018.

O governo que assumiu na mão grande, conspirando para derrubar a presidente eleita com cerca de 54 milhões de votos, atribui o desastre à herança da administração de Dilma.

Seus porta-vozes na velha imprensa endossam a posição. Mas estas análises já não convencem nem mesmo quem foi às ruas de camisa da CBF protestar contra a corrupção.

Em 2014, último ano em que Dilma pode governar sem estar emparedada pelo movimento, vá lá, golpista, os índices de emprego e renda eram vigorosos.

Na prática, não havia desemprego no Brasil: os 5% registrados indicavam que quem procurava colocação encontrava. Hoje a taxa de desemprego é superior a 12%.

Com renda menor e menos emprego, a economia trava, os impostos caem e o governo fica sem dinheiro para tocar o orçamento.

Não é difícil compreender.

Mas, desde 2016, o Brasil vive de farsa: com a aprovação do teto nas verbas do orçamento, o país voltaria a crescer. Não voltou.

A reforma trabalhista provocaria uma explosão na geração de empregos. Não provocou.

A privatização de ativos públicos provocaria um novo ânimo nos investidores. O que foi privatizado só deu alegria — e muita alegria — a quem comprou, não aos ex-donos, no caso, nós.

A passagem aérea, com a permissão de cobrança por bagagem, tornaria as viagens mais baratas. Não tornou.

Enfim, a lista de fracassos é gigantesca e, por óbvio, explica por que Lula, sem ser visto pelo grande público há 100 dias, lidera as pesquisas.

Explica também por que há um movimento gigantesco para que Lula continue longe do povo, movimento que é liderado por setores do Judiciário, mas que não parecem autônomos.

O Brasil é um país que se move por lobbies, como de resto a maior parte das nações. E Lula, numa definição precisa, é o lobista dos mais pobres.

É ele quem, efetivamente, briga por mais casas — Minha Casa, Minha Vida — e também contra a mortalidade infantil.

Havia um tempo em que se dizia que fazia isso por demagogia. Mas, desde que governou, colocou em prática políticas sociais que atenuaram as mazelas dos mais pobres.

É fato, não é discurso.

Ele e o PT falharam em muitas coisas quando governaram, mas dizer que o Brasil não era melhor com eles é uma mentira que ofende a inteligência.

E, além disso, ajuda a manter as coisas como estão: o pobre sem casa e a criança morrendo.

Alguém deve estar ganhando muito com este estado de coisas, e não é o brasileiro de uma maneira geral.



Postado em DCM em 16/07/2018