Ama a Amazônia
Adriana Helena
Oi gente, vamos voar territorialmente e musicalmente pelo mundo inteiro. Obteremos conhecimentos dos mais diversos lugares, aprenderemos sobre a biosfera do local, apresentaremos a beleza natural e todas as consequências advindas da ação do homem... Começaremos com a Amazônia, o paraíso da biosfera no Planeta Terra. Por favor, não explora, não destrua... Simplesmente Ama a Amazônia!
A Floresta Amazônica é um de nossos mais ricos patrimônios e a região que abriga o maior número de espécies vivas da Terra. A Amazônia é a maior reserva de água doce do mundo e seus rios, entre eles o maior do mundo, o Amazonas, são verdadeiras estradas aquáticas utilizadas para comunicação e transporte. Parece uma pintura de tão belo que é o desenho dos rios na Amazônia...
A Amazônia é um bioma de oportunidades para o Brasil e o mundo. Os serviços ambientais (ou serviços ecossistêmicos) providos pela floresta garantem uma ampla gama de benefícios à humanidade, principalmente porque a Amazônia possui o maior volume de água doce do mundo e contribui diretamente para o equilíbrio climático do planeta, fatores fundamentais para a manutenção das condições de vida de muitas espécies na Terra.
Proteger e conservar o bioma amazônico é uma grande responsabilidade que deve ser compartilhada entre nações, governos, empresas e a sociedade civil.
A maior floresta tropical e maior reservatório de água doce do mundo, a Amazônia é hoje uma das Grandes Regiões Naturais do planeta, tendo boa parte de sua vegetação preservada, mas em estado de constante alerta, além de uma vasta diversidade de fauna e flora. Com baixa densidade demográfica, a região é um importante laboratório natural para pesquisas, além de atrair diversas atividades extrativistas. E a beleza do lugar é mágica!
A Amazônia é o maior bioma brasileiro em extensão, o que corresponde, segundo o IBGE, a uma ocupação de 49% (4.196.943 km2) da área total do país. Para se ter uma ideia do que isso quer dizer, essa área se equivale, aproximadamente, a 16 vezes o tamanho do estado de São Paulo. Sua abrangência territorial reúne a totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima e ainda parte de Rondônia, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Observe no mapa:
Estima-se que pelo menos um terço das espécies de insetos existentes no planeta esteja no bioma, o que representa cerca de 10 milhões. Quase 70% das espécies de mamíferos existentes no Brasil vivem na Amazônia, entre elas a onça-pintada, a suçuarana, o veado, a capivara e o boto cor-de-rosa. Apesar de não haver estudos atualizados sobre o registro de onças-pintadas no Brasil, a espécie encontra-se ameaçada de extinção, devido, principalmente ao desmatamento, ao número reduzido de indivíduos e o abatimento deste animal muitas vezes por atacar rebanhos. Não há indícios de estes animais conseguirem sobreviver em ambientes alterados pelo homem, assim como na interação com o homem, pois costumeiramente fogem ao perceber ação humana. Precisamos preservar!
Onça-Pintada corre risco de extinção
Em relação ao número de peixes, só no Rio Negro, já foram catalogadas 450 dessas espécies, de um total de duas mil espécies estimadas na região. A Amazônia também é o maior habitat de répteis do mundo e abriga, pelo menos, 50 espécies em extinção.O boto-cor-de-rosa vive nas águas dos rios amazônicos do Brasil, da Bolívia, da Venezuela, da Colômbia, do Equador e do Peru. É um animal absolutamente fantástico!
Boto Cor- de- Rosa é um mamífero típico da Amazônia
A fauna e a flora são muito ricas e oferecem recursos para a ciência produzir substâncias que poderão curar doenças. Entre os animais, destacam-se os grandes peixes, como o pirarucu, as aves, exuberantes e coloridas, e os macacos. A Floresta Amazônica possui a mais diversificada população de símios do mundo (barrigudo, coatá, guariba, sagui- leãozinho, uacari-branco, entre outros).
Pequeno Símio da Amazônia correndo risco de extinção
Nas árvores da floresta, encontra-se a maior variedade de frutos tropicais, como a castanha, o açaí, o pequi, o cupuaçu, a graviola e o guaraná. São quase 170 espécies comestíveis e deliciosas. A floresta abriga também uma grande diversidade cultural, representada por cerca de 170 povos indígenas, 357 comunidades remanescentes de antigos quilombos e milhares de comunidades de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, entre outras.
Plantação e Colheita do Guaraná
Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a sumauma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo.Uma árvore que merece destaque é a seringueira, típica da amazônica. Do seu látex fabrica-se a borracha, que, apesar dos atuais similares sintéticos, é insubstituível em diversos produtos. O Brasil já foi o maior produtor, mas hoje importa 70% da borracha que consome.
A flora amazônica ainda é praticamente desconhecida, com um fantástico potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, e é constituída principalmente de plantas herbáceas de rara beleza, pertencentes às famílias das Araceæ, Heliconiaceæ, Marantaceæ, Rubiaceæ, entre outras. Essa flora herbácea, além do aspecto ornamental, seja pela forma ou pelo colorido da inflorescência, desempenha vital função no equilíbrio do ecossistema.
Como exemplo, temos as helicônias,com uma grande variedade de espécies com coloridas inflorescências. São de presença marcante nas nossas matas úmidas e tem uma importante função no equilíbrio ecológico.
Helicônias e seu colorido
No continente americano, as helicônias são polinizadas exclusivamente pelos beija-flores que, por sua vez são os maiores controladores biológicos do mosquito palha Phletbotomus, transmissor da leishmânia, muito abundante na Amazônia desmatada. A alimentação dos beija-flores chega a ser de até 80% de néctar das helicônias na época da floração das espécies.
Com poucas espécies herbáceas e a grande maioria com espécies de grande porte, as palmeiras tem uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo.
Palmeira do Tucumã excelente para a saúde
Crescendo sob as árvores amazônicas, encontram-se plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Nos rios o destaque é para a vitória-régia. É uma das maiores plantas aquáticas do mundo. Com um aspecto exuberante e ornamental, nativa da região amazônica. É dotada de folhas circulares, enormes, que podem alcançar até 2,5 metros de diâmetro. Seus bordos alcançam até 10 cm e revelam uma face inferior espinhenta e avermelhada.
Vitória-régia na região Amazônica
Possui ainda uma notável capacidade de flutuação, devido a uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar em sua face interior. A superfície da folha apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes. Veja que coisa mais linda a indiazinha repousando em uma vitória- régia
Certamente a região amazônica tem um gigantesco potencial madeireiro, de plantas utilizáveis para o paisagismo e de espécies vegetais com substâncias para uso medicinal. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. A floresta amazônica ensina que o extrativismo indiscriminado apenas desertifica, pois ela é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso.
Portanto, é imprescindível utilizar a floresta de uma forma racional. Explorando-a, mas renovando-a com as mesmas espécies nativas; e, principalmente, preservando as regiões de santuários de flora e fauna, que muito valerão, tanto no equilíbrio ecológico, quanto no regime de chuvas e na utilização para o turismo. Mas infelizmente não é isso o que acontece e o nosso potencial vivo está sendo destruído...
Desmatamento indiscriminado na região amazônica
O solo amazônico apresenta baixos índices de nutrientes, é ligeiramente ácido e bastante arenoso, características que permitem classificá-lo como extremamente pobre. A presença de grande quantidade de matéria orgânica, carregada desde os Andes pelos rios, faz das várzeas as únicas áreas agricultáveis da Amazônia.
Na verdade, como em toda mata tropical, os nutrientes minerais encontram –se quase totalmente na biomassa vegetal ficando uma pequena quantidade no solo, sobretudo na camada superficial de húmus.
A rápida reciclagem desses nutrientes, decompostos pelos microrganismo do solo e reabsorvido pelas árvores, garante o equilíbrio necessário a manutenção da floresta. A única função revelante do solo é a de dar suporte físico à vegetação. De acordo com estudos do projeto Radam – Brasil, apenas pouco mais de 10% da Amazônia possuem solo de fertilidade compatível com a atividades agrícolas. Por isso não há saída: as florestas precisam ser preservadas para não ocorrer o processo de desertificação que é assustador!
Região da floresta antes e depois da exploração indiscriminada iniciando a desertificação
O equilíbrio natural da florestaA Amazônia, como floresta tropical que é, apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Sua incrível diversidade biológicas de difícil compreensão. As imensas árvores retiram do solo toda a matéria orgânica nele existente, restando apenas um pouco na fina camada de húmus, onde os decompositores garantem a reciclagem de nutrientes.
A retirada desses minerais é tão intensa que alguns rios amazônicos têm suas águas quase destiladas. Ficando praticamente sem matéria orgânica, os peixes e animais aquáticos dependem, para se alimentar, das folhas e dos frutos que caem das árvores. Para que possa ocorrer a reciclagem dos nutrientes, é preciso haver um grande número de espécies de plantas, pois cada uma desempenha uma função no ecossistema. As monoculturas naturalmente comprometem esse mecanismo e, por isso mesmo, não são recomendáveis.
Os animais, que se alimentam das plantas ou de outros animais, também contribuem, com suas fezes, para o retorno da matéria orgânica ao solo. Além disso, eles têm importante participação na polinização das flores e na dispersão dos frutos e das sementes.
As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um papel fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. São elas que garantem a exuberância da floresta.
Todos os elementos, clima, solo, fauna e flora, estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como o principal. Todos contribuem para a manutenção do equilíbrio, e a ausência de qualquer um deles é suficiente para desarranjar o ecossistema.
Retirando-se a vegetação, por exemplo, esta levaria consigo a maior parte dos nutrientes, e o pouco que restasse seria carregado pelas fortes chuvas que passariam a atingir diretamente o solo.
Se a existência dessa matéria orgânica, a floresta não conseguiria se reconstituir, e a tendência natural seria sua desertificação. Dificilmente, porém, teríamos um deserto total, pois a permanência dos ventos alíseos oriundos do oceano é capaz de garantir a umidade necessária para algumas formas de vegetação. Mas de qualquer maneira o ecossistema estaria destruído.E qual seria a conseqüência disso para o globo?
Durante muito tempo atribuiu-se à Amazônia o papel do “pulmão do mundo”. Hoje se sabe que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumida à noite. No entanto, devido às alterações climáticas que causa no planeta, ela vem sendo chamada de “o condicionador de ar”. O desmatamento da Amazônia pode, aparentemente, causar alterações no clima de todo o planeta, com uma possível elevação da temperatura global pela eliminação da evapotranspiração”. Além disso, o gás carbônico liberado pela queima de suas árvores poderia contribuir para o chamado efeito estufa, novamente aquecendo a atmosfera.
As potencialidades para a humanidade
A importância da Amazônia para a humanidade não reside apenas no papel que desempenha para o equilíbrio ecológico mundial. A região é berço de inúmeras civilizações indígenas e, além disso, constitui-se numa riquíssima fonte de matérias-primas – alimentares, florestais, medicinais, energéticas e minerais. Precisamos preservá-la, necessitamos amá-la e muito!
Fique agora com o vídeo que preparei da Amazônia com a canção “Ai de Mim” da banda brasileira OutroEu. Cenas belíssimas da Amazônia ilustram suavemente essa bela canção! Beijos e até a próxima gente linda! :D
Postado em Vivendo Bem Feliz
José “Pepe” Mujica
" Eu não sou pobre. Eu sou sóbrio de bagagem leve. Vivo com apenas o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade.”
Todos somos Lula ! #LULALIVRE
Dono de famosa casa noturna, Oscar Maroni comemora homenageando o juiz Sérgio Moro e a ministra do STF, Carmem Lúcia, responsáveis diretos pela prisão ilegal e injusta do Ex-Presidente Lula, colocando as fotos na frente da casa noturna e realizando uma performance com uma colega de trabalho. Comemoração de injustiça contra outrem é característica de Fascismo !
No vídeo abaixo, linda homenagem a Lula e aos demais que resistem ao avanço do
fascismo no Brasil.
fascismo no Brasil.
Por que há mais solteiros do que nunca houve na história?
Ainda não há cifras exatas a respeito, mas há estudos que podem servir para desenharmos um esboço da nova realidade: há mais solteiros do que nunca, ao menos nas sociedades ocidentais. Segundo as projeções, a partir de pesquisas independentes, 1 de cada 4 adultos maiores de 50 anos nunca se casou. Há alguns locais onde as cifras são ainda mais radicais. Em Nova York, por exemplo, um de cada dois adultos mora sozinho.
Por que isto está acontecendo? Não é fácil saber. O fenômeno é tão inédito que ainda não há conclusões que possam ser consideradas definitivas. Ao contrário, diferentes hipóteses são levantadas para explicar este fato. Há também muitos relatos cotidianos de pessoas que falam das uniões permanentes ou do casamento como algo indesejável, como um fardo que não desejam carregar.
“ Não quero alguém que me diga que tudo sempre ficará bem. Prefiro alguém que me olhe nos olhos e me diga: ‘Está tudo ferrado, mas eu vou ficar aqui ”. Yoha Navarrete
Ao mesmo tempo, o mal-estar emocional e sentimental cresce no mundo, juntamente com os casos de depressão e os transtornos de diversos tipos. Para os enfoques não biologicistas, ou seja, aqueles que não responsabilizam os genes por tudo, o que está acontecendo no mundo está estreitamente associado com vínculos afetivos frágeis ou disfuncionais. Talvez o fato de que existam mais solteiros do que nunca seja outra peça dessa mesma lógica.
Os solteiros e os solitários
Há muitos solteiros que vivem bem e felizes. São os casos onde a solteirice não implica a solidão, ou aqueles em que a solidão não implica isolamento. Geralmente, são pessoas que escolheram conscientemente não formar um casal. É comum também que tenham outros interesses que preencham suas vidas.
A decisão de permanecer solteiro quase sempre é motivada pelo desejo de concentrar todas as energias em um ou vários projetos, como o trabalho, por exemplo. Estas pessoas têm trabalhos que adoram e não querem passar pelo dilema de dedicar menos tempo à carreira para corresponder adequadamente às expectativas de uma família. Ainda assim, costumam ter um parceiro e uma boa rede de amizades e familiares.
Os solitários, ao contrário, não têm muita certeza quanto à razão pela qual não têm um parceiro estável para conviver. Uma resposta frequente é a de que não encontraram a pessoa certa. Entretanto, também não se sentem totalmente confortáveis vivendo sozinhos. Costumam viver numa rotina constante. É comum que predominem sentimentos de apatia ou tristeza.
Também há outros tipos de solitários. São aquelas pessoas que pulam de uma relação para a outra, sem passar muito tempo em nenhuma. Vivem o “aqui e agora”, numa espécie de adolescência eterna na qual não existe futuro.
Por que hoje há mais solteiros do que nunca?
Os sociólogos têm diversas hipóteses para explicar essa presença significativa de solteiros. Alguns apontam para a existência de um entorno que promove o egocentrismo como nunca aconteceu antes. O indivíduo se tornou o centro de tudo. A preocupação central de muitas pessoas é consigo mesmas. Nesse esquema, não há lugar para mais ninguém. Portanto, prestar atenção aos sentimentos e necessidades de outra pessoa é algo que não lhes interessa.
Além disso, foi levantada a ideia de que estamos passando pelo chamado “paradoxo da escolha”. Consiste no seguinte: antes, o número potencial de pessoas que podíamos conhecer era limitado. A internet tornou possível que esse potencial de vínculos seja virtualmente infinito. Da mesma forma, a quantidade potencial de parceiros é incontável. O que acontece então é que o número excessivo de opções paralisa a capacidade de decidir.
Igualmente, quando uma pessoa se decide por algo, sempre sente que saiu perdendo. E sente isto porque sempre terá outras opções com as quais comparar “sua aquisição”. Há uma tendência humana de lamentar o que não se tem, ao invés de apreciar aquilo que se tem.
A solidão e o casal
Parece que atualmente muitas pessoas esqueceram que um casal é uma construção. Não se forma um casal apenas por sair junto ou por fazer sexo. As conversas, os acordos, os conflitos e as experiências são o que vão tornando um casal aquilo que é.
Portanto, formar um casal demanda esforço. Também exige tolerância, generosidade e paciência. Além disso, evidentemente, renúncias. Isto é exatamente aquilo que alguns solteiros não querem: se esforçar ou acomodar outras necessidades que não sejam as suas em seu mundo emocional.
A solidão não escolhida nunca é uma boa opção. Há estudos que indicam que ela chega inclusive a causar dores físicas. Neste caso, seria necessário pensar se realmente não se encontrou a pessoa certa ou se na verdade a pessoa não se adaptou a formar um casal com outra. Realmente vale a pena se perguntar isso.
Postado em A Mente é Maravilhosa em 09/04/2018
Assinar:
Postagens (Atom)