As mulheres de 40 estão arrasando quando se fala em independência e originalidade, para defini-las a empreendedora de tecnologia Gina Pell criou o termo “perennial”, que já pegou e vem sendo discutido por vários veículos e comunicação de credibilidade mundial como a revista Fast Company e os jornais The Telegraph e El País.
Para ela, perennial é uma pessoa que assume um estilo de vida que não foca na idade cronológica, mas sim, consegue balancear gostos e visitar costumes de diversas idades, criando assim uma identidade social própria.
Não é à toa que a maioria das mulheres, em várias pesquisas realizadas, declaram estar em sua melhor fase quando chegam aos 40. Elas se sentem mais confiantes, mais bonitas, mais maduras.
Para provar que elas estão com a força total separamos algumas características que as definem:
# Maturidade: Essa tal maturidade vem acompanhada com uma confiança inabalável e um autoconhecimento invejável. Tanto que a palavra “perennial” vem do termo “perene”. Elas se sentem leves, sabem escolher o que é melhor para elas, bancam a própria vida e são mesmo donas de si.
# Elas não envelheceram: Como elas possuem um pensamento livre e não se deixam intimidar, estão sempre atuais e bem-dispostas, fato que a colocam em uma difícil definição de idade cronológica, já que suas peles estão jovens e estão sempre atuais quanto ao modelo de roupa que escolhem.
# Autonomia: Elas buscam autonomia e não acreditam mais na antiga forma de construir uma carreira sólida, através de um emprego formal. Preferem o ideal do trabalho do que a rotina maçante e vão atrás daquilo que acreditam.
# Mudam os conceitos: Como elas não se enquadram na idade que chegaram, acreditam e sentem que são muito jovens, e realmente são, por isso, não se deixam intimidar pela imposição de regras sociais e de conduta, muito menos pela imposição da mídia e da moda.
Antes de entrar na palestra “Hack The Brain: The Power of Neuroenhancement”, aqui no SXSW, não tinha realizado exatamente como os convidados trariam esse tema sem parecer algo sobre ficção científica. Até porque, num painel com um neurocirurgião, uma comunicadora e um professor de Stanford, eu não sabia muito o que esperar.
Eles começaram da forma mais simples, explicando quase que literalmente o que o título da palestra queria dizer: o poder do aprimoramento da neurociência na vida das pessoas.
Resumidamente, eles disseram que já existe uma tecnologia, que não é a ritalina, capaz de reprogramar as funções do cérebro e deixá-lo melhor e que isso realmente mudaria a forma de vida da sociedade.
Mas, como isso funcionaria na vida real?
Imagine doenças cognitivas como Alzheimer, que destrói a memória e outras funções mentais importantes. Agora imagine que essa tecnologia aliada à neurociência estão trabalhando para conseguir reprogramar o cérebro de pessoas que sofrem com a doença, “trocando os fusíveis” e apagando essas falhas, trazendo essas pessoas à vida normal novamente.
Implantando um chip, a tecnologia de neuroenhancement é capaz de mudar comportamentos e vícios do cérebro, como alcoolismo e anorexia, por exemplo. Isso acontece através de um estimulo o córtex, que pode inclusive curar pessoas com depressão.
Além de doenças, essa tecnologia também seria capaz de melhorar nosso potencial intelectual. Um pouco sobre como a ritalina age, mas muito mais poderoso e menos temporário. Você seria capaz de armazenar mais dados, avaliar melhor suas decisões, aproveitar o poder do seu consciente, prestar atenção em tudo que desejasse e tomar decisões muito mais assertivas.
Tudo parece maravilhoso, certo? Quase levantei a mão e perguntei em qual sala estavam implantando o chip.
Mas, existem riscos. Os convidados deixaram isso muito claro apesar de serem entusiastas e otimistas: não é tão permanente como se pensou. As doenças cognitivas, por exemplo, podem voltar em 10 ou 20 anos depois de implementar o chip no paciente.
Mas, não é apenas sobre isso. Com opiniões a favor e contra, os palestrantes trouxerem um ponto de vista interessante: o acesso a esse tipo de tecnologia será restrita o que poderia ser injusto para as camadas menos favorecidas da sociedade.
E o que isso implica? Num problema usual em países com desigualdade: os mais ricos teriam acesso à tecnologia, teriam mais chances nas melhores vagas de emprego (além de terem mais chances de sobreviver a uma doença, já que teriam dinheiro para pagar pelo chip).
A falta de acesso por todas as camadas da sociedade é problema que está sempre por perto, mas Henry Greely, professor de Stanford, disse algo para se pensar: “Quando o celular surgiu, apenas os mais favorecidos tinham acesso, poucos anos se passaram e hoje já são 5 bilhões de aparelhos no mundo”. A evolução é exponencial, mas o começo nem sempre é fácil.
Enfim, tudo isso parece muito maravilhoso, principalmente sobre o ponto de vista de exterminar doenças cognitivas e acabar com o sofrimento das pessoas, mas será que estamos preparados para melhorar a capacidade do nosso cérebro?
E mais: será que nós vamos saber lidar com os dados que os nossos pensamentos irão produzir e que estarão disponíveis? Essa preocupação já é real. O Facebook já tem disponível uma tecnologia que lê seus pensamentos e escreve o seu post sem que você precise digitar.
A grande questão é: quem vai ter acesso ao nosso pensamento nesse caso? O Facebook? A partir do momento que eu uso essa tecnologia, eles estão permitidos a controlar ou raquear meus pensamentos?
Fica aqui essa questão. São prós e contras como tudo na vida. Tudo tem a ver com aprimoramento, mas também com privacidade.
Na minha opinião, tudo que tem propósito faz sentido. Então, se for para aliviar o sofrimento humano com relação a doenças cognitivas, you go guys! Se for para tornar possível aprender uma língua nova apenas implantando um chip, you go too. Mas, se for para ter direitos sobre os meus pensamentos, thanks but no thanks.
Já dividimos dados demais por aí e meu pensamento é a única coisa que ainda é minha propriedade. Por isso, Mr. Zuckerberg, prefiro continuar perdendo tempo digitando, até porque eu adoro um textão.
Entre a invenção da roda e o lançamento da primeira nave espacial, uma coisa continua a mesma: a vontade humana de se recriar e ser impulsionada adiante.
Assim é o SXSW 2018. E esse é o DNA Hypeness.
O futuro é mais rápido, desafiador e inspirador do que se poderia imaginar. E é por isso que nossa passagem por Austin, para ver o SXSW de pertinho, tem um só objetivo: trazer para você hoje o que pode mudar o mundo amanhã.
Iniciativa do sindicato norueguês Finansforbundet, esse experimento mostra a reação de crianças à diferença de pagamento entre homens e mulheres.
Depois de realizar a mesma tarefa juntos, um menino e uma menina recebem sua recompensa – mas, para surpresa de ambos, o pagamento da menina é consideravelmente menor do que o do menino.
Para elas, o fato de uma menina ganhar menos apenas pelo fato de ser menina não faz o menor sentido.
“Pagamento desigual é inaceitável aos olhos das crianças. Por que deveríamos aceitar como adultos?” – questiona o vídeo.
A criação é da agência Morgernstern com produção da Willynikkers. Saiu no AdFreak.