Iniciativa do sindicato norueguês Finansforbundet, esse experimento mostra a reação de crianças à diferença de pagamento entre homens e mulheres.
Depois de realizar a mesma tarefa juntos, um menino e uma menina recebem sua recompensa – mas, para surpresa de ambos, o pagamento da menina é consideravelmente menor do que o do menino.
Para elas, o fato de uma menina ganhar menos apenas pelo fato de ser menina não faz o menor sentido.
“Pagamento desigual é inaceitável aos olhos das crianças. Por que deveríamos aceitar como adultos?” – questiona o vídeo.
A criação é da agência Morgernstern com produção da Willynikkers. Saiu no AdFreak.
Ainda que tenhamos muitas decepções nesta vida, justamente de quem esperávamos o melhor, sempre seremos surpreendidos com atitudes bondosas de gente do bem e com presentes especiais que esse universo não se cansa de nos trazer. Costumamos dar demasiada atenção ao que é ruim, mas um olhar mais atento nos clarifica quanto à quantidade de bênçãos que nos rodeiam diariamente.
É com a passagem do tempo que iremos conseguir entender muito do que nos acontece e não aceitamos, tampouco conseguimos digerir, uma vez que não há clareza suficiente enquanto se está no meio dos redemoinhos que escurecem nossa jornada. Mesmo assim, lá na frente, seremos capazes, inclusive, de sermos gratos por tantos livramentos com que fomos presenteados, embora achássemos que tivéssemos perdido o que era essencial.
“(…) FAZER COM QUE AS LEMBRANÇAS DO QUE FOI BOM NOS TRAGAM ALENTO E SABEDORIA.”
A maturidade tem essa característica de acalmar os nossos corações diante dos tombos, de nos conscientizar quanto à real importância de cada acontecimento, de cada pessoa que passa pelas nossas vidas, tornando-nos mais serenos enquanto assistimos a tudo o que vai embora da gente, dia após dia. Ficamos mais acostumados com as perdas, porque aprendemos a guardar o melhor do que vivenciamos, de forma a fazer com que as lembranças do que foi bom nos tragam alento e sabedoria.
E, ainda assim, por mais experiências que tenhamos acumulado, felizmente seremos surpreendidos com momentos mágicos, com acontecimentos luminosos, com estradas coloridas, com gente que abraça a nossa alma, enquanto vivermos, sempre que caminharmos de olhos abertos. Assim, de repente, sem motivo aparente, acabamos vivenciando algo novo, surpreendente, acolhedor, iluminado e que, muitas vezes, cura e nos salva do medo, da solidão e da desesperança.
“(…) ENTRAM SEM PEDIR LICENÇA E NOS TORNAM SERES HUMANOS MELHORES E MAIS FELIZES.”
O que nos fortalecerá, mais e mais, será a nossa capacidade de aprender com tudo o que nos acontece, enfrentando o que vier, sem perder a esperança de um amanhã melhor. Mantendo o coração limpo e a mente em ordem, estaremos sempre prontos a abraçar os presentes mágicos que nos chegam, na forma de momentos preciosos e de pessoas especiais, que entram sem pedir licença e nos tornam seres humanos melhores e mais felizes. Assim de repente.
O STF ficou do tamanho que sempre foi antes de ser o foco dos holofotes. Não há nada de novo nesta casa que historicamente tem servido apenas para legitimar o arbítrio dos ricos contra os pobres. Negar o seu próprio papel através da omissão, ao dar poderes de prisão a partir da condenação em segunda instância, é apenas uma reafirmação disso. Mais ainda quando o processo é nulo, cheio de arbitrariedades. É o mesmo que atestar a inutilidade desta instituição, visivelmente rendida à Rede Globo e ao capital financeiro.
Observar Honduras e Paraguai, com a mesma Embaixadora dos EUA – Liliana Ayalde, não foi suficiente para que no Brasil houvesse uma vacina contra esse mesmo modelo de golpe, forjado sob argumentos pífios. Leis foram criadas para fortalecer instituições já cooptadas pelos donos do dinheiro. A outorga de poderes que desafiavam a própria democracia viraram leis, e agora legitimam os abusos.
O acatamento da “lista tríplice” de nomes para a PGR e o STF foi outro erro. Gilmar Mendes, herança nada republicana deixada por FHC, já era um exemplo de que o republicanismo deveria ser visto como algo a ser aplicado em uma república séria, não no caso do Brasil. Cinco dos atuais juízes do STF resultaram deste critério infeliz. Na PGR, Rodrigo Janot ratificara esta infelicidade. O excesso de poder ao Judiciário arruinou o sonhado respeito à República.
O cenário previsto pela CIA em um vídeo amplamente divulgado na internet em 2016, deixava claro que o caos nos países é a nova estratégia de atuação dos EUA nos alvos escolhidos para o ataque. Manipular processos democráticos e impedir candidaturas populares são etapas seguintes desta invasão silenciosa.
Para os EUA sempre haverá tolerância aos crimes de guerra, como aqueles vistos no Iraque e na Líbia, por exemplo, com flagrantes violações dos direitos humanos. Mas quando os ataques e saques são contra “nações amigas”, a exemplo do Brasil, ocorre uma sofisticada estratégia de invasão que tem sido chamada de guerra híbrida. No caso brasileiro a principal ação de sombra é o uso da chantagem a autoridades – e.g., políticos, juízes, procuradors – cujas vidas são esquadrinhadas. Suspeitas de corrupção, a permanecer – ou não – como dossiês não publicados, são utilizadas como forma de força-los a entregar o próprio país.
No lugar de bombas, drones e tiros, representantes de diferentes instituições foram sequestrados ou cooptados pelo capital financeiro transnacional, que instrumentaliza o aparato dos serviços de inteligência do Império Anglo. Em resposta, entregam as nossas riquezas, destroem a soberania nacional e o Estado social.
A Lava Jato, liderada pelo juiz Sérgio Moro, foi projetada para destruir o Brasil. Contou com a subserviência antinacional da imprensa. A destruição (nada) “criativa” do capitalismo brasileiro era, inclusive, apresentada pela mídia como algo “positivo”. O tempo, suficiente para o cumprimento da missão, revelou que não passava de mais uma farsa do Império. Uma ferramenta de destruição econômica que, na política local (e também em outros países da América Latina), serviu ainda como meio de perseguição aos desafetos da elite local, aliada aos invasores. Sempre no intento de acabar com qualquer possibilidade de reconstrução de um país ou sociedade civil organizada.
É uma guerra imposta ao povo e que só é percebida quando todos os mecanismos de defesa já estão destruídos. Lula é a última barreira para a consumação da terra arrasada. Impedi-lo de ser candidato, solto, já não mais satisfaz, dada a influência que conservaria. Mais que isso, a própria prisão não é, de acordo com a Lei (a ressalva se faz necessária), certeza do seu impedimento.
Querem, portanto, a morte desse líder popular!
Lula precisa do apoio de todos, não apenas de militantes do PT, como erroneamente tem sido divulgado nas redes sociais. Lula é um patrimônio do povo brasileiro. O mundo precisa saber o que verdadeiramente acontece no Brasil. Lula precisa romper seu “cordão de conselheiros”. E gritar para todos a partir das dependências de uma embaixada capaz de resistir à pressão imperial – que virá.
Ao optar por este caminho, terá a oportunidade de fazer a sua campanha através de telões espalhados em todo o país, simultaneamente. Conversará com o povo, denunciando ao mundo os absurdos vividos no Brasil. Assange e Snowden fizeram isso e estão vivos. Conservam o respeito que adquiriram. Já passou da hora de parar de fingir que o inimigo é apenas interno!
O Brasil não pode ser menos importante do que as biografias de Dilma e Lula. A primeira não evitou o golpe; o segundo precisa entender que não será um novo Mandela. A tão negligenciada politização da sociedade ocorrerá de forma intensiva, quase à fórceps. Qualquer governo eleito sem o direito do povo escolher Lula, irá sucumbir em poucos meses. Vivo, Lula é uma ameaça ao êxito do golpe.
Lançamento de A verdade Vencerá : o povo sabe por que me condenam, do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
No dia 16 de março de 2018, Lula participa de ato de lançamento de seu livro A verdade vencerá : o povo sabe por que me condenam (Boitempo) em São Paulo.
Aberto e gratuito ao público em geral, o evento contará também com a presença (a confirmar) de Luis Fernando Verissimo, Juca Kfouri, Maria Inês Nassif, Eric Nepomuceno, Luiz Felipe de Alencastro, Gilberto Maringoni, Luis Felipe Miguel, Camilo Vannuchi, Mauro Lopes, Ivana Jinkings e Rafael Valim, todos colaboradores do livro.
" Não fui eleito para virar o que eles são, eu fui eleito para ser quem eu sou. Tenho orgulho de ter sabido viver do outro lado sem esquecer quem eu era."
Às vésperas do desfecho de uma guerra jurídica sem precedentes chega às livrarias o livro A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O lançamento se situa em um momento crucial da vida de um dos maiores políticos da história brasileira, na virada de fevereiro para março de 2018, enquanto o país aguarda a decisão do Poder Judiciário sobre sua prisão em decorrência da perseguição movida pela operação Lava Jato.
O coração da obra são as 124 páginas, de um total de 216, que apresentam um retrato fiel do ex-presidente no presente contexto em formato de uma longa entrevista concedida aos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, ao professor de relações internacionais Gilberto Maringoni e à editora Ivana Jinkings, fundadora e diretora da editora Boitempo. Foram horas de conversa aberta e sem temas proibidos, divididas em três rodadas, que aconteceram no Instituto Lula, em São Paulo, nos dias 7, 15 e 28 de fevereiro.
Entre os principais temas discutidos, ganha destaque a análise inédita do ex-presidente sobre os bastidores políticos dos últimos anos e o que levou o Partido dos Trabalhadores a perder o poder após a reeleição de Dilma Rousseff. Lula também fala sobre as eleições de 2018 e suas perspectivas e esperanças para o País.
Organizada por Ivana Jinkings, com a colaboração de Gilberto Maringoni, Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, a obra traz ainda textos de Eric Nepomuceno, Luis Fernando Verissimo, Luis Felipe Miguel e Rafael Valim. Além disso, a edição é acrescida de uma cronologia da vida de Lula, organizada pelo jornalista Camilo Vannuchi, texto de capa do historiador Luiz Felipe de Alencastro e dois cadernos com fotos históricas, dos tempos no sindicato à presidência, passando pelas recentes caravanas e manifestações de rua.
A verdade Vencerá: o povo sabe por que me condenam estará disponível em livrarias de todo o Brasil a partir do 16 de março de 2018. O evento de lançamento acontecerá na mesma data, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.