Agentes da paz ( Israel e Palestina )





Anabela Pucynski


Moro em Israel há 34 anos. Longos quando penso nas inúmeras vezes em que fui perguntada porque abandonei o Brasil, e o que motivou minha vida para cá. Tenho respostas que foram mudando, ao correr dos anos. No cerne da questão, a única certeza é de queria uma mudança em minha vida.

Fui atraída por Israel, porque gostaria de rever o pais que houvera conhecido, somente por dois meses. Apesar de ter uma formação judia, não tenho apego a nenhuma religião, sou fundamentalmente contra a luta por ocupação de terras, e nem justifico o sacrifício de inocentes.

Costumo dizer que sou uma pessoa privilegiada. Gosto do pluralismo, das diferenças que, a meu ver, se completam. De que meu primeiro grande amigo, em Israel, tenha sido um palestino. De que tenha tido como companheiras de classe duas árabes cristãs, com as quais dividi experiencias e incertezas profissionais. De que eu, inicie, em pouco tempo, um trabalho com uma ONG que agrega jovens israelenses e palestinos. De que meu mais novo aluno seja árabe e compartilhe comigo sentimentos de rejeição por parte de seus colegas.

Meu privilégio vem do fato de que colho os frutos certos pelo caminho. Em que sei que um diálogo franco ,e sem rótulos, me ajuda a colocar uma pequena pedra na construção de um mundo que não divida, mas que seja apenas parte de uma casa que abrigue a todos. O lugar do ódio é para aqueles que se outorgam desafiar a grandeza da vida, no seu presente.

A mim cabe celebrar o fortuna das diferenças, no belo em que consiste o aprender de não se estar só. A paz só virá dos que se concentrem em ações positivas, sejam na crítica ou no pragmatismo a seus feitos. Um brinde aos muitos que permeiam a mesma vontade e decisão. Aos agentes da paz, sem nome, que construirão o futuro.

De Israel, Shabbat Shalom. Sejamos corajosos em nossa escolha para o bom, não importando as vozes retaliadoras que se interponham pelo caminho.


Anabela Pucynski   ANABELA PUCYNSKI

Blogueira e escreve sobre cultura, temas sociais e política brasileira e israelense




Postado em Brasil247 em 02/02/2018














Acredite, existem anjos sem asas espalhados pela terra






Larissa Dias

Anjos. É dessa forma que devemos enxergar as pessoas que nos querem e nos fazem bem. Infelizmente, é raro encontrarmos pessoas que se alegram com a felicidade alheia, uma vez que a maioria das pessoas que passam por nossas vidas não desejam nosso sucesso. Entretanto, da mesma forma que existem pessoas pobres de alma, existem também pessoas ricas de luz. Pessoas assim têm o poder de iluminar qualquer ambiente escuro e nos beijar a alma através de um simples abraço enquanto mudam o nosso dia e o de pessoas que têm a sorte de encontrá-las pelo caminho.

Por outro lado, devemos manter nossos corações esperançosos e acreditando que ainda existem pessoas bondosas. Precisamos exercitar nossa bondade também através do que plantamos e do que colhemos. Se emanarmos coisas boas, coisas boas virão ao nosso encontro. Se emanarmos o contrário, permitiremos que coisas ruins entrem em nossas vidas.

É tão lindo quando pessoas especiais cruzam nossa estrada. Elas nos fazem enxergar a vida por outra perspectiva, e nos mostram que é possível manter laços sólidos por meio da reciprocidade. E, através de um gesto, conseguem mudar nosso dia em fração de segundos.

A vida fica muito mais real quando esquecemos, por um momento, as amizades virtuais, e desfrutamos a companhia que se faz presente de corpo, alma e coração.

É tão bom quando encontramos pessoas que fazem questão de nossa companhia. Uma prosa regada de risos e leveza nos mostra que apesar dos momentos passarem na velocidade da luz, vale a pena acreditar que podemos encontrar anjos sem asas.

Quando a vida é generosa conosco, e nos presenteia com pessoas que carregam, devemos abraçá-las reservando um lugarzinho no lado esquerdo do peito.

“Nem todos os anjos tem asas, ás vezes, eles têm apenas o dom de te fazer sorrir.”



Postado em Conti Outra






O povo sabe . . .



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Carnaval 2018 : Looks e maquiagem



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Dos apequenados e dos micróbios: uma digressão sobre o Judiciário



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Marcos Danhoni, professor titular da Universidade Estadual de Maringá

“O orgulho dos pequenos consiste em falar sempre de si próprios; o dos grandes em nunca falar de si”. Voltaire

Voltaire em seu excelente conto MICRÔMEGAS nos relata a curiosa visita de Micrômegas, o Gigante de Sírio, e do Anão de Saturno (ambos seres excepcionalmente gigantes para os habitantes da Terra) em visita ao nosso nada amável planeta. Enquanto passeiam por um dos oceanos terrestres, as duas criaturas colossais encontram um navio cheio de supostos filósofos.

Os dois seres gigantescos, com o auxílio de um diamante, usam-no como um microscópio e, ajustando os sentidos visuais e auditivos, começam a estabelecer um diálogo com os insetos filosóficos. De início tiveram dificuldade em compreender que naquele corpo tão minúsculo pudesse caber uma alma.

Voltaire, em seu conto, eleva à altura dos dois gigantes a soberba pseudo-intelectual daqueles insetos dito pensantes. Pergunta-lhes acerca do conhecimento científico da natureza, da astronomia, da física e todos respondem como num jogral. Perplexos por saberes tão partilhados, pergunta-lhes sobre o que conhece do que tem dentro de si:

Dizei-me o que é a vossa alma e como formais as vossas idéias. Os filósofos falaram todos ao mesmo tempo, como antes, mas foram de diferentes opiniões. O mais velho citava Aristóteles, outro pronunciava o nome de Descartes, este o de Malebranche, aquele o de Leibnitz, aqueloutros o de Locke. Um velho peripatético disse em voz alta com toda a segurança: A alma é uma enteléquia, razão pela qual tem o poder de ser o que é. É o que declara expressamente Aristóteles, página 633 da edição do Louvre: “entelequia esti” etc.

Não entendo muito bem o grego – disse o gigante.

Nem eu tampouco – replicou o inseto filosófico.

— Por que então – tornou o siriano – citais um certo Aristóteles em grego?

É que – replicou o sábio – cumpre citar aquilo de que não se compreende nada na língua que menos se entende.

A soberba pseudo-filosófica dos insetos no navio atinge níveis tão estratosféricos que espanta o siriano e o anão de Saturno. O delicioso conto se encerra assim:

O siriano retomou os pequenos insetos; falou-lhes de novo com muita bondade, embora no íntimo se achasse um tanto agastado de ver que os infinitamente pequenos tivessem um orgulho quase infinitamente grande. Prometeu-lhes que redigiria um belo livro de filosofia, escrito bem miudinho, para seu uso, e que, nesse livro, veriam eles o fim de todas as coisas. Com efeito, entregou-lhes esse volume, que foi levado para a Academia de Ciências de Paris. Mas, quando o secretário o abriu, viu apenas um livro em branco. – Ah! bem que eu desconfiava… – disse ele.

Ao analisarmos este conto, nada como comparar a crítica voltairiana ao julgamento do TRF4 com a soberba de três juízes que, ao final combinaram veredictos e a matemática dosimétrica da pena para que não caísse na prescrição e, assim, pudesse corrigir o “erro de Moro” que perderia a chance de prender Lula.

Os três insetos deste Tribunal de Exceção, com nomes que nos lembram lugares tenebrosos da Europa de 1930 a 1945 (Itália fascista e Alemanha nazista), agiram com a soberba de um juridiquês que não se sustenta na razão e nos argumentos da prova, uma vez que prova nunca houve.

Não bastasse o acachapante 3 X 0, num julgamento não contra Lula, mas contra o que ele representa, o Povo, o STJ acaba de negar um habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula, tudo dentro de um script previamente elaborado com o Supremo e com tudo dentro, segundo o inseto político, Romero Jucá.

No mesmo dia, impulsionada por um Editorial do orwelliano jornal O GLOBO que pede a prisão imediata de Lula, a Presidente do STF, disse que é contra uma revisional da prisão em 2ª instância. Segundo ela, o “STF não pode se apequenar”.

Esta fala conduz a Ministra e todo o putrefato sistema judicial para o navio dos pseudo-filósofos de Voltaire folheando um livro em que a Lei deveria estar escrita, mas encontra-se em branco para eles a escreverem da forma que bem entendem. A Ministra sabe que o STF se apequenou ao conceder a condição de Ministro a um acusado como Moreira Franco ou restituir direitos políticos àquele que hoje é considerado o político mais corrupto do Brasil: Aécio Neves.

Sim, Sra. Carmem Lúcia, vocês se apequenam todas as vezes que interpretam a Lei segundo o nome que consta na capa dos processos. Vocês se reduziram a micróbios e, como todos sabemos, pela microbiologia, seres ínfimos e deletérios assim são suficientes para destruir um organismo sadio e levá-lo à morte lenta, mas inexorável e dolorosa!

Delenda microbium!!!



Postado em DCM em 31/01/2018



Está acontecendo algo de muito podre no Brasil !



Tio Sam agora dá Golpe dentro da Lei
Sérgio Moro trabalha há 3 anos a favor dos interesses americanos e para destruir o Ex-Presidente Lula.

" Não tem Golpe nos EUA porque lá não tem embaixada americana "
 J. Assange