Por um amor que nos transborde
“ Não procure alguém que te complete. Complete a si mesmo e
procure alguém que te transborde.”
(Clarice Lispector)
Marcel Camargo
Todos dizem que morreriam por amor, mas quantos são capazes de viver por amor? Sim, porque morrer é uma projeção abstrata de um futuro distante do que se tem agora, do viver hoje. Temos necessidades urgentes – dentre elas, a de amar e ser amado – e que precisam ser supridas desde ontem, ainda hoje e para sempre, sem esse papo de deixar para mais tarde, para depois ou para amanhã. Fácil ficarmos planejando e idealizando um futuro hipotético, enquanto deixamos de enfrentar o que existe ao nosso redor nesse instante.
A pressa insana a que nos entregamos, em meio a jornadas de trabalho estendidas e extenuantes, visando a aquisições materiais, a um consumismo que nos preencha os vazios de felicidade, acaba por nos tornar menos calorosos, absurdamente distantes do contato e da interação com o outro. Preenchemos nossas vidas com objetos de valor e conforto material, ao passo que negligenciamos nossas carências mais íntimas, relegando nossos sentimentos a um segundo plano.
Rodeados de bugigangas tecnológicas e de objetos suntuosos, vivemos vidas vazias, frias e solitárias, uma vez que nos rodeamos de pessoas que foram atraídas tão somente pelas aparências, sob interesses superficiais, arquitetados, isentos de afetividade e de admiração sincera. E, então, lá vamos nós inutilmente suprir essa carência sentimental insaciável com encontros descompromissados, alucinógenos, ansiolíticos, conversas virtuais – mas temos fome é de amor de verdade!
É preciso ouvir essa voz que clama lá do fundo de nossos corações, pulsando desejos, acendendo paixões, acelerando nossos sentidos, pedindo amor verdadeiro, entrega intensa e contato entre corpos suados. Não podemos nos lançar integralmente àquilo que nos rodeará apenas externamente, confortando não mais do que nossa visão e nosso cansaço físico, pois nossa essência alimenta-se de trocas verdadeiras de sentimentos e de emoções. Nossa necessidade de amor é diária, intermitente, urgente.
É necessário gastar considerável quantidade de tempo nos conhecendo, ouvindo tudo o que temos dentro de nós, para que estejamos seguros daquilo que somos e de quem queremos em nossas vidas – e como queremos. Somente assim estaremos prontos a ultrapassar os limites da materialidade fria do mundo ao redor, preenchendo nossa essência enquanto nos encontramos na inteireza de um outro que nos venha acrescentar, enriquecer, transbordar. Não negligenciemos nossos sentidos, nossa carência afetiva, porque amor finca raízes no que é intensamente real e verdadeiro. Porque amor não tolera disparate, exclusão, miudeza.
Enfim, não esperemos que outro traga o que nos falta, mas sim que torne ainda mais especial o que já possuímos dentro de nós. Amor não preenche, extrapola. Amar é para ontem!
Como a Globo tentou destruir o PT, a Dilma e prender o Lula
Não dispersar esforços, dinheiro e tempo : tudo contra o inimigo único
Paulo Henrique Amorim
Num furo de reportagem, o Conversa Afiada revela os princípios que organizaram e organizam o trabalho da Globo Overseas e do Gilberto Freire com “i” para dar o Golpe e mantê-lo no poder:
1. Princípio da simplificação e do inimigo único
A Globo se concentrou em destruir o PT: derrubar a Dilma e prender o Lula.
O resto não interessa.
O inimigo é único.
Não dispersar esforços, dinheiro e tempo: tudo contra o inimigo único.
2. Princípio do contágio
A Globo mostrou como o PT contagiou tudo e transformou tudo em pecado e vicio.
3. Princípio da Transposição
Transpor, levar todos os males e vícios a este inimigo único: tudo é culpa dele.
O avião que cai em Congonhas, a colisão com o jatinho Legacy sobre a Amazônia, o zica, a chuva, a falta de chuva...
4. Princípio da exageração e da desfiguração
O PT, Dilma e Lula foram culpados de TUDO MULTIPLICADO POR DEZ !
A Míriam Leitão diz que a culpa – DE TUDO ! - é da Dilma, até hoje, em 28 de agosto de 2017 !
5. Princípio da vulgarização
A Globo transformou tudo o que o PT, a Dilma e o Lula fizeram em algo torpe, vulgar, safado, sujo, enlameado… fácil de descobrir e localizar.
6. Princípio da orquestração
A Globo transformou boatos, delações premiadas do Moro, disse-me-disse, fake news – tudo virou notícia que se oficializou no Diário Oficial, o jornal nacional !
7. Princípio da renovação
A Globo tinha uma “notícia” nova, “original” sempre: uma no Mau Dia Brasil, outra no Hoje, outra novíssima no jornal nacional e uma requentada, às quatro da manhã, com o William Traaack.
8. Princípio do verossímil
Usar e abusar do depoimento de especialistas que referendam a falsidade, a suposta “ informação ”. Especialistas que acham qualquer coisa de qualquer assunto. Eles dão credibilidade às mentiras. Especialistas preferidos são os “ economistas de bancos ” e de “ consultorias ” - embora nunca saiba quem se consulta com elas...
9. Princípio do silêncio
A Globo ocultou - não vem ao caso – toda informação que não fosse conveniente à destruição do único inimigo.
10. Princípio da transferência
A Globo potencializou um fato presente com um fato passado: se o PT roubou no mensalão do Presidente Barbosa, roubou mais ainda na Lava Jato do Moro! O Moro multiplicou o Barbosa por mil, no jornal nacional !
11. Princípio da Unanimidade
A Globo fez parecer que “ todo mundo ”, o “ Brasil inteiro ” e “ a sociedade sadia ”, as jovens recatadas e do lar estavam indignadas com o que jorrava e jorra da Lava Jato!
Em tempo: esses princípios aí reproduzidos da Carta Maior são os que Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda de Hitler, seguia, religiosamente…
Texto e vídeo postados em Conversa Afiada em 28/08/2017
Obs : Querendo entender os termos salientados com links basta clicar neles.
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A manipulação destrói o cérebro e a consciência
Exemplos da frase acima, democracias verdadeiras, são o Brasil, com os Presidentes Lula e Dilma. E a Venezuela com os Presidentes Hugo Chavez e Nicolás Maduro.
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