O dono do posto lava jato
Dono de posto denuncia delegado
Marcio Anselmo !
O delegado Anselmo é um veterano do Banestado (Reprodução: G1)
" Ele disse que me envolveria com o narcotráfico..."
O delegado Márcio Anselmo é da categoria dos delegados da Polícia (sic) Federal (sic) que apoiou o candidato Aécio gângster e Mineirinho: Aécio, o queridinho dos operadores da Lava Jato.
O delegado Anselmo - mostrou a Carta Capital - é suspeito de forjar provas.
O delegado Anselmo honra jornalistas com processos judiciais - que perderá, irremediavelmente.
O delegado Anselmo faz parte da equipe que investigou o Banestado, onde se destacaram ele, o Imparcial Moro de Curitiba, o Procurador Santos Lima - e o doleiro Youssef, que dela se beneficiou, como se beneficiou da Lava Jato...
(Essa turma de funcionários públicos tem uma certa queda pelo Youssef: se necessário lhe concederá uma terceira delação premiada?)
Outro notável membro da equipe de delegados da Lava Jato é o inesquecível Moscardi Grillo, responsável pela criminosa operação Carne Fraca - estará ele ainda em atividade?
(Grilo é outro que processa jornalistas...)
O delegado Anselmo se inscreve, agora, num dos capítulos sinistros da gênese da Lava Jato:
O doleiro Carlos Habib Chater foi o primeiro preso da Operação Lava Jato, após busca e apreensão no seu posto de combustíveis em 2014. O dono do Posto da Torre, localizado em Brasília, cumpriu um ano e sete meses de prisão em regime fechado e ficou um ano no semiaberto. Chater optou por não fazer delação premiada, mas afirma em entrevista ao UOL ter sido "ameaçado" pelo ex-chefe da Polícia Federal, Márcio Anselmo, para delatar.
"Ele disse que me envolveria com o narcotráfico, que eu ficaria mais de 20 anos na cadeia, que me livraria [da prisão] em uma semana caso eu dissesse quem eram os agentes público ou os políticos que recebiam [propina] aqui [no Posto da Torre]", conta. Procurado pelo UOL, o delegado Márcio Anselmo não se manifestou sobre as acusações de Chater (veja mais informações abaixo).
A PF apontou o Posto da Torre como o "caixa eletrônico da propina". O estabelecimento começou a ser investigado em 2008, após suspeita de lavagem de dinheiro do ex-deputado José Janene (morto em 2010). Chater nega ilícitos.
Ele cumpre pena em liberdade desde outubro, quando voltou a administrar o 'Posto da Lava Jato', como ficou conhecido. O empresário recusa a alcunha de doleiro, mas reconhece ter operado ilegalmente na conversão de moedas na década de 1980.
A Polícia Federal interceptou conversas dele com o doleiro Alberto Youssef sobre suposta lavagem de dinheiro. Chater exalta o "amigo", mas nega ter operado propina de Youssef.
Leia abaixo a entrevista de Chater ao UOL:
Nos anos 1990, o senhor foi investigado por operações ilegais de câmbio e lavagem de dinheiro. A acusação voltou com a Lava Jato. Por quê?
[Risos] Eu tenho que dar risada, porque até hoje eles não conseguiram mostrar onde houve a lavagem de dinheiro. Nem na lavanderia nem na casa de câmbio. Inclusive, essa questão de doleiro é porque, no Brasil, depois que você ganha uma pecha ninguém tira. Eu não fazia câmbio há simplesmente 20 anos. Em 1991, quanto tive o problema, isso a mídia também não coloca, eu era credenciado pelo Banco Central [para ter casa de câmbio]. O BC simplesmente retirou o credenciamento sem nunca ter me avisado. Aí me prenderam em flagrante, quando eu estava exercendo uma atividade que imaginava lícita. Isso também ninguém nunca colocou [na imprensa]. Tanto é que eu não tive uma condenação. Fui absolvido [na verdade, prescreveu]. O BC até hoje nunca apresentou qualquer assinatura que eu tivesse ciência de que tinha sido descredenciado.
Por que o BC lhe prejudicaria?
Foi uma questão muito mais política do que técnica. Na época envolvia o ex-senador Romeu Tuma [morto em 2010], que era conhecido da família. Havia um problema dentro da Polícia Federal e acharam por bem que o compadre do Tuma, que era meu pai, talvez deveria pagar o pato por uma briga política.
Como explica a acusação da PF de que 375 contas suas teriam movimentado ilegalmente R$ 10,8 milhões entre 2007 e 2014?
Como eles podem ter provado que eu lavei tanto dinheiro, se fui condenado por uma lavagem de R$ 460 mil numa das sentenças? Numa lavagem de US$ 120 mil [convertidos nos R$ 460 mil] que só o juízo de primeira instância localizou e criou o mecanismo para dizer que foi lavagem. Cadê o restante do dinheiro? Cadê essas lavagens, onde estão? Por que talvez a mídia não foca um pouco mais nessas questões de pegar um processo e perder um pouco mais tempo para dar uma analisada? Acho que é uma questão até interessante.
Mas o juiz Sérgio Moro o condenou no total a 9 anos e 9 meses, pena confirmada em 2ª instância.
Foi uma condenação completamente injusta. Acho que o Brasil está combatendo ilegalidades com outras ilegalidades. Mas cumpri o que tinha de cumprir [1 ano e 7 meses em regime fechado e 1 ano no semiaberto]. Agora é olhar para frente.
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Seja um nômade digital
A vida não é uma corrida. E você não é um rato
Tales Luciano Duarte
Você é uma pessoa de muita sorte de estar vivo nesse momento. Você está presenciando um momento épico, no qual as condições e moldes de trabalho estão sendo revistos.
Na geração dos nossos pais, não existia muita opção: o caminho era estudar, ir pra faculdade, arrumar um emprego bom e ficar por lá a maior quantidade de tempo que conseguisse. Gostar ou não do trabalho nem era um questionamento plausível.
Hoje, as paredes dos escritórios e as baias começam a despencar para diversas profissões. Em diversos casos, elas já não fazem mais sentido.
Atualmente, para muita gente, não há mais porque pegar horas de trânsito todos os dias, se locomover para escritórios que em sua maioria ficam em áreas centrais, gastar com transporte, estacionamento, almoço, gasolina, e tudo inflacionado, pois há muitas pessoas fazendo as mesmas coisas nos mesmos lugares.
Há formas mais inteligentes de trabalhar, ganhar dinheiro e ter uma vida com sentido ao mesmo tempo. Com as condições de trabalho atuais, várias pessoas podem realizar suas funções de qualquer computador com acesso à internet.
Nem mesmo reuniões precisam necessariamente ser presenciais, hoje em dia, salvo algumas exceções. A internet possibilitou uma nova opção para aqueles que se sentem muito mais inspirados e produtivos quando trabalham em casa ou em qualquer outro lugar de sua escolha.
Ela veio para ser uma ferramenta poderosa para aqueles que estão insatisfeitos com seu caminho profissional e de vida, e que desejam trabalhar e viver de outra forma. Ela é a carta de alforria para milhões de pessoas que há tempos se sentiam frustrados com seus trabalhos.
As pessoas começaram a perceber que o tal Sonho Americano estava mais para pesadelo, já que esse modelo de vida capitalista estava criando cada dia mais prisões nas vidas delas. Elas começaram a perceber que tinham entrado numa corrida alucinada sem fim em busca de mais dinheiro, independente das consequências.
Não somos contra ganhar dinheiro – muito pelo contrário. Somos a favor de ganhar dinheiro, mas sem que isso signifique ter de abdicar de 80% do seu tempo, e passar a viver somente nos intervalos do expediente.
A vida é curta demais para isso. O roteiro é bem previsível: a partir do momento em que você faz faculdade, é fadado a trabalhar com aquilo pelo resto da vida. E ai de quem reclamar, já que existem mais candidatos do que vagas no mercado.
Quando consegue um emprego, tem que se manter na trilha e fazer tudo o que o chefe mandar para construir uma carreira. Depois é preciso ir subindo de cargo com o tempo, e ganhar cada dia mais dinheiro para conseguir sustentar o padrão de vida formado por todos os gastos que você é obrigado a ter quando vira um adulto.
Você compra uma casa, e ela passa a ser sua dona. É preciso consertar as goteiras no telhado, aparar a grama, pintar, arrumar as trincas, comprar móveis bonitos, colocar TV a cabo, contratar internet. Se tiver uma apartamento, além de tudo isso, ainda terá de pagar um aluguel eterno que é o condomínio.
Se tem um carro, precisa pagar seguro, gasolina, IPVA. Se vive na correria em uma cidade grande, precisa compensar todo o stress comendo nos restaurantes bacanas, ou mesmo pagando R$ 8,50 no misto quente da padaria inflacionada da esquina por falta de opções.
Comprar vira uma forma de recompensa para as frustrações. Quando o dinheiro acaba antes do planejado, o caminho então é usar o cartão de crédito como se você já possuísse aquele dinheiro, o que resulta em dívidas, que são mais prisões sem grades.
O resultado é que precisamos trabalhar cada vez mais, nos submeter a cada vez mais esforços sem sentido, para que possamos pagar e fazer mais dívidas. Instaura-se assim um looping sem fim, também conhecido como a corrida dos ratos.
Se você se reconhece em alguns desses itens, desculpe lhe informar, mas você também é mais um rato participando de uma corrida sem data pra terminar. Se você não escapar dela, ela não terá fim. Ela foi feita para não ter fim e a única forma de sair desse looping da vida moderna é reconhecer o problema e pular fora da roda antes que seja tarde ou você será consumido por ela.
E há várias maneiras de fazer isso, uma é se tornando Nômade Digital. E para entender bem como fazer isso através do nomadismo digital veja este vídeo do Eme e Jaque criadores do site NomadesDigitais, e assim, terá uma ideia de como interromper essa corrida de rato na sua vida.
Postado em Yogui.co
Carta aberta ao amor que mereço
Guilherme Moreira Jr.
Não mereço um amor pela metade. Um amor que finge permanência, que não se entrega de verdade e que não reproduz o respeito e o carinho acordados. Já tive amores demais para perder tempo com sentimentos de menos.
É tudo bem simples e não precisa muito esforço para entender. Se você quer nós dois, demonstre. Faça valer a soma dos interessados. Cuide da nossa morada, construa pontes para o nosso encontro. Se não houver reciprocidade, por mais que eu te ame, levarei os meus inteiros para outros abraços. Não preciso de caridade amorosa.
Sou livre há muito tempo. Aprendi através das maiores despedidas que o amor que fica não solicita convite. Ele apenas fica, mesmo com a distância, com o tempo desalinhado e com outros desvios no caminho. Ele reside na companhia de quem realmente quer fazer parte da vida do outro. Ele não nega emoções. Saber onde pisa é a maior responsabilidade do amor.
O amor que mereço não é eterno e nem precisa sê-lo. Mas ele é sincero, não é covarde. Talvez ele tenha passado e não percebi. Talvez ele ainda vá chegar e não estarei por perto. Não posso responder sobre alguém hipotético, mas posso continuar falando sobre alguém que é realidade. No caso, eu. E o amor que julgo merecer não é uma ideia passageira, pelo contrário, é um aconchego que sempre esteve comigo. Dentro dos meus espaços, o amor é uma constante evolução.
Não sei se essa carta chegará até você ou se a lerá com o sentir que a escrevi. De qualquer forma, nada muda. O amor que mereço é sintonia, um pouco de sorte e mais um bocado de vontades prévias. O amor que mereço é uma escolha nossa. A cada desencontro, a cada recomeço.
Postado em Conti Outra
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