Ora Deus, ora Lúcifer . . .
Rosa Maria Feijó*
O ser humano é mesmo surpreendente, visto que é capaz de atos grandiosos como, também, de atos vis, provando sua dualidade, ora absorvendo Deus, ora absorvendo Lúcifer.
Neste dia 11 de Julho de 2017, no Senado do Brasil, assistimos a hora e a vez do “ anjo caído ” levando 50 homens e mulheres a escutarem seu chamado tão inebriante, mas ilusório e de alto custo moral e espiritual.
A Consolidação das Leis do Trabalho foi assinada em 1º de Maio de 1943, foi um dia, histórico, de festa, em contrapartida a este 11 de Julho de 2017, que será um dia, histórico, de pesar e tristeza pela perda de direitos trabalhistas que custaram lutas, suor, lágrimas e sangue durante os séculos XIX, XX e XXI, bastando um ano de Golpe de Estado para destruir direitos conquistados e aprimorados por quase dois séculos.
É difícil precisar quanto tempo será necessário de sofrimentos, lutas, mais suor e mais lágrimas para revertermos este retrocesso, sendo rápido ou demorado na medida das escolhas daqueles que nos representam através do voto.
Assim como esteve nas mãos de milhões a escolha dos " 50 " deste 11 de Julho de 2017, estará em nossas mãos, sem dúvida, um futuro melhor e mais justo.
* Editora deste Blog.
Na votação da Reforma Trabalhista, hoje no Senado e aprovada por 50 a 26, a Senadora do PT Gleisi Hoffmann se destacou na defesa dos direitos dos trabalhadores agora retirados !
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Lei da atração. Como o teor dos pensamentos determina a qualidade da vida
A maioria das pessoas não sabe o quanto são poderosas e, mesmo se tiverem consciência disso, elas não sabem por onde devem começar ou como criar a vida que elas merecem. Pois, como dizia o poeta e pensador Alan Watts, “ Existem dois tipos de pessoas: aquelas que acreditam serem vítimas do mundo e aquelas que compreendem que estão no mundo ”.
Por: Claire C. – Fonte site: http://www.espritsciencemetaphysiques.com/
A maioria das pessoas não conhece o seu próprio potencial, não sabe o quanto são poderosas e, mesmo quando têm alguma consciência disso, elas não sabem por onde devem começar ou como criar a vida que elas merecem.
Com demasiada frequência, permanecemos aprisionados em esquemas repetitivos de pensamento. Um ciclo de negatividade foi instalado em nosso cérebro: ele parte da ideia de que tudo aquilo que existe no mundo nos acontece, em vez de criar um mundo no qual tudo acontece por nós.
Os milagres, por exemplo. É muito fácil acreditar que quando um acontecimento milagroso ou inexplicável se produz, ele é apenas um fruto do acaso. Isso porque nós estamos conectados para responder a tudo que nos é externo. Esquecendo o poder que possuímos, reagimos aos acontecimentos como se ele fossem sempre externos, em vez de assumir a responsabilidade pela nossa própria manifestação criativa.
Num estudo conduzido por Richard Davidson, um neurocientista de renome mundial da Universidade de Wisconsin, suas pesquisas revelaram que nossos pensamentos têm sempre um impacto direto sobre todas as nossas situações quotidianas, pois nós manifestamos as ideias que escolhemos visualizar e que atraem a nossa atenção. Isso confirma a filosofia espiritual conhecida há muito tempo, de que somos participantes perpétuos e co-criadores da nossa própria realidade quotidiana.
Monge budista tibetano submetido a teste de ressonância magnética durante estados de meditação
Testes com monges tibetanos
Davidson colaborou com o Dalai Lama do Tibete, que enviou a seu laboratório oito monges budistas (alguns dos seus meditadores mais experientes e bem sucedidos) para que eles participassem de testes com eletroencefalograma e de imagens de ressonância do cérebro, durante as várias fases dos seus processos de meditação.
Ao longo dos testes, foi pedido a cada monge que se concentrasse sobre um tema preciso, por exemplo a compaixão, a alegria ou a felicidade. Os resultados confirmaram que, segundo onde você concentra a sua atenção, você mudará fisicamente a existência, a direção e o comportamento das partículas subatômicas do seu cérebro…
Os eletroencefalogramas registraram ondas gama extremamente poderosas no lobo frontal (o córtex pré-frontal), o que deixou os cientistas perplexos e estupefactos. Será então possível que nossos pensamentos realmente criam nossa própria realidade?
O Dr. Joe Dispenza, um dos membros da equipe de cientistas que testaram os monges budistas está plenamente convencido que sim. Este neurocientista observa que os monges do estudo tinham praticado, ao longo do seu treinamento, cerca de 40 mil horas de meditação concentrada, fixando a mente sobre um pensamento único. “Vários desses monges meditam há 40 anos. Cada um deles domina aquilo que nós denominamos de ‘arte da observação’ ou que a ciência designa simplesmente como a ‘atenção prestada”.
Por que tudo isso é tão importante?
Vejam o que acontece: o ser humano perde sua capacidade de atenção entre 6 e 10 vezes por minuto, e quando perdemos nossas capacidades de concentração, as partículas subatômicas não prestam atenção ao nosso espírito, mantém-se desconectadas dele.
Portanto, essencialmente, mais você se concentra, e por mais tempo, mais você aumentará a sua capacidade de manifestação. No conjunto, para que a lei da atração funcione para nós, temos necessidade de compreender como nossos corpos e nosso espírito estão conectados um ao outro, e exatamente aquilo que devemos fazer para que nossos pensamentos possam se tornar a realidade que desejamos e escolhemos. Veja o que o Dr. Dispenza recomenda como diretrizes do trabalho:
Existem três coisas que ninguém lhe conta a respeito da lei de atração
1 - Comece a criar novas conexões – Nós criamos novas conexões em nosso cérebro graças aos conhecimentos adquiridos através de informações, a filosofia, os estudos. Cada vez que nos lançamos em algum processo de aprendizagem, criamos uma nova conexão neurológica. A memória conserva a conexão e, com a repetição, os neurônios conservam a relação. A lei de atração funciona da mesma forma. Se, todos os dias, durante duas semanas, você passar duas horas meditando, concentrando sua mente em um único pensamento como, por exemplo, a melhor versão de você mesmo ou o máximo estado de felicidade que você pode experimentar, você estará formatando o seu cérebro e memorizando aquele estado mental específico. Ao repetir, na sua mente, essa versão acabada de você mesmo, seu cérebro gravará esses pensamentos e o lobo frontal o apreenderá. Todo o processo permanecerá cada vez mais gravado na sua memória, projetando dessa forma o modelo de pessoa que você se tornará no futuro.
2 – Reprograme seu cérebro – A cada instante, os cinco sentidos capturam informações e enviam uma grande quantidade de dados para o cérebro através dos cinco canais sensoriais. A seguir, neurônios cerebrais estimulam neurotransmissores que nos proporcionam emoções e sentimentos relativos às informações recebidas através dos cinco canais. Está provado que cada vez que você tem um pensamento positivo ou negativo, você cria uma reação química no corpo. Porque os sentimentos e as emoções constituem a finalidade de toda experiência, real ou imaginária; enquanto não tivermos pensamentos novos, continuaremos a sentir e a vivenciar as mesmas emoções e sentimentos. Quanto mais nos apegarmos a um pensamento, mais iremos manter e reafirmar a probabilidade de que ele se manifeste novamente no futuro, com sua correspondente ação positiva ou negativa. Se nos apegamos a formas negativas de pensamento, poderemos mudar essas formas através da introdução de novos pensamentos, positivos, que irão mudar a química do nosso corpo. No entanto, como acontece com qualquer vício, o corpo não gosta da falta e envia sinais para o cérebro. É por isso que é tão difícil quebrar padrões de pensamento negativo, e que continuamos a viver com base em vícios do passado. Assim sendo, é através dos nossos próprios pensamentos que podemos mudar a química do corpo, de modo a quebrar também essas dependências emocionais para que possamos sair dessa escravidão dos ciclos negativos.
3 – Certifique-se que seu corpo esteja a serviço do seu espírito – Nós existimos em uma sociedade na qual o espírito está a serviço do corpo, e isso nos obriga viver nosso próprio destino genético. Enquanto essa situação permanecer, seremos prisioneiros desse destino, repetindo indefinidamente os seus padrões, e nada de novo nos acontecerá. Para manifestar nossa própria realidade, devemos eliminar nossa programação automática e nos reconectarmos com nosso centro espiritual. Isso é necessário para que nosso corpo esteja a serviço do nosso espírito e não o contrário. Como explica o Dr. Dispenza: “Por exemplo, quando você se sente inseguro ou mergulhado na incerteza você começa a pensar naquilo que está sentindo, ou seja, repetirá pensamentos de insegurança e incerteza. Ao fazer isso, você aumenta a intensidade daquilo que está experimentando, e o sentimento que daí deriva torna-se o seu meio de reflexão. Quando isso acontece, o espírito se imerge no corpo e você começa a pensar como um corpo e não como um espírito; com a repetição, isso se torna o seu modo de ser habitual”. Uma vez imerso numa situação do gênero, você não consegue pensar em nada que não seja o modo como você está sentindo. Se você se sente mal nessa situação, é porque você está tomado por pensamentos negativos. Mas quando conseguimos romper esse círculo vicioso, podemos então começar a pensar como espíritos, podemos alcançar o estado de ser consciente e nos tornarmos os criadores de nossa própria vida. Assim sendo, à medida que você aprender a mudar seus padrões de pensamentos, você estará mudando a sua vida.
Fontes:
How to Rewire Your Brain and Experience a New Reality – Dr. Joe Dispenza
Source : thespiritscience.net
Postado em Brasil 247 / Oásis em 06/07/2017
Impõe-se a inocência de Lula
" As 27 audiências relativas à ação mostraram a atuação de um juiz-acusador. O caráter complementar que a lei reserva à atuação do juiz na coleta da prova em audiência foi substituído por claro e injurídico protagonismo, cujo objetivo era ofuscar a flagrante prova da inocência de Lula nos autos ", dizem os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, que defendem o ex-presidente, em artigo publicado nesta segunda-feira no HuffPost. Confira abaixo:
Impõe-se a inocência de Lula
Não há provas materiais que demonstrem a culpa do ex-presidente
Por Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins
Valer-se de procedimentos jurídicos para fins políticos é tática de lawfare (guerra jurídica). A manipulação da lei em aliança com setores da mídia cria a "presunção de culpa". É essa forma de batalha que está sendo travada por alguns agentes do Estado contra o ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva.
O ponto de partida foi a concepção de um fictício cenário de "macrocorrupção" tendo Lula como um dos principais atores, quando depoimentos colhidos circunscrevem as relações espúrias a empreiteiras e determinados agentes da Petrobras.
A Lava Jato ancorou sua retórica na narrativa dos delatores, sob a influência dos órgãos acusadores e do próprio juiz, a partir do simbólico ano de 2003, primeiro do ex-Presidente. Como depôs Pedro Barusco ao Juízo de Curitiba, mesmo tendo ele confirmando recebimento de ilícitos antes desta data.
Pré-fabricado, este enredo tentou decolar no ano passado com a ilegal decretação da condução coercitiva de Lula. O Ministério Público Federal alardeou ter ele "ciência do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras" e ter recebido "direta e indiretamente, vantagens indevidas dessa estrutura delituosa". Só faltou ancorar o veredicto em elemento real e palpável.
Seguiram-se novas violações às garantias fundamentais ainda na fase pré-processual. Lula, seus familiares e colaboradores foram vítimas de uma devassa, tiveram todos os sigilos quebrados e dados divulgados, com reprovável antecipação de juízo de valor por membros da Lava Jato. Mas não se logrou avanço no campo probatório. Não foi encontrado valor ilícito e nem vínculo entre o ex-presidente e irregularidades envolvendo empreiteiras e agentes da Petrobras.
Em setembro, foi apresentada a primeira denúncia contra Lula no âmbito da operação, divulgada à mídia com estardalhaço a partir de um notório PowerPoint. A peça pretendeu conectar, sem qualquer materialidade, o enredo sobre a Petrobras com a afirmada transferência dissimulada da propriedade de um apartamento no litoral paulista, além do custeio do armazenamento do acervo presidencial.
As 27 audiências relativas à ação mostraram a atuação de um juiz-acusador. O caráter complementar que a lei reserva à atuação do juiz na coleta da prova em audiência foi substituído por claro e injurídico protagonismo, cujo objetivo era ofuscar a flagrante prova da inocência de Lula nos autos.
O cerceamento de defesa foi contínuo – palavra cassada ou prejudicada em inúmeras ocasiões, clara demonstração de que a verdade jamais foi colocada como alvo. O fato é que a defesa produziu a prova da inocência de Lula, mostrando que jamais foi dono do imóvel indicado na denúncia.
O ex-presidente, quando no governo, atuou para fortalecer os sistemas de controle da Petrobras, colocando-a sob o alcance da Controladoria Geral da União (Medida Provisória 103/2003). Também sob o crivo de controles internos e externos sofisticados, nenhum indício de um esquema de corrupção na petrolífera foi detectado.
Os diretores da Petrobras hoje acusados ou condenados pela prática de atos ilícitos eram, à época em que foram eleitos por unanimidade pelo Conselho de Administração da companhia, tidos como funcionários longevos com currículos exemplares. Não foram escolhidos por vontade ou desejo pessoal de Lula.
O reconhecimento da inocência do ex-presidente se impõe diante desse robusto quadro probatório, que não pode ser ignorado – mesmo na vigência do lawfare.
Postado em Brasil 247 em 10/07/2017
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