Lei da atração. Como o teor dos pensamentos determina a qualidade da vida



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A maioria das pessoas não sabe o quanto são poderosas e, mesmo se tiverem consciência disso, elas não sabem por onde devem começar ou como criar a vida que elas merecem. Pois, como dizia o poeta e pensador Alan Watts, “ Existem dois tipos de pessoas: aquelas que acreditam serem vítimas do mundo e aquelas que compreendem que estão no mundo ”.

Por: Claire C. – Fonte site: http://www.espritsciencemetaphysiques.com/

A maioria das pessoas não conhece o seu próprio potencial, não sabe o quanto são poderosas e, mesmo quando têm alguma consciência disso, elas não sabem por onde devem começar ou como criar a vida que elas merecem.

Com demasiada frequência, permanecemos aprisionados em esquemas repetitivos de pensamento. Um ciclo de negatividade foi instalado em nosso cérebro: ele parte da ideia de que tudo aquilo que existe no mundo nos acontece, em vez de criar um mundo no qual tudo acontece por nós.

Os milagres, por exemplo. É muito fácil acreditar que quando um acontecimento milagroso ou inexplicável se produz, ele é apenas um fruto do acaso. Isso porque nós estamos conectados para responder a tudo que nos é externo. Esquecendo o poder que possuímos, reagimos aos acontecimentos como se ele fossem sempre externos, em vez de assumir a responsabilidade pela nossa própria manifestação criativa.

Num estudo conduzido por Richard Davidson, um neurocientista de renome mundial da Universidade de Wisconsin, suas pesquisas revelaram que nossos pensamentos têm sempre um impacto direto sobre todas as nossas situações quotidianas, pois nós manifestamos as ideias que escolhemos visualizar e que atraem a nossa atenção. Isso confirma a filosofia espiritual conhecida há muito tempo, de que somos participantes perpétuos e co-criadores da nossa própria realidade quotidiana.


Monge budista tibetano submetido a teste de ressonância magnética durante estados de meditação


Testes com monges tibetanos

Davidson colaborou com o Dalai Lama do Tibete, que enviou a seu laboratório oito monges budistas (alguns dos seus meditadores mais experientes e bem sucedidos) para que eles participassem de testes com eletroencefalograma e de imagens de ressonância do cérebro, durante as várias fases dos seus processos de meditação.

Ao longo dos testes, foi pedido a cada monge que se concentrasse sobre um tema preciso, por exemplo a compaixão, a alegria ou a felicidade. Os resultados confirmaram que, segundo onde você concentra a sua atenção, você mudará fisicamente a existência, a direção e o comportamento das partículas subatômicas do seu cérebro…

Os eletroencefalogramas registraram ondas gama extremamente poderosas no lobo frontal (o córtex pré-frontal), o que deixou os cientistas perplexos e estupefactos. Será então possível que nossos pensamentos realmente criam nossa própria realidade?

O Dr. Joe Dispenza, um dos membros da equipe de cientistas que testaram os monges budistas está plenamente convencido que sim. Este neurocientista observa que os monges do estudo tinham praticado, ao longo do seu treinamento, cerca de 40 mil horas de meditação concentrada, fixando a mente sobre um pensamento único. “Vários desses monges meditam há 40 anos. Cada um deles domina aquilo que nós denominamos de ‘arte da observação’ ou que a ciência designa simplesmente como a ‘atenção prestada”.

Por que tudo isso é tão importante?

Vejam o que acontece: o ser humano perde sua capacidade de atenção entre 6 e 10 vezes por minuto, e quando perdemos nossas capacidades de concentração, as partículas subatômicas não prestam atenção ao nosso espírito, mantém-se desconectadas dele.

Portanto, essencialmente, mais você se concentra, e por mais tempo, mais você aumentará a sua capacidade de manifestação. No conjunto, para que a lei da atração funcione para nós, temos necessidade de compreender como nossos corpos e nosso espírito estão conectados um ao outro, e exatamente aquilo que devemos fazer para que nossos pensamentos possam se tornar a realidade que desejamos e escolhemos. Veja o que o Dr. Dispenza recomenda como diretrizes do trabalho:

Existem três coisas que ninguém lhe conta a respeito da lei de atração

1 - Comece a criar novas conexões – Nós criamos novas conexões em nosso cérebro graças aos conhecimentos adquiridos através de informações, a filosofia, os estudos. Cada vez que nos lançamos em algum processo de aprendizagem, criamos uma nova conexão neurológica. A memória conserva a conexão e, com a repetição, os neurônios conservam a relação. A lei de atração funciona da mesma forma. Se, todos os dias, durante duas semanas, você passar duas horas meditando, concentrando sua mente em um único pensamento como, por exemplo, a melhor versão de você mesmo ou o máximo estado de felicidade que você pode experimentar, você estará formatando o seu cérebro e memorizando aquele estado mental específico. Ao repetir, na sua mente, essa versão acabada de você mesmo, seu cérebro gravará esses pensamentos e o lobo frontal o apreenderá. Todo o processo permanecerá cada vez mais gravado na sua memória, projetando dessa forma o modelo de pessoa que você se tornará no futuro.

2 – Reprograme seu cérebro – A cada instante, os cinco sentidos capturam informações e enviam uma grande quantidade de dados para o cérebro através dos cinco canais sensoriais. A seguir, neurônios cerebrais estimulam neurotransmissores que nos proporcionam emoções e sentimentos relativos às informações recebidas através dos cinco canais. Está provado que cada vez que você tem um pensamento positivo ou negativo, você cria uma reação química no corpo. Porque os sentimentos e as emoções constituem a finalidade de toda experiência, real ou imaginária; enquanto não tivermos pensamentos novos, continuaremos a sentir e a vivenciar as mesmas emoções e sentimentos. Quanto mais nos apegarmos a um pensamento, mais iremos manter e reafirmar a probabilidade de que ele se manifeste novamente no futuro, com sua correspondente ação positiva ou negativa. Se nos apegamos a formas negativas de pensamento, poderemos mudar essas formas através da introdução de novos pensamentos, positivos, que irão mudar a química do nosso corpo. No entanto, como acontece com qualquer vício, o corpo não gosta da falta e envia sinais para o cérebro. É por isso que é tão difícil quebrar padrões de pensamento negativo, e que continuamos a viver com base em vícios do passado. Assim sendo, é através dos nossos próprios pensamentos que podemos mudar a química do corpo, de modo a quebrar também essas dependências emocionais para que possamos sair dessa escravidão dos ciclos negativos.

3 – Certifique-se que seu corpo esteja a serviço do seu espírito – Nós existimos em uma sociedade na qual o espírito está a serviço do corpo, e isso nos obriga viver nosso próprio destino genético. Enquanto essa situação permanecer, seremos prisioneiros desse destino, repetindo indefinidamente os seus padrões, e nada de novo nos acontecerá. Para manifestar nossa própria realidade, devemos eliminar nossa programação automática e nos reconectarmos com nosso centro espiritual. Isso é necessário para que nosso corpo esteja a serviço do nosso espírito e não o contrário. Como explica o Dr. Dispenza: “Por exemplo, quando você se sente inseguro ou mergulhado na incerteza você começa a pensar naquilo que está sentindo, ou seja, repetirá pensamentos de insegurança e incerteza. Ao fazer isso, você aumenta a intensidade daquilo que está experimentando, e o sentimento que daí deriva torna-se o seu meio de reflexão. Quando isso acontece, o espírito se imerge no corpo e você começa a pensar como um corpo e não como um espírito; com a repetição, isso se torna o seu modo de ser habitual”. Uma vez imerso numa situação do gênero, você não consegue pensar em nada que não seja o modo como você está sentindo. Se você se sente mal nessa situação, é porque você está tomado por pensamentos negativos. Mas quando conseguimos romper esse círculo vicioso, podemos então começar a pensar como espíritos, podemos alcançar o estado de ser consciente e nos tornarmos os criadores de nossa própria vida. Assim sendo, à medida que você aprender a mudar seus padrões de pensamentos, você estará mudando a sua vida.

Fontes:






Postado em Brasil 247 / Oásis em 06/07/2017



Impõe-se a inocência de Lula






" As 27 audiências relativas à ação mostraram a atuação de um juiz-acusador. O caráter complementar que a lei reserva à atuação do juiz na coleta da prova em audiência foi substituído por claro e injurídico protagonismo, cujo objetivo era ofuscar a flagrante prova da inocência de Lula nos autos ", dizem os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, que defendem o ex-presidente, em artigo publicado nesta segunda-feira no HuffPost. Confira abaixo:


Impõe-se a inocência de Lula

Não há provas materiais que demonstrem a culpa do ex-presidente

Por Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins

Valer-se de procedimentos jurídicos para fins políticos é tática de lawfare (guerra jurídica). A manipulação da lei em aliança com setores da mídia cria a "presunção de culpa". É essa forma de batalha que está sendo travada por alguns agentes do Estado contra o ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva.

O ponto de partida foi a concepção de um fictício cenário de "macrocorrupção" tendo Lula como um dos principais atores, quando depoimentos colhidos circunscrevem as relações espúrias a empreiteiras e determinados agentes da Petrobras.

A Lava Jato ancorou sua retórica na narrativa dos delatores, sob a influência dos órgãos acusadores e do próprio juiz, a partir do simbólico ano de 2003, primeiro do ex-Presidente. Como depôs Pedro Barusco ao Juízo de Curitiba, mesmo tendo ele confirmando recebimento de ilícitos antes desta data.

Pré-fabricado, este enredo tentou decolar no ano passado com a ilegal decretação da condução coercitiva de Lula. O Ministério Público Federal alardeou ter ele "ciência do esquema criminoso engendrado em desfavor da Petrobras" e ter recebido "direta e indiretamente, vantagens indevidas dessa estrutura delituosa". Só faltou ancorar o veredicto em elemento real e palpável.

Seguiram-se novas violações às garantias fundamentais ainda na fase pré-processual. Lula, seus familiares e colaboradores foram vítimas de uma devassa, tiveram todos os sigilos quebrados e dados divulgados, com reprovável antecipação de juízo de valor por membros da Lava Jato. Mas não se logrou avanço no campo probatório. Não foi encontrado valor ilícito e nem vínculo entre o ex-presidente e irregularidades envolvendo empreiteiras e agentes da Petrobras.

Em setembro, foi apresentada a primeira denúncia contra Lula no âmbito da operação, divulgada à mídia com estardalhaço a partir de um notório PowerPoint. A peça pretendeu conectar, sem qualquer materialidade, o enredo sobre a Petrobras com a afirmada transferência dissimulada da propriedade de um apartamento no litoral paulista, além do custeio do armazenamento do acervo presidencial.

As 27 audiências relativas à ação mostraram a atuação de um juiz-acusador. O caráter complementar que a lei reserva à atuação do juiz na coleta da prova em audiência foi substituído por claro e injurídico protagonismo, cujo objetivo era ofuscar a flagrante prova da inocência de Lula nos autos.

O cerceamento de defesa foi contínuo – palavra cassada ou prejudicada em inúmeras ocasiões, clara demonstração de que a verdade jamais foi colocada como alvo. O fato é que a defesa produziu a prova da inocência de Lula, mostrando que jamais foi dono do imóvel indicado na denúncia.

O ex-presidente, quando no governo, atuou para fortalecer os sistemas de controle da Petrobras, colocando-a sob o alcance da Controladoria Geral da União (Medida Provisória 103/2003). Também sob o crivo de controles internos e externos sofisticados, nenhum indício de um esquema de corrupção na petrolífera foi detectado.

Os diretores da Petrobras hoje acusados ou condenados pela prática de atos ilícitos eram, à época em que foram eleitos por unanimidade pelo Conselho de Administração da companhia, tidos como funcionários longevos com currículos exemplares. Não foram escolhidos por vontade ou desejo pessoal de Lula.

O reconhecimento da inocência do ex-presidente se impõe diante desse robusto quadro probatório, que não pode ser ignorado – mesmo na vigência do lawfare.


Postado em Brasil 247 em 10/07/2017







Sorrir faz bem !



Conselho de Ética arquiva representação contra Aécio Neves





















Calma, muita calma. Paz é aquilo que faz bem à alma





Quando perguntei a minha sobrinha Veridiana em qual lugar se sentia mais em paz, ela não pestanejou: “ Dançando na discoteca, tio ”. É claro, Veridiana era roqueira e tinha na época apenas 16 anos. Um surfista diria: “ Sobre uma prancha, correndo na crista das ondas ”. Minha mãe, de bom sangue italiano, encontra a paz fazendo nhoque para o almoço do domingo. E eu, desde que entrei nos anos “ enta ”, não consigo imaginar nada mais apaziguador do que caminhar numa praia deserta ao entardecer, bem ali onde o mar encontra a areia. Donde se conclui que todas as pessoas não encontram a paz no mesmo lugar, nem do mesmo jeito.

Luis Pellegrini 


É difícil definir paz. Ela certamente tem a ver com o estar bem consigo mesmo e com o mundo. Uns encontram esse contentamento na ação e no movimento, outros na imobilidade quieta e silenciosa; alguns no trabalho criativo, outros na meditação passiva. Mas todos concordam que paz é um sentimento diretamente ligado à alma humana. Alma apaziguada, alma feliz. Por isso, uma colocação que talvez agrade a gregos e troianos é: Paz é aquilo que faz bem à alma.

Os antigos gregos, por sinal, já diziam que tudo aquilo que em nós é sagrado e glorioso emana da alma; e tudo aquilo que nos avilta e degrada vem do corpo.

Parece exagerado, já que o corpo também tem as suas vantagens. Mas Platão acreditava na superioridade da alma, e escreveu: “ Se quisermos conquistar o conhecimento claro de todas as coisas, devemos nos livrar do corpo e contemplar as coisas apenas com os olhos da alma ”. Um bom conselho, mas duro de seguir. De qualquer forma, não há como dissociar o valor da paz dos valores da alma.

Nosso mundo moderno, obcecado pela tecnologia, pela produtividade e pelo consumismo de bens materiais, privilegia os valores da matéria e do corpo em detrimento dos valores da alma. Por isso é um mundo onde existe pouca ou nenhuma paz.

A escassez de paz, que a linguagem moderna traduz muitas vezes por estresse, é um perigo que compromete a saúde – física, psicológica e mental – e acarreta uma boa parte das doenças contemporâneas. A vida mecanizada de hoje, particularmente nos grandes centros urbanos, tende a levar todas as coisas num ritmo frenético. Exige que se corra sempre mais para se chegar não se sabe onde, a se atirar de cabeça de encontro aos obstáculos, para não ficar atrás e deixar-se ultrapassar. Tudo é admitido, desde que a pessoa não fique parada à beira da estrada, ao mesmo tempo em que os outros passam em disparada, sem sequer olhar para aquele que ficou parado. A ansiedade do corre-corre amarra e atemoriza nossa alma, roubando-lhe a paz.

Consequências? A primeira delas, o descontentamento. Perdemos o prazer do descanso e o gozo que dele deriva. Sempre a correr, vemos tudo superficialmente; pensamos sempre no amanhã, nunca no hoje; apenas roçamos as coisas, mas não olhamos para elas; somos pessoas informadas, mas, na verdade, não conhecemos nada. A segunda conseqüência é a ansiedade patológica – que deve ser distinguida da ansiedade sadia. Sempre que enfrentamos uma dificuldade precisamos da força necessária para superá-la. Alguma coisa, então, se move dentro de nós, uma ansiedade estimulante. Essa ansiedade é normal e benéfica, pois desperta energias, provoca o despertar positivo da vontade, excita o vigor, produz atividade. Mas existe também uma ansiedade que é pura agitação e urgência: o afanar-se da vida de hoje. Esta é negativa. Quem se deixa tomar por ela afunda cada vez mais num processo angustioso de agitação. “ Uma pessoa inquieta e agitada é como um porco-espinho enovelado às avessas, que se tortura com os próprios espinhos ”, diz o italiano Amadeus Voldben, autor de Um caminho seguro para a paz interior. A agitação – antítese da paz – é um tormento de caráter psíquico, com repercussões no corpo. Seus efeitos são ressentidos em todo o ser.

Advertências contra os perigos de um estado d’alma sempre agitado e preocupado foram feitas por cabeças sábias de ontem e de hoje. O escritor A. J. Cronin foi explícito: “ Milhões de pessoas são atormentadas por um inimigo secreto que por si só provoca mais infortúnios e sofrimentos do que qualquer outra desgraça: a preocupação. Esta, como o sabem os médicos, pode induzir a um estado patológico, consome nossas energias, compromete a saúde, torna a vida um tormento intolerável e abrevia-lhe os anos ”. O chinês Confúcio não deixou por menos: “ O sábio é livre e sereno; a pessoa medíocre, afobada e preocupada ”.

A sabedoria popular também sabe das coisas. Quem não se lembra do dito bem brasileiro, “ o afobadinho come cru ”? Um provérbio birmanês aconselha: “ Trabalha sem te cansares, e pensa que, quando estiveres cansado, não poderás trabalhar ”. Um outro, hindu, ensina a fórmula secreta da paz: “ Quando correres, pensa: devo andar mais devagar; quando andares mais devagar, pensa: devo parar; quando estiveres parado, pensa: devo deitar-me; e então uma grande paz se apossará de ti ”.

Claro, tais ensinamentos não devem ser interpretados ao pé da letra – se todos resolvessem passar todo o tempo pacificamente deitados, o mundo pararia – mas sim a partir do seu significado alegórico e simbólico. O que eles querem realmente dizer é que a calma deve ser a regra no agir. Basta usar a natureza como espelho: o ritmo da natureza não conhece pressa, mas uma sucessão regular de eventos. A planta descansa no inverno, cresce e floresce na primavera, frutifica no verão, perde as folhas no outono. Calma não é lentidão, mas ordem na sucessão dos fatos. Existe uma grande calma até no girar dos planetas ao redor do sol. Seu movimento é regular e harmônico, ele se desenvolve no ritmo natural que é a calma suprema.

Portanto: calma, muita calma, se desejarmos encontrar a paz. Calma nos nossos atos, emoções e sentimentos e, sobretudo, calma nos pensamentos. Dizem os especialistas, por sinal, que aprender a dominar e acalmar os pensamentos é a coisa mais importante. Uma mente tranqüila tenderá a impregnar todos os demais aspectos da pessoa com tranqüilidade. Da mesma forma, uma mente sempre agitada irá desequilibrar todas as demais partes que nos compõem.

Ao longo das eras, cada grande civilização desenvolveu métodos e técnicas para o desenvolvimento da alma e o desabrochar do espírito. Mas todos são assentados sobre a plataforma básica da pacificação do indivíduo em todos os seus níveis – físico, emocional, mental.


Nas tradições orientais, como o budismo tibetano, a meditação conduz à paz interior.


A meditação, hoje muito na moda em todas as suas variedades, é um desses métodos. Existem muitas definições de meditação. Uma das mais simples diz que “meditação é uma disciplina que objetiva o domínio da própria mente, de modo a transformá-la num eficiente, dócil e bem treinado instrumento pensante”. Há duas formas principais de meditação: a) meditações estáticas; b) meditações dinâmicas. Nas primeiras, o meditador permanece quieto, parado, sem nenhum movimento corporal; apenas a sua mente se move, como uma flecha que um bom arqueiro dispara e que voa certeira em direção ao alvo. Nas segundas, as meditações dinâmicas, o meditador não precisa bloquear os movimentos corporais. Exemplos dessas meditações são certas artes marciais como o tai-chi-chuan, certos programas de exercícios físicos como os da hatha-ioga, danças sagradas como as danças rituais do nosso candomblé e umbanda. Cada um escolhe o seu próprio método de meditação por um critério de afinidade. O importante é saber que em todos eles o objetivo é chegar a um estado de relaxamento profundo – quase que uma suspensão do corpo e da mente.

Para se chegar à paz interior pode-se também recorrer à moderna tecnologia. Técnicas como a cromoterapia e a audioterapia podem ser de grande ajuda. A ciência moderna, em coro com as sabedorias antigas, descobriu que o ser humano é muito sensível a estímulos como o das cores e o dos sons. Quando entramos em contato com eles, podemos reagir das formas mais diferentes. Há cores e sons que irritam e induzem à agitação, e há outros que relaxam e apaziguam.

Em casos de emergência, quando é preciso recobrar rapidamente a paz interior, pode-se lançar mãos de técnicas respiratórias que costumam dar bons resultados. O terapeuta americano Hilton Gregory descreve uma delas: “Descobri a enorme diferença que faz uma mudança de ritmo aplicada à respiração. Dei-me conta de que, quando estou cansado e nervoso, posso acalmar-me e até adormecer, inspirando intencionalmente com mais lentidão e expirando mais a fundo. Isso não só me proporciona um bem-estar físico imediato, mas também me dá uma sensação de domínio sobre mim mesmo. Experimentem fazê-lo e verificarão que o fato de tornar mais lento o ritmo da respiração para distender os nervos ou de apressá-lo para tonificá-los, estimula um grupo inteiro de músculos e de sensações que nunca entram em ação se deixarmos que a respiração seja apenas um ato inconsciente”.

Outro recurso fácil que diminui a tensão e nos coloca no caminho do apaziguamento é simplesmente trocar de ambiente: viajar; renovar o próprio aspecto mudando a indumentária; sair para um passeio ao ar livre ou, melhor ainda, no campo ou na praia; ir ao cinema ou ao supermercado. Com o mesmo objetivo, alguns recorrem à boa literatura; contam piadas; ouvem música; cultivam passatempos. E existem aqueles para quem a oração é o refúgio mais adequado.


Deixe sua agitação se dissolver no mar da tranquilidade.


Escolha o seu método, ou crie o seu próprio método. Mas, não importa qual ele seja, comece sempre por aquilo que faz quem encontrou o caminho da sabedoria e da paz: 1) Observe as coisas e os fatos da vida com olhos serenos; 2) Olhe sempre para a parte boa que todas as coisas têm em si mesmas. Lembre-se que tudo na vida e no mundo é como medalha de duas faces, uma escura, a outra luminosa; prefira sempre o lado da luz; 3) Tenha sempre um repertório de pensamentos serenos nos quais é possível fixar a mente.

O importante é levar paz à alma, tornando-a feliz.



Postado em Brasil 247 / Oásis em 29/05/2017








Lula um grande brasileiro. Inteligência e coração juntos !





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Agradecer não é educação, mas sim sinal de um poder extraordinário



Mãe e filha se abraçando


Agradecer, para muitos, é um gesto de cortesia e educação quase automático. A gente agradece quando recebe um presente, quando alguém faz um favor ou quando as pessoas têm uma atitude gentil. No mais, parece não ser importante agradecer por alguma coisa. A gratidão, então, se reduziu a algumas circunstâncias específicas, basicamente de cunho social.

Inclusive nessas situações pontuais onde cabe agradecer, muitas vezes a gratidão não é sentida do fundo do coração. Somente nos casos extremos dizemos esse “obrigado” com total convicção. E passado um tempo o sentimento se dissipa.

“Sejamos agradecidos com as pessoas que nos fazem felizes, elas são os jardineiros encantadores que fazem a nossa própria alma florescer”.    - Marcel Proust -

Haverá quem pense que isto não é o certo. Trata-se justamente disso: dizer “obrigado” no momento certo e, se possível, devolver o favor, ou a atenção que nos deram. Para que mais? Embora no mundo atual isso seja verdade, agindo dessa forma na verdade estamos banalizando a gratidão.Esquecemos que esta é uma força extraordinária, que contribui para termos uma melhor saúde mental e que muitas vezes desperdiçamos.

Agradecer é muito mais do que dizer “obrigado”

A gratidão é um sentimento alegre. Inclusive se o agradecimento se deve a alguma coisa que alguém fez em um momento triste. Nestes casos, agradecer nos remete a um fato agradável que nos enche de satisfação. De fato, a palavra “gratidão” vem de “graça”. E “grato” se traduz como alguma coisa que nos causa bem-estar ou complacência.

Agradecemos a alguém quando existe a consciência de que recebemos mais do que oferecemos. Por isso, imediatamente surge o sentimento de que se obteve um ganho. Então, espontaneamente surge a necessidade de agradecer por esse “extra” que recebemos.

A gratidão implica não apenas uma forma de cortesia, mas também uma experiência de satisfação, de alegria e, por que não, de felicidade. Quem está agradecido, está feliz. E mais feliz é quem é consciente da grande quantidade de motivos que tem para se mostrar agradecido.

Por que para muitas pessoas é difícil agradecer?

Há muitas pessoas que sentem que não têm nada a agradecer aos outros. Enumeram detalhadamente as vezes em que precisaram de alguma coisa e não receberam a ajuda esperada. Ou a infinita quantidade de situações em que deram alguma coisa aos outros e não foram correspondidos. A sua balança entre o que dão e o que recebem sempre se inclina de forma oposta à gratidão.

Provavelmente existe uma lógica onde os outros estão sempre em dívida. A pessoa espera dos outros mais do que eles podem dar e por isso, obviamente, sempre fica frustrada. Acha que poderiam “ter dado mais”. Então, por que agradecer?

Quem pensa assim costumam ser pessoas muito mimadas ou cujo ego foi muito exaltado. Quando existe uma grande dose de narcisismo, o que os outros oferecem de si nunca será suficiente para elas, a mesma coisa com o que a vida lhes proporcionar. Sempre sentem que merecem mais e, obviamente, existem muitos mais motivos para se queixar do que para agradecer.

A gratidão tem poder

O agradecimento é algo que se dá ao outro, ou a alguma coisa abstrata. Pertence ao mundo do dar, não do receber. Mas, como dissemos anteriormente, só o fato de estar nessa postura de gratidão implica um gosto, uma satisfação, um tipo de felicidade. Também enobrece o coração.

Se não fosse pelas ações das outras pessoas, provavelmente sequer estaríamos vivos. Se estamos é graças a uma mãe que nos gestou, que sofreu as dores do parto para dar à luz e que preservou a nossa vida quando não podíamos dar conta de nós mesmos. Não importa se ela mesma não estava pronta para ser mãe, ou se poderia ter feito isto melhor. Só o fato da maternidade já implica uma oferta. Também contam as pessoas que nos ajudaram a nascer, a crescer, a não morrermos nesses primeiros anos vulneráveis.

Daí para frente há os professores que nos instruíram, colegas de brincadeiras, talvez amigos que nos ouviram, amores que talvez se doaram por nós, talvez pessoas que confiaram no nosso próprio trabalho. Nosso dia a dia é possível graças a muitas pessoas, mas às vezes não percebemos isto. Não somos capazes de ver a sua grande contribuição. Em vez disso, nos concentramos no que não fazem.

Viver de forma agradecida é viver muito perto da felicidade. Mais do que uma virtude, ou um valor, é uma atitude diante da vida. Só dá para agradecer se a gente for humilde. Se compreendemos que ninguém nos deve nada, nem tem a obrigação de nos agradar. Quando entendemos isso, damos um grande passo para a frente.

A gratidão muda vidas.