Entre felicidade e sofrimento



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Vinícius tinha razão: “o sofrimento é o intervalo entre duas felicidades”


Pamela Camocardi


A vida não é um comercial da margarina. O correr dela envolve aprendizagem nos piores momentos, alegrias depois de muito esforço e cura depois de muitas feridas.

E, para piorar, bate no estilo que Rocky Balboa definiu: “ninguém vai bater mais forte do que a vida, não importa como você vai bater e sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando; o quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha”.

Há muitas teorias sobre felicidade e sobre como alcançá-la, inclusive a de que você tem que correr atrás para merecê-la. Quanta bobagem! Primeiro porque felicidade não é um objetivo a ser alcançado, segundo porque você não é um maratonista da São Silvestre. Que fique claro: felicidade é um estado de espírito e não um objetivo de vida.

É bom estarmos felizes mas, nesse estágio, não há nenhum tipo de aprendizagem. Para que possamos evoluir como seres humanos, muitas vezes, a felicidade vem embalada em um papel de sofrimento. Entenda que não há felicidade sem dor e não há dor sem aprendizagem. Ninguém aprende sobre economia, se nunca precisou economizar. Ninguém aprende sobre morte, se nunca enfrentou um luto. Ninguém adquire inteligência emocional, se nunca foi rejeitado.

Estar no processo de aprendizagem, mesmo que diante de um sofrimento, é enriquecedor. Aprendemos a repartir, a ser solidários, a sermos compreensíveis. O que, aliás, não aconteceria se a vida fosse só risos. A verdade a gente precisa mesmo de uns tapas na cara para enxergar a realidade tal qual ela é e para aprender a valorizar o que, realmente, importa.

Note que as pessoas mais incríveis do mundo são dotadas de sabedoria, de inteligência e discrição e adquiriram essas qualidades depois de muitas lágrimas. As músicas mais belas foram criadas em um momento de melancolia e os poemas mais profundos em um momento de saudade. Então, meu caro, sinta-se privilegiado em sofrer.

Vinícius só soube falar de solidão, depois de passar por nove grandes amores e definia a alegria como, quase, inatingível (tão romântico, quanto exagerado). “É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilíbrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.”

Beethoven redigiu a Nona Sinfonia em momentos de profunda tristeza e Fernando Pessoa escreveu a maioria de seus textos quando se sentia entediado (isso explica, talvez, tantos heterônimos). Agora seja sincero, o que leva você a pensar que a vida seria diferente com você?

Pode parecer estranho, mas tão importante quanto o amor, é o sofrer. Se sem o amor a vida é triste, sem o sofrimento não há evolução intelectual e emocional. Proust afirmava que “Só nos curamos de um sofrimento depois de o haver suportado até ao fim”. Sofrimento é passageiro, mas o ensinamento adquirido com ele, eterno. É preciso ver além do muro e acreditar que dias melhoras virão.

Ninguém sofre para sempre, nem chora o tempo todo. Sempre haverá outros amores, outros motivos, outras alegrias. Encarar um sofrimento como um desafio é ser merecedor da felicidade que virá depois dele.

Aprenda a superar os desafios impostos pela vida. Chore, grite, sofra, mas supere. Porque sofrer é teu direito, mas superar é sua obrigação.



Postado em Conti Outra em 18/05/2017









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Existe um juiz chamado tempo . . .






Existe um juiz chamado tempo que coloca cada coisa em seu lugar


Todos nós somos livres quanto a nossas atitudes, mas não estamos livres das consequências. Um gesto, uma palavra ou uma atitude ruim causam sempre um impacto mais ou menos perceptível, e acredite se quiser, o tempo é um juiz muito sábio. Apesar de não emitir sentença imediatamente, sempre costuma dar a razão para quem realmente a tem.

O célebre psicólogo e pesquisador Howard Gardner, por exemplo, nos surpreendeu recentemente com um dos seus raciocínios. “Uma pessoa ruim nunca chegará a ser um bom profissional”. Para o “pai das inteligências múltiplas” alguém unicamente guiado pelo interesse próprio nunca alcança a excelência, e esta é uma realidade que também costuma se revelar no espelho do tempo.

Cada um colhe o que planta, e mesmo que muitos sejam livres quanto às suas atitudes, não são livres das suas consequências, porque cedo ou tarde este juiz chamado tempo dará a razão para aquele que a tem.

É importante considerar que aspectos tão comuns quanto um tom de voz depreciativo ou o uso excessivo de zombarias e ironias na linguagem costumam trazer sérias consequências para o mundo afetivo e pessoal das vítimas que as recebem. Não ser capaz de assumir a responsabilidade de tais atitudes corresponde à falta de maturidade que, cedo ou tarde, trará consequências. Convidamos você a refletir sobre isso.

O tempo, esse juiz tão sábio

Vejamos um exemplo: imaginemos um pai educando seus filhos com severidade e falta de afeto. Sabemos que esse estilo de criação e educação trará consequências, contudo, o pior é que o pai com essas atitudes procura oferecer pessoas fortes e com um certo estilo de conduta para o mundo. No entanto, o que provavelmente conseguirá é uma coisa muito diferente do que pretendia: infelicidade, medo e baixa autoestima.

Com o tempo, essas crianças transformadas em adultos darão a sua sentença: se afastarão ou evitarão esse pai, o que talvez essa pessoa não consiga entender. O motivo disso é que muitas vezes quem machuca “não se sente responsável pelas suas atitudes”, carece de uma boa intimidade emocional e prefere usar a culpa (meus filhos são mal-agradecidos, meus filhos não gostam de mim).

Um jeito básico e fundamental de pensar é que todo gesto, por menor que seja, tem consequências. É fazer uso do que se conhece como “responsabilidade plena”. Ser responsável não significa apenas assumir a culpa das nossas ações, é entender que temos uma capacidade de resposta obrigatória para com os outros, que a maturidade humana começa nos tornando responsáveis por cada uma das palavras, gestos ou pensamentos que geramos para propiciar nosso próprio bem-estar e o dos outros.

A responsabilidade, um gesto de coragem

Entender que a solidão de agora é consequência de uma má atitude no passado é, sem dúvida, um bom passo para descobrir que todos estamos unidos por um fio muito fino onde um movimento negativo ou irruptivo traz como consequência um nó ou a ruptura desse fio. Desse vínculo.

Procure que os seus gestos falem mais que as suas palavras, que a sua responsabilidade seja o reflexo da sua alma; para isso, procure sempre ter bons pensamentos. Então, certamente o tempo o tratará como merece.

É preciso considerar que somos “proprietários” de boa parte das nossas circunstâncias de vida, e que um jeito de propiciar nosso próprio bem-estar e o daqueles que nos rodeiam é por meio da responsabilidade pessoal: um grande gesto de coragem que convidamos você a colocar em prática através destes princípios simples.

Dicas para ganhar consciência da própria responsabilidade

O primeiro passo para ganhar consciência da “responsabilidade plena” é abandonar nossas próprias ilhas de reconhecimento nas quais focamos grande parte do que acontece no exterior com base em nossas próprias necessidades. Por isso, esta série de princípios também são indicados para as crianças. Usando-os poderemos ensiná-las que suas atitudes tem consequências.

– O que você pensa, o que você expressa, o que você faz, o que você cala. Todo o nosso ser gera um tipo de linguagem e um impacto nos outros, a ponto de criar uma emoção positiva ou negativa. É preciso ser capaz de intuir e, principalmente, de empatizar com quem está à nossa volta.

– Antecipe as consequências das suas atitudes: seja seu próprio juiz. Com esta dica não estamos nos referindo a cair em um “autocontrole” que nos leve a ser nossos próprios carrascos antes de termos dito ou feito qualquer coisa. Trata-se apenas de tentar antecipar que impacto pode ter uma determinada atitude sobre os outros e, consequentemente, também sobre nós mesmos.

– Ser responsável implica compreender que não somos totalmente “livres”. A pessoa que não vê limite algum nas suas atitudes, nos seus desejos e nas suas necessidades pratica essa libertinagem que, cedo ou tarde, também trará consequências. A frase tão conhecida “a minha liberdade termina onde a sua começa” adquire aqui todo o sentido. Contudo, também é interessante procurar propiciar a liberdade e o crescimento alheio, para assim alimentar um círculo de enriquecimento mútuo. Vale a pena colocar isto em prática.


Postado em Conti Outra



Crença de escassez



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[VÍDEO] Como mudei uma crença de escassez



Stephanie Gomes



A escassez é uma das crenças mais comuns e mais prejudiciais ao ser humano. Com frequência vibramos no medo da falta, seja em relação a dinheiro, a relacionamentos, à área profissional e a outras coisas importantes. Em um universo tão inimaginavelmente imenso como este em que vivemos, acreditamos que tudo o que existe é aquele pequeno mundo visível aos nossos olhos.

Por isso temos medo. Medo de que vá faltar, medo de que não existam outras possibilidades, medo de não ter o suficiente. Medo, medo, medo. E assim vamos vibrando e atraindo, como diz a Lei.

Eu não sou exceção à regra. Aprendi muitas crenças de escassez durante a vida e de vez em quando meus comportamentos são dominados por elas. Recentemente reparei que estava agindo com base no medo da falta e descobri uma forma de reverter isso. Contei no vídeo:






Postado em Desassossegada em 11/05/2017








A Globo derruba mais um presidente !



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Decorando com Juliana Goes



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Detalhes em Juliana Goes