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Ajudem os índios brasileiros !
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Índios foram feridos a golpes de facão e paus quando se retiravam de área no povoado de Bahias (MA)
Como despertar e resgatar a criança livre e alegre que existe dentro de você
Stephanie Gomes
Algumas semanas atrás eu contei aqui no blog que participei da maior experiência de autoconhecimento da minha vida: o Leader Training. Muitas coisas que vivi e aprendi nesse treinamento eu ainda estou absorvendo e refletindo sobre, e um dos assuntos que mais vem sendo constante nas minhas reflexões é o resgate da criança livre (ou criança interior).
No treinamento nós fizemos algumas vivências para libertar a criança que um dia fomos e que ainda vive dentro de nós. Uma dessas vivências foi um dos melhores momentos do treinamento para mim, porque pude sentir que realmente existe uma criança muito alegre dentro de mim que quer a liberdade de existir e se expressar. Essa questão me tocou tanto que nessas últimas semanas li e pesquisei bastante sobre o assunto, e cheguei a reflexões interessantes.
A criança que você foi 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 ou seja lá quantos anos atrás não morreu, não despareceu, não deixou de existir. Ela é uma parte viva dentro de você. É a parte de você que é alegre, leve, bem humorada, encantada, livre, solta, entregue, amorosa, sonhadora. É tudo o que você é sem os medos, as crenças negativas, o pessimismo, a pressão e as restrições que foram introduzidos na sua cabeça ao longo da vida.
Sim, essa criança ainda vive aí dentro de você. E você pode resgatá-la.
Ainda bem que existem os vagabundos !
Por Fernando Antinarelli, na Revista Fórum
Hoje, dia 28 de abril, vagabundos de todo o Brasil participam da greve geral em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária.
Ainda bem que existem vagabundos para defender os seus direitos. E, claro, os meus também. Afinal, os vagabundos tiveram papel importante na construção dos direitos em todo o mundo.
Foram vagabundos que, com as greves do início dos anos 80, forçaram os grandes empresários a apoiar a luta pela volta da democracia, pondo fim a uma ditadura de 20 anos.
Não há democracia que sobreviva à tirania do judiciário
Paulo Pimenta
O Brasil hoje gira em torno das chamadas "delações premiadas" deflagradas no âmbito da operação Lava Jato. Especialmente o depoimento de Marcelo Odebrecht chocou o país por mostrar a articulação de décadas entre empresas e políticos que agiram de forma criminosa e se beneficiaram mutuamente de recursos públicos para formar fortunas, muitas delas depositadas em contas no exterior.
Porém, o que mais chocou nesse depoimento não foi exatamente o fato de se descobrir que há corrupção, e sim a forma descarada, debochada, acobertada com que o diretor de uma das maiores empresas do país revelou em rede nacional que a construtora criou um departamento de propina e institucionalizou um esquema de compra de pareceres com uma espécie de "advocacy" que mais que defender seus interesses patrocinava vantagens e se aproximava de pessoas a fim de obter benefícios.
Pelo que tudo indica desvelou-se uma história de golpes bilionários que teve como escudo o financiamento privado de campanhas eleitorais, desvirtuado para servir aos interesses de indivíduos e grupos poderosos. É evidente a relação enraizada entre a construtora e os políticos do PMDB e do PSDB, que a mídia se esforça para acobertar, e a amplitude desse esquema, o qual parece impossível de se realizar sem a omissão deliberada, também, de setores do judiciário.
Os depoimentos poderiam ser vistos como positivos se a operação comandada pelo juiz Sérgio Moro confirmasse a intencionalidade de combater a corrupção e fizesse essa investigação de forma séria, isenta e guiada por objetivos públicos, não partidários. A farsa da Lava a Jato é tamanha que, enquanto as investigações estão em curso, as dependências da Polícia Federal, seus agentes e equipamentos são colocados à disposição de um filme que tem por finalidade promover a operação e cujos financiadores são mantidos em sigilo.
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