Marisa Letícia : Bemvindo Sequeira e Hildegard Angel



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À companheira de vida e de lutas de Lula, Marisa Letícia, dedico esta música



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Homenagem para uma grande Mulher

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Elegia para Marisa Letícia Lula da Silva


A ele te dedicaste por décadas tantas

Como séculos, silente e loquaz,

Olhar sorridente, voz ausente

Regaço do exaurido, elixir do guerreiro

Torturada, nem um lamento te escapou

Da boca ou do olho, da voz ou do alhar

Desafiaste o carrasco, silêncio impávido,

Sereno, negando súplica, capitulação

Aceitaste a recusa dele a capitular,

Tiveste sentido histórico de tua

Importância para que ele

Não sucumbisse à trilha da história

Suportaste o insuportável, enfrentaste

O irrefreável, desdenhaste a impiedade,

Galgaste o inexpugnável, olhaste a deformidade

Da mentira, de tanta, tanta iniquidade

Alcançaste o inverno do tempo

Designado, serena como o

O entardecer, vida dedicada

À tua terra, à tua gente,  ao amor

Sem tu ele sucumbiria, por tu

Ele não sucumbirá, eis que com teu

Ato derradeiro roubaste o

Momentum de outra conspiração


Marisa, Galega, a democracia te

Homenageia, a verdade te exalta,

O futuro te agradece, o passado te

Honra, a história te fará jus



Postado em Blog da Cidadania em 02/02/2017 


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Marisa Letícia Lula da Silva

07/04/1950 - 02/02/2017


Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas


Hildegard Angel


Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de “a Cara” por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À “companheira” número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E – pior de tudo – os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.

Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a “mudez”, a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que “eles” queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?

Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e as brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar “emergentes” metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo “arrodeado” de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.

Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!

Cobraram de Marisa Letícia um “trabalho social nacional”, um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.

Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.



Postado em Hildegard Angel em 27/01/2017



Relógios que são lindas pulseiras



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Volta às aulas e trabalho : maquiagem





Maquiagem volta às aulas e trabalho


Sabe aquela maquiagem que dá um up no dia a dia? Com produtos básicos e funcionais que te ajudam quando você precisa! Preparei uma inspiração de maquiagem volta às aulas que também vai bem para um dia de trabalho. Vem comigo!


Vi muitos pedidos por esse tutorial, aproveitei para usar alguns produtos que gosto e aposto, além de mostrar para vocês dicas infalíveis para ficar bonita ao longo do dia, seja na faculdade ou no trabalho. São truques que me ajudam muito e você pode tentar entender o que funciona para seu contexto, buscar em cada tutorial aquilo que você mais gosta, que dá certo para a sua pele ou para as necessidades do momento atual. É o que eu acredito, fazer da inspiração a adaptação para sua personalidade =)


Começamos o tutorial com o truque da colher gelada para melhorar o inchaço em algumas regiões do rosto, ótima dica para aqueles dias em que a gente dorme pouco ou acorda muito cansada. O leite de magnésia me acompanha quase sempre, é uma das minhas últimas descobertas que controla bem a oleosidade e ainda ajuda a disfarçar os poros.

Eu procuro apostar em maquiagens que ofereçam algum tipo de benefício cosmético para a nossa pele, então vale escolher aqueles produtinhos com fator de proteção solar ou até mesmo que tenham uma formulação que possa combater oleosidade, prevenir o envelhecimento precoce, melhorar a aparência de algumas manchinhas, é aquele multifuncional que eu tanto priorizo.

Mesmo sendo uma maquiagem mais leve, para o dia, eu apostei no pó translúcido para garantir maior durabilidade na make, ótima dica para quem tem a pele oleosa como a minha. Eu não abro mão de uma boa máscara de cílios, acho que faz toda a diferença no resultado final, né?!

VEJA TODOS OS DETALHES NO VÍDEO






PRODUTOS USADOS

Paleta Sobrancelha Quem Disse Berenice? • cor Clarete

Lightful C Tinted Cream With Radiance Booster MAC • cor Medium Deep

Pó Translúcido – Translucent Loose Powder Mary May

Pó Multiefeitos Quem Disse Berenice?

Corretivo Líquido Color Adapt Make B. O Boticário • cor Bege Medio

Batom Liptensity Lipstick MAC • cor Doe

Máscara de Cílios Lash Intensity Mary May

Gostaram? Eu gosto muito da maquiagem mais leve, bem natural, é uma opção básica e completinha! Essa é mais uma inspiração com várias dicas para vocês aproveitarem o que gostam mais, não precisa fazer todos esses passos que eu mostro no vídeo! Vale buscar o essencial de cada uma de vocês =)


Postado em Juliana Goes em 31/01/2017



Por que o ódio é atraente ?



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