Volta às aulas e trabalho : maquiagem





Maquiagem volta às aulas e trabalho


Sabe aquela maquiagem que dá um up no dia a dia? Com produtos básicos e funcionais que te ajudam quando você precisa! Preparei uma inspiração de maquiagem volta às aulas que também vai bem para um dia de trabalho. Vem comigo!


Vi muitos pedidos por esse tutorial, aproveitei para usar alguns produtos que gosto e aposto, além de mostrar para vocês dicas infalíveis para ficar bonita ao longo do dia, seja na faculdade ou no trabalho. São truques que me ajudam muito e você pode tentar entender o que funciona para seu contexto, buscar em cada tutorial aquilo que você mais gosta, que dá certo para a sua pele ou para as necessidades do momento atual. É o que eu acredito, fazer da inspiração a adaptação para sua personalidade =)


Começamos o tutorial com o truque da colher gelada para melhorar o inchaço em algumas regiões do rosto, ótima dica para aqueles dias em que a gente dorme pouco ou acorda muito cansada. O leite de magnésia me acompanha quase sempre, é uma das minhas últimas descobertas que controla bem a oleosidade e ainda ajuda a disfarçar os poros.

Eu procuro apostar em maquiagens que ofereçam algum tipo de benefício cosmético para a nossa pele, então vale escolher aqueles produtinhos com fator de proteção solar ou até mesmo que tenham uma formulação que possa combater oleosidade, prevenir o envelhecimento precoce, melhorar a aparência de algumas manchinhas, é aquele multifuncional que eu tanto priorizo.

Mesmo sendo uma maquiagem mais leve, para o dia, eu apostei no pó translúcido para garantir maior durabilidade na make, ótima dica para quem tem a pele oleosa como a minha. Eu não abro mão de uma boa máscara de cílios, acho que faz toda a diferença no resultado final, né?!

VEJA TODOS OS DETALHES NO VÍDEO






PRODUTOS USADOS

Paleta Sobrancelha Quem Disse Berenice? • cor Clarete

Lightful C Tinted Cream With Radiance Booster MAC • cor Medium Deep

Pó Translúcido – Translucent Loose Powder Mary May

Pó Multiefeitos Quem Disse Berenice?

Corretivo Líquido Color Adapt Make B. O Boticário • cor Bege Medio

Batom Liptensity Lipstick MAC • cor Doe

Máscara de Cílios Lash Intensity Mary May

Gostaram? Eu gosto muito da maquiagem mais leve, bem natural, é uma opção básica e completinha! Essa é mais uma inspiração com várias dicas para vocês aproveitarem o que gostam mais, não precisa fazer todos esses passos que eu mostro no vídeo! Vale buscar o essencial de cada uma de vocês =)


Postado em Juliana Goes em 31/01/2017



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Coisas bem gaúchas : Juremir e Brique da Redenção ! Parabéns Juremir !



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Brique do Parque da Redenção em Porto ALegre


Aniversário no Brique da Redenção


Juremir Machado da Silva




Neste domingo, 29 de janeiro, aquariano que sou, chego aos 55 anos de idade. Quando fiz 50, quis um pedacinho de uma escola de samba na minha festa. De lá para cá muita água rolou. No meu último aniversário veio aquele temporal que sacrificou a cidade. Não foi encomenda minha. Entre os 50 e os 55 publiquei A sociedade midíocre, Jango, a vida e a morte no exílio, 1964, golpe midiático-civil-militar, Correio do Povo, a primeira semana de um jornal centenário e Corruptos de estimação. Marquei muitos gols e me choquei com o país.

Por que escrevi tanto? Por medo do tempo. Tento represá-lo entre as capas dos livros. Ele escapa por entre as linhas e escorre nas minhas mãos até encharcar o teclado, que cubro com um plástico. O Brasil deu saltos quânticos nestes cinco anos. Para trás? Para frente? Depende do ponto de vista e do que o tempo dirá. Vi retrocessos, acompanhei o estouro de abcessos e não paro mais de esperar o desfecho dos tantos processos. Como rotular este período turbulento? Era Lava Jato? Reinado de Sérgio Moro? Fim das ilusões? Ocaso de um ciclo?

Nestes cinco anos Dilma perdeu o posto. Eduardo Cunha, o cargo, o mandato e a liberdade. A Seleção Brasileira perdeu a pose e tomou 7 da Alemanha numa Copa inesquecível. O Internacional descobriu o quase impossível caminho da segunda divisão. O Grêmio redescobriu o gostinho de um título nacional. Donald Trump passou de figura pitoresca a presidente dos Estados Unidos. O terrorismo alastrou-se pelo mundo. As prisões brasileiras expulsaram o Estado. Paulo Coelho foi parar na Companhia das Letras. Não me estenderei. Cada um que complete a lista a seu bel-prazer. Haja espaço e tempo.

O que vou aprontar desta vez? Aniversário na rua. Estarei, a partir das 10 horas da manhã, no Brique da Redenção, no estande de livros do Zé, que fica quase na João Pessoa. O que vou fazer lá? Três coisas não necessariamente nesta ordem: abraçar os amigos que quiserem me ver; servir bolo de aniversário a quem aparecer; autografar exemplares de Corruptos de estimação (R$ 20 cada) a quem meter a mão no bolso e adquirir um ou mais exemplares. Se alguém quiser levar espumante, está liberado. A rua é do povo. Nós somos o povo. À rua, cidadãos, que eu os espero para comemorar no parque.

Já encomendamos o bolo e os livros. Não façam desfeita. Nesta idade não é fácil carregar tudo de volta para casa. Ainda mais que os amigos, todos da minha faixa etária, andam com problemas de coluna e preocupados com a reforma da Previdência. Quem for certamente terá oportunidade de calcular quanto tempo faltará para a sua aposentadoria se a reforma de Michel Temer for aprovada. Houve uma época em que só falávamos de ambições, sexo e viagens. Agora, ainda que esses assuntos entrem na pauta, as prioridades são saúde, aposentadoria e família.

A equipe responsável pela logística do meu aniversário na rua travou uma interminável discussão sobre um ponto crucial: todo mundo que comparecer ganha bolo? Ou só os que comprarem o livro? O grupo rachou. Uma parte considerou mesquinho privar alguém de bolo. Outra parte ponderou que o livro deve funcionar como um passaporte para o bolo. A primeira parte chamou este argumento de mercantilista. A parte ofendida reagiu dizendo que a compra do livro dispensa cada um de levar presente. A primeira parte viu nisso uma confirmação do oportunismo comercial da operação. Como elemento neutro usei meu poder de Estadista na mediação do conflito.

Uma parte argumentou assim: como administrar demandas que podem ser infinitas com recursos finitos? Foi chamada de neoliberal. A outra parte defendeu que o bem-estar social exige um estado generoso cabendo ao anfitrião cobrir os gastos. Fechou o tempo. O caráter festivo do evento ajudou a restabelecer o clima amistoso. Ficou assim: enquanto houver bolo, ninguém levará bolo. O risco evidentemente é o aniversariante tomar bolo. Previdente, convoquei seis amigos para formar uma claque. Eles queriam ir à praia. Vou indenizá-los pela perda. Enfim, nosso objetivo está muito claro: fazer bolo.


Postado em Juremir Machado da Silva / Correio do Povo em 28/01/2017




Imagem relacionada    Juremir Machado da Silva, nascido em 29 de janeiro de 1962, em Santana do Livramento, graduou-se em História (bacharelado e licenciatura) e em Jornalismo pela PUCRS, onde também fez Especialização em Estilos Jornalísticos. Passou pela Faculdade de Direito da UFRGS, onde também chegou a cursar os créditos do mestrado em Antropologia. Obteve o Diploma de Estudos Aprofundados e o Doutorado em Sociologia na Universidade Paris V, Sorbonne, onde também fez pós-doutorado. Como jornalista, foi correspondente internacional de Zero Hora em Paris, trabalhou na IstoÉ e colaborou com a Folha de S. Paulo. Atua como colunista do Correio do Povo desde o ano 2000.

Tem 27 livros individuais publicados, entre os quais Getúlio, 1930, águas da revolução, Solo, Vozes da Legalidade e História regional da infâmia, o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras. 

Coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUCRS. Apresenta diariamente, ao lado de Taline Oppitz, o programa Esfera Pública, das 13 às 14 horas, na Rádio Guaíba.



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