Não podemos nos calar



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Maria Eduarda Paschoalini


Vamos gritar. Gritar muito. Não podemos nos calar. 2017 é um ano de intensa luta. Temer, com seu golpe e sua farsa incrivelmente planejada, trouxe consigo propostas que afetarão, sem dúvidas, a todas as classes do nosso belo país, que, infelizmente, está mergulhado nessa pavorosa situação.

O que me entristece é ver que muita gente não se informa e acaba caindo na manipulação de meios midiáticos. A alienação está se tornando cada vez maior e mais constante na vida de tantas pessoas. Quando alguém está alienado, este alguém está incapaz de pensar e agir por si próprio, ou seja, é uma anulação das ideias e pensamentos próprios do ser humano.

É hora de se politizar e questionar o que estamos vivendo. Temer propõe reformas que alteram os direitos de inúmeros cidadãos e todo mundo sabe que a conquista de direitos é fruto de um processo extremamente longo e árduo.

Dentre essas reformas, cito a Reforma da Previdência, que propõe a redução do crescimento dos gastos com aposentadoria. Cito também a Reforma Trabalhista que defende o aumento de carga horária diária de trabalho, parcelamento de férias, diminuição do horário de almoço. MP 746, mais conhecida como a Reforma do Ensino Médio, impõe a formação profissional precoce, privando a tantos estudantes, incluindo-me neste meio, de importantes conhecimentos.

Lei da Mordaça, a "Escola Sem Partido", tenta acabar com o pensamento crítico do ambiente escolar; é um projeto defensor de que os professores apenas instruam para formar trabalhadores, sem se importarem com a capacidade de reflexão crítica. O professor tem, SIM, o direito de opinar. Escola sem partido é ditadura militar.

Não poderia deixar de citar a PEC 55 (antiga PEC 241), que impossibilitará, nos próximos 20 anos, os investimentos governamentais, sendo eles: saúde, educação, segurança, ou seja, o que julgamos ser essencial a nós. A PEC 55 rasga a garantia do direito à educação. Em números, podemos dizer que, de 2002 a 2015, tivemos 563 bilhões de reais investidos na educação. Sem a PEC, seriam 290 bilhões. 50% a menos no orçamento. Mas que orçamento? ENEM, transporte escolar, livros didáticos, menos vagas na faculdade e por aí vai...A universidade não vai se expandir. Só quem tiver condições de pagar uma faculdade, fará uma faculdade. O direito à educação voltará a ser um direito dos ricos.

Junto com a PEC, vem a ideia de privatização de tudo que é público. Sendo assim, o nosso direito se tornará uma mercadoria. Dando um exemplo mais simples e didático, que pode ser construído dentro de nossa própria casa: quando precisamos diminuir nossos gastos, nós cortamos o que não nos é essencial. A PEC 55 está fazendo o contrário. Mudanças são sim necessárias, mas sem imposições.

Uma mudança que afetará o futuro de milhares de pessoas não pode ser concretizada sem um debate amplo, legítimo e esclarecido com os diferentes setores da sociedade, principalmente professores, pais e alunos das escolas, que serão amplamente afetadas.

O nosso direito só é conquistado e respeitado quando vivemos em um estado democrático de direito. Mas como vivemos em um, sendo que a nossa presidenta foi retirada sem cometer nenhum crime de responsabilidade que esteja comprovado?

Rompemos a democracia. Mas isso não ficará assim. Continuemos gritando. No nosso próprio hino nacional, vemos que um filho do Brasil não foge à luta. E nós estamos aqui para provar isso.

Nós quem? Eu, Duda. Cabe a nós escolhermos gestores que administram corretamente. Este é um momento de luz em meio às trevas. Vamos gritar. Nós temos que aprender a defender e lutar pelo que a gente conquistou. E que o nosso grito, ecoe.


Maria Eduarda Paschoalini
  
Mineira de Ubá-MG. 15 anos, estudante secundarista. Militante e futura estudante de Letras, pretende ser professora e se envolver com decisões importantes do seu país.


Postado em Brasil 247 em 18/01/2017








Cinema é tudo de bom ! Eu, Daniel Blake











Em breve, seremos todos Daniel Blake


Washington Luiz de Araújo


"Eu, Daniel Blake" pode vir a representar a nossa triste realidade. Esse filme inglês tem levado muita gente à reflexão no Brasil. Criação do cineasta Ken Loach, o filme disseca os reflexos da política de estado mínimo da primeira ministra Margareth Thatcher nos idos de 1979 a 1990, quando os direitos sociais foram aniquilados e fez com que os ingleses pobres sintam na pele até hoje a consequência dos desmontes.

Daniel Blake é um marceneiro que deixa de trabalhar em razão de um problema de saúde, coração debilitado. Com isso, passa por uma verdadeira via-crúcis na busca de auxílio-saúde.O filme fala da realidade na Inglaterra, mas, a continuar e a se ampliar o desmonte social do governo golpista brasileiro, em pouco tempo acontecerá desastre semelhante, ou pior, de forma generalizada em nosso país.

Para aqueles que fecham os olhos para o descalabro do estado mínimo, com o enxugamento dos recursos que deveriam ser destinados ao povo pobre, mas vão para a classe dominante, o filme "Eu, Daniel Blake" é um grande espelho. Basta que integrantes da classe média, que olham para cima de modo a não ver os que sofrem embaixo, abram os olhos e percebam que o amanhã pode ser amargo, ou pior, para a grande a maioria.

Aqueles que vivem de olhos abertos são ou serão em breve Daniel Blake, pois já sofrem com o desemprego, o desmonte do Sistema Único de Saúde e da educação pública e gratuita e já se arrepiam com a proposta de reforma da Previdência Social.

Sim, antigo batedor de panelas, saiba que na Inglaterra passa-se fome.

Sim, "amarelinho" da Paulista, há moradores de rua nas grandes cidades do Reino Unido. 

E sabe qual o motivo? A ultraconservadora Margareth Thatcher não só deu as costas para o social como cortou todas as vias que levavam a uma vida digna, e o trabalhista Tony Blair nada fez para melhorar a vida dos cidadãos da terra da rainha. 

Aqui, nos seus oito anos de governo, Fernando Henrique Cardoso imitou os passos de Thatcher, mas as gestões de Lula e Dilma revolucionaram, tirando o Brasil do mapa da fome, proporcionando meios para que a vida do pobre melhorasse, com um salário mínimo sem aviltação, para que seus filhos pudessem almejar universidade pública e atendimento médico, inclusive em suas próprias casas. 

"Eu, Daniel Blake" é um filme que já vimos, deixamos de ver durante 13 anos e agora já começa a ser reprisado nas ruas, na periferia, nos hospitais, nas repartições públicas. Infelizmente, em breve, muito breve, poderemos dizer: somos todos Daniel Blake. 



Postado em Brasil 247 em 17/01/2017






Em cartaz nos cinemas ! Encontre aqui a sala mais próxima:

 http://bit.ly/eu-daniel-blake




Outdoor que tosse para fumantes



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Um outdoor que tosse para fumantes que estão ao seu redor – veja isso


Equipado com detectores de fumaça, o ‘Coughing Billboard’ tosse caso algum fumante esteja por perto. A ideia foi da agência Åkestam Holst para a farmácia Hjärtat, ambas da Suécia. Completando a ação, o painel digital mostra uma série de produtos que podem ajudar o fumante a largar o vício, como adesivos de nicotina. Essa mesma agência também foi responsável pelo anúncio em que os cabelos da modelo se mexem na hora em que o metrô chega na estação – está lembrado? Via AdFreak.






Postado em Blue Blus em 17/01/2017



Praia e sol 2017 para eles



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Para entrar na água, há várias opções de sungas e bermudas (Foto Ilustrativa)


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Moda Praia Masculina Para 2017:




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YouTuber holandesa experimenta guloseimas brasileiras – chegaram pelo correio



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Nienke Helthuis, a YouTuber holandesa que faz sucesso no Brasil graças aos vídeos em que tenta falar português, já conquistou vários fãs por aqui. Prova disso é que a garota recebeu recentemente, pelo correio, um pacote cheio de guloseimas brasileiras, com Guaraná Antarctica, Paçoquita, pé de moleque, uma caixa de bombons da Garoto, castanha do Pará e até catuaba. Empolgada com o presente, Nienke experimenta tudo e compartilha suas impressões no vídeo que você aqui.





Postado em Blue Bus  em 16/01/2017



Sorrir faz bem !


tirinha-final-diferente5











medo-de-quem-acorda-disposto:



Vacina contra raiva #deviaseraplicadaemhumanos:



Que fofo! <3:



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