A última do ano
Felisberto N. Junior
Vai chegando o final do ano e uma mistura de nostalgia, remorso , fé, esperança e vontade de mudar.
E com pouco dinheiro , triste e cansado, fica difícil comemorar qualquer coisa. Mas não temos como escapar dos convites para comemorações, onde nos juntaremos à alguns colegas que não vimos o ano quase inteiro e que creem ter proximidade e intimidade conosco.
Então, sobre isso, fui convidado para uma festa de Natal , no dia xy de dezembro, com início ao meio dia.
Em síntese, que devemos , todo mundo , se reunir no salão de festas privativo da Churrascaria. Que o bar estaria aberto com várias opções de bebidas. Que haveria uma banda tocando canções tradicionais de Natal. E que, nenhum presente deveria exceder R$ 50,00.
Ah não, aí , desta maneira estão pretendendo excluir os colegas judeus ou que não sejam cristãos. E nem estão reconhecendo o Chanukah .
Pensando nisso, eu acho melhor não chamarem de Festa de Natal, e sim chamá-la de "Festa de Final de Ano".
Neste caso, não pode haver árvore de Natal e nem canções de Natal. Também acho que é melhor esquecer a troca de presentes. Para os que estão sem dinheiro, R$ 50,00 é muito e alguns colegas acham que R$ 50,00 é muito pouco para comprar um presente.
Ah, também tem que lembrar que em dezembro começa o mês sagrado do Ramadan para os Muçulmanos, que proíbe comer e beber durante horas do dia. Melhor seria que a Churrascaria pudesse embalar para que estes levem para casa. Melhor também uma mesa para pessoas que não bebem álcool.
Ah sim, não se pode esquecer de colocar os colegas membros dos Vigilantes do Peso sentados o mais longe possível do buffet de sobremesas. Colocar os vegetarianos sentados na mesa mais distante da churrasqueira. Que a comida com baixa-caloria esteja disponível para os que estão de dieta. E para os diabéticos, sobremesas sem açúcar. Que tenham tomates hipocondríacos e arroz japonês pra comer de ohashi. Que tenham assentos mais altos para pessoas baixas. Assentos mais baixos para pessoas altas?
O convite que recebi está com homogeneidade demais para o grupo heterogêneo que somos!
Melhor cancelar a Festa de Final de Ano! Nem vou poder comparecer mesmo, estou naquele ciclo de encher a cabeça de planos e refletir sobre a mensagem verdadeira do Natal .
Inclusive, estou pretendendo fazer o que não fiz o ano inteiro, nestes últimos dias. Estou até tomando remédio para reduzir o estresse e a ansiedade e antes que comece a fazer efeito, quero desejar a todos um feliz aniversário e que o coelhinho de Natal realize os sonhos deste Carnaval que está acabando e um 2020 repleto de realizações e viva os noivos!
Adeus ano velho. A Deus ano novo.
Postado em Be Happy
Maquiagem para o Natal
Procurando uma maquiagem caprichada de Natal? O tutorial da vez é dedicado a quem gosta daquele visual mais elaborado, mas sem complicações! Vamos de brilho, de cor e tudo o que temos direito, inclusive cabelo e look, nesse ‘Se Arrume Comigo de Natal’.
Para essa inspiração de Natal, resolvi fazer algo com mais vida e abusar das cores principais e tradicionais que são o verde, dourado e vermelho. Inovação zero rsrsrs mas sei que às vezes dá saudades do clássico, né?!
As pessoas tem um pouco de receio de fazer um olhão e bocão ao mesmo tempo, geralmente ou é um ou é outro, mas isso é bem pessoal e em alguns momentos a gente se sente confortável para ir um pouco além.
Hoje vocês viram que essa proposta é bem possível e fica linda quando você tem a segurança e fé que vai dar tudo certo, pensamento positivo te ajuda tanto na maquiagem quanto na vida, viu?!
Nos olhos, comecei com um verde na base, que acabou se escondendo quando eu apliquei o glitter dourado, mas que se camuflaram super bem e deu o toque final. Na boca, apostei no vinho metalizado e que deixou tudo mais harmônico dentro da proposta de olho tudo, boca tudo.
No cabelo, dei aquela famosa ajeitadinha nos fios que estavam voadores, com um truque de ondulado nas mechas da frente, já que joguei tudo para lateral. Do outro lado, puxei todo o meu cabelo e prendi com 4 grampinhos dourados para aparecer mais, acho que deu um ar mais moderninho para o penteado.
VEJA TODOS OS DETALHES NO VÍDEO
PRODUTOS USADOS
Paleta de Sombras Vice 2 – Urban Decay
Base Cushion – Make B de O Boticário • cor bege médio
Glitter – Ricosti • cor bronze
Bronzer 4 em 1 – Eudora • cor bronze divino
Máscara de Cílios – Guerlain
Corretivo efeito matte – Tracta • cor médio
Pincéis ovais – Macrilan
Pincéis – Pausa para Feminices
Caneta delineadora Perversion – Urban Decay
Lápis jumbo branco – ShopBela
Lápis iluminador duplo – Quem Disse, Berenice?
Fixador de Glitter – Koloss
Contorno labial – Nyx • cor 808 deep purple
Batom – Vult • cor Let’s Rock! Rock It
Aproveitou a inspiração? Me conta aqui nos comentários como você pretende se arrumar nesse Natal! Lembrando sempre do maior significado dessa data, desejo a vocês muita união, amor, renovação e paz.
Brasil : Agora mais longe do " País do Futuro "
Brazil, a desconstrução de uma nação
Por Ricardo Azambuja, colaborador do Cafezinho
Já não ficamos surpresos com os acontecimentos surreais deste outrora país do futuro. Nosso espanto virou rotina. Sequer podíamos imaginar que após conquistar a tão sonhada democracia, depois de mais de 20 anos de ditadura militar, mergulharíamos num poço sem fim de retrocesso e caos institucional. Pois aqui estamos, em algum ponto, em queda livre. Sem rede de proteção.
Para entender o momento atual não é necessário grandes elucubrações sobre o nosso complexo autofágico de casa grande e senzala. Há uma outra análise que se impõe quando ampliamos a lupa para olhar o que acontece no mundo. Das guerras fabricadas aos impeachments, das manipulações midiáticas à tecnologia digital das redes de espionagem onipresentes, tudo aponta numa direção: o favorecimento de interesses financeiros e geopolíticos de uma elite global cada vez mais elite, num mundo cada vez mais desigual. É assim que o Brazil com Z faz sentido, uma nação desconstruída por interesses poderosos.
Tal quais as nações envolvidas por guerras fabricadas, como a Síria, Iraque, Líbia e Afeganistão, hoje paralisadas pelo caos e dependência externa, países com presidentes depostos por golpes jurídico midiáticos, como Honduras, Paraguai e Brasil, são fragilizados e expostos à dominação. Filet mignons suculentos servidos de bandeja no cardápio do banquete do new imperialism.
Os interesses e ganhos movem o mundo. Rotule como queira o capitalismo atual, há de se concordar que ele está mais desrespeitoso com a condição humana do que em qualquer época anterior, levando em conta o progresso obtido pela humanidade e as possibilidades de análise crítica atuais. As guerras e a derrubada de governos nacionais inapropriados fazem parte de jogadas sofisticadas, frias e desumanas, planejadas no tabuleiro da geopolítica internacional.
As intromissões da diplomacia estrangeira e dos serviços de inteligência na compra de autoridades nativas e do apoio da mídia e do judiciário dos países visados, com o intuito de destituir governos eleitos democraticamente, tendem a se consolidar como uma fórmula barata e eficaz de obtenção de resultados práticos favoráveis, sem precisar sujar as mãos de sangue.
O Brasil tornou-se alvo potencial do nosso vizinho todo-poderoso do norte não só por suas riquezas, pelo aquífero guarani, nióbio, Pré Sal, pelo avanço no enriquecimento de urânio e pelos mega contratos que não privilegiaram empresas norte-americanas, como a compra dos caças suecos pela aeronáutica (negócio que está sendo questionado e utilizado na perseguição "judicial" ao ex-presidente Lula, tal qual a Petrobrás serviu para detonar o PT. Coincidências?).
Com o PT no poder, o Brasil precisava ser aquietado, pois emergia como potência regional e, principalmente, independente. Pior, formou com outros gigantes players globais, como a China e Rússia, o BRICS, o bloco de países emergentes em desafio direto à supremacia americana. Os EUA não perdoaram. Esperaram o momento oportuno para utilizar todos os recursos de um planejamento confidencial que deu certo. Desconfio, porém, que nem eles e nem ninguém pensou que seria tão fácil. Aqui estamos. No quintal dos fundos do Tio Sam, bagunçado e à venda.
Postado em O Cafezinho em 14/12/2016
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