“Eles construíram uma mentira”, diz Lula sobre Lava-Jato em entrevista a Roberto Navarro



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“Eles construíram uma mentira”, diz Lula sobre Lava-Jato em entrevista a Roberto Navarro



Jornalista Roberto Navarro entrevista o ex-presidente Lula. Brasileiro fala sobre arbitrariedades na condução da Lava-Jato, denúncias do Ministério Público e sua defesa na justiça. 





Postado em O Cafezinho em 28/11/2016



Continuação da entrevista :













Fidel Castro desafiou e venceu o Império !



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Fidel na História



Tereza Cruvinel


Este é o momento que confirma o prognóstico de Fidel Castro sobre si mesmo: “A História me absolverá”, título de seu discurso de defesa no processo que enfrentou após a fracassada tentativa de assalto ao quartel de Moncada, em 1953, bem antes do triunfo da Revolução. 

Os principais líderes políticos do mundo, de todas as tendências, e até mesmo o Papa Francisco, lamentam sua morte reconhecendo sua dimensão histórica. 

Há sempre os que são mesquinhos mesmo na morte, como os dissidentes que festejaram sua morte nas ruas de Miami ou a Folha de São Paulo, que na edição de hoje o chamou reitera e desnecessariamente de ditador.

A Revolução que ele liderou em 1959, derrubando o ditador Fulgêncio Batista ali mantido como marionete pelos Estados Unidos, foi primeiramente um levante do povo cubano contra a opressão, muito antes da opção pela via socialista. 

Cuba era então o bordel caribenho dos americanos. A revolução ainda nem era comunista e já se tornara a inspiração libertária para os jovens de todo o mundo, e especialmente da América Latina, identificados a força revolucionária de Fidel e seus companheiros de guerrilha, como Che Guevara e Camilo Cienfuego. 

Com a opção comunista, Cuba mostrou que era possível construir uma sociedade mais fraterna e igualitária. A revolução não deu luxo aos cubanos mas o essencial nunca faltou, especialmente educação e saúde universais. 

Seu povo muitas vezes deu provas inequívocas de unidade em torno de Fidel e do ideal revolucionário, como na emblemática expulsão dos que tentaram invadir a Baia dos Porcos, na mais desastrada operação americana contra outro país. Excessos houve mas revoluções que hesitam, fracassam. Revolução nunca foi conciliação e o povo cubano optou pela revolução. 

Mas para além de suas virtudes, bem maiores que suas falhas, a revolução cubana que se confunde com a vida de Fidel representou para a minha e outras gerações a confirmação de que os homens podem mudar o mundo, de que os fracos podem se levantar contra os fortes, de que é possível viver fora da escravidão pelo outro e pelo capital.

Fidel e a revolução cubana foram também, para os povos da América Latina, um farol indicador de que poderiam escolher seus próprios caminhos, afirmando cada um sua soberania e sua liberdade. 

Nenhum país latino-americano reproduziu a revolução cubana ou trilhou seus caminhos, apesar do sacrifício de Che e de outros que se levantaram em armas contra ditaduras, contra outros Fulgêncio Batista. Cada povo é um, com sua história e suas condições.

Mas Fidel contribuiu imensamente para que a América Latina tenha deixado de ser o quintal dos Estados Unidos, o grande bananal de ditaduras subservientes. A revolução cubana foi que soprou e espalhou este sentimento continente afora.

A roda da história girou, Cuba atravessou momentos difíceis, fustigada pelo bloqueio comercial norte americano, abalada pelo fim da ajuda soviética após a debacle do socialismo no Leste, cobrada mundialmente pelo deficit de democracia interna, isolada diante de um mundo que se globalizou. 

Fidel soube a hora de passar o bastão a Raul, assimilou a necessidade de abertura e flexibilização e esperou serenamente pelo apagar da chama de uma vida ímpar, dedicada a seu povo.

O julgamento da História começa agora, quando líderes de todo o mundo, dos mais ideologicamente próximos aos mais antagônicos, o colocam entre os grandes estadistas do mundo.


Postado em Brasil 247 em 26/11/2016



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Tempestade solar pode causar blecaute em nosso planeta



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Suécia e a transformação do lixo em energia



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O revolucionário sistema de reciclagem da Suécia 

que está deixando o país sem lixo



Redação Hypeness

A Suécia costuma ser reconhecida por medidas de sucesso que garantem a qualidade de vida dos cidadãos, e não é diferente quando o país trata do lixo. Com o objetivo de reaproveitar os resíduos de todas as formas possíveis, o país chega a importar detritos para gerar energia.

A atenção do governo para a sustentabilidade faz com que a Suécia recicle 1,5 bilhão de latas e garrafas por ano, em um país com cerca de 9,6 milhões de habitantes, segundo o último censo. Cada cidadão sueco produz, em média, 461 kg de lixo por ano, contra uma média de 525 kg no resto da Europa.


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No país, toda zona residencial deve ter uma estação de reciclagem a no máximo 300 metros de distância, e praticamente toda a população tem a separação do lixo como hábito. Até mesmo o material orgânico é reaproveitado: a Suécia utiliza 50% do lixo domiciliar para produzir energia.


Ponto de recolhimento de lixo reciclável (Foto: Samantha Marx)


Ao incinerar o lixo em 32 estações especiais, os suecos geram um gás capaz de mover turbinas geradoras de eletricidade, que é transferida para a rede que abastece as cidades. Isto também impede que os resíduos se acumulem em lixões, onde acabam produzindo gases como o metano.


Estação de incineração de lixo (Foto: Vattenfall)


Os suecos capricham tanto na separação do lixo reciclável que o país nem produz lixo orgânico o suficiente para dar conta da demanda energética: A Suécia chega a importar setecentas mil toneladas de lixo de outros países, como Noruega, Irlanda e Itália.

Para completar, o governo também incentiva os moradores a investir em produtos de longa duração, em vez daqueles que precisam ser trocados frequentemente, e a tentarem consertar tudo que quebrar em vez de comprar novos. É ou não é um modelo para o mundo?





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O que você diria ao seu eu de 10 anos se encontrasse com ele?




O que você diria ao seu eu de 10 anos se encontrasse com ele?


Somente você sabe o que já viveu, mais ninguém. Às vezes as ideias parecem se emaranhar na cabeça, ansiosas por explicações, procurando o sentido de tudo que o seu “eu passado” já viveu. Mas por mais que você tente dar essas explicações, não as encontra, ou as que consegue encontrar geram respostas que fazem você se sentir ainda mais triste.

Todos nós gostaríamos de não ter perdido tempo com coisas que não mereciam, e fazer outras que nos teriam dado mais estabilidade e proveito. Muito mais jovens, mais ingênuos, e quem sabe desperdiçando alguns dos melhores anos da nossa vida.

O nosso “eu”, um pouco mais sábio e também menos ingênuo, nos diria que esses são anos para viver e não pra desperdiçar em atividades, pessoas ou lugares que a longo prazo não trazem qualquer benefício, ou seja, uma absoluta perda do nosso tempo.

O que você diria ao seu eu de 10 anos atrás?

“Se soubesse isso 10 anos atrás”, “Quanto tempo desperdicei a chorar por algo que não valia a pena”, “Quantas coisas não vivi por medo e que hoje sinto falta”. “Sinto falta de recordações do meu passado que foram roubadas pelos medo, pela preguiça, pela tristeza e pela insegurança”.

Tenho saudades desses momentos do passado. Seria apropriado dizer algo mais, aperfeiçoar a memória episódica e semântica e tentar recriar essas recordações do seu “eu”. Não para sonhar com como poderiam ter sido, mas sim para saber se ainda há tempo de vivê-las. Se eu tivesse essa oportunidade, diria:

Desligue a televisão. Aperte o botão OFF com força e determinação. Que continue assim o maior tempo possível, você não vai aprender nada a partir dessa “caixa doida”. Mantenha esse botão bem apertado, pois você tem que guardar sua energia para as verdadeiras experiências ou para procurá-las. Compre um bom computador e contrate um serviço de internet, é um bom investimento a curto, médio e longo prazo se souber como utilizá-lo. Utilize as redes sociais como uma forma de comunicação, mas não exponha muito da sua vida nelas. Não deixe que elas o aprisionem emocionalmente.

Pratique um esporte, caminhe pela natureza. Já sei que você tem muito o que fazer, o meu “eu” também estava sempre muito ocupado, mas olhando para trás, acredite em mim, há sempre tempo para ter contato com a natureza, seja sozinho ou acompanhado. As recordações da natureza e dos animais são as mais agradáveis. 

Você pode duvidar de algumas coisas sobre si, mas nunca duvide de que você pode ser o que quer. Faça tudo o que estiver nas suas mãos para o fazer possível: os medos arrebatam sonhos ou os atrasam demais.

Utilize o seu dinheiro em coisas que façam você se sentir bem, mas que também lhe sejam úteis. O que você gastou em vícios poderia ter trocado por momentos. Trabalhe no que puder e assimile ideias e experiência, mas sem sair muito do caminho que determina a inércia dos seus valores.

Não lute por alguém que não demonstra que quer que você lute. Não force situações, não se angustie, não se deprima se não conseguiu que alguém lhe desse o que você procurava. A vida dá muitas voltas. Se alguém mudar, pense bem se merece uma segunda oportunidade em função de tudo o que viveu.

Você vai perder amigos pelo caminho, não porque lhe tenham feito algum mal, o que também pode acontecer, mas sim porque você vai mudar e os outros também. Quebrar a rotina traz pessoas novas, mais de acordo com a forma que você vive e se sente neste momento. Não faça drama em relação a isso. Tente simplesmente manter uma relação cordial, pois guerras abertas por resolver trazem momentos amargos com elas.

Não se preocupe tanto em relação a tudo. Você irá perceber quais os problemas que têm solução e os que não conseguirá resolver. A maior parte das catástrofes que acontecem nas mentes ansiosas e receosas só acontecem por causa da imaginação.~

Ame os seus e demonstre isso, mesmo que você esteja cansado ou que não tenha tempo. A sua família, amigos e companheiros vão precisar de você. Às vezes eles vão pedir e outras apenas farão com que você veja isso. Um amigo que está presente quando você precisa dele é um amigo que você irá recordar para sempre. Uma filha que sabe voltar para cuidar da sua mãe enche a sua alma com o melhor que há na vida. Tente estar presente nos nascimentos dos novos membros da sua família.

Dê mais abraços, seja mais sincero, porém menos combativo. Sabe por que com o tempo muita gente se torna mais carinhosa? Porque em determinado momento sente um temor de solidão acumulada e aprende que manter uma atitude distante perante os outros apenas provocou distância, e não respeito.

Ame-se e cuide-se. Cuide de si, mime-se, tente se sentir melhor fisicamente, mas não se esqueça de que nada assenta melhor ou realça mais os seus traços do que a segurança e a calma. Mude apenas para conseguir se sentir mais confortável na sua pele, e nunca para agradar aos outros.

Não faça investimentos que não tenha certeza de que consegue pagar. Poupe o que conseguir e não se sujeite a dar mais do que aquilo que pode dispensar.

Não hesite em querer o que realmente quer. Muitas pessoas questionam as suas decisões e a sua forma de viver, mas nunca se arrependa ou dê muitas voltas para fazer algo que realmente quer fazer.

Leia e escreva. Não há melhor sensação do que ler algo que escrevemos há anos, é uma fotografia emocional que nos mostra como fomos em determinado momento da nossa vida.

Deixe de ter medo e desfrute mais do que você faz. Viaje, faça loucuras de vez em quando e cerque-se de pessoas que estão no mesmo barco que você, mesmo que sejam muito diferentes de você em aparência, mas não em valores.

Não existe nada que você não consiga superar, por mais complicado que seja. É o que lhe diz o seu “eu” com mais 10 anos, que continua de pé e a respirar apesar de todos os contratempos. O que você tem que fazer é estabelecer prioridades, organizar bem o seu tempo e respeitar os tempos livres e de trabalho, que não irão interferir em assuntos que são perfeitamente adiáveis. Os frutos do seu futuro exigem muita concentração no seu presente.

O passado que tem cheiro de futuro

Já não se pode alterar nada do passado, já está feito. Por outro lado, pense que o passado é algo que você deve esquecer, mas de onde deve tirar ensinamentos. Esteja na sua cabeça, nas suas lágrimas espontâneas e no caminho que você escolheu, deixando de lado outras opções.

Exercícios experimentais como este nos mostram que aprendemos muito mais do que temos noção e que estamos dispostos a não voltar a cometer os mesmos erros, ou pelo menos tentar. O nosso “eu” do futuro nos trará então novos sonhos e “conselhos” para seguirmos. Você acha que já não pode realizar os sonhos que tinha pendentes do passado? Não se esqueça de que os conselhos do seu “eu passado” são os desejos do seu “eu presente”. O que você diria?






" Estamos perdendo o Brasil " disse Guilherme Estrella



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Em desabafo apaixonado, geólogo que ajudou a descobrir o pré-sal diz que 

país está sendo transformado ‘num puteiro’, como a China do século 19 : 

“ Estamos perdendo o Brasil ”

Veja o vídeo :





Da Redação

O geólogo Guilherme Estrella, ex-diretor da Petrobras, fez um desabafo apaixonado durante o seminário sobre o petróleo e o pré-sal promovido pelo Clube de Engenharia, no Rio.

Inicialmente, ele lembrou que o Brasil tem as duas maiores províncias minerais do mundo, em Carajás e Minas Gerais. Produz na Amazônia 20% do oxigênio do planeta. Tem o maior aquífero do mundo. Tem o equivalente a 50% do seu território submerso na Amazônia Azul. Para completar, descobriu o pré-sal com a inteligência brasileira — uma reserva repleta de gás, que permite a produção de fertilizantes.

Isso contrasta com o fato de que o brasileiro ainda consome menos energia per capita que o português. Reflexo de uma profunda desigualdade social.

Para Estrella, o Brasil agora é vítima do “grande poder internacional”. Ele localiza o início do mergulho na escolha de Joaquim Levy para ser ministro da Fazenda, pela presidenta Dilma Rousseff.

O golpe foi o “mergulho no poço”.

O ex-diretor da Petrobras acredita que o Brasil está sendo transformado num “puteiro” do capitalismo financeiro internacional, perdendo a soberania da mesma forma que a China perdeu no século 19 — ah, mas então foi por conta das guerras do ópio.

E no caso do Brasil? É entreguismo puro ou combinado com ação externa?

Estrella vê uma “guerra autofágica” entre forças políticas que agora deveriam se unir.

“ Estamos perdendo o Brasil ! ”, ele denuncia, de maneira enfática, apaixonada e emocionada.

Estrella propõe uma grande frente que divida as forças políticas entre defensores da dependência ou da soberania nacional.


Postado em Viomundo 24/11/2016




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