Atitudes que você deve ter diariamente para ser mais feliz !
10 atitudes que você deve ter diariamente para ser mais feliz!
E com fundo musical
Adriana Helena
Oi gente querida! Preparados para mais uma aula de motivação instantânea? :)))) Então vamos lá! Vocês conhecem ou tem lembranças da cena acima? Provavelmente quem assistiu Pulp Fiction sabe que é melhor momento do filme.
A música se chama “You Never can Tell” cantada por Chuck Berry e que serve de plano de fundo para a memorável cena de dança protagonizada por John Travolta e Uma Thurman.
Iniciei o artigo com essa cena, porque nela estão condensadas algumas condutas que você deve ter para ser mais feliz! :D
Ser feliz e ter uma vida satisfatória depende mais de você mesmo do que do comportamento das pessoas ao seu redor. Determinados comportamentos e atitudes, podem ajudá-lo a se sentir melhor com a sua vida.
Primeiramente, é fundamental que você esteja disposto a fazer alguns sacrifícios e determinadas práticas que, convenhamos, nem é tão complicado assim. Coloque em seu pensamento que a sua felicidade é responsabilidade sua… A partir disso, já teremos meio caminho andado.
É comum ver pessoas reclamando das próprias vidas e até mesmo da má sorte que as acomete diariamente. No entanto, levar uma vida melhor depende mais de si mesmo do que da sorte ou da boa vontade alheia. Portanto, seja senhor de si e coloque o seu barquinho para navegar!
Ah veja o clipe inteiro da canção destacada em cada dica abaixo…São músicas que elevarão o seu astral! Tenho certeza que você vai mudar seu modo de pensar. Ou se não, pelo menos tentei...rsrs Foram canções selecionadas a dedo para convergir com a dica! :))) Então vamos a elas?
1. Entrar em contato com a natureza
Você provavelmente subestima a importância de estar em contato com a natureza, mas na verdade isso tem um grande poder na sua vida. Estar em contato com árvores, flores e animais, pode reduzir o estresse, deixar você mais criativo e melhorar a sua memória, além de transformar você em uma pessoa melhor.
Quanto mais próximo da natureza, do mar, das árvores, das flores, mais feliz será! Natiruts tem um recadinho para te dar e se deixe levar pelas ondas do mar...
2. Se exercitar
Sim, sim, você está careca de saber de tanto que eu falo isso...kkkkkk Mas todos sabem o quanto é importante praticar exercícios físicos, mas poucas pessoas fazem isso de forma consciente. Além dos inúmeros benefícios que o exercício traz para a saúde, você também pode ficar mais inteligente e feliz.
Além disso, se exercitar melhora o sono, aumenta a libido e faz com que você se sinta melhor sobre o seu corpo. Quer uma ajudinha? Pharrel Williams vai colocar você para pular de alegria! Vamos nos exercitar gente! Because we are happy!! Uhuuuu
3. Passar um tempo com a família e os amigos
O especialista em felicidade de Harvard, Daniel Gilbert, identificou que essa é uma das maiores fontes de felicidade da nossa vida. Relacionamentos são mais valiosos do que as pessoas pensam e não se sentir conectado socialmente pode deixar você menos inteligente.
Na verdade, os amigos e a família são a chave para melhorar a sua vida. Realmente é a receita da felicidade, já dizia o brilhante Toquinho, em uma canção permeada de imagens de extrema delicadeza:
Ser grato por aquilo que você tem não é nenhuma fórmula mágica para que você se sinta satisfeito com a sua vida, mas pode fazer coisas incríveis pela sua felicidade. Além de serem mais felizes, pessoas gratas por aquilo que conquistam possuem relacionamentos melhores, são pessoas melhores e podem, inclusive, tornar a vida das pessoas ao seu redor mais interessante.
Afinal, já dizia Louis Armstrong que este mundo é maravilhoso e temos que ser gratos por tantas maravilhas à nossa volta! Você concorda?
A meditação pode melhorar a sua felicidade, aumentar o significado da sua vida e melhorar a solidariedade. Ao mesmo tempo em que realiza todos esses comportamentos, a meditação pode também reduzir sensações de raiva, ansiedade,depressão e fadiga. Meditar fará você se libertar...
Exatamente como escrito nesta belíssima canção do Fábio Júnior! E as imagens do vídeo acalmarão o seu coração! ♥
6. Dormir bem
Você não pode ter noites razoáveis de sono sem que isso afete o seu desempenho diário, estar cansado torna o sentimento de felicidade mais difícil. A falta de sono faz com que você fique mais propenso a doenças e a agir sem ética, enquanto o fato de dormir bem ajuda a desenvolver até mesmo a sua capacidade de tomar decisões. Cochilos são igualmente úteis. Eles podem melhorar a vigilância e o desempenho no trabalho, a sua capacidade de aprendizagem e reforçar as emoções positivas, ao mesmo tempo em que elimina as negativas.
Então, não se deixe levar por preocupações durante o sono, já dizia Booby McFerrin, em uma canção muito bem humorada...rsrs Afinal, não se preocupe, seja feliz !
Você pode tentar coisas novas, que não fazem parte da sua rotina, e tomá-las como um desafio pessoal. Aprender um novo idioma, por exemplo, ajuda a manter a sua mente em constante funcionamento. Já aulas de música podem melhorar a sua inteligência. Se você não estiver disposto a isso, pode, simplesmente, desafiar as suas próprias crenças, isso fortalece a mente.
Um pequeno esforço diário faz mais diferença para o seu sucesso do que o seu QI, portanto, desafiar a si mesmo pode fazer de você uma pessoa mais bem-sucedida. Provavelmente você deve ter assistido o filme Mudança de Hábito 2, onde todos os desafios são superados. De arrepiar essa cena:
8. Rir
É claro que em alguns dias a situação não permite isso, mas pessoas que usam o humor para lidar com situações de estresse apresentam melhores sistemas imunológicos, além de menos riscos de ataques cardíacos e derrames. Além disso, essas pessoas sofrem menos quando vão ao dentista e vivem por mais tempo.
Ser bem humorado pode melhorar até mesmo os seus relacionamentos. Não se preocupe com nada porque até coisa pequena vai ficar numa boa. Apenas sorria!
Essa é a mensagem da canção Thee little birds. A doce Connie Talbot cantou e encantou... E de tão simples, nem precisa de legenda...É para curtir e sorrir sob o calor do sol:
9. Manter contato físico
Manter contato físico com outras pessoas pode reduzir o estresse, melhorar o desempenho em equipe e até mesmo ajudar você a ser mais persuasivo. Abraços podem deixá-lo mais feliz e sexo, por sua vez, pode prevenir ataques cardíacos e câncer, melhorar o seu sistema imunológico e aumentar a sua expectativa de vida.
É só ouvir a canção A Sky of Stars do Coldplay que você irá se apaixonar e iluminar o caminho de muita gente! :)))
10. Ser otimista
O otimismo não tem o poder apenas de deixar você mais feliz, ele também pode deixá-lo mais saudável e aumentar a sua expectativa de vida. E, é claro, ser confiante melhora o seu desempenho em geral, seja em apresentações ou mesmo situações desconfortáveis.
Marcelo Jeneci em sua canção Felicidade retrata muito bem o modo de viver a vida da maneira mais simples e otimista possível! E nossa, essa canção acalma e emociona demais! Se chover deixa molhar! Melhor viver meu bem, pois em algum lugar, o sol brilha para você!
Beijos queridos, tomara que tenha apreciado e, acima de tudo, que tenha saído um pouquinho mais feliz do que quando aqui chegou! Torço muito por isso! rsrs :))))))
Postado em Vivendo a Vida Bem Feliz
Lula visitou o Campus de Lagoa do Sino da Ufscar : Ao lado do escritor Raduan Nassar, o ex-presidente foi ao interior de SP para receber homenagem
PSDB uniu Lula a Raduan Nassar
Tucano não quis, mas o ministro Haddad quis!
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ao município de Buri (263 km de São Paulo) nesta terça-feira. Ele foi recebido no campus da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos). Lá, junto com o escritor Raduan Nassar, descobriu a placa do novo Laboratório de Agricultura Familiar, do Centro de Ciências da Terra da universidade. Mas por que Lula e Raduan tiveram a honra de inaugurar o laboratório da instituição federal?
O que hoje é o campus Lagoa do Sino da Ufscar, na cidade de Buri, já foi uma fazenda particular de 640 hectares, propriedade da família de Raduan. Em 2007, o escritor – vencedor do Prêmio Camões de Literatura – decidiu doar suas terras à Universidade de São Paulo, instituição pública estadual.
Ele mesmo conta: “Eu tentei doar. Fiquei três anos enfrentando a burocracia do governo estadual para que minha fazenda se tornasse parte da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP). Mas não consegui”.
Tamanha foi a dificuldade e falta de interesse do Estado de São Paulo com o potencial doador, que ele desistiu. Desistiu de doar para a USP, mas não da ideia de tornar sua propriedade uma ferramenta em prol da pesquisa e do ensino público e gratuito.
Raduan foi, então, à Presidência da República, conforme explica: “Em 2009, eu falei com [a escritora] Marilene Felinto, que por sua vez conversou com Gilberto Carvalho [então trabalhando na Presidência da República]. Eu disse que queria doar, mas disse também que se a burocracia levasse mais de três meses, eu então desistiria de vez, e iria vender a fazenda.”
O assunto logo chegou ao conhecimento do então presidente Lula, que falou com seu ministro da Educação da época, Fernando Haddad. O ex-presidente explica como foi: “Eu disse pro Raduan, 'se São Paulo não quer, pode deixar que nós queremos'. Falei com o ministro Haddad, e em menos de duas semanas a fazenda passou a fazer parte da Ufscar, dentro do plano de expansão das univeridades federais, que estávamos pondo em prática”.
Hoje, o campus Lagoa do Sino tem 500 alunos e abriga cinco cursos de engenharia, com especial vocação e direcionamento para as áreas de segurança alimentar e agricultura familiar.
O atual governo federal, no entanto, não mostra interesse em seguir desenvolvendo o projeto original do campus. Professores e alunos temem o sucateamento do espaço público, a redução no número de vagas e cursos e, finalmente, a privatização do campus, única instituição pública de ensino superior atendendo as cidades da região.
É neste contexto de retrocesso que Lula e Raduan foram recebidos nesta terça-feira para inaugurar o Laboratório de Agricultura Familiar. Foram recebidos com festa e homenagens, sob aplausos e gritos de luta e resistência. Como disse Lula: “Os mesmos que hoje reduzem os investimentos da educação pública já defenderam que somente ricos pudessem ter acesso ao ensino superior. Mas não vamos deixar de lutar, os estudantes e todo o povo brasileiro sabem defender suas conquistas”. Que assim seja.
Postado em Conversa Afiada em 02/11/2016
Através do sonho . . .
Martha Medeiros
Como vencer a saudade com algo que seja mais parecido com presença?
Através do sonho.
A saudade não tem nada de trivial. Interfere em nossa vida de um modo às vezes sereno, às vezes não. É um sentimento bem-vindo, pois confirma o valor de quem é ou foi importante para nós, e é ao mesmo tempo um sentimento incômodo, porque acusa a ausência, e os ausentes sempre nos doem.
Por sorte, é relativamente fácil exterminar a saudade de quase tudo e de quase todos, simplesmente pegando o telefone e ouvindo a voz de quem nos faz falta, ou indo ao encontro dessa pessoa. Ou daquele lugar que ficou na memória: uma cidade, uma antiga casa. Podemos eliminar muitas saudades, enquanto outras vão surgindo. A saudade do gosto de uma comida, de um cheiro do passado, de um abraço. Há muitas saudades possíveis de se conviver e possíveis de matar.
A única saudade que não se mata é a de quem morreu. Matar, morrer. Que verbos macabros para se falar de nostalgia. Já ouvi vários relatos sobre a saudade que se sente de um pai, de um avô, de um filho, de uma amiga, dos afetos que nos deixaram cedo demais - sempre é cedo para partir, não importa a idade de quem se foi.
Ficam as cenas guardadas na lembrança, mas elas se esvanecem, recordações são sempre abstratas. De concreto, palpável, tem-se as fotos e as imagens de gravações caseiras, mas de tanto vê-las, já não vemos. Já a sabemos de cor. Não há o rosto com uma expressão nova, a surpresa de um gesto inusitado.
Como, então, vencer a saudade com algo que seja mais parecido com presença? Através do sonho. Uma mãe que perdeu seu filho quatro anos atrás me conta que todos em casa sonham com ele, menos ela. Para sua infelicidade, ela não tem controle sobre isso, simplesmente não recebe essa bênção, e queria tanto. E eu a entendo, porque através do sonho a pessoa que se foi nos faz uma visita.
Pode até ser uma visita aflitiva, mas a pessoa está de novo ali, ela está interagindo, ela está sorrindo, ou está calada, ou está dançando, ou escapando de nossas mãos, mas ela está acontecendo em tempo real, que é o período em que estamos dormindo, e que faz parte da vida, e não da morte.
De vez em quando sonho com minha avó e sempre acordo animada por ela ter encontrado esse meio de me dar um alô, de me fazer recordá-la. Observo seu jeito, ouço sua voz e penso: quem roteirizou esse sonho? De onde vieram suas palavras para mim? A resposta lógica: meu inconsciente falou através dela, só que isso tira todo o encanto da cena. Prefiro acreditar que ela é que esteve no comando da sua aparição, me dizendo o que tinha para dizer, nem que fosse uma frasezinha à toa.
Um colega de trabalho falecido há 20 anos num acidente de carro também já me apareceu em sonhos algumas vezes, e quando isso acontece acordo com a sensação de que morte, mesmo, é esquecimento: enquanto eu abrir as portas do sonho para ele entrar, meu amigo seguirá existindo.
Nesse feriado de Finados, o que se pode desejar para os inúmeros saudosos de mães, de maridos, de netos? Que os sonhos abracem a todos.
Cau Fernandes
Dia de Finados é ocasião propícia à meditação sobre a vida. Da vida que, inevitavelmente, culmina com a morte. Lidamos, na verdade, com duas entidades insondáveis e indissociáveis: o milagre da vida e o mistério da morte. Embora devamos fazer tudo e de tudo, dentro do razoável e aceitável, em prol da vida, certamente um dia nossa hora vai chegar...
Uma geração passa; outra lhe sucede. E a vida continua. O show da vida não pode parar. E é, sem dúvida, fantástico, fantástico, esse show. O mais fantástico de todos os shows. O show do viver. O Sol nasce; o Sol se põe. E renasce, todo dia, do mesmo oriente. Atinge o apogeu ao meio dia. Depois declina para o ocidente toda tarde... Todos os rios procuram o mar, e o mar nem por isso transborda. Os rios como que voltam à nascente donde partiram e suas águas voltam a rolar. Não há nada de novo debaixo do Sol, mas os olhos não se cansam de ver nem os ouvidos de ouvir.
Há sempre lugares no mundo a visitar, músicas a ouvir, livros a ler, paisagens a contemplar, coisas a aprender, boas obras a praticar, orações a fazer, talentos a multiplicar. O milagre da vida é um caleidoscópio, num produzir infinito de combinações de imagens e de cores, numa sucessão ininterrupta de impressões e sensações, de sonhos e realizações. Tudo depende do olhar. Tudo depende da sensibilidade. Mais que da razão. Ou melhor, com as razões da razão e as razões do coração que a própria razão desconhece.
"Andá com fé, então, eu vou, que a fé não costuma faia”, ensina a canção... A fé tá na manhã, a fé tá no anoitecer. A fé tá viva e sã. A fé também tá pra morrer. Pelo sim, pelo não… Então vamos lá…
É Dia de Finados sim, e aos nossos finados queridos prestemos homenagens, mas, sobretudo, é mais um dia de viver!
Como vencer a saudade com algo que seja mais parecido com presença?
Através do sonho.
A saudade não tem nada de trivial. Interfere em nossa vida de um modo às vezes sereno, às vezes não. É um sentimento bem-vindo, pois confirma o valor de quem é ou foi importante para nós, e é ao mesmo tempo um sentimento incômodo, porque acusa a ausência, e os ausentes sempre nos doem.
Por sorte, é relativamente fácil exterminar a saudade de quase tudo e de quase todos, simplesmente pegando o telefone e ouvindo a voz de quem nos faz falta, ou indo ao encontro dessa pessoa. Ou daquele lugar que ficou na memória: uma cidade, uma antiga casa. Podemos eliminar muitas saudades, enquanto outras vão surgindo. A saudade do gosto de uma comida, de um cheiro do passado, de um abraço. Há muitas saudades possíveis de se conviver e possíveis de matar.
A única saudade que não se mata é a de quem morreu. Matar, morrer. Que verbos macabros para se falar de nostalgia. Já ouvi vários relatos sobre a saudade que se sente de um pai, de um avô, de um filho, de uma amiga, dos afetos que nos deixaram cedo demais - sempre é cedo para partir, não importa a idade de quem se foi.
Ficam as cenas guardadas na lembrança, mas elas se esvanecem, recordações são sempre abstratas. De concreto, palpável, tem-se as fotos e as imagens de gravações caseiras, mas de tanto vê-las, já não vemos. Já a sabemos de cor. Não há o rosto com uma expressão nova, a surpresa de um gesto inusitado.
Como, então, vencer a saudade com algo que seja mais parecido com presença? Através do sonho. Uma mãe que perdeu seu filho quatro anos atrás me conta que todos em casa sonham com ele, menos ela. Para sua infelicidade, ela não tem controle sobre isso, simplesmente não recebe essa bênção, e queria tanto. E eu a entendo, porque através do sonho a pessoa que se foi nos faz uma visita.
Pode até ser uma visita aflitiva, mas a pessoa está de novo ali, ela está interagindo, ela está sorrindo, ou está calada, ou está dançando, ou escapando de nossas mãos, mas ela está acontecendo em tempo real, que é o período em que estamos dormindo, e que faz parte da vida, e não da morte.
De vez em quando sonho com minha avó e sempre acordo animada por ela ter encontrado esse meio de me dar um alô, de me fazer recordá-la. Observo seu jeito, ouço sua voz e penso: quem roteirizou esse sonho? De onde vieram suas palavras para mim? A resposta lógica: meu inconsciente falou através dela, só que isso tira todo o encanto da cena. Prefiro acreditar que ela é que esteve no comando da sua aparição, me dizendo o que tinha para dizer, nem que fosse uma frasezinha à toa.
Um colega de trabalho falecido há 20 anos num acidente de carro também já me apareceu em sonhos algumas vezes, e quando isso acontece acordo com a sensação de que morte, mesmo, é esquecimento: enquanto eu abrir as portas do sonho para ele entrar, meu amigo seguirá existindo.
Nesse feriado de Finados, o que se pode desejar para os inúmeros saudosos de mães, de maridos, de netos? Que os sonhos abracem a todos.
Cau Fernandes
Dia de Finados é ocasião propícia à meditação sobre a vida. Da vida que, inevitavelmente, culmina com a morte. Lidamos, na verdade, com duas entidades insondáveis e indissociáveis: o milagre da vida e o mistério da morte. Embora devamos fazer tudo e de tudo, dentro do razoável e aceitável, em prol da vida, certamente um dia nossa hora vai chegar...
Uma geração passa; outra lhe sucede. E a vida continua. O show da vida não pode parar. E é, sem dúvida, fantástico, fantástico, esse show. O mais fantástico de todos os shows. O show do viver. O Sol nasce; o Sol se põe. E renasce, todo dia, do mesmo oriente. Atinge o apogeu ao meio dia. Depois declina para o ocidente toda tarde... Todos os rios procuram o mar, e o mar nem por isso transborda. Os rios como que voltam à nascente donde partiram e suas águas voltam a rolar. Não há nada de novo debaixo do Sol, mas os olhos não se cansam de ver nem os ouvidos de ouvir.
Há sempre lugares no mundo a visitar, músicas a ouvir, livros a ler, paisagens a contemplar, coisas a aprender, boas obras a praticar, orações a fazer, talentos a multiplicar. O milagre da vida é um caleidoscópio, num produzir infinito de combinações de imagens e de cores, numa sucessão ininterrupta de impressões e sensações, de sonhos e realizações. Tudo depende do olhar. Tudo depende da sensibilidade. Mais que da razão. Ou melhor, com as razões da razão e as razões do coração que a própria razão desconhece.
"Andá com fé, então, eu vou, que a fé não costuma faia”, ensina a canção... A fé tá na manhã, a fé tá no anoitecer. A fé tá viva e sã. A fé também tá pra morrer. Pelo sim, pelo não… Então vamos lá…
É Dia de Finados sim, e aos nossos finados queridos prestemos homenagens, mas, sobretudo, é mais um dia de viver!
O prefeito eleito para administrar Porto Alegre 2017 / 2020, deputado federal do PSDB, votou a favor da PEC 241, agora é PEC 55, a conhecida PEC da Maldade ! Proposta de Emenda Constitucional que congela todos os " gastos " e investimentos públicos por 20 anos ! Serão afetadas todas as áreas, mas principalmente a Educação, a Saúde e a Previdência Social.
Não fico mais com raiva : só olho, penso e me afasto
Para ter força para lidar com situações complicadas devemos aprender a tomar uma certa distância emocional, a questionar o que se apresenta para nós e a pensar antes de tomar qualquer decisão. Como com tudo na vida, para aprender isso é necessário tempo e experiência, muita experiência.
Assim, podemos dizer que a distância emocional é uma regra implícita que nos permite ver e sentir as coisas de uma outra maneira, pois damos tempo para que as emoções como a raiva percam força e podemos então entender melhor nossos sentimentos, os quais nos permitem compreender com mais clareza o que pensamos e como queremos realmente agir.
Ou seja, fazer isso, se distanciar, serve para lidar melhor com nossas emoções e assim conseguir coerência entre nossas opiniões e nossas ações sobre um tema determinado, como por exemplo as atitudes de uma pessoa.
Como se distanciar emocionalmente de uma situação?
Agora, como fazer isso? Como se distanciar emocionalmente de uma situação? Essa resposta não tem uma fórmula mágica, pois depende de muitos fatores pessoais e circunstanciais, assim como fatores relacionais.
Há pessoas às quais damos enorme importância, e nos distanciarmos das emoções que temos quando estamos com elas é, sem dúvida, uma das tarefas mais complicadas que temos que concluir na hora de montar o quebra-cabeça para compreender o que está acontecendo.
Mesmo assim, e mesmo considerando que não temos uma receita perfeita que nos leve a tomar a distância ideal do melhor modo possível, podemos destacar a maior parte dos ingredientes que acabam nos faltando para conseguirmos nos distanciar emocionalmente nas situações mais difíceis para nós.
Conforme já falamos, é indispensável que respeitemos o tempo, pois tempo é necessário para vermos mais nitidamente nossas emoções. Metaforicamente, podemos ilustrar essa questão com as cores dos semáforos: vermelho, amarelo e verde.
Diante de uma afronta, provavelmente a luz amarela pisca para rapidamente passar ao vermelho. Ou seja, quando somos invadidos, por exemplo, pela raiva, pela tristeza, pela alegria ou por qualquer outra emoção, nosso semáforo rapidamente se torna vermelho, e nesse momento não devemos tomar decisões.
Com o semáforo vermelho devemos frear nossa reação emocional e esperar um tempo para compreender exatamente o que pensamos, sentimos e o que vamos fazer.
Observe, olhe e afaste-se se for necessário, mas não tome decisões permanentes a partir de emoções que são temporárias, ainda que tenha vontade de dizer muitas coisas em determinadas situações ou de gritar, você pode se manchar para sempre. Dê tempo para que suas emoções se estabilizem novamente, vá dar um passeio, pinte um desenho ou deixe passar uns dias antes de decidir e lidar com a situação ou pessoa que te irritou ou entristeceu.
Quando o tempo passa algumas coisas simplesmente deixam de ter importância, e alguns detalhes que antes eram angustiantes passam a ser amenidades que relativizamos e aceitamos como inerentes às circunstâncias.
Digamos que é graças ao tempo que nos afastamos e deixamos de reagir com intensidade emocional, evitando gerar decepções, expectativas e traições. Conseguir, enfim, não ser controlado por nossas emoções é possível, mas é uma habilidade que se aprende somente com a prática.
A bússola interna, um grande benefício ganho com a distância emocional
No momento em que conseguimos criar uma distância emocional perante uma situação, podemos escutar o que diz a nossa bússola interna que nos dá intuições sobre o que está bem e o que está mal. Essas intuições muitas vezes são certas, posto que se baseiam nos nossos sentimentos, muito mais duradouros que nossas emoções.
Então, as decisões que tomamos a respeito dos demais e do que aconteceu serão muito melhores e mais coerentes com o que sentimos e pensamos verdadeiramente. Aqui podemos saber o que merece atenção e o que pode ser ignorado, fomentando um sentimento bom e impedindo que soframos por aquelas coisas que não podemos controlar.
Resumidamente, é muito importante que diante de situações complicadas ou com muita carga e intensidade emocional criemos uma distância, pois assim teremos sucesso em ver que os aspectos mais passageiros de nossas emoções nos confundem, e então não nos arrependeremos de agir de uma ou outra forma.
Postado em A Mente É Maravilhosa
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