Radicais fascistas, analfabetos políticos, midiotas agridem Letícia Sabatella



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A atriz Letícia Sabatela foi agredida neste domingo (31) em Curitiba quando parou para conversar com uma pessoa próximo de onde se concentrava um grupo que participaria logo depois de um protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. A agressão foi filmada pela atriz e publicada no Instagram (leticia_sabatella).

No vídeo divlugado pela atriz ouve-se gritaria e uma profusão de insultos como "sem-vergonha, "acabou a mamata", “sua puta”, “chora, petista”, “nossa bandeira jamais será vermelha”, e “vai embora, tira ela daí”. Letícia limitou-se a dizer que a turma de agressores não era democrática.

Na postagem, ela desabafa: “Não fui provocar ninguém, passava pela praça antes de começar a manifestação e parei pra conversar com uma senhora. Meu erro. Preocupa esta falta de democracia no nosso Brasil. Eles não sabem o que fazem.”

Aqui a postagem e o vídeo da atriz.

O ato na capital paranaense fez parte da mobilização nacional organizada pelo Movimento Vem Pra Rua, em apoio ao impeachment. A cena da agressão foi gravada em frente ao Teatro Guaíra, na Praça Santos Andrade.

Em contrapartida, nos próximos dias, o local receberá o evento nacional “Circo da Democracia”, que irá reunir artistas, políticos, ativistas e intelectuais do Paraná e de todo o Brasil em defesa da democracia e contra o golpe institucional em curso.

O palco do evento já está montado na praça e organizadores pedem reforço para que não seja atacado por manifestantes da direita.

No início da noite, a senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) publicou no seu Twitter uma mensagem em solidariedade a Letícia: "Em nossa democracia não há espaço para violência. Nossa solidariedade à atriz Letícia Sabatella atacada em Curitiba".

No post, há fotos com pedidos de identificação dos agressores.



agressores de letícia



Postado em Brasil247 em 31/07/2016



Gavin Roy mostra 10 verbos da Língua Portuguesa que não existem em inglês






Esse gringo mostra 10 verbos da Língua Portuguesa que não existem em inglês


Débora Schach



Às vezes é preciso o olhar de um estrangeiro para que a gente volte a se apaixonar pelo nosso país.


Gavin Roy fala com tanta empolgação da Língua Portuguesa que fica difícil não sentir aquela pontinha de orgulho. 

Gavin é norte-americano, adora o nosso idioma e está aprendendo a falar português sozinho (!). 

Em seu canal no YouTube, o ‘Small Advantages’, ele dá dicas de inglês em vídeo-aulas em português. 

Nesse vídeo específico, Gavin apresenta 10 verbos do português que não existem em inglês – em todos os casos, é possível expressar a mesma ideia em inglês (ou quase), mas não em apenas uma palavra. Assista e veja que interessante.







Postado em Blue Bus em 21/07/2016



Temer quer acabar com internet livre, afirmam especialistas










Melhor e Mais Justo : Querem adoecer o SUS


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Alô Michel !



Temeridades ou Caras e dedos



















Ainda não inventaram nada melhor do que dormir !




Laura Brenner

Ninguém fala muito sobre dormir, pelo menos não com a seriedade que o assunto merece. Delicado ato de fechar os olhos e se entregar a Morfeu de corpo e alma, o assunto está presente em todas as vidas, mas em poucas conversas. É a sina do homem pós-moderno: a rotina não costuma ter lá esta bola, especialmente quando está boa. Só se fala sobre o sono quando ele não vai bem.

O simples ato de dormir mereceria muito mais que uma crônica. Cadê os poetas meias-tigelas para rimarem dormir e sorrir? Que diabos de obra compuseram Shakespeare, Goethe ou até Paulo Coelho (!) que não dedicaram uma só linha a essa graça? Fernando Pessoa sucumbiu à insônia (“Não durmo, nem espero dormir. Nem na morte espero dormir.”), mas na hora de enaltecer aquele cochilo providencial, foi um baita mal agradecido.

Existem várias formas de se render a tal divindade. Há aqueles momentos ritualísticos em que se cria um culto pré-sono, carecedor de preparo e astúcia: pijaminha, leite morno, edredom macio, ar-condicionado, uma tevezinha baixinha para atiçar a melatonina, uma oração para agradecer aquele momento sublime e pimba, foi-se a consciência (Deus, perdão por todas as vezes em que dormi no meio da oração). 

Mas Morfeu é singelo e aceita informalidades: um cochilo no ônibus, no banheiro da balada, na palestra monótona, no ombro da pessoa ao lado, no estacionamento, na carteira da escola (estilo Chico Xavier, com a mão fazendo uma cabaninha sobre os olhos)… Uma pescadinha regeneradora já melhora o dia! Seja onde for, pregar os olhos é uma delícia.

Há tanta poesia em sonhar que astrólogos dedicam milhares de horas a estudar os elementos do sono: uma cobra rastejando pelo chão é aviso para que preste atenção ao seu círculo de amizades; a presença de um ovo é sinônimo de fartura; já sonhar com dente pode ser um punhado de coisas diferentes, amigo, melhor pesquisar. A tal astrologia é tão eficiente quanto fazer simpatia na encruzilhada, mas sabe-se lá… “Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay.” 

A verdade é que yo creo mesmo na magia de fechar os olhos e sonhar. Quem dorme bem não pratica crime, não engorda, não briga e, quando acorda, vive com mais intensidade, na expectativa de dormir de novo.

Dormir faz parte de todos os momentos mágicos da vida: se almoçou aquele churrascão de domingo, tire um cochilo (os espanhóis e sua sesta são geniais!); se o sexo com o parceiro foi bom, durma de conchinha; se exagerou na bebida, repouse para melhorar; se a festa foi boa, descanse para recuperar as energias; se chorou demais, durma que melhora. Mas não é preciso criar motivo, o travesseiro, por vezes, é muito mais convidativo que qualquer festa ou conversa. A melhor de todas as baladas acontece quando se está quietinho entre lençóis. A vida é feita de sonecas e sonos profundos, num oceano de altos e baixos que só se sustenta pela necessária segurança da rotina.

Raymond Radiguet, o escritor francês, não deixou passar em branco a beleza da rotina. Ao falar sobre o primeiro beijo em Marthe, sua musa tanto oferecida quanto proibida, filosofou: “O sabor do primeiro beijo me decepcionara, como uma fruta saboreada pela primeira vez. Não é na novidade, mas no hábito que encontramos os maiores prazeres. Alguns minutos depois, não apenas estava habituado à boca de Marthe, como não podia passar sem ela”. Assim como o beijo da moça a Radiguet, dormir é hábito que não passa em branco, tanto pela necessidade do corpo como pelo espetáculo artístico daquelas horas (por vezes, humildes minutos ou míseros segundos…). Beijos e obrigada, Morfeu.



Postado em Bula