Melhor navegador para visualizar o Blog
Queridos leitores :
Este blog funciona muito bem no navegador :
Não funciona bem com os navegadores Mozilla Firefox, Internet Explorer, Safari e Opera, não abrindo todas as imagens ou vídeos. Desconheço os motivos. Outros navegadores não foram testados. O Blog abre sem problemas em celulares e tablets, ok?
Por que você não pode acreditar em tudo o que vê na TV [e o filme Jogo do Dinheiro que está estreando nos cinemas brasileiros]
Redação Hypeness
Apesar da internet e sua impressionante velocidade para transmitir conteúdo, a televisão continua sendo uma relevante fonte de informação popular. A credibilidade das notícias propagadas pela TV é ainda sólida aos olhos do expectador, e seu poder de centralizar e influenciar milhões ao mesmo tempo não tem precedentes.
Porém, nem tudo que a TV noticia como fato é realmente verdade. Ainda assim, diariamente somos seduzidos, conduzidos, manipulados a confiar cegamente no que nos dizem os apresentadores e jornalistas na televisão.
Esse é o ponto de partida do filme Jogo do Dinheiro, da Sony Pictures, que estreia no Brasil dia 26 de maio. Estrelado por ninguém menos que os vencedores do Oscar e superestrelas Julia Roberts e George Clooney, Jogo do Dinheiro realiza uma crítica à toda espetacularização do jornalismo através desse cenário: um espectador que acreditou e seguiu uma dica de investimento oferecida por um apresentador – interpretado por Clooney – perde seu dinheiro e, desesperado, invade o estúdio e mantém o apresentador como refém. Tudo isso acontece ao vivo.
A personagem de Julia Roberts, que dirige o programa, se vê então em um impasse: ao mesmo tempo em que deseja salvar sua equipe, ela vê na situação a oportunidade de alavancar sua audiência – um sequestro real e exclusivo, expondo também as entranhas do que de fato é o mercado financeiro, e do quanto justamente a televisão nos diz o que quereremos ouvir, mas que nem sempre é a realidade.
Dirigido pela também vencedora do Oscar Jodie Foster, o filme Jogo do Dinheiro oferece um interessante e incomum olhar crítico sobre tais temas, como a mídia e o mercado financeiro, e a irresponsabilidade dessas “dicas” de investimento.
Recém lançado no festival de Cannes, o filme foi bastante bem recebido, e traz ainda o ator Jack O’Connell, famoso pela série Skins, no papel do sequestrador do apresentador que o engana.
No Brasil, a força da televisão ainda é enorme, especialmente considerando que uma fatia grande da população simplesmente não tem internet. E assim, somos mantidos à deriva, confusos e alienados no meio de crises, denúncias, recomendações, polarizações, dicas e histórias que nem sempre nos mostram as coisas como de fato elas são. O fato é que o grande público acredita em tudo que vê na TV.
E como podemos saber o que é ou não é verdade nesses casos, se é justamente a mídia, e principalmente a TV, que teria a função de nos dizer? Quem noticia que a notícia é falsa?
Aqui no Brasil é fácil sentir e perceber o quão complexo e profundo é esse buraco – basta notar o quanto as emissoras e jornais mudam de lado e parecem tendenciosas quando se trata do noticiário político, ou o quão pouco acertam as previsões econômicas ou mesmo as previsões do tempo.
Charge ilustrando a manipulação feita pela TV
A disputa incessante pela audiência, colocada quase sempre acima de preocupações éticas, qualitativas ou mesmo da veracidade dos fatos, faz com que toda e qualquer oportunidade de transformar uma notícia em um espetáculo seja aproveitada com sede pelos canais e seus jornalistas.
Programas policiais escatológicos, escândalos políticos duvidosos, celebridades cirurgicamente expostas, qualquer coisa será explorada e mantida no ar enquanto a audiência estiver alta.
O apresentador Datena, símbolo da espetacularização do jornalismo policial no Brasil
Programas policias são é um exemplo claro e evidente desse jornalismo que transforma fatos em espetáculos, como se qualquer crime tivesse o potencial dramático de uma novela. Basta acontecer um crime com força popular para que as emissoras de televisão o mantenham no ar a todo custo, a fim de sustentar essa mórbida atração do público – e com isso, sua audiência.
OJ Simpson e as Torres Gêmeas no 11 de Setembro
O caso do menino João Hélio, da menina Isabela Nardoni, do goleiro Bruno ou, no passado, do sequestro do ônibus 174, do maníaco do parque, a morte de Tim Lopes, o julgamento do jogador de futebol americano OJ Simpson, nos EUA (que virou série dramática), além, é claro, do atentado às torres gêmeas, são exemplos extremos dessa exploração.
Todos foram grandes notícias, que evidentemente precisavam ser bastante noticiadas, mas que traziam também um forte componente apelativo e excessivo nessa propagação – uma corrida pela audiência que transformava o fato, muitas vezes sério ou trágico, em um produto de entretenimento como outro qualquer.
O caso do ônibus 174, o goleiro Bruno e o jornalista Tim Lopes
Não por acaso, um dos gritos mais comuns em manifestações populares no Brasil é o que nos lembra do apoio do maior canal de TV do país à ditadura militar. Mas o que aconteceria se o público, o espectador comum, ao se sentir enganado pela TV, se manifestasse realmente contra ela? Como seria se essas reações deixassem de ser simbólicas, e se tornassem atos de fato, contra as mentiras ou meias-verdades que a televisão nos faz engolir?
Por isso o personagem do sequestrador, interpretado por O’Connel no filme, ocupa uma função importante nessa crítica à espetacularização e às responsabilidades da mídia, ao expor, diante dos olhos do mundo, a verdade sobre o que o mercado financeiro pode fazer com a vida de um desavisado investidor comum – e o papel da mídia nesse jogo.
O filme acaba por olhar também para essa faceta do capitalismo, localizada no mercado financeiro, tratada como ciência mas praticada como um jogo de azar.
Se nem tudo que a TV nos diz é verdade, e se sabemos que devemos desconfiar das recomendações que a mídia diariamente nos faz, por outro lado não temos dúvidas de que Hollywood é uma fábrica de fantasias, em que nada, mesmo o mais realista dos filmes, pode retratar a realidade.
Assim, é surpreendente e refrescante ver um blockbuster como Jogo do Dinheiro mostrando um pouco da verdade, e nos lembrando, através da ficção, da vida como de fato ela é.
Postado em Hypeness
Temer, o poeta. O genial perfil satírico do Twitter
Fernando Brito
No Brasil da brutalidade, a gente anda tendo de dar risadas tristes com cenas de baixaria explícita: gravações clandestinas de delator, ator pornô dando dicas ao Ministro da Educação, poltergeist de advogada impixista e outras coisas do repugnante gênero.
Hoje, finalmente, consegui dar risadas com inteligência e ironia, lendo as quadrinhas do funcionário público, Daniel Ramos, 25 anos, que virou personagem de uma reportagem do El País por ter criado o perfil @temerpoeta no Twitter e fazer humor com duas lendas sobre o presidente em exercício a de que sabe fazer versos e a de que seria “satanista”.
O resultado é muito, mais muito mais engraçado que as “coisas” que Sua Usurpência faz, embora devamos torcer para que ele se ocupe no seu beletrismo o máximo de tempo possível, pois vai usar a caneta em algo que é apenas medíocre, mas inofensivo.
Além dos que destaquei na ilustração, a matéria traz uma quadrinha, maravilhosa, do @temerpoeta, parodiando o Refazenda, de Gilberto Gil: Ó Jucazinho acataremos teu pacto/nós também fazemos trato/com aécio e machadão/enquanto o tempo não trouxer a lava-jato/amanhecerás planalto/com satã no coração.
Métrica perfeita, nestes tempos imperfeitíssimos. E, a frase não é minha, gargalhadas também derrubam governos.
No Brasil da brutalidade, a gente anda tendo de dar risadas tristes com cenas de baixaria explícita: gravações clandestinas de delator, ator pornô dando dicas ao Ministro da Educação, poltergeist de advogada impixista e outras coisas do repugnante gênero.
Hoje, finalmente, consegui dar risadas com inteligência e ironia, lendo as quadrinhas do funcionário público, Daniel Ramos, 25 anos, que virou personagem de uma reportagem do El País por ter criado o perfil @temerpoeta no Twitter e fazer humor com duas lendas sobre o presidente em exercício a de que sabe fazer versos e a de que seria “satanista”.
O resultado é muito, mais muito mais engraçado que as “coisas” que Sua Usurpência faz, embora devamos torcer para que ele se ocupe no seu beletrismo o máximo de tempo possível, pois vai usar a caneta em algo que é apenas medíocre, mas inofensivo.
Além dos que destaquei na ilustração, a matéria traz uma quadrinha, maravilhosa, do @temerpoeta, parodiando o Refazenda, de Gilberto Gil: Ó Jucazinho acataremos teu pacto/nós também fazemos trato/com aécio e machadão/enquanto o tempo não trouxer a lava-jato/amanhecerás planalto/com satã no coração.
Métrica perfeita, nestes tempos imperfeitíssimos. E, a frase não é minha, gargalhadas também derrubam governos.
michael termer poeta@temerpoeta
sou presidente, sem adendos
fale de mim com galhardia
"em exercício" é sua avó
nadando crawl na academia
michael termer poeta@temerpoeta
sua casa, sua vida
nada tenho a ver com isso
eu terei pra sempre as minhas
eu nem olho, acho brega
se me chamam "inteirinho"
ah, paulo coelho! ó, sarney e marinho!
queria ser eterno em poesia
eu peço todo dia ao tinhosinho
Envelheço para a vida. Para a alma jamais !
Rodrigo Campos
Não sou tão velho assim ou sou? Isso importa? A resposta é absolutamente simples: claro que não! O que importa não é idade cronologia, mas, sim, a idade da alma, aquela conectada ao sentimento puro do coração.
Estabelecida à conexão, posso, a partir de agora, acessar memórias que fazem dos pequenos momentos, momentos extraordinários. Da infância alegre, eternizada por sonhos de menino: futebol, bagunça, amores escolares. Claro, isso para nós. Para elas: bonecas, papéis de carta, príncipes. Estabeleci, talvez, a maior conexão comigo. Entendi que assim como os sonhos — aqueles da canção do Lô Borges —, que jamais envelhecem; a alma infantil fica intacta dentro de nós. Vai nos acompanhar até a eternidade. Nada mais leve, nada mais puro, do que acumular momentos; entender que somente acumulamos aquilo que amamos. A Infância, neste sentido, é um prato cheio.
Vamos subindo, saímos da fase mágica para chegarmos à adolescência. Posso dizer, sem medo, que essa fase também é única. Talvez nem tanto para os pais, coitados! Aqui trocamos a magia do abstrato, vivido na infância, por sentimentos reais, concretos. Buscamos respostas simples para perguntas nem tão simples. Quem somos? Para onde vamos? Como será o sexo? Confesso que a última dúvida é extremamente fascinante. Entretanto, fascinante é entender que nossas escolhas, aqui, vão nos dizer o que queremos e o que buscamos do mundo. Fato: infância, somada à adolescência, resultado: ensaio para a vida adulta.
Pois bem, chegamos… Chegamos ao momento crucial (fase adulta). Chegamos para seguir dois caminhos, apenas dois. São eles: o nosso caminho — baseado em tudo aquilo que sentimos e vivemos — ou o outro caminho — baseado e vivido — pela experiência que os outros vão querer nos impor? Só um detalhe: se o rio, mesmo nos piores cenários, encontra o mar; acredito, também, que possamos encontrar a nossa preciosa trilha — fica a dica.
Mundo chato, mundo sem opinião, não vou sentenciar. Todavia, digo, infelizmente, que: atualmente cultuamos e contemplamos a aparência. Cultuamos o ter ao ser; o egoísmo ao amor. Enfim, nunca estivemos tão conectados (mídias sociais), porém, nunca estivemos tão desconectados em relação ao que realmente importa. Pena não compreendermos que a dádiva maior nos dada é a vida disfarçada de alma. Algo interno e simples. Contudo, só a enxerga quem está conectado em praticar sentimentos simples, sentimentos solidários, sem aparências.
Leve a vida, sim, a sério. Só não se esqueça de apreciar a alma pura da infância que está oculta em você. Sem medo de errar, tenho comigo que: a contemplação da alma infantil amansa o universo e faz um milagre dentro de nós.
Percorra o seu caminho com simplicidade, humildade e, claro, tenha ambição para conquistar suas metas. Disse ambição, por favor, jamais confundi-la com ganância e poder (erro comum daqueles que passaram a pintar a vida com uma só cor). Outro “simbólico” detalhe: valorize-se, sim, valorize-se. Digo isso, pois, enxergar a si próprio é o desafio mais complexo do ser humano, uma vez que não estamos acostumados a nos valorizar. Quando passarmos a entender isso, teremos uma possibilidade de decifrarmos uma das palavras de maior valor para os seres humanos: felicidade.
Onde há fé, há esperança. Onde há fé e esperança, há amor. E onde há fé, esperança e amor, haverá sempre a pureza infantil morando dentro de nós. Pureza que faz de nós seres livres, seres de luz, seres de sonhos, seres eternos…
Postado em Bula
Assinar:
Postagens (Atom)